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Cultura de Borla

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NOVAS CONFIRMAÇÕES DO MIMO FESTIVAL AMARANTE: NEWEN AFROBEAT CONVIDA DELE SOSIMI E A BANDA A COR DO SOM CONVIDA CARMINHO

NOVAS CONFIRMAÇÕES DO MIMO FESTIVAL AMARANTE: NEWEN AFROBEAT CONVIDA DELE SOSIMI E A BANDA COR DO SOM CONVIDA CARMINHO

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  • Concertos, palestras, workshops, exposições e roteiros sustentáveis

  • 19, 20 e 21 de julho no Parque Ribeirinho e em vários espaços da cidade

  • Entrada gratuita


Acabam de ser avançados mais dois dos grandes nomes do cartaz do MIMO FESTIVAL AMARANTE: os chilenos Newen Afrobeat, que convidam o nigeriano Dele Sosimi para vir a Amarante, e o icónico grupo vencedor do Grammy Latino A Cor do Som, que traz Carminho, a grande voz do fado, como convidada especial. 


Estas duas confirmações vêm reforçar o cada vez mais poderoso cartaz do MIMO AMARANTE, que conta já com Leyla McCalla, Arnaldo Antunes & Vitor Araújo, Marcelo D2, Fatoumata Diawara, Dino D’Santiago e Femi Kuti & The Positive Force, fortalecendo ainda mais a ideia de uma programação multigénero e diversificada.


Democrático e inclusivo, o MIMO Festival é um dos maiores festivais de música gratuitos do Brasil e de Portugal.


NEWEN AFROBEAT convida DELE SOSIMI (Chile e Nigéria)


O super coletivo chileno foi criado em 2009 pelo cantor e compositor Nicholás Urbina e é a banda pioneira e mais respeitada do afrobeat da América Latina. 

Com presença frequente nos principais festivais do mundo, conquistou também espaço nas cenas de world music, jazz e música afro-latina, ao longo do tempo. 


Celebra, agora, os 15 anos de trajetória com o quinto álbum, “Grietas”, que avança para uma renovação de sonoridade e procura inserir novos ingredientes ao género convencional criado por Fela Kuti, convidando para participações grandes artistas de origens, estilos e perspetivas culturais distintos para o novo álbum, como o brasileiro Chico César, a consagrada jovem colombiana Lido Pimienta e o nigeriano  Dele Sosimi – que atuou como teclista de Fela Kuti no mítico Egypt 80 e que foi um dos fundadores da banda The Positive Force – e que será o convidado especial da banda no espetáculo no MIMO Amarante 2024.


A COR DO SOM convida CARMINHO (Brasil e Portugal)

 

Com mais de quatro décadas de carreira, o grupo vencedor do Grammy Latino 2021 na categoria de Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa, sobe ao palco do MIMO AMARANTE trazendo novidades e sucessos que marcaram sua carreira.

 

Trata-se de um caso raro de grupo que se mantém unido até aos dias de hoje e que se tornou uma referência obrigatória da música brasileira, sobretudo depois de criar temas consagrados que marcaram gerações e liderarem os tops das rádios. São seus clássicos como Menino Deus, Abri a Porta, Palco, Zanzibar, Beleza Pura e Semente do Amor, incluídos em bandas sonoras de novelas da TV Globo.

 

Parcerias com Moraes Moreira e Fausto Nilo e composições feitas especialmente para o grupo A Cor do Som por Caetano Veloso e Gilberto Gil, garantiram entradas diretas e pela porta grande em emissoras de rádio e TV, culminando em espetáculos esgotados por todo o Brasil. O álbum comemorativo dos 40 anos de carreira ilustra bem as credenciais deste super grupo e contou com participações dos artistas Caetano Veloso, Daniela Mercury, Moraes Moreira, Gilberto Gil, Roupa Nova, 14 Bis, Lulu Santos, Natiruts, Djavan, Paulinho Moska, Samuel Rosa e Flávio Venturini.


CARMINHO


“Portuguesa” é o sexto disco da carreira de Carminho e conta com 14 composições, várias com letra e música sua, entre outros autores. A compositora e intérprete assume a produção do álbum, bem como a composição de fados tradicionais originais. Numa busca pelo aprofundamento do seu pensamento sobre o fado, Carminho explora várias combinações dentro dos cânones, repensando a forma e movendo-se como peixe numa água que é a sua. O trabalho gráfico foi entregue, uma vez mais, a Giovanni Bianco.


Carminho tem reconhecimento do grande público e imprensa nacional e internacional, e com números nas plataformas digitais que refletem a dimensão de notoriedade da artista portuguesa.


A grande voz do fado e uma das artistas nacionais com maior projeção internacional, Carminho dá continuidade a um trabalho profundo como autora, intérprete, agregadora cultural e inspiração máxima de um Portugal contemporâneo.

 

ARTISTAS JÁ CONFIRMADOS

 

 
MARCELO D2 – 19 DE JULHO

NEWEN AFROBEAT convida DELE SOSIMI – 19 DE JULHO

A COR DO SOM CONVIDA CARMINHO – 19 DE JULHO

FATOUMATA DIAWARA – 20 DE JULHO

LEYLA MCCALLA – 20 DE JULHO

DINO D’SANTIAGO – 21 DE JULHO

FEMI KUTI & THE POSITIVE FORCE – 21 DE JULHO

ARNALDO ANTUNES & VITOR ARAÚJO – 21 DE JULHO

AJUSTES NO CARTAZ MIMO FESTIVAL AMARANTE 2024

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  • Concerto inaugural no MIMAR - Museu da Identidade e Memória de Amarante (antigo Solar dos Magalhães), restaurado pelo arquiteto Siza Vieira

 

  • Concerto da premiada cantora e compositora Flávia Bittencourt

 

  • Pianista português Luis Magalhães será o solista convidado da Orquestra do Norte em substituição a Daniel Gortler

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A organização do MIMO vem dar conta de algumas alterações de última no cartaz, que fica agora ainda mais diverso e mais rico.

 

Assim, o Quinteto Nova Orquestra apresenta, no dia 20 de julho (sábado), às 16h, um concerto que assinala a abertura ao público, pela primeira vez, do recém restaurado edifício Solar dos Magalhães. 

 

O espaço, um dos monumentos mais importantes de Amarante, destruído por um incêndio durante as Invasões Francesas, em 1809, foi recuperado através do projeto assinado pelo Arquiteto Siza Vieira. Trazido de volta à vida como um espaço que passa a abrigar o Museu da Identidade e Memória de Amarante (MIMAR), a partir de 2025, o local receberá um programa dedicado ao Tropicalismo, movimento que representou uma renovação no cenário musical brasileiro no final da década de 1960. 

 

Flávia Bittencourt, que foi vencedora do Festival Sanremo Senior 2023, apresenta no Museu Amadeo de Souza-Cardoso, o concerto "Todo Domingos", uma jornada pelos clássicos de um dos maiores ícones da música brasileira, o cantor e compositor Dominguinhos.

 

Artista de renome mundial, o pianista português Luís Magalhães assume como solista do grandioso concerto do dia 20 de julho, às 18h30, no Cine-Teatro acompanhado da Orquestra Sinfónica do Norte, que se destaca pelo pioneirismo na descentralização da cultura musical. 

 

O MIMO Festival tem o Município de Amarante como principal promotor e conta com o patrocínio da Embratur – Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, MCoutinho, Heineken, Delta Cafés e tem como media partners a TVI e Antena 3.



PROGRAMAÇÃO COMPLETA____ ____________________________

 

DIA 19 DE JULHO

 

JAQUES MORELENBAUM E FRED MARTINS CONVIDAM JOANA AMENDOEIRA BRASIL/ PORTUGAL

19 de julho | 18:00 | Museu Amadeo de Souza-Cardoso

 

O maestro e violoncelista Jaques Morelenbaum, o cantor e compositor brasileiro radicado em Portugal Fred Martins e a cantora portuguesa Joana Amendoeira, apostam no reforço e atualização dos laços entre as músicas portuguesa e brasileira. Trata-se de um concerto inédito, que funde a Bossa Nova brasileira com o fado português e canções que celebram o diálogo musical entre Brasil e Portugal em que a lusofonia é a rainha da noite. Da bossa ao fado, da chula ao samba e ao baião, todos os ritmos se misturam com harmonia na guitarra e vozes de Fred Martins e Joana Amendoeira, somado às geniais intervenções e solos de Jaques Morelenbaum. O alinhamento traz clássicos de Caetano Veloso, Gilberto Gil, João Donato, Chico Buarque, Nelson Cavaquinho, Tom Jobim & Vinícius de Moraes, e obras autorais de Fred, do disco “Ultramarino”, enquanto Joana interpretará canções de seu novo álbum, “Na volta da maré”.

 

SENTIR AMADEO PORTUGAL

Inspirado nas obras de Amadeo de Souza-Cardoso

ALUNOS DO CENTRO CULTURAL DE AMARANTE 

19 de julho | 19:00 | Museu Amadeo de Souza-Cardoso

 

Neste concerto-performance, oito músicos e trinta artistas, alunos do Conservatório do Centro Cultural de Amarante Maria Amélia Laranjeira, celebram o encontro da tradição com a inovação e guiarão o público nesse mergulho na obra do artista. No ambiente mágico do museu e inspirada nas obras vibrantes de Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918), uma performance conduz os visitantes numa viagem poética através do movimento, da harmonia, da música, da dança e da cor. 

 

LEYLA MCCALLA EUA

19 de julho | 21:00 | Cine-Teatro de Amarante

 

Nascida em Nova York, a cantora, compositora e notável multi-instrumentista, filha de pais imigrantes haitianos e activistas, redescobriu suas raízes ao se radicar em Nova Orleans. Influenciada pela música crioula, o jazz e o folk, adotou o violoncelo como principal instrumento, num estilo muito próprio. Cantando em francês, crioulo haitiano e inglês, McCalla também toca banjo tenor e guitarra, e desperta atenção por sua voz profunda e comovente. A artista vem ao MIMO Amarante lançar o seu quinto álbum de estúdio, o aguardado “Sun without the heat”, um trabalho divertido e alegre, enquanto carrega a dor e a tensão da transformação. Nele, consegue equilibrar peso e leveza com melodias e ritmos extraídos de diversas formas de música afro-diaspórica, incluindo Afrobeat, modalidades etíopes, tropicalismo brasileiro e folk e blues americano. Em “Sun without the heat”, a artista incorpora escritos de pensadoras feministas negras afro-futuristas, como Octavia Butler, Alexis Pauline Gumbs e Adrienne Maree Brown. Sobre ela, diz o “The New York Times”: “a sua voz é surpreendentemente natural... a sua música magnificamente transparente contém notícias de família, memória, solidão e a inexorabilidade do tempo.” 

 

VITROLAB BRASIL

19 de julho | 20:00 | Palco Parque Ribeirinho

 

Representante da nova música baiana, lança álbum de estreia em Portugal, marcado por um forte trabalho autoral, letras poéticas e um discurso contundente. Este grupo foi criada em Salvador em 2014 pelos irmãos Guga (voz e guitarra) e Marcelo Barbosa (voz, baixo e programações) e venceu um festival de música da Rádio Educadora FM, pelo voto popular. Representante da nova música baiana, “dançante e pensante”, fez espetáculos pelo Brasil e traz ao palco do MIMO o seu álbum de estreia, “Mais humano” (2022), fruto das experimentações feitas durante anos: a fusão de ritmos afro-baianos, como pagode e ijexá, e latinos, como ragga e dancehall. As influências vêm de movimentos históricos, como a Tropicália e o Manguebeat, e da música baiana atual, como BaianaSystem e ÀTTØØXXÁ, além de Manu Chao e Orishas. 

 

A COR DO SOM CONVIDA CARMINHO BRASIL/ PORTUGAL 

19 de julho | 21:30 | Palco Parque Ribeirinho

 

Com mais de quatro décadas de carreira, o grupo vencedor do Grammy Latino 2021 na categoria de Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa, sobe ao palco do MIMO trazendo novidades e sucessos que marcaram sua carreira. Trata-se de um caso raro de grupo que se mantém unido até aos dias de hoje e que se tornou uma referência obrigatória da música brasileira, sobretudo depois de criar temas consagrados que marcaram gerações e liderarem os tops das rádios. Parcerias com Moraes Moreira e Fausto Nilo e composições feitas especialmente para o grupo por Caetano Veloso e Gilberto Gil, garantiram entradas diretas e pela porta grande em emissoras de rádio e TV, culminando em espetáculos esgotados por todo o Brasil. O álbum comemorativo dos 40 anos de carreira ilustra bem as credenciais deste super grupo e contou com participações dos artistas Caetano Veloso, Daniela Mercury, Gilberto Gil, entre outros. “Portuguesa” é o sexto disco da carreira de Carminho e conta com letras e músicas da artista, além da assinatura da produção do álbum. Numa busca pelo aprofundamento do seu pensamento sobre o fado, Carminho explora várias combinações dentro dos cânones, repensando a forma e movendo-se como peixe numa água que é a sua. Com enorme reconhecimento do grande público e da imprensa, seus números nas plataformas digitais refletem a dimensão de sua notoriedade. A grande voz do fado é uma das artistas portuguesas com maior projeção internacional. Carminho dá continuidade a um trabalho profundo como autora, intérprete, agregadora cultural e inspiração máxima de um Portugal contemporâneo.

 

NEWEN AFROBEAT CONVIDA DELE SOSIMI CHILE/ NIGÉRIA

19 de julho | 01:50 (+1) | Palco Parque Ribeirinho

 

O super coletivo chileno foi criado em 2009 pelo cantor e compositor Nicholás Urbina e é a banda pioneira e mais respeitada do afrobeat da América Latina. Com presença frequente nos principais festivais do mundo, conquistou também espaço nas cenas de world music, jazz e música afro-latina, ao longo do tempo. 

Celebra, agora, os 15 anos de trajetória com o quinto álbum, “Grietas”, que avança para uma renovação de sonoridade e procura inserir novos ingredientes ao género convencional criado por Fela Kuti, convidando para participações  grandes artistas de origens, estilos e perspetivas culturais distintos para o novo álbum, como o brasileiro Chico César, a consagrada jovem colombiana Lido Pimienta e o nigeriano  Dele Sosimi – que atuou como teclista de Fela Kuti no mítico Egypt 80 e que foi um dos fundadores da banda The Positive Force – e que será o convidado especial da banda no espetáculo no MIMO Amarante 2024.

 

MARCELO D2 E UM PUNHADO DE BAMBA BRASIL

19 de julho | 00:30 (+1) | Palco Parque Ribeirinho

 

Do Brasil, do Rio de Janeiro, Marcelo D2 inicia a sua tour europeia, agora com o elogiado álbum “IBORU”, no MIMO Amarante. Um disco prodigioso que tem a ambição artística de fazer uma “Revolução no rap, revolução no rock, revolução no samba!” mas também a vontade política de mudança e combate ao bolsonarismo. É o seu 9º trabalho de originais. O artista, um dos mais respeitados nomes da cena pop brasileira, continua fiel a ele próprio, explorando novas possibilidades sonoras e consolidando experiências musicais. Após três décadas de uma carreira profícua e marcada pela busca da inovação, o artista volta-se para a própria história misturando, pela primeira vez, os graves do 808 com a cadência e a formação clássica do samba no terreiro. Neste “novo samba tradicional” de Marcelo D2, cavaquinho, coro, percussão e metais dialogam harmoniosamente com os samples e beats do hip-hop. O disco traz também composições de nomes de diferentes gerações do samba brasileiro, incluindo Moacyr Luz, Diogo Nogueira, Zeca Pagodinho e Xande de Pilares. O trabalho conjunto com o historiador e escritor Luiz Antonio Simas, em duas músicas, evidencia a busca de D2 por aprofundar suas raízes na cultura popular brasileira. 

 

DJ TAHIRA BRASIL

19 de julho | 01:50 (+1) | Palco Parque Ribeirinho

 

Com mais de 30 anos como DJ, o pesquisador e produtor Tahira criou fama pelo seu ecletismo e pelas profundas explorações dos ritmos brasileiros, que funde com todo o tipo de batidas, de house e hip-hop. O seu som tem fortes influências brasileiras, africanas e latinas. É um dos DJs mais ativos na cena internacional e participou em grandes eventos, como Glastonbury (Inglaterra), Montreux (Suíça), Lot Radio (EUA), Brasil Summerfest (EUA), Fusion Festival (Alemanha). Editou trabalhos por editoras estrangeiras, sobretudo de Londres, onde viveu por um ano – como o Far Out, Wah Wah 45 e Tiffs Joint -, o francês Hot Casa e os americanos Concord Jazz e Names You Can Trust. Tahira fez muito sucesso na Europa com duas compilações, “Levanta Poeira” (2018), com o selo alemão Jazz & Milk, em que, a pedido do site Vinyl Factory, homenageia Gilberto Gil com um set de referências afro…, e “Brasil Novo” (2022), pelo selo inglês Música Macondo, parceria de Tahira com o DJ londrino Tim Garcia, em que é divulgada a rica herança percussiva do Brasil negro e do samba de coco.

 

DIA 20 DE JULHO

 

NOVIDADE

QUINTETO NOVA ORQUESTRA BRASIL

20 de julho | 16:00 | MIMAR - Museu da Identidade e Memória de Amarante 

 

Inovador projeto de música clássica, a Nova Orquestra já se apresentou em grandes festivais brasileiros, como o Rock in Rio ou The Town, ao lado de artistas consagrados, como Pitty, João, Baco Exu do Blues, entre outros. O quinteto fez a primeira turné internacional em 2023, pelos EUA e já chegou a mais de 500 mil pessoas, ao vivo, e a vários milhões, digitalmente. Em formato de quarteto de cordas mais percussão, a Ensemble da Nova Orquestra chega pela primeira vez a Portugal para uma participação especial no MIMO Festival em Amarante. O quinteto traz um espetáculo de homenagem à Tropicália, um dos movimentos musicais mais importantes do Brasil, e apresenta versões inéditas de sucessos como "Alegria, alegria", "Aquele abraço", "Força estranha" e outros mais.

 

NOVIDADE

FLÁVIA BITTENCOURT BRASIL

20 de julho | 17:30 | Museu Amadeo de Souza-Cardoso

 

Uma das cantoras e compositoras brasileiras mais elogiadas pelos críticos de música da atualidade, Flávia venceu o Prêmio Internacional no Festival Sanremo Senior (Itália/ 2023), com a música Vazio, de sua autoria. Ecoou no mundo suas canções, com passagem pela França, Espanha, Bélgica, Inglaterra, Polônia, Angola, Chile e EUA. Em solo português, participou das comemorações do Ano Portugal/Brasil, com apresentações em Lisboa e Coimbra. Suas raízes culturais estão presentes na escolha do repertório que traz manifestações da cultura popular, dialogando naturalmente com suas composições e de outros grandes mestres da MPB. Seu disco de estreia, Sentido foi pré-selecionado para o Grammy Latino e teve uma das faixas incluída na trilha-sonora da novela América da TV Globo. A artista apresentará o concerto "Todo Domingos", uma jornada emocionante através dos clássicos de um dos maiores ícones da música brasileira, o cantor e compositor Dominguinhos. 

 

NOVIDADE

LUIS MAGALHÃES & ORQUESTRA DO NORTE PORTUGAL

20 de julho | 18:30 | Cine-Teatro de Amarante

 

A crítica mundial não poupa elogios ao falar sobre o talento do pianista português Luis Magalhães como solista e músico de câmara, exibindo em sua carreira o cosmopolitismo típico da musicalidade bem-sucedida do século 21. Dono de um "som maravilhosamente completo" (American Record Guide) e de uma "técnica polida e refinada" (Allmusic.com), alcançou a consagração global por sua intensa dedicação à música e pela extensa agenda de atividades ligadas à ela. Laureado como Artista Internacional da Yamaha, fez concertos por toda a Europa, com compromissos recentes na Alemanha, Áustria, Suíça e Portugal. Já se apresentou nos palcos de outros continentes, como no Brasil, China, Japão, África do Sul, Arábia Saudita, Zimbábue, Moçambique e, com mais frequência, nos Estados Unidos. Além dos concertos mundo afora, atua como músico de estúdio de artistas notáveis, a exemplo do violoncelista Peter Martens, com quem gravou as sonatas completas de Beethoven, obra premiada pelo cobiçado South African Music Award em 2011. 

 

SIMONE MAZZER 

20 de julho | 19:00 | Museu Amadeo de Souza-Cardoso

 

Com uma voz potente e forte presença cénica, a atriz e cantora Simone Mazzer apresenta aquele que é o seu quarto álbum - Deixa ela falar -, que tem a quebra de padrões como fio condutor. No palco, entrega-se à sonoridade do disco, feita de arranhões, dissonâncias e timbres inusitados, fruto da parceria com o duo Ant Art – de Antônio Fischer-Band (teclados, synths e vocais) e Arthur Martau (bateria, guitarra, guitarra e vozes) -, que a acompanha na estreia em Portugal. Trata-se de um trabalho assumidamente conceptual que expressa o desejo de romper os limites que levam pessoas fora dos padrões (como a cantora) à exclusão. Com intensa dramaticidade, reúne canções de gerações distintas, como Edu Lobo, Vinícius de Moraes, Jards Macalé e Capinan, Duda Brack e Iara Rennó. 



RITA BENNEDITTO 

20 de julho | 20:00 | Palco Parque Ribeirinho

 

A artista – que se estreia em Portugal - é hoje um dos principais nomes da música brasileira e uma das cantoras mais representativas do país. Nascida no Maranhão, Nordeste do Brasil, apresenta o espetáculo “Tecnomacumba”, que há mais de 20 anos percorre, com enorme sucesso, os palcos brasileiros. O seu trabalho artístico tem um olho naquilo que fundamenta e outro na modernidade – e este bem-sucedido projeto “Tecnomacumba” é um exemplo vivo disso mesmo. Reflete a religiosidade da cantora, que tem na sua arte mais do que uma vocação, um sacerdócio. O espetáculo passeia por populares cantos rituais afro-brasileiros, que exaltam a força, a beleza, a autenticidade e a crença nos orixás, além de obras de grandes nomes da MPB, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Jorge Benjor, Dorival Caymmi, Gerônimo. Por este trabalho, Rita Benneditto foi galardoada como Melhor Cantora no 21º Prémio da Música Brasileira.

 

PUTA DA SILVA BRASIL

20 de julho | 21:30 | Palco Parque Ribeirinho

 

Áquilla Correia (aka Puta da Silva) é mais que um nome. É o estado de uma multi-artista afro-travesti brasileira, também uma das cantoras e compositoras mais intrigantes da atualidade. Sua potência e a capacidade que a arte tem de conectar diferentes realidades, tem despertado grande interesse no público português. Com mestrado em teatro e diversas atuações nos palcos brasileiros, decidiu mudar-se para Portugal em 2016. Como atriz, é hoje um dos destaques da novela Cacau, da TVI, interpretando a personagem Majoris. Através da música, Puta da Silva busca retratar a experiência da imigração e a vivência como pessoa trans. No palco, mistura elementos de sua religiosidade, poemas, música brasileira, audiovisual, DJ, performances e canções autorais, que passou a criar na pandemia. Ativista, participou na fundação da Casa T Lisboa, que acolhe a população imigrante e racializada LGBTQIAP+. Lançou os singles “Festinha 360”, “Hetero curioso” e, com o vídeo clip “Bruxonas” recebeu menção honrosa no Festival Híbrido de Videodança. Destacou-se também nos festivais No Ar Coquetel Molotov, For Rainbow e Bogotá Music Video Festival. No MIMO Amarante vai apresentar sua obra performática, num espetáculo inédito e visceral.

 

ILÊ AIYÊ – 50 ANOS BRASIL 

20 de julho | 23:00 | Palco Parque Ribeirinho

 

Património cultural da Bahia e primeiro bloco afro do Brasil, os Ilê Aiyê vêm a Portugal no âmbito da turné comemorativa de seus 50 anos. Fundado no bairro da Liberdade, em Salvador, como bloco exclusivo para pessoas negras (em resposta ao racismo que as afastava do circuito oficial do Carnaval da Bahia), teve os Black Power e os Panteras Negras - movimentos pelos direitos civis e o antirracismo nos Estados Unidos – como principais inspirações. Polo da comunidade, promove a consciencialização sobre justiça social, a valorização das raízes africanas e é fonte de inspiração para grandes nomes da música brasileira, com sucessos nas vozes de Caetano Veloso, Daniela Mercury, Gilberto Gil ou Margareth Menezes. Para capacitar as novas gerações, fundou uma escola comunitária e outra de percussão, inaugurou o seu próprio Centro Cultural, onde realiza oficinas de dança, canto e literatura. Reconhecido mundialmente pelo seu ritmo, dança e cores, o primeiro bloco afro do Brasil encanta o público com um samba afro único e vibrante, em concertos que são verdadeiras festas que nos transportam para o calor do Carnaval de Salvador!

 

FATOUMATA DIAWARA MALI

20 de julho | 00:30 (+1) | Palco Parque Ribeirinho

 

Do Mali vem Fatoumata Diawara, um dos nomes incontornáveis da nova música africana global. A cantora, compositora, guitarrista, atriz e ativista, conta já com nomeações aos Grammy Awards. Apresenta no MIMO o mais recente trabalho “London Ko”, um neologismo simbólico que resulta do encontro de Londres e Bamako, capital do Mali. Com produção de Damon Albarn (Blur e Gorillaz), que também participa em seis temas, e com quem Fatoumata Diawara já tinha colaborado. O disco, o seu terceiro de estúdio, tem como ponto de partida a música tradicional africana, as suas raízes Mandinka, levando-nos numa viagem eclética e vanguardista contaminada por afrobeat, jazz, pop, eletrónica e até hip hop, num álbum que desafia rótulos e categorias. Na sua música, Fatoumata critica a violência e desmonta estereótipos, enquanto traça novos caminhos estéticos e éticos para uma África e uma diáspora africana futuristas.  Através de seu trabalho, a cantora emerge como uma militante feminista e é atualmente uma importante voz nas lutas das mulheres africanas. O disco fez parte das listas de melhores do ano de publicações de referência como a Mojo, Uncut, Far Out Magazine, o site PopMatters.

 

KEBRA ETHIOPIA SOUND SYSTEM ÁFRICA DO SUL

20 de julho | 01:50 (+1) | Palco Parque Ribeirinho

 

Criado em 2005 por Lekentle Mohlala e Ethel Laka, em Kwa Thema, na periferia de Joanesburgo, na sua origem Kebra Ethiopia não é apenas uma festa gratuita com caixas de som gigantes que reproduzem o som do reggae. Trata-se também de um projeto social realizado a partir do sound system nos encontros promovidos nos guetos, reunindo pessoas de todas as gerações. Nesses eventos, também há a doação de alimentos, roupas e livros. Esta sonoridade roots reggae serve como válvula de escape às pessoas oprimidas, que encontram aqui, além do lazer, um espaço em que podem se expressar. Através de potentes alto-falantes e uma vasta coleção de vinis, o som do reggae destaca a força e o orgulho da comunidade negra no país que viveu quase 50 anos sob o regime do apartheid. Este som vem ganhando cada vez mais destaque no mundo, muito para lá das festas nos estacionamentos a que remontam as suas origens, e vem sendo presença obrigatória em festivais de música em várias partes, como Europa e América do Sul.

 

DIA 21 DE JULHO

 

QUARTETO ORQUESTRA DO NORTE PORTUGAL

21 de julho | 16:00 | Igreja de São Gonçalo

 

A Orquestra do Norte concretiza, desde 1992, o projecto de descentralização da cultura musical, apresentado pela Associação Norte Cultural, vencedora do primeiro concurso nacional para a criação de orquestras regionais, instituído pelo Estado Português no mesmo ano. Neste concerto, apresentará uma das suas formações camerísticas de cordas, com obras de Giacomo Puccini e Gabriel Fauré.

 

ANDREA ERNEST DIAS QUARTETO BRASIL

21 de julho | 17:30 | Museu Amadeo de Souza-Cardoso

 

A mais completa flautista brasileira apresenta no MIMO Amarante o ovacionado tributo ao genial Moacir Santos (1926-2006), o arranjador, maestro, compositor e multi-instrumentista pernambucano, radicado nos EUA. Neste espetáculo, com o seu quarteto, Andrea interpreta estão obras que marcam seu estilo afro-jazzístico, como “Coisa n.5 – Nanã”, “Coisa n.4”, “Coisa n. 9” e “Mãe Iracema”. E celebra a musicalidade afro-brasileira com “Uma roda para Moacir Santos”, um dos maiores nomes da renovação harmónica da MPB e professor de ícones como Baden Powell, João Donato, Roberto Menescal, Paulo Moura e Sérgio Mendes. 

 

ILÊ AIYÊ CORTEJO BRASIL

21 de julho | 18:00 | Largo de São Gonçalo

 

O bloco afro brasileiro, que encanta o público com um samba afro único e vibrante, desejam transportar o público de Amarante para o calor do Carnaval de Salvador. O cortejo percorrerá as ruas da cidade.

 

BASSEKOU KOUYATÉ & BAND MALI

21 de julho | 18:30 | Palco Parque Ribeirinho

 

Um dos principais nomes da música africana, Bassekou Kouyate vem ao MIMO mostrar seu novo trabalho, o álbum “Miri”. Cantor e compositor popular na sua terra natal, ganhou o reconhecimento internacional pela arte de tocar ngoni, um antigo alaúde da África Ocidental, criando novas sonoridades e reproduzindo as mais tradicionais. Aclamado desde a estreia com o álbum “Segu blu” (2007), foi nomeado para o Grammy por “I speak fula” (2009) e foi convidado a participar em importantes festivais pelo mundo. Depois dos célebres “Jama ko” e “BaPower”, que tomaram a direção do rock, Bassekou regressa agora com um trabalho mais sutil e enraizado. Um álbum sobre o amor, a amizade, a família e valores verdadeiros em tempos de crise. Nele, o artista faz uma viagem de volta à terra natal, Garana, uma pequena aldeia às margens do rio Níger.

 

ARNALDO ANTUNES & VITOR ARAÚJO BRASIL

21 de julho | 19:30 | Cine-Teatro de Amarante

 

“Lágrimas no mar” é o momento mais lírico da carreira a solo do músico, poeta, compositor e artista visual brasileiro Arnaldo Antunes (ex-Titãs). Traz o repertório do álbum homônimo que se transformou num reencontro apoteótico do artista com o seu público. Em formato voz e piano, o concerto soma a obra de um dos principais compositores da música pop brasileira, marcado por influências concretistas e pós-modernas, com o virtuosismo do pianista pernambucano Vitor Araújo. Arnaldo, sempre ávido por se conectar com artistas de géneros e gerações distintos, encontrou em Vitor mais do que apenas um parceiro musical. Encontrou um jovem talentoso e sensível, alguém com quem dividir o seu particular universo, a alma e a matéria. Em “Lagrimas do Mar”, Vitor Araújo é o responsável por todos os arranjos. Os artistas sobem ao palco para executar um setlist que parte da introspecção, mas que, em contato com o público, ganha dimensões de sentimento compartilhado, onde a música se mistura com poemas entoados e projeções multimédias. Apresentam canções minimalistas como “Socorro”, “Manhãs de love”, parceria de Arnaldo com Erasmo Carlos e hits como “Vilarejo”, dos Tribalistas e “Como 2 e 2”, de Caetano Veloso, além de composições de outras fases da carreira de Arnaldo Antunes.

 

GENERAL LEVY INGLATERRA

21 de julho | 20:00 | Palco Parque Ribeirinho 

 

Veterano da cena musical urbana britânica - e ainda hoje um dos MCs mais requisitados de Inglaterra, General Levy (Paul Scott Levy) nasceu em Londres, em 1971, é DJ pioneiro do jungle ragga, género da música eletrónica surgido na Jamaica. Destacou-se e conquistou o público ao participar em “Incredible” (1994), canção gravada com o produtor de jungle M-Beat, que viria a tornar-se a primeira faixa jungle ragga a chegar ao top 10 do Reino Unido. Foram mais de 12 semanas em posições cimeiras dos principais tops, com direito a novas misturas que amplificaram a sua mensagem. Carismático, com estilo vocal marcante, a sua popularidade disparou com a participação em sound systems. A sua entrega e energia contagiantes continuam a agitar plateias de todas as idades e de todas as geografias!

 

FEMI KUTI & THE POSITIVE FORCE NIGÉRIA

21 de julho | 21:30 | Palco Parque Ribeirinho

 

Coração e alma do afrobeat moderno, Femi Kuti é o filho primogénito do mítico Fela Kuti (1938-1997), o criador do estilo musical que se popularizou na Nigéria e no mundo, nos anos de 1970 e 80, revolucionando várias gerações de artistas. Incansável, Femi faz espetáculos intensos e dinâmicos e costuma aproveitar para transmitir mensagens políticas. Em 2021, o artista lançou o álbum duplo “Stop the hate” e o primeiro do filho, Made Kuti, “For (e) ward”. Tanto o álbum como o tema “PaPaPa” receberam ótimas críticas da imprensa internacional e Femi foi nomeado para os Grammy Awards de 2022 por este trabalho. Nascido em Londres e criado em Lagos (Nigéria), o artista dá continuidade ao legado do pai, que utilizou a música como arma para lutar por justiça e liberdade e inovou ao misturar os ritmos tradicionais do seu país com a suavidade e delicadeza do highlife de Gana e o soul, funk e R&B dos EUA, seduzindo o público com batidas dançantes. Femi e sua banda, - os Positive Force - são a vanguarda do afrobeat, que é constantemente expandido até novos limites e a que acrescenta toques de punk e hip-hop, sem perder de vista as suas raízes. Muito requisitado, Femi participa de projetos diferenciados, que vão desde o Coldplay ao produtor de música electrónica Robert Hood e à banda francesa de hip hop IAM.

 

DINO D’SANTIAGO PORTUGAL

21 de julho | 23:00 | Palco Parque Ribeirinho

 

Português de origem cabo-verdiana, Dino D’Santiago é um dos protagonistas da atual música feita em português. Junta a tradição musical da terra dos seus pais - naturais da Ilha de Santiago - ao peso contemporâneo da electrónica global, como se revela em “Kriolu”, hino gravado com o rapper Julinho KSD, e assinou uma nova sonoridade para a lusofonia com “Nova Lisboa”, do seu aclamado disco de 2018, “Mundu Nôbu”.Depois de uma tour a solo, volta em 2024 acompanhado por uma banda. O premiado músico e ativista começou na infância a cantar no coro da igreja e a compor com amigos, do Bairro dos Pescadores, nos anos 1990, quando o hip-hop chegou a Portugal. Dedicou-se também a projetos de R&B e soul e, a partir de 2013, passou a conquistar, de forma recorrente, prémios e distinções, como os de Personalidade do Ano, nas principais revistas de música, como a “Rolling Stone” ou a “GQ Portugal”. 2020 foi um ano absolutamente vitorioso para o artista, que lotou o Coliseu dos Recreios, em Lisboa, participou nos mais importantes festivais de Portugal e viu “Kriola” ser eleito como o melhor álbum do ano, pela “Blitz”. Entretanto, aos seus fãs da música juntaram-se os seguidores do programa de televisão “The Voice Portugal” (RTP), em que atua - e se destaca - como mentor.

 

DJ FAROFA & CONVIDADOS BRASIL

21 de julho | 00:20 (+1) | Palco Parque Ribeirinho

 

Pesquisador e produtor cultural de São Paulo, radicado desde 2014 em Portugal, o DJ define-se como “um serelepe (irrequieto) brasileiro no Porto a girar o vinil e a música em prol da festa, amor, felicidade e conexões pessoais”.  Farofa difunde músicas e artistas na Europa, principalmente do Brasil, com uma seleção construída de modo transversal, dos vintages aos modernos, das raízes europeias às africanas, a fim de levar ao público sons dançantes e de excelência para agitar a pista. Em Portugal, atua em espaços e festivais como o MIMO, a Casa da Música, o Fitei, entre outros. Em Lyon, na França, discotecou na La Maison M e, em Londres, é residente na ObáObá Party desde 2017. No Brasil, atuou em bares e festas, como Mundo Pensante (Pilantragi), Baile Tropicante e Carnaval de Ovara.

 

OCUPAÇÃO IBORU 

 

Exposição e Filme 

De 19 a 28 de julho 

Museu Amadeo de Souza-Cardoso (Galeria Temporária)

Das 10h às 20h 

 

O Premiado rapper carioca abre a turné europeia em Portugal, no MIMO Amarante, com o projeto “IBORU - Que sejam ouvidas nossas súplicas”, que agrega concerto, exposição, cinema e roda de conversa.  Expandindo a manifestação de sua capacidade criativa para além da música, o consagrado rapper carioca Marcelo D2 desdobrou seu novo trabalho solo, “Iboru - Que sejam ouvidas nossas súplicas”. Atração da noite de abertura do MIMO Amarante, no dia 19 de julho, o carismático artista apresenta as músicas do novo álbum ao público português, o filme feito em parceria com Luiza Machado e a exposição coletiva intitulada Ocupação IBORU, promovendo assim uma experiência imersiva no movimento que o artista batizou de Novo Samba Tradicional, que reúne arte, música, moda, gastronomia de terreiro, oficinas e a exibição do filme “Iboru”.  A exposição convida o público a entrar no multiverso “Iboru - Que sejam ouvidas nossas súplicas”, que inclui o samba, o rap, cinema, artes plásticas, moda, ancestralidade e fé. As obras expostas são de Ana Paula Sirino, Apolo Torres, Juan Calvet, Emerson Rocha, Ilustrablack, Manuela Navas, Yeda Affini, Heloisa Hariadne e Rodrigo Ladeira.O filme também roterizado por D2, não somente complementa o novo álbum, como apresenta uma visão única de como as raízes do samba permanecem vivas e atuais cem anos depois, a partir de três fundadores do gênero: Pixinguinha, João da Baiana e Clementina de Jesus. 

 

FÓRUM DE IDEIAS

 

MARCELO D2 BRASIL

IBORU - QUE SEJAM OUVIDAS NOSSAS SÚPLICAS

Medição: Antena 3

19 de julho, Museu Amadeo de Souza-Cardoso

 

Marcelo D2 falará sobre a sua contínua busca por experimentações sonoras e compartilhamento de seu processo criativo e sobre o seu mais recente projeto IBORU, que inclui um Centro de Pesquisa Avançada do Novo Samba Tradicional Onde o Coro Come, representando um avanço significativo para o conceito do novo samba brasileiro.




MÁRIO CALDATO JR. BRASIL

SOUNDMAN - UMA HISTÓRIA AUTOBIOGRÁFICA SOBRE A JORNADA DE MARIO CALDATO JR.

Medição: Antena 3

20 de julho, Museu Amadeo de Souza-Cardoso

 

Mário Caldato Jr., é um produtor e engenheiro de som brasileiro, nascido em São Paulo e que se mudou na infância com a família para os EUA. Multi-platina, alcançou reconhecimento global pelas significativas contribuições para o sucesso dos Beastie Boys, grupo nova-iorquino de rap rock que surgiu no início dos anos 1980, desde a era “Paul’s Boutique” até “Hello Nasty”, com a produção inovadora do clássico “Check Your Head”.  Nesta roda de conversas, ele conta as suas experiências e aventuras na produção musical e outras histórias.

 

KEBRA ETHIOPIA SOUND SYSTEM ÁFRICA DO SUL

ECOS DA ÁFRICA

Medição: Antena 3

21 de julho, Museu Amadeo de Souza-Cardoso

 

Os organizadores do projeto Ethiopia Sound System, de Joanesburgo, dão uma visão geral do projeto ao público do MIMO e, em seguida, falam sobre as raízes do reggae e os temas socioeconômicos e humanitários ligados ao género e sobre “O som e os passos da paz”, o processo de seleção musical e das histórias através da música. 

 

WORKSHOPS

 

NOVA ORQUESTRA BRASIL

NOVA ORQUESTRA - OS DESAFIOS DE UMA ORQUESTRA SINFÓNICA POP

19 de julho, Centro Cultural de Amarante

 

Os diretores da Nova Orquestra, João Magalhães e Matheus Simões falarão sobre a criação de uma orquestra diferente, que tem formação erudita mas um repertório exclusivamente popular, podendo apresentar-se em diferentes formações, como quartetos e quintetos. 

 

SIMONE MAZZER BRASIL

O ENCONTRO DO TEATRO E DA MÚSICA NA PERFORMANCE DE ARTISTAS FORA DOS PADRÕES

19 de julho, Centro Cultural de Amarante

 

O encontro do teatro e da música na performance de artistas fora dos padrões. A partir da sua vivência de mulher gorda, 50+, Simone Mazzer fala do seu processo de criação na música, como intérprete, envolvendo o teatro e as artes em geral. 




RITA BENNEDITTO BRASIL

A SAUDAÇÃO MUSICAL BRASILEIRA AS RAÍZES AFRICANAS 

19 de julho, Centro Cultural de Amarante

 

A saudação musical brasileira as raízes africanas - a cantora e compositora maranhense vai conversar com o público sobre a concepção e montagem do espetáculo de enorme sucesso, intitulado “Tecnomacumba”, que estreou em 2003 e permanece em cartaz ao longo desses últimos 20 anos.

 

ARMANDINHO MACÊDO BRASIL

GUITARRA BAIANA - TRADIÇÃO E MODERNIDADE 

20 de julho, Centro Cultural de Amarante

 

Armandinho vem partilhar o seu vasto conhecimento acerca da Guitarra baiana - tradição e modernidade. Este instrumento original está intimamente ligado à origem desta sonoridade. Encantado com o som da guitarra elétrica, Dodô criou, então, uma guitarra parecida, porém, para evitar a indesejada microfronia, trocou a caixa da guitarra por uma tábua de jacarandá madeira), e, assim, surgiu o pau elétrico, ou guitarra baiana, instrumento este que é fabricado como uma guitarra elétrica em miniatura, um híbrido entre um cavaquinho e um bandolim, utilizando o calibre de cordas e a escala do primeiro e a afinação (Sól-Ré-Lá-Mi) do segundo.

 

NEWEN AFROBEAT CHILE

FUNDAMENTOS E ELEMENTOS DA AFROBEAT GLOBAL 

20 de julho, Centro Cultural de Amarante

 

A banda chilena Newen Afrobeat vai abordar a sonoridade cunhada por Fela  Kuti e que se tornou global, através de módulos teóricos e práticos. Abordarão o contexto histórico e sociopolítico… o ritmo e a cadência do afrobeat, os elementos que o diferenciam… a relevância dos instrumentos de sopro…e as técnicas de canto e expressão corporal como ferramentas para o desenvolvimento da voz no afrobeat, bem como elementos que possam servir para o desenvolvimento cénico de propostas musicais atuais do género.

 

ANDREA ERNEST DIAS BRASIL

MOACIR SANTOS, OU OS CAMINHOS DE UM MÚSICO BRASILEIRO 

20 de julho, Centro Cultural de Amarante

 

A oficina terá como base a biografia "Moacir Santos, ou os caminhos de um músico brasileiro", fruto da tese de doutorado da virtuose flautista carioca Andrea Ernest Dias, reunindo dados biográficos e análise musical sobre a obra do compositor. 



BASSEKOU KOUYATÉ MALI

A TRADIÇÃO MUSICAL DOS GRIOTS NA ÁFRICA OCIDENTAL

20 de julho, Centro Cultural de Amarante

 

A tradição musical dos griots na áfrica ocidental. Os griots são contadores e guardiões de histórias reverenciados e músicos habilidosos, que tocam vários instrumentos de cordas, incluindo o kora (harpa-alaúde de 21 cordas) e o ngoni (alaúde dedilhado com 4-6 cordas).

 

NOVIDADE

MIMO BEM-ESTAR

 

Pensando em ampliar ainda mais o ambiente harmonioso e descontraído que o festival proporciona, o MIMO Amarante investe em atividades diurnas, voltadas para o bem-estar do público, através da música e de terapias complementares.

 

PRISCILA LOBIANCO BRASIL

MOVIMENTO RITUAL TERAPÊUTICO - ENCONTRO

20 julho | 10:00 | Centro Cultural de Amarante

 

A oficina “Movimento Ritual Terapêutico” traz a essência do trabalho Fiandeiras do Tempo, encontro de mulheres com mulheres, idealizado por Priscila Lobianco. Nele, a terapeuta convida o público a viver a experiência de ressignificar "fraturas" através do fiar, além de tecer memórias e resgatar dons. 

Nesta oficina, os participantes são convidados a se conectar com um espaço sutil de investigação, nos caminhos do nosso mundo interno. O movimento, o desenho e a música são usados como ferramentas para reencontrar porções de nossa história e alma perdidas. A proposta investe nas práticas ritualísticas e nos registos akáshicos, como acesso para a conexão das nossas memórias mais profundas. Formada há mais de 20 anos em Psicologia e Psicoterapia Corporal pela Escola Francesa de Análise Psico-Orgânica, Lobianco desenvolve a busca da cura e da potência de ser o que se é. Estuda terapia crânio sacral body talk, massagem biodinâmica, e tem a dança, o movimento e a arte como costura para as suas pesquisas, ampliando as abordagens sobre a psique e a alma humana. É formada em terapia do trauma (somatic experiencing), constelação sistêmica e leitura de registos akashicos. 

 

SAMANTHA CALDATO BRASIL

MENSAGEIRA DE MEMÓRIAS - PERFORMANCE/ DJ SET

20 julho | 15:00 | Museu Amadeo de Souza-Cardoso

 

Mensageira de Memórias é uma performance sobre saberes, sabores e memórias de nutrir. O público será lembrado da potência e da importância de cuidar do que consome. Usando um figurino que tem tudo a ver com o tema, suas ações envolvem performances e experimentações artísticas que criam conhecimento e ajudam a trazer à tona histórias que conectam o público com a sua memória e o seu afeto pelos alimentos. Nascida no Brasil e morando em Los Angeles (EUA), é mestre em Agroecologia pela University of Gastronomic Sciences, da Itália, e com formações em Permacultura pela Ecoversity, da Costa Rica e Culinária de Base Vegetal pela International Culinary Institute ICE, de Los Angeles, o trabalho de Samantha tem refletido sobre o impacto das escolhas que podemos fazer usando nosso garfo como uma ferramenta artística, social e política. 

 

THOMAZ MORAES BRASIL

AULA DE MEDITAÇÃO 

21 de julho | 11:00 | Parque Florestal

 

Andamos desconectados uns dos outros, da natureza, de nós mesmos. Desaprendemos como é sentir a vida, anestesiados, cheios de distrações. Por isso, o MIMO convidou um professor de meditação para uma aula prática. Thomaz Moraes é mergulhador, fisioterapeuta, acupunturista e se dedica há mais de 20 anos a práticas e estudos das tradições milenares. Nesta aula, a proposta de abordagem terapêutica de auto-observação, autorregulação e autoconhecimento tem o objetivo de fazer o caminho de volta, de nos reconectarmos com o nosso corpo. Praticar uma meditação que amplie o vocabulário somático, a capacidade de sentir, perceber e observar a mente e o corpo de forma suave, relaxada e atenta ao mesmo tempo. O público irá praticar Mindfulness dos quatro elementos da natureza, num dos mais belos locais de Amarante, o Parque Florestal.

 

DJ MARISE CARDOSO BRASIL

M.O.V.E - MOVENDO ORGANICAMENTE A SUA ENERGIA VITAL

21 de julho | 15:00 | Museu Amadeo de Souza-Cardoso

 

Experiente “artivista” sonora, dedicada à integração entre música e bem-estar, professora de yoga, meditação e sound healer, a brasileira Marise Cardoso (Djiiva) com diversas formações na India, desenvolveu o projeto “Ser Super Sônico”. A DJ deixa uma marca indelével com sua música hipnotizante nos palcos por onde atua, em cidades como Berlim, Xangai, Dubai, Barcelona, São Paulo, Bogotá, Lisboa, Ibiza, Goa e em outras em mais de 20 países. Utiliza som e movimento como caminhos para a transformação humana, oferecendo programas que transcendem o mero entretenimento e visam potencializar o desenvolvimento pessoal em um nível profundo, utilizando tecnologias do sentir acessíveis a todos. As sessões de M.O.V.E, que se inspiram em práticas somáticas contemporâneas (como ecstatic dance, trance dance e meditação em movimento), são voltadas para a movimentação dos corpos e a abertura de mentes em pistas de dança ao redor do mundo. Oferecem ferramentas para aguçar a percepção e assim inspirar, revitalizar e preparar os participantes para abraçar as aventuras da vida com renovado vigor.

 

NOVIDADE

MIMO PARA CRIANÇAS

20 e 21 de julho | 14:00 às 17:00 | Jardim da Alameda Teixeira de Pascoaes

 

De maneira lúdica e atrativa para público infantil, o MIMO para Crianças privilegia o cruzamento de conteúdos e linguagens, propondo uma viagem ao universo criativo e histórico das artes. Atividades de música, artes, literatura e sustentabilidade, contadores de histórias e jogos e brincadeiras, fazem parte da programação que tem como principal objetivo estimular o território sensorial e a capacidade criadora das crianças.

 

ROTEIROS SUSTENTÁVEIS

 

NOVIDADE

MARGENS DO TÂMEGA

20 de julho | 10:00 | Partida: Museu Amadeo de Souza-Cardoso

 

UM GIRO POR AMARANTE

21 de julho | 10:00 | Partida: Museu Amadeo de Souza-Cardoso

 

Para que público do festival possa usufruir das belezas naturais e fazer uso adequado dos recursos ambientais que a cidade oferece, o MIMO programou para o seu público roteiros turísticos guiados, em parceria com a Câmara Municipal. Além da diversão, os participantes terão contacto com práticas amigas do meio-ambiente.

 

NOVIDADE

FEIRA DE PRODUTOS CRIATIVOS

19 a 21 de julho | 18:00 | Alameda Parque Ribeirinho

 

Reunindo alguns dos mais importantes artistas amarantinos, com o objetivo de divulgar as suas obras e disseminar a arte e o artesanato local, a Feira Criativa do MIMO Festival é também um espaço de compras e negócios e que ativará a economia local. Estão confirmadas as presenças de Catus Chaos, Mário Peixoto, Aleksandra (Ola) Fluda, Vera Matias, Daniel Lamas, Vasco Vidal, Officina Noctua, entre outros.

 

NOVOS ESPAÇOS CULTURAIS DE AMARANTE

 

NOVIDADE

MIMAR - MUSEU DA IDENTIDADE E MEMÓRIA DE AMARANTE

O Solar dos Magalhães, que foi incendiado durante as invasões francesas, é um dos mais icónicos edifícios da cidade de Amarante. A casa tornou-se um símbolo, em 1809, da resistência à entrada na vila de Amarante, das tropas francesas. Conta-se que, por cada dia que a resistência à ocupação francesa atrasava a passagem pela Ponte de São Gonçalo, a caminho de Vila Real, que o General Loison retaliava, incendiando uma casa nobre. Contrariamente à maioria das que foram incendiadas, o Solar dos Magalhães demorou muitos anos para ser reconstruído, permanecendo as suas ruínas como testemunho dos violentos ataques. Só em 2020 tiveram início as obras para transformar o que restava do edifício no MIMAR - Museu da Identidade e Memória de Amarante, dedicada à História e Cultura amarantinas, que será inaugurado em 2025. O projeto é do Arquiteto Siza Vieira. Actualmente é um dos principais pontos turísticos da cidade e considerado um símbolo da resistência face à invasão napoleónica.

 

CENTRO CULTURAL DE AMARANTE

Espaço de referência no Ensino Artístico Especializado de Música e Dança, desde a sua fundação, em 3 de dezembro de 1981 por Maria Amélia Laranjeira, o Centro Cultural de Amarante (CCA) pretendeu ser um elo entre os seus associados e a população em geral. A criação deste projeto surgiu do gosto e interesse pessoal da fundadora pelas artes e pela promoção cultural. Localizado na Rua Nova 112, o edifício histórico do final da década de 1940, onde outrora ficava a Antiga Cadeia Comarcã de Amarante, na Zona Norte da cidade, conjuga-se com o equipamento novo e moderno das instalações, inauguradas em 9 de agosto de 2008. 

 

Durante vários anos, Maria Amélia exerceu o cargo de diretora da instituição, dando vida e corpo a inúmeros projetos culturais e educacionais de diversas áreas. O centro cultural define-se como um espaço escolar em coerência com a realidade sociológica em que se encontra inserido, mobilizando todos os intervenientes no processo educativo e proporcionando aos alunos um ambiente formativo de identidades ao serviço da comunidade, assumindo-se com um projeto de ação própria em prol do desenvolvimento educacional em perfeita sintonia com os seus parceiros de ação, consagrando valores, princípios, metas e estratégias. Pela sua excelência e ideais difundidos, o Centro Cultural de Amarante tornou-se Centro Unesco de Amarante, em 9 de agosto de 2017, data em que a Comissão Nacional da UNESCO e o Centro Cultural assinaram o Protocolo de Criação do Centro UNESCO.

 

CINE-TEATRO DE AMARANTE 

Inaugurado em 1947 como sala de cinema, foi, até à década de 1980, uma referência cultural. Em julho de 2000, a Câmara Municipal de Amarante adquiriu o edifício, já bastante degradado, com o objetivo de o devolver à cidade e o recuperar como equipamento cultural. A requalificação começou a 23 de maio de 2019 e, após um intenso processo de recuperação e os constrangimentos dos anos de pandemia, o Cine-Teatro de Amarante reabriu as portas com uma sala de espetáculos com 386 lugares, uma livraria, além de um Piano Bar & Vinoteca. A agenda de espetáculos do Cine-Teatro de Amarante tem uma programação única, repleta de espetáculos cativantes e experiências.

 

SOBRE O MIMO AMARANTE 2024_____ __________________

 

De 19 a 21 de julho, volta a celebrar-se a cultura e a música do mundo, com uma programação inclusiva, diversificada e arrojada, dando a conhecer o que de melhor se faz na música atual, em Portugal e no mundo, entre nomes consagrados e novos talentos. Tem o Município de Amarante como principal promotor.

 

Antecipa-se, assim, mais um MIMO de sonoridades, estéticas e texturas singulares, em que a música ocupa não só́ os palcos, mas toda a cidade, com concertos e atividades paralelas como palestras, workshops, oficinas, exposições, performances, cinema, cortejos, MIMO bem-estar e roteiros sustentáveis. Antecipa-se um mundo de arte e cultura, gratuito, para mais uma edição inesquecível para o público, que em 2019 reuniu mais de 80 mil pessoas durante o fim de semana.

 

Este auspicioso regresso a Amarante é há muito aguardado, uma vez que se trata da cidade que acolheu entre 2016 e 2019 as edições portuguesas do festival, que nasceu em Olinda, no Brasil. São 20 anos de história, com 60 edições, e realizações em mais de 12 cidades no Brasil e na Europa.

 

Segundo Lu Araújo, a diretora e fundadora do MIMO Festival "é sempre com grande emoção que vemos milhares de pessoas a viverem a arte de forma tão intensa e diversa. O MIMO é positivo, inclusivo e democrático, faz parte de Amarante e dos amarantinos, mas também dos milhares de fãs nacionais e estrangeiros que nos visitam anualmente".

Marcelo D2 (Brasil), Fatoumata Diawara (Mali), Dino D’Santiago (Portugal) e Femi Kuti & The Positive Force (Nigéria), Leyla McCalla (EUA) e Arnaldo Antunes & Vitor Araújo (Brasil), Newen Afrobeat convida Dele Sosimi (Chile e Nigéria), A Cor do Som convida Carminho (Brasil e Portugal), foram os primeiros nomes confirmados. Juntam-se agora ao cartaz o grupo Ilê Aiyê (Brasil) e General Levy (Inglaterra), artistas que unem autenticidade e qualidade crescente em seus trabalhos.

 

SOBRE O MIMO FESTIVAL ___ ________________________

 

Com 20 anos de existência e edições consecutivas e consagrado por um público superior a 2 milhões de espectadores nas 60 edições realizadas em cidades históricas do Brasil e da Europa, o MIMO Festival é reconhecido pelo alto padrão artístico, técnico e de infraestrutura e pela ampla variedade de atrações que oferece gratuitamente ao público. Idealizado por Lu Araújo, teve a primeira edição internacional em 2016 na cidade de Amarante. 

 

O MIMO é um festival inclusivo que privilegia a facilidade de acesso e a diversidade, dando a conhecer o que de melhor se faz na música atual, em Portugal e no mundo, entre nomes consagrados e novos talentos. Tem-se constituído como uma experiência rica e inesquecível, oferecendo o acesso democrático a um conjunto de propostas culturais diversas e abrangentes, do cinema à poesia, de workshops a masterclasses.

 

Já passaram pelas edições portuguesas do MIMO Festival artistas como  Egberto Gismonti, Herbie Hancock, Tom Zé, Mário Laginha e Pedro Burmester, Pat Metheny e Ron Carter, Tinariwen, Selma Uamusse, Três Tristes Tigres, Ricardo Ribeiro, Goran Bregovic, Rodrigo Amarante, Manel Cruz, Rui Veloso, Dead Combo, BaianaSystem, Bruno Pernadas, Salif Keita, Samuel Úria, Seun Kuti & Egypt 80, Criolo, Mayra Andrade, Chico César, Mário Lúcio & os Kriols, Ray Lema, Branko, Don Letts e Emicida, entre muitos outros.

A COR DO SOM DE REGRESSO A PORTUGAL; NOS FESTIVAIS JARDINS DO MARQUES E MIMO AMARANTE, TALKS FNAC NO CHIADO

A COR DO SOM regressa a Portugal

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O icónico grupo, com quase 50 anos de carreira, traz aos palcos novidades e sucessos que marcaram a sua carreira, além de workshop e conversa com seus integrantes

 

  • 8 julho, às 18h30: A Cor do Som é convidada de Ivan Lima para o Fnac Talks, na Fnac do Chiado

  • 10 de julho: A Cor do Som com seu convidado especial João Mendonza, no Festival Jardins do Marquês

  •  19 de julho, às 21h30: A Cor do Som faz concerto no MIMO Festival Amarante e traz Carminho como convidada especial

  • 20 de julho às 10 h: Workshop do integrante Armandinho Macêdo, no festival MIMO Amarante.

 

 

Com quase cinco décadas de carreira, o grupo vencedor do Grammy Latino 2021 na categoria de Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa, depois de marcar presença em 2022 em dois concertos  memoráveis, A Cor do Som regressa a Portugal no mês de julho com uma agenda que inclui dois concertos, um workshop e uma conversa com o público.

 

A Cor do Som é convidada a participar mais uma vez do festival Jardins do Marquês, trazendo como  convidado especial o tenor João Mendonça, no dia 10 de julho, na mesma noite da apresentação de Djavan. Bilhetes à venda em Bilhetes | Jardins do Marquês - Oeiras Valley 2024 

Já no dia 19, o grupo é atração no palco principal, no Parque Ribeirinho, do MIMO Festival Amarante, trazendo como convidada Carminho, a grande voz do fado, apostando no reforço e atualização dos laços entre as músicas portuguesa e brasileira. A entrada é gratuita para o  MIMO Festival Amarante.

 

Ainda dentro do MIMO Festival Amarante o guitarrista e bandolinista da banda , Armandinho Macêdo, que acaba de receber dois prêmios na categoria Instrumental, como solista e disco, no importante Prêmio da Música Brasileira, fará o workshop Guitarra baiana - tradição e modernidade , em que vai partilhar o seu vasto conhecimento acerca da guitarra baiana, no dia 20 de julho, às 10h, no Centro Cultural de Amarante. 

 

E mais: um encontro com o histórico grupo brasileiro, para uma conversa moderada por Ivan Lima na Fnac Chiado, às 18h30, do dia 8 de julho,  revisita a trajetória da banda nascida no ano de 1977. 

 

Com agenda de concertos, conversas e workshops, o grupo, em sua temporada 2024 na Europa, vem trazendo novidades e sucessos que marcaram sua carreira, pois trata-se de um caso raro de uma banda que se mantém unida até os dias de hoje e que se tornou uma referência obrigatória da música brasileira, sobretudo depois de criar temas consagrados que marcaram gerações e liderarem os tops das rádios, como como Menino Deus, Abri a Porta, Palco, Zanzibar, Beleza Pura, Semente do Amor, Pororocas, Saudação à Paz e Frutificar. 

 

Parcerias com Moraes Moreira e Fausto Nilo e composições feitas especialmente para A Cor do Som por Caetano Veloso e Gilberto Gil garantiram entradas diretas e pela porta grande em emissoras de rádio e TV, culminando em espetáculos esgotados por todo o Brasil. O álbum comemorativo dos 40 anos de carreira ilustra bem as credenciais deste supergrupo e contou com participações dos artistas Caetano Veloso, Daniela Mercury, Gilberto Gil, entre outros. 

Mais sobre A Cor Do Som

Era o ano de 1977 quando os cinco rapazes do recém-formado grupo A Cor do Som surpreenderam o Brasil com sua peculiar fusão musical, e no ano seguinte surpreenderam o mundo quando estrearam no palco do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, em julho de 1978.

“Com sua inusitada e orgânica fusão de pop, choro, trio elétrico e progressivo, A Cor do Som foi a grande surpresa da música brasileira em fins dos anos 1970, antecipando o rock que iria imperar na década seguinte. A partir do século XXI, o original som d’A Cor, que antecipava a mistura do rock com ritmos brasileiros, voltou a ser valorizado, citado como referência por muitos dos artistas “, comenta Antônio Carlos Miguel (jornalista brasileiro especializado em música), sobre o sucesso da banda.

O galardoado grupo tem 14 discos e um DVD editados, e continua com sua formação intacta ao longo de mais de quatro décadas de carreira. Tanto em gravações como em seus shows, A Cor do Som traz participações super especiais de artistas como Caetano Veloso, Daniela Mercury, Moraes Moreira,Gilberto Gil, Roupa Nova, 14 Bis, Lulu Santos, Skank, Djavan, Paulinho Moska, Samuel Rosa e Flávio Venturini.

Além do Grammy Latino  pelo  “Álbum Rosa”, A Cor do Som  coleciona outros troféus como o do Prêmios Sharp, pelo disco “A Cor do Som Ao Vivo no Circo” e o Prêmio Tim de Música, pelo trabalho “A Cor do Som Acústico”. Colhendo os frutos dessa carreira de sucesso, em 2023 estreou a série documental O Som da Cor – A história e as aventuras da A Cor do Som, que recorda a trajetória do grupo desde o processo da formação musical de seus integrantes nos anos 60 até os dias de hoje.  

A Cor do Som é:

Dadi Carvalho é baixista e compositor reverenciado por artistas como Caetano Veloso, que compôs para ele a canção Leãozinho. Dadi é parceiro e acompanha Os Tribalistas e Marisa Monte desde o início de suas carreiras. O músico fez parte dos Novos Baianos em sua formação original, ainda no começo dos anos 70, além de ter acompanhado a banda de Jorge Benjor. 

Armandinho Macêdo, guitarrista, bandolinista e compositor tem mais de 55 anos de carreira e 40 discos lançados. Armandinho é  filho de Osmar, um dos inventores do trio elétrico e também tornou-se referência do carnaval da Bahia, com sua guitarra baiana. O artista foi homenageado por Caetano Veloso com a música Armandinho e por Baden Powell com a música Um abraço no Trio Elétrico.  O artista acaba de ser premiado na categoria Instrumental, como solista e disco, no prestigioso Prêmio da Música Brasileira.

Mú Carvalho é pianista, compositor e produtor musical responsável por inúmeras trilhas sonoras de sucesso da TV Globo. Mú compôs canções que estouraram nas vozes do Roupa Nova como Sapato Velho e as gravadas por seu próprio grupo A Cor do Som como Semente do Amor, Magia Tropical e Alto Astral, entre outros sucessos.

Ary Dias, percussionista e compositor baiano fez parte das bandas de Gilberto Gil, Rita Lee e Jorge Benjor. O mestre da percussão, que tem discos solo e em parceria, influenciou artistas como o seu compadre Carlinhos Brown (com quem já dividiu o palco diversas vezes), e tocou com nomes internacionais como Toots Thielemans e Carlos Santana. 

Gustavo Schroeter é baterista, que já atuou nas bandas de Zé Ramalho, Jorge Benjor e João Donato. O músico integrou também a banda “A Bolha” (The Bubbles), banda seminal do rock progressivo brasileiro.


A Cor do Som nas redes: 

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NOVAS CONFIRMAÇÕES DO MIMO FESTIVAL AMARANTE: ILÊ AIYÊ E GENERAL LEVY

NOVAS CONFIRMAÇÕES DO MIMO FESTIVAL AMARANTE: ILÊ AIYÊ E GENERAL LEVY

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  • Concertos, palestras, workshops, exposições, e roteiros sustentáveis

  • 19, 20 e 21 de julho no Parque Ribeirinho e em vários espaços da cidade

  • Entrada gratuita

 

Acabam de ser avançados mais dois dos grandes nomes do cartaz do MIMO FESTIVAL AMARANTE: os míticos brasileiros Ilê Aiyê, que vêm diretamente da Bahia para celebrar os seus 50 anos,e o britânico General Levy, veterano da cena musical urbana.

 

Estas duas confirmações vêm reforçar o cada vez mais poderoso cartaz do MIMO AMARANTE, que conta já com Newen Afrobeat, que convidam o nigeriano Dele Sosimi, A Cor do Som, que traz Carminho, Leyla McCalla, Arnaldo Antunes & Vitor Araújo, Marcelo D2, Fatoumata Diawara, Dino D’Santiago e Femi Kuti & The Positive Force, fortalecendo ainda mais a ideia de uma programação multigénero e diversificada.

Democrático e inclusivo, o MIMO Festival é um dos maiores festivais de música gratuitos do Brasil e de Portugal.

 

ILÊ AIYÊ – 50 ANOS (Brasil)

 

Uma imagem com texto, Cara humana, vestuário, sorrir Descrição gerada automaticamente

Património cultural da Bahia e primeiro bloco afro do Brasil, os Ilê Aiyê vêm a Portugal no âmbito da turné comemorativa de seus 50 anos. 

Fundado no bairro da Liberdade, em Salvador, como bloco exclusivo para pessoas negras (em resposta ao racismo que as afastava do circuito oficial do Carnaval da Bahia), teve os Black Power e os Panteras Negras - movimentos pelos direitos civis e o antirracismo nos Estados Unidos – como principais inspirações.

 

Polo da comunidade, promove a consciencialização sobre justiça social, a valorização das raízes africanas e é fonte de inspiração para grandes nomes da música brasileira, com sucessos nas vozes de Caetano Veloso, Daniela Mercury, Gilberto Gil ou Margareth Menezes. 

 

Para capacitar as novas gerações, fundou uma escola comunitária e outra de percussão, inaugurou o seu próprio Centro Cultural, onde realiza oficinas de dança, canto e literatura.

 

Reconhecido mundialmente pelo seu ritmo, dança e cores, o primeiro bloco afro do Brasil encanta o público com um samba afro único e vibrante, em concertos que são verdadeiras festas que nos transportam para o calor do Carnaval de Salvador!

 

GENERAL LEVY (UK)

Uma imagem com texto, vestuário, Cara humana, microfone Descrição gerada automaticamente

Veterano da cena musical urbana britânica - e ainda hoje um dos MCs mais requisitados de Inglaterra, General Levy (Paul Scott Levy) nasceu em Londres, em 1971, é DJ pioneiro do jungle ragga, género da música eletrónica surgido na Jamaica.

 

Destacou-se e conquistou o público ao participar em “Incredible” (1994), canção gravada com o produtor de jungle M-Beat, que viria a tornar-se a primeira faixa jungle ragga a chegar ao top 10 do Reino Unido. Foram mais de 12 semanas em posições cimeiras dos principais tops, com direito a novas misturas que amplificaram a sua mensagem.

 

Carismático, com estilo vocal marcante, a sua popularidade disparou com a participação em sound systems. A sua entrega e energia contagiantes continuam a agitar plateias de todas as idades e de todas as geografias!

 

NOVAS CONFIRMAÇÕES MIMO FESTIVAL AMARANTE: LEYLA MCCALLA E ARNALDO ANTUNES & VITOR ARAÚJO

 

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Espetáculos e outras propostas artísticas nos dias 19, 20 e 21 de Julho, ocupam diversos pontos da cidade

 

Já são conhecidos mais dois dos nomes do cartaz do MIMO AMARANTE. Desta vez, respondem à chamada Leyla McCalla e Arnaldo Antunes & Vitor Araújo, que se juntam assim a Marcelo D2, Fatoumata Diawara, Dino D´Santiago e Femi Kuti & The Positive Force reforçando a ideia de um cartaz colorido e diversificado.

 

Sempre com entrada gratuita, o MIMO Festival é um dos maiores festivais de música gratuito de Portugal.

 

LEYLA MCCALLA (EUA)

Nascida em Nova York, a cantora, compositora e notável multi-instrumentista, filha de pais imigrantes haitianos e activistas, redescobriu suas raízes ao se radicar em Nova Orleans. Influenciada pela música crioula, o jazz e o folk, adotou o violoncelo como principal instrumento, num estilo muito próprio. Cantando em francês, crioulo haitiano e inglês, Leyla McCalla também toca banjo tenor e guitarra, e desperta atenção por sua voz profunda e comovente.

 

A artista vem ao MIMO Amarante lançar o seu quinto álbum de estúdio, o aguardado “Sun without the heat”, um trabalho divertido e alegre, ao mesmo tempo que carrega a dor e a tensão da transformação. Nele, McCalla consegue equilibrar peso e leveza com melodias e ritmos extraídos de diversas formas de música afro-diaspórica, incluindo Afrobeat, modalidades etíopes, tropicalismo brasileiro e folk e blues americano.

 

Leyla é uma cantora humanista e para ela as letras são tão importantes quanto a música. Em “Sun without the heat”, a artista incorpora escritos de pensadoras feministas negras afro-futuristas, como Octavia Butler, Alexis Pauline Gumbs e Adrienne Maree Brown.



A música de Leyla reflete as suas experiências de vida, de onde extrai a essência, transforma-as em sua arte, projetando um respeito pela simplicidade eloquente, que raramente é alcançado. Cada álbum representa uma nova exploração, uma nova direção e uma nova visão.

 

Sobre ela, diz o “The New York Times”: “a sua voz é surpreendentemente natural... a sua música magnificamente transparente contém notícias de família, memória, solidão e a inexorabilidade do tempo; pensamentos pesados tratados com o imaginável toque de leveza.” 

 

Três singles do álbum dessa estrela em ascensão, “Tree” e “Scaled to survive”, este último acompanhado de um videoclipe em que participam filhos e amigos, e a interpretação tropicalista de “Love we had” já estão disponíveis para escuta.

 

ARNALDO ANTUNES & VITOR ARAÚJO (Brasil)

“Lágrimas no mar” é o momento mais lírico da carreira a solo do músico, poeta, compositor e artista visual brasileiro Arnaldo Antunes (ex-Titãs). Traz o repertório do álbum homônimo que se transformou num reencontro apoteótico do artista com o seu público. 

 

Em formato voz e piano, o concerto soma a obra de um dos principais compositores da música pop brasileira, marcado por influências concretistas e pós-modernas, com o virtuosismo do pianista pernambucano Vitor Araújo. 

 

Arnaldo, sempre ávido por se conectar com artistas de géneros e gerações distintos, encontrou em Vitor mais do que apenas um parceiro musical. Encontrou um jovem talentoso e sensível, alguém com quem dividir o seu particular universo, a alma e a matéria. Em “Lagrimas do Mar”, Vitor Araújo é o responsável por todos os arranjos. 

 

Os artistas sobem ao palco para executar um setlist que parte da introspecção, mas que, em contato com o público, ganha dimensões de sentimento compartilhado, onde a música se mistura com poemas entoados e projeções multimédias. Apresentam canções minimalistas como “Socorro”, “Manhãs de love”, parceria de Arnaldo com Erasmo Carlos e hits como “Vilarejo”, dos Tribalistas e “Como 2 e 2”, de Caetano Veloso, além de composições de outras fases da carreira de Arnaldo Antunes.



ARTISTAS JÁ CONFIRMADOS  

 

MARCELO D2 – 19 DE JULHO

FATOUMATA DIAWARA – 20 DE JULHO

LEYLA MCCALLA – 20 DE JULHO

DINO D’SANTIAGO – 21 DE JULHO

FEMI KUTI & THE POSITIVE FORCE – 21 DE JULHO

ARNALDO ANTUNES & VITOR ARAÚJO – 21 DE JULHO

MIMO FESTIVAL REGRESSA A AMARANTE EM 2024

 

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  • 19, 20 e 21 de julho

  • Primeiras confirmações: Marcelo D2 e Fatoumata Diawara

  • Espetáculos e atividades com entrada grátis

 

De 19 a 21 de julho, em Amarante, volta a celebrar-se a cultura e a música do mundo, com uma programação inclusiva, diversificada e arrojada - totalmente gratuita, como é imagem de marca do MIMO há já 20 anos.

 

O MIMO, considerado um dos maiores festivais gratuitos de música do Brasil, acontece de novo em Portugal, tendo o Município de Amarante como principal promotor.

 

Antecipa-se, assim, mais um MIMO Amarante de sonoridades, estéticas e texturas singulares, em que a música ocupa não só os palcos, mas toda a cidade, com concertos e atividades paralelas como palestras, workshops, oficinas, exposições, performances, cinema e roteiros guiados. Antecipa-se um mundo de arte e cultura, gratuito, para mais uma edição inesquecível para o público, que em 2019 reuniu mais de 80 mil pessoas durante o fim de semana.

 

Este auspicioso regresso a Amarante é há muito aguardado, uma vez que se trata da cidade que acolheu entre 2016 e 2019 as edições portuguesas do festival, que nasceu em Olinda, no Brasil. São 20 anos de história, com 60 edições, e realizações em mais de 12 cidades no Brasil e na Europa, assistido por um público superior a 2 milhões de pessoas ávidas por ouvir ou descobrir o melhor da música nacional e mundial.  

 

Segundo Lu Araújo, a diretora e fundadora do MIMO Festival "é sempre com grande emoção que vemos milhares de pessoas a viverem a arte de forma tão intensa e diversa. O MIMO é positivo, inclusivo e democrático, faz parte de Amarante e dos amarantinos, mas também dos milhares de fãs nacionais e estrangeiros que nos visitam anualmente".

 

Sempre com entrada gratuita, esse é o MIMO Festival.

 

PRIMEIRAS CONFIRMAÇÕES

 

Marcelo D2 (Brasil) e Fatoumata Diawara (Mali) são os primeiros nomes confirmados, para um cartaz que começa hoje a ser revelado. Dois fulgurantes artistas que constroem percursos artísticos crescentes e de reinvenção de sua música e estética artística. 

 

Marcelo D2 inicia no MIMO Amarante a sua mais recente digressão, com a apresentação de “IBORU”, um disco de 2023 em que propõe o que chamou de “novo samba tradicional”. Já Fatoumata Diawara, uma das grandes representantes do afrofuturismo na cena musical, leva ao palco do MIMO “LONDON KO”, liderando uma expedição ecléctica e vanguardista pelo afrobeat, jazz, pop, electrónica e até pelo hip hop.

 

SOBRE MARCELO D2

 

Homem com caixa na cabeça Descrição gerada automaticamente com confiança média

 

Do Brasil, do Rio de Janeiro, Marcelo D2 inicia a sua tour europeia, agora com o elogiado álbum “IBORU”, no MIMO Amarante. Um disco prodigioso que tem a ambição artística de fazer uma “Revolução no rap, revolução no rock, revolução no samba!” mas também a vontade política de mudança e combate ao bolsonarismo. É o seu 9º trabalho de originais. 

 

O artista, um dos mais respeitados nomes da cena pop brasileira, continua 

fiel a ele próprio, explorando novas possibilidades sonoras e consolidando experiências musicais. Após três décadas de uma carreira profícua e marcada pela busca da inovação, o artista volta-se para a própria história misturando, pela primeira vez, os graves do 808 com a cadência e a formação clássica do samba no terreiro. Neste “novo samba tradicional” de 

Marcelo D2, cavaquinho, coro, percussão e metais dialogam harmoniosamente com os samples e beats do hip-hop. 

 

O disco traz também composições de nomes de diferentes gerações do samba brasileiro, incluindo Moacyr Luz, Diogo Nogueira, Zeca Pagodinho e Xande de Pilares. O trabalho conjunto com o historiador e escritor Luiz Antonio Simas, em duas músicas, evidencia a busca de D2 por aprofundar suas raízes na cultura popular brasileira.

 

A paixão de Marcelo D2 pela arte não se limita apenas à música. Ele também demonstra um olhar apurado e sensibilidade ímpar no cinema. A sua mais recente incursão no mundo do cinema acompanhou o lançamento de “IBORU” em 2023. O filme, também roteirizado e dirigido por ele, não apenas complementa o álbum, mas apresenta uma visão única de como as raízes do samba, a partir de 3 personagens fundadores do gênero, seguem contemporâneas 100 anos depois.   

 

SOBRE FATOUMATA DIAWARA

 

Uma imagem contendo vestindo, segurando, placa, grande Descrição gerada automaticamente

 

Do Mali vem Fatoumata Diawara, um dos nomes incontornáveis da nova música africana global. A cantora, compositora, guitarrista, atriz e ativista, 

conta já com nomeações aos Grammy Awards. 

 

Apresenta no MIMO Festival Amarante o mais recente trabalho “LONDON KO”, um neologismo simbólico que resulta do encontro de Londres e Bamako, capital do Mali. Com produção de Damon Albarn (Blur e Gorillaz), que também participa em 6 temas, e com quem Fatoumata Diawara já tinha colaborado. 

 

O disco, o seu terceiro de estúdio, tem como ponto de partida a música tradicional africana, as suas raízes Mandinka, levando-nos numa viagem eclética e vanguardista contaminada por afrobeat, jazz, pop, eletrónica e até hip hop, num álbum que desafia rótulos e categorias. Na sua música, 




Fatoumata critica a violência e desmonta estereótipos, enquanto traça novos caminhos estéticos e éticos para uma África e uma diáspora africana futuristas.  Através de seu trabalho, a cantora emerge como uma militante feminista e é atualmente uma importante voz nas lutas das mulheres africanas.

 

O disco fez parte das listas de melhores do ano de publicações de referência como a Mojo, Uncut, Far Out Magazine, o site PopMatters.

 

SOBRE O MIMO FESTIVAL 

 

O MIMO Festival nasceu no Brasil e celebrou em 2023 o seu vigésimo aniversário. Idealizado por Lu Araújo, teve a primeira edição internacional em 2016 na cidade de Amarante. 

 

Inteiramente gratuito, o MIMO é um festival inclusivo que privilegia a facilidade de acesso e a diversidade, dando a conhecer o que de melhor se faz na música atual, em Portugal e no mundo, entre nomes consagrados e novos talentos. Tem-se constituído como uma experiência rica e inesquecível, oferecendo o acesso democrático a um conjunto de propostas culturais diversas e abrangentes, do cinema à poesia, de workshops a masterclasses.

 

Já passaram pelas edições portuguesas do MIMO Festival artistas como 

Egberto Gismonti, Herbie Hancock, Tom Zé, Mário Laginha e Pedro Burmester, Pat Metheny e Ron Carter, Tinariwen, Selma Uamusse, Três Tristes Tigres, Ricardo Ribeiro, Goran Bregovic, Rodrigo Amarante, Manel Cruz, Rui Veloso, Dead Combo, BaianaSystem, Bruno Pernadas, Salif Keita, Samuel Úria, Seun Kuti & Egypt 80, Criolo, Mayra Andrade, Chico César, Mário Lúcio & os Kriols, Ray Lema, Branko, Don Letts e Emicida, entre muitos outros.

 

Site:

www.mimofestival.com

Exposição Quem és tu?, do D. Maria II, em Amarante e Barcelos no início do ano

Depois de ter percorrido 8 concelhos do país em 2023, a exposição, com curadoria de Tiago Bartolomeu Costa, chega a Amarante e Barcelos no primeiro trimestre de 2024. Seguir-se-á depois uma temporada em Lisboa, no Museu Nacional do Teatro e da Dança, de 6 de junho a 29 de dezembro.

 

A inauguração na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, em Amarante, acontece já no próximo sábado, dia 13 de janeiro, às 16h.

 

Exposição Quem és tu (Águeda)_©JoãoVersosRo

Depois de ter percorrido 8 concelhos de Portugal continental e Ilhas, desde março de 2023, a exposição Quem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o país, com curadoria de Tiago Bartolomeu Costa, inaugura-se em Amarante no próximo sábado, dia 13 de janeiro, onde ficará patente até dia 3 de fevereiro. Segue-se depois uma temporada em Barcelos, de 9 de fevereiro a 2 de março, e um período de quase sete meses em Lisboa, de 6 de junho a 29 de dezembro.

 

Uma exposição do Teatro Nacional D. Maria II, desenvolvida em parceria com a Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril e o Museu Nacional do Teatro e da Dança, Quem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o país estabelece ligações entre a prática artística e o seu contexto político e social, acompanhando a história do Teatro ao longo de quase 100 anos, desde 1929 até à atualidade.

 

A concessão do Teatro Nacional D. Maria II à Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro acompanhou 45 dos 48 anos da ditadura do Estado Novo. Nesse período, o teatro português desenvolveu-se, afirmou-se e definiu-se na relação com o regime. Recuperando a relação da companhia Rey Colaço-Robles Monteiro com o território nacional, esta exposição pensa as relações entre os espetáculos apresentados e as diferentes camadas de representação (do país, da sociedade, do teatro e dos regimes políticos), potenciando a perceção pública de uma certa ideia de (e para o) teatro nacional, tanto enquanto edifício, como na sua missão.

 

A partir de materiais documentais – figurinos e trajes, fotografias, registos sonoros e audiovisuais, programas, objetos de cena, imprensa –, produz-se um comentário crítico à história social e política que o país construiu, observando a permeabilidade e a resistência do teatro a essas realidades.

 

A inauguração em Amarante terá lugar na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, no próximo sábado, dia 13 de janeiro, às 16h, seguida de uma visita guiada com o curador, Tiago Bartolomeu Costa. Da programação da exposição Quem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o país, em Amarante, fazem ainda parte outras visitas guiadas, uma oficina para famílias, no dia 27 de janeiro, às 11h, com coordenação de Vera Santos, e um debate, também a 27 de janeiro, às 17h, em torno do tema “As mulheres e o teatro, das Cartas Portuguesas a Agustina”, com a participação de Carlos Pimenta e Marinela Freitas e moderação de Tiago Bartolomeu Costa.

 

Depois de Amarante, será a vez de Barcelos e Lisboa conhecerem esta exposição, integrada no projeto Odisseia Nacional, do Teatro Nacional D. Maria II. Em 2024, será também lançado um catálogo desta mostra, numa edição TNDM II/Bicho-do-Mato (coleção “Estudos”), com coordenação de Tiago Bartolomeu Costa, que dará conta de um período da história do D. Maria II, traçando paralelismos com a realidade política e social do país, à época.

  

 

Mais informações sobre a exposição Quem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o país aqui.

Isabel Pavão expõe "Porto - Paris - New York" no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante

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O Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso e a Árvore – Cooperativa de Actividades Artísticas, CRL apresentam a exposição individual da artista plástica Isabel Pavão, Porto – Paris – New York, que vai estar patente até 18 de Setembro.

 

A exposição chega a Amarante ao MMASC depois de ter sido apresentada na Cooperativa Árvore em 2021 e na Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa. Com curadoria de Laura Castro, atualmente Diretora Regional de Cultura do Norte, "Porto – Paris – Nova Iorque" apresenta os trabalhos de Isabel Pavão que constituem a Impressions Series, de 2018 e 2019. A completar esta produção estarão também peças de séries anteriores: Vestiges, Linguistic Boundaries Series e Oriental Series, Americana Series e Atmospheres.

 

“Assim se ilustra o trânsito entre Porto, Paris e Nova Iorque, cumprido pela artista nos dois sentidos, do qual resultam as referências que a sua obra incorpora, as ressonâncias culturais que manifesta e as problemáticas artísticas, e de outra natureza, que nos propõe. O material exposto revela a permanência dos processos concepção, composição e materialização da pintura, explorados desde as suas séries inaugurais. Revela, também, o modo como relaciona o universo exterior e a esfera íntima, ora entendendo-os como espelho, ora fragmentando-os em camadas e desarticulando-os em estilhaços”, explica Laura Castro.

 

Isabel Pavão formou-se em Artes Plásticas / Pintura na Escola Superior de Belas Artes do Porto, em 1984. Obteve uma bolsa do Governo Português para desenvolver um projeto artístico em Paris, França. Concluiu o Mestrado em Artes / Diplôme d’Études Approfondies Artistiques, na Université Paris VIII – St. Dennis, em 1988, e fez pesquisa destinada a doutoramento / Thèse de Troisième Cycle.

Entre 1990 e 1994, com bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação Luso-Americana, obteve o Doutoramento em Artes na New York University, em 1994. Vive e trabalha em Nova Iorque desde 1990. Tem participação ativa e frequente como artista e curadora, e como professora convidada em Universidades, Escolas de Arte e Museus. As suas intervenções centram-se na área da Arte Contemporânea, Estética, Pedagogia e em projetos que envolvem o seu próprio trabalho. É membro da Direção do Cinema Arts Centre, em Nova Iorque, do Advisory Board of Directors of Arte Institute e do Conselho da Diáspora Portuguesa.

Da sua colaboração com o escritor Nuno Júdice resultou o livro “Ten Impressions of Rose and Sea”, e com a escritora Katherine Vaz, o livro “The Heart Is a Drowning Object.

 

"Porto – Paris – Nova Iorque" estará patente ao público no MMASC até dia 18 de setembro de 2022, das 10h às 12h30 e entre as 14h00 e as 18h00, excepto às segundas-feiras e feriados.

 

SoulRichard e Senhor Quarteto sobem ao palco do Festival Dá Corda

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O Festival Dá Corda termina 2021 com os concertos de Soul Richard e Senhor Quarteto no Monverde Wine Experience Hotel, em Amarante.

O Festival Dá Corda surgiu no contexto da pandemia com o objetivo de revitalizar duas das áreas mais afetadas pela mesma: a cultura e a hotelaria. A iniciativa do Festival tem levado música de qualidade a espaços de hotelaria na região do Porto e Norte do país, colaborando para a promoção de projetos musicais e do turismo em Portugal.

No dia 18 de Dezembro sobem ao palco do Monverde Wine Hotel os músicos SoulRichard e Senhor Quarteto.

SoulRichard apresenta uma mistura ecléctica de géneros que resulta num original pop/soul intimista, cantado em Português e em Inglês. O disco de estreia foi co-produzido por New Max (Expensive Soul).

Na mesma noite atua também o grupo Senhor Quarteto, que se inspira na sonoridade swing à bossa nova para apresentar grandes clássicos intemporais.

O palco destes concertos vai ser o Monverde Wine Experience Hotel, em Amarante, considerado o melhor hotel vínico entre as nove regiões internacionais abrangidas pelas Great Wine Capitals. A unidade hoteleira, onde os 46 quartos - 16 dos quais novos alojamentos e suítes de luxo superior, com piscina privada, inaugurados no verão de 2019 - são rodeados de 30 hectares de vinhas, oferece um amplo leque de experiências em torno do vinho.

Os concertos do Festival Dá Corda têm como público-alvo os hóspedes das unidades hoteleiras. São também transmitidos nas redes sociais e o público pode candidatar-se a estadias gratuitas.

 

Mercado da Música | A música está de regresso a Amarante em agosto, setembro e outubro

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A 4ª edição do Mercado da Música  em Amarante começa já esta sexta-feira, dia 6 de agosto e decorre até dia 8 de outubro. Música ao vivo sempre de forma gratuita.

O Mercado da Música  é um projeto da Valsa das Silabas/A Casa do Fado em parceria com a Câmara Municipal de Amarante, com o objetivo de criar uma nova dinâmica no espaço do Mercado Municipal, numa lógica de dar uma nova vida a velhos espaços, através de um conceito inovador e agregador.

O Mercado da Música tem o formato de café concerto, de entrada livre, com uma programação muito variada, passando por diferentes géneros musicais, desde o fado, ao blues, passando pelo folk, pelo funk/soul, pelo samba ou pela música cubana e irá manter-se às sextas-feiras, à noite. Caracteriza-se por um ambiente intimista, convidativo, com um cenário composto por um palco baixo, pouco distinto do nível da plateia e a formação das bandas varia entre os dois e os cinco músicos. Irá manter-se a aposta nos aspetos cénicos, constituídos por luz e imagem e eventual instalação mais performativa, de modo a criar ambientes criativos e dinâmicos, ajustados aos géneros musicais.

Serão dez concertos, todas as sextas feiras, entre o dia 6 de Agosto e 8 de Outubro, com início às 22 horas e com uma duração de 90 minutos.

Mercado da Música é co financiado pelo COMPETE 2020 e Portugal 2020 .

Programação Mercado da Música :

6 de agosto 2021 - Dixie Boys (Rockabilly)
13 de agosto - Daniel Castro (tradicional)
20 de agosto - Rock da Pop (Rock) 
27 de agosto - Ana Cristina (Fado) 
3 de setembro - The Smokestackers (Blues) 
10 de setembro - Cassette (Covers) 
17 de setembro - Mia Moura (Fado) 
24 de setembro - Marcia Barros Quarteto (MPB) 
1 de outubro - G Project (Jazz) 
8 de outubro - Nikilouders (covers) 

Plano de contingência e plano de higienização:

O Mercado da Música tem o formato de pequenos concertos com apoio de bar

1. Todos os equipamentos serão higienizados (mesas, tabuleiros, bancadas, cadeiras, balcões, …)
2. Todos os pontos de venda dispõem de dispensadores de álcool gel.
3. Equipa permanente de higiene e limpeza que irá efetuar a higienização após cada utilização. Teremos sinalética para o público saiba quais os equipamentos já intervencionados.
4. Todo este evento terá uma lotação máxima de 60 pessoas, distribuídas por 15 mesas colocadas com o distanciamento obrigatório.
5. Circuitos de entrada e saída diferenciados com dispensadores de álcool gel.

6. Obrigatório o uso de mascara, sempre que o cliente não esteja sentado na mesa que lhe foi atribuída

7. Os colaboradores são obrigados a usar máscara.

8. Todos os pedido referentes ao bar, serão efetuados pelos cliente, na respetiva mesa a um colaborador do Mercado da Música.

9. O palco será montado com a frente a 2,5 m da primeira linha de mesas.