A Câmara Municipal de Sintra promove mais um dia aberto nas escavações arqueológicas do Alto da Vigia, no dia 28 de julho das 11h00 às 12h00, na Praia das Maçãs, Colares.
No mês em que celebra o Dia da Arqueologia, a autarquia organiza várias visitas a sítios arqueológicos do concelho.
As escavações arqueológicas do Alto da Vigia, remontam a inícios do século XVI as notícias mais antigas sobre a existência de um santuário romano implantado junto à foz do Rio de Colares.
Esta visita gratuita destina-se ao público em geral com um limite máximo de 10 pessoas. As inscrições podem ser efetuadas por telefone para o 219 238 608.
Estão a decorrer, até 20 de junho, as inscrições para as II Jornadas Internacionais de Arqueologia de Palmela “Fazer o Lume, Fazer a Luz. Arqueologia do Fogo”, que vão decorrer no Cine-Teatro S. João, em Palmela, de 22 a 25 de junho.
As/os interessadas/os em assistir deverão formalizar a inscrição, através do preenchimento da ficha disponível no site Palmela Município, envio para o emailpatrimonio.cultural@cm-palmela.pte pagamento no dia 22 de junho, no secretariado das Jornadas. Em alternativa, poderão remeter o impresso por correio acompanhado do cheque endossado à Câmara Municipal de Palmela.
A participação nas Jornadas tem um valor de entrada de 15€ para o público em geral. Para estudantes e professoras/es de fora do concelho, sócios do Grupo de Amigos do concelho, membros do GEsOS e portadoras/es do Cartão Municipal Idade Maior a entrada tem o valor de 7,5€. A entrada é gratuita para professoras/es que lecionem no concelho e alunas/os que estudam ou residem no concelho. As/os portadoras/es do Palmela Tourist Card têm 10% de desconto sobre o preço base.
O valor da inscrição inclui a documentação do curso, certificado de participação, usufruto do serviço de pausas para café e transporte em autocarro para a viagem de estudo.
Mais informações: 212 336 640/patrimonio.cutural@cm-palmela.pt.
As II Jornadas Internacionais de Arqueologia de Palmela “Fazer o Lume, Fazer a Luz. Arqueologia do Fogo” vão decorrer no Cine-Teatro S. João, em Palmela, de 22 a 25 de junho.
O período para submissão das propostas de comunicação ou poster a apresentar no evento foi prolongado e termina a 21 de maio. As/os interessadas/os deverão preencher o formulário disponível em www.cm-palmela.pt e enviá-lo para jornadasarqueologiadofogo@gmail.com.
As propostas serão sujeitas a aprovação pela Comissão Científica. As inscrições nas Jornadas são gratuitas para autoras/es com comunicações ou posters e os textos serão publicados em edição impressa (obra coletiva).
Saiba mais sobre as Jornadas Internacionais de Arqueologia em www.cm-palmela.pt e inscreva-se!
Está a decorrer, até 14 de maio, o período para submissão das propostas de comunicação ou poster a apresentar nas II Jornadas Internacionais de Arqueologia de Palmela “Fazer o Lume, Fazer a Luz. Arqueologia do Fogo”, que vão decorrer no Cine-Teatro S. João, em Palmela, de 22 a 25 de junho.
As/os interessadas/os em participar devem preencher o formulário disponível emwww.cm-palmela.pte enviá-lo parajornadasarqueologiadofogo@gmail.com. As propostas vão ser sujeitas a aprovação pela Comissão Científica. As inscrições nas Jornadas são gratuitas para autoras/es com comunicações ou posters e os textos serão depois publicados em edição impressa (obra coletiva).
Organizadas pelo Município de Palmela, as Jornadas vão contar com oito sessões: “Onde há fumo, há fogo! Do uso fortuito à produção”, “O Fogo no uso doméstico: aquecer, iluminar, cozinhar”, “Cozer o barro”, “O Fogo e a metalurgia”, “Fogos e rituais: luzes e sombras na vida e na morte”, “As marcas do Fogo em meio urbano e rural”, “A leitura laboratorial do passado do Fogo” e “Salvaguarda do património arqueológico: o impacto dos incêndios florestais”.
A Comissão Científica é composta por André Teixeira (FCSH - Universidade Nova Lisboa e CHAM), Andreia Arezes (FLUP - Universidade Porto e CITCEM), Ana Margarida Arruda (FLUL - Universidade de Lisboa e UNIARQ), António Faustino Carvalho (FCHS - Universidade do Algarve e CEAACP), António Monge Soares (C2TN - Centro de Ciências e Tecnologias Nucleares, IST - Universidade de Lisboa), Carlos Tavares da Silva (Centro de Estudos Arqueológicos - MAEDS), Conceição Lopes (FLUC - Universidade de Coimbra e CEAACP), Helena Catarino (CEAACP - Universidade de Coimbra), Isabel Cristina Fernandes (Museu Municipal de Palmela), Jorge de Oliveira (Universidade de Évora e CHAIA), Luís Raposo (Conselho Executivo do ICOM e Direção da Associação dos Arqueólogos Portugueses), Michelle Santos (Museu Municipal de Palmela) e Miguel Correia (Museu Municipal de Palmel
Mais de uma centena de especialistas nacionais e internacionais, nas áreas da Arqueologia, História e Arqueociências, vão estar em Palmela, de 23 a 25 de janeiro, para participar nas Jornadas Internacionais Terra, Pedras e Cacos do Garb al-Andalus. Até dia 21, ainda pode fazer a sua inscrição.
A iniciativa é organizada pela Câmara Municipal de Palmela e pelo Campo Arqueológico de Mértola, com coordenação científica a cargo do Grupo CIGA - Cerâmica Islâmica do Garb al-Andalus.
12 anos depois da formação do Grupo CIGA e 20 anos depois da publicação de “Portugal Musulman”, de Christophe Picard, esta iniciativa pretende relançar o debate sobre os estudos do período islâmico em Portugal. Palmela, conhecida no meio arqueológico por ser um dos mais importantes sítios com vestígios desta fase, é o cenário ideal para conhecer o muito que se tem feito a nível nacional no campo da arqueologia do período medieval islâmico e perceber o contributo dessas novas descobertas e investigações para a construção do conhecimento histórico.
O programa abre com uma evocação de Christophe Picarde vai integrar quatro sessões temáticas, no Cineteatro S. João (dias 23 e 24) e no Auditório da Biblioteca Municipal de Palmela (dia 25): “Revelações e novas abordagens sobre o Garb no século XXI”, “Arqueologia preventiva: transformar salvaguarda em conhecimento do Garb al-Andalus”, “O Garb e o Mediterrâneo” e “Da história à arqueologia e da arqueologia à história do Garb al-Andalus”. Destaque para a participação, no encerramento, de Cláudio Torres, fundador e diretor do Campo Arqueológico de Mértola, que tem desenvolvido uma relevante atividade científica na área do património cultural, nomeadamente, nos domínios da Arqueologia, investigação histórica e Museologia. A tarde de dia 25 será dedicada a visitas de estudo a sítios arqueológicos de Lisboa.
A inscrição é gratuita e deve ser efetuada preenchendo a ficha de inscrição disponível em www.cm-palmela.pt e enviando-a para os endereços de e-mail patrimonio.cultural@cm-palmela.pt e ciga.portugal@gmail.com. A disponibilidade de transporte para as visitas é limitada ao número de lugares do autocarro e a inscrição nas visitas e no almoço (com um custo de 15€) é também limitada, por ordem de receção. Serão entregues certificados de participação.
Mais informações através do Secretariado das Jornadas, a funcionar na Divisão de Bibliotecas e Património Cultural do Município de Palmela: Largo do Município, 2954-001 Palmela, 212 336 640 ou patrimonio.cultural@cm-palmela.pt.
Programa
23 de janeiro
9h00-9h30
Receção aos participantes
9h30
Sessão de abertura
Presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Balseiro Amaro
9h45
Evocação de Christophe Picard
10h00
Comunicação de abertura - “12 anos, 12 cacos”
Grupo CIGA: Maria José Gonçalves, Sandra Cavaco, Jacinta Bugalhão, Sofia Gomes, Isabel Inácio, Marco Liberato, Constança dos Santos, Helena Catarino, Jaquelina Covaneiro, Susana Gómez, Isabel Cristina Fernandes e Gonçalo Lopes
10h20-10h50
Pausa
Sessão 1 - Revelações e novas abordagens sobre o Garb no século XXI
10h50-11h10
A presúria de Coimbra, de 878 d. C. e seu contexto
Manuel Real
11h10-11h30
Moçarabismo: materialidades do heterogéneo coletivo cristão do Garb al-Andalus
Paulo Almeida Fernandes
11h30-11h50
Viver na fronteira. Os cacos, as pedras e as terras e algo mais das comunidades rurais da Beira Alta
Catarina Tente
11h50-12h10
Territórios e povoamento em Ossonoba/Ocsonoba. O Nordeste Algarvio pós romano e islâmico
Helena Catarino
12h10-12h30
Novos e velhos dados sobre espaços de culto na Silves islâmica
Maria José Gonçalves, Carlos Oliveira e Miguel Cipriano Costa
12h30-12h50
Repositório de técnicas ornamentais na cerâmica do Garb al-Andalus
Grupo CIGA: Susana Gómez, Pilar Lafuente, Jacinta Bugalhão, Sofia Gomes, Isabel Inácio, Marco Liberato, Constança dos Santos, Helena Catarino, Jaquelina Covaneiro, Isabel Cristina Fernandes, Gonçalo Lopes, Maria José Gonçalves e Sandra Cavaco
12h50-13h20
Debate
13h20-15h20
Almoço
15h20-15h40
La importancia de la epigrafía para el conocimiento del Garb al-Andalus
Maria Antonia Martínez Núñez e Pilar Delgado Blasco
15h40-16h00
Los herreros de Albalat (s. XII): aproximación a las actividades metalúrgicas a la luz de los testimonios arqueológicos
Sophie Gilotte e Pauline de Keukelaere
16h00-16h20
Importações e produções locais na mouraria de moura - cerâmicas do século XIV
Santiago Macias e José Gonçalo Valente
16h20-16h40
Achados de felus emirais do Baixo Alentejo, um ponto da questão: a Quinta do Estácio 3, Beja
Teresa Ricou Nunes da Ponte, Luciana de Jesus e Vasco Abegoaria
16h40-17h00
O ribat do Alto da Vigia (Sintra, Portugal)
Alexandre Gonçalves e Helena Catarino
17h00-17h30
Pausa
17h30-17h50
Arqueometria da cerâmica islâmica de Mértola: estudo da pasta e das decorações vidradas
Massimo Beltrame, Susana Gómez Martínez e José Mirão
17h50-18h10
Zooarqueologia do Garb al-Andalus: urbanidades, ruralidades, especialidades e não só
Maria João Valente
18h10-18h30
Terminologia e conhecimento arqueológico: contributos interdisciplinares para o estudo da cerâmica do al-Andalus
Bruno Almeida
18h30-19h00
Debate
24 de janeiro
Sessão 2 - Arqueologia preventiva: transformar salvaguarda em conhecimento do Garb al-Andalus
9h00-9h20
Fragmentos de Coimbra Medieval: reflexões a propósito do alcance dos trabalhos arqueológicos preventivos em Coimbra
Ricardo Costeira da Silva
9h20-9h40
Conclusiones sobre el registro funerario islámico y cristiano de Mérida (ss. VIII-XIII)
Miguel Alba
9h40-10h00
Ponto de situação das intervenções de categoria C do período islâmico equestionamento sobre resultados
Grupo CIGA: Jacinta Bugalhão, Isabel Inácio, Sofia Gomes, Marco Liberato, Constança dos Santos, Helena Catarino, Jaquelina Covaneiro, Isabel Cristina Fernandes, Gonçalo Lopes, Maria José Gonçalves, Sandra Cavaco e Susana Gómez
10h00-10h20
Da arqueologia preventiva ao conhecimento da ocupação islâmica de Setúbal
Susana Duarte, Joaquina Soares e Carlos Tavares da Silva
10h20-10h40
“…Deus tenha misericórdia dele” - Contributos da Arqueologia preventiva para o conhecimento de Setúbal no Garb al-Andalus
Artur Fontinha, Maria Antónia Martínez Núñez e Maria João Cândido
10h40-11h10 - Pausa
11h10-11h30
Novos dados para a compreensão da ocupação entre o período Medieval Islâmico e Cristão através das materialidades e contextos - Resultados preliminares da intervenção arqueológica de 2019 na encosta Sul do hisn Balmalla (Castelo de Palmela)
Luís Filipe Pereira e Michelle Teixeira Santos
11h30-11h50
Os contextos islâmicos dos antigos Armazéns Sommer nas dinâmicas da Lisboa medieval islâmica
Paulo Rebelo, Vanessa Filipe, Ricardo Ribeiro, Virgílio Martínez e Nuno Neto
11h50-12h10
O que nos contam os cacos? Aproximação a uma leitura diacrónica e socioeconómica da cerâmica no Largo da Atafona, Lisboa
Vanessa Filipe, José Pedro Henriques, Vasco Vieira e Tiago Pereira
12h10-12h30
Cerâmicas de contextos islâmicos e de tradição da Praça da Figueira, Lisboa
Rodrigo Banha da Silva, André Bargão, Sara da Cruz Ferreira, Inês Pires e Duarte Mira
12h30-12h50
Espaços de uma cidade: novos dados sobre a necrópole islâmica de Lisboa oriental
Vanessa Filipe, Nuno Neto, José Pedro Henriques, Sara Brito, Alice Toso, Sílvia Casimiro, Raquel Granja, Joana Inocêncio e Sónia Ferro
12h50-13h15
Debate
13h15-15h10
Almoço
Sessão 3 - O Garb e o Mediterrâneo
15h10-15h30
Cuando Madïna Mayürqa dejó de ser Madïna para convertirse en Ciudad
Guillermo Rosselló Bordoy
15h30-15h50
Questions d'images et de céramique
Patrice Cressier
15h50-16h10
El Garb y el Sharq al-Andalus a través de las producciones cerámicas
Rafael Azuar
16h10-16h30
Cacela-a-Velha no mundo mediterrânico almóada através das cerâmicas
Cristina Tété Garcia e Patrícia Dores
16h30-16h50
Cerámicas del Algarve (de Além-mar): dos nuevos silos documentados en Ceuta
Fernando Villada
16h50-17h10
Pausa
17h10-17h30
Algunas consideraciones sobre las cerámicas medievales del Rif: hacia una tipología cerámica del Magreb al-Aqṣā
Yaiza Hernández Casas, Bilal Sarr e Luca Mattei
17h30-17h50
Debate
Sessão 4 - Da história à arqueologia e da arqueologia à história do Garb al-Andalus
17h50-18h10
Da Arqueologia à História do Gharb al-Andalus. As cerâmicas almorávidas do Castelo de Sesimbra: dinâmicas de poder e ocupação do território
Rui Filipe Gil e Rafael Santiago
18h10-18h30
Entre Balmala e Qasr al-Fath: leitura histórico-arqueológica de um território de fronteira
Isabel Cristina F. Fernandes
18h30
Apresentação, por André Teixeira, da obra “Scripta Manent. Inventario de Signos Lapidarios de Ceuta”, da autoria de Gabriel Fernández Ahumada e Fernando Villada Paredes
25 de janeiro
Sessão 4 - Da história à arqueologia e da arqueologia à história do Garb al-Andalus
9h00-9h20
Conquista islámica del norte peninsular y reacciones locales
Avelino Gutiérrez
9h20-9h40
Garb al-Andalus y Portugal en las fuentes árabes (siglos X-XIII)
Alejandro García Sanjuan
9h40-10h00
Toponímia, fontes escritas e arqueologia: a identificação de Laqant, de Halq az-Zawiya e de Kanisat al-Gurab
Santiago Macías
10h00-10h20
Oleiros muçulmanos depois da conquista de Lisboa
Filomena Barros
10h20-10h50
Pausa
10h50-11h10
As mudune a fronteira: o projeto almóada de reocupação de Baja
Hermenegildo Fernandes
11h10-11h30
Mahmud ibn Al-Ğabbar- ponto de partida para hipóteses sobre o Garb al-Andalus no séc. IX
Fernando Branco Correia
11h30-11h50
Da Arqueologia à História: A forma urbana da Lisboa Islâmica
Manuel Fialho Silva
11h50-12h10
Debate
12h10-12h30
Sessão de encerramento presidida pelo Vereador Luís Miguel Calha e com intervenção de Cláudio Torres
12h35- Partida para Lisboa (paragem de autocarro, Largo de S. João)
13h15-15h15 - Almoço em Lisboa
15h15
Visita de estudo a sítios arqueológicos de Lisboa
Armazéns Sommer - Hotel Eurostar Museum (visita conduzida por Paulo Rebelo e Nuno Neto)
Núcleo de Interpretação da Muralha de D. Dinis - Banco de Portugal (visita conduzida por Artur Rocha)
Muralha Fernandina - Hotel Corpo Santo (visita conduzida por António Valongo)
Loulé Velho, sítio arqueológicos do Concelho de Loulé que foi um importante centro de comércio romano no Algarve, é o mote para uma semana repleta de atividades culturais no Concelho de Loulé.
A partir desta segunda-feira, e até ao dia 27 de julho, sexta-feira, irá realizar-se no Museu Municipal de Loulé o Laboratório Aberto “Arqueologia e Cerâmica Romana de Loulé Velho”. Tendo como ponto de partida a Exposição patente no Museu Nacional de Arqueologia, “Loulé. Territórios, Memórias, Identidades”, pretende-se conhecer melhor a ocupação romana de Loulé Velho através do estudo das cerâmicas. Aos objetivos de caráter científico juntam-se outros de âmbito educativo/pedagógico. Estudam-se as coleções do Museu Municipal de Loulé e aprofunda-se o conhecimento sobre a época romana num contexto de investigação. Haverá assim uma componente teórica e outra prática, na qual os participantes serão confrontados com o inventário e classificação de cerâmicas. Este Laboratório, coordenado por Rui Roberto de Almeida e Catarina Viegas, do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, destina-se a estudantes de Arqueologia, estudantes do ensino secundário e público em geral.
Já no dia 26 de julho, quinta-feira, pelas 18h00, o Centro Autárquico de Quarteira recebe a Conferência de Apresentação do Projeto “Loulé Velho: Arqueologia de um Sítio (quase) desaparecido”, por Catarina Viegas e Rui Roberto de Almeida.
Neste momento, será ainda apresentada a ação colaborativa com os munícipes de Loulé Velho “Olha o que tenho em casa!”, recolha/inventário de fotos, objetos arqueológicos e memórias. Tudo ajuda a contar a história de Loulé Velho.
Refira-se que as atividades integram-se no projeto LORIVAI – Loulé Velho e o Palestuário da Ribeira de Carcavai.
Visita guiada às Grutas Artificiais de Quinta do Anjo
dá a conhecer importantes achados no processo de escavação em curso
A Câmara Municipal de Palmela e a UNIARQ, Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa associam-se às comemorações do Dia Internacional de Arqueologia, com a realização de uma visita guiada às Grutas Artificiais do Casal do Pardo, em Quinta do Anjo, no dia 27 de julho, às 17h30. Os visitantes terão, assim, oportunidade de conhecer o processo de escavação arqueológica em curso - 141 anos depois da data de descoberta deste emblemático espaço funerário - trabalhos promovidos pelo Município de Palmela, em parceria com a UNIARQ e a Arqueohoje. Esta intervenção insere-se num programa de valorização das Grutas Artificiais do Casal do Pardo e apoio à interpretação museológica do sítio e enquadra-se no programa “PRARRÁBIDA – Valorização de Sítios Arqueológicos”, promovido por Palmela e cofinanciado pelo PORLisboa2020, no âmbito do PDCT-AML (Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial da Área Metropolitana.
As Grutas Artificiais do Casal do Pardo remontam ao Neolítico final, mas foram utilizadas durante todo o 3.º milénio (3200 a 2000 antes da nossa era), tendo sido utilizadas como espaço sepulcral até aos finais do 3.º milénio. Inscrevendo-se numa tradição arquitetónica mediterrânica, estes sepulcros são semelhantes às práticas funerárias do Megalitismo no Centro e Sul de Portugal. Identificadas e escavadas em 1876 pela Comissão dos Serviços Geológicos, as Grutas Artificiais de Casal do Pardo constituem um sítio paradigmático do hipogeísmo em Portugal, conhecido da comunidade científica europeia desde o século 19. O importante espólio recolhido nas escavações de 1876 e 1907 encontra-se depositado no Museu Geológico e Museu Nacional de Arqueologia, respetivamente, destacando-se o conjunto de cerâmicas e espólio associado ao Campaniforme, contexto local de um fenómeno europeu que surge no final do Calcolítico.
Nos dias 7 e 14 (sextas-feiras) de outubro ocorrerão diversas conferências sobre temática arqueológica, no Barreiro e no Seixal. Os dias 8 e 15 (sábados) de outubro serão dedicados a visitas guiadas, em autocarro, a sítios patrimoniais relevantes da Região.
Em reflexão conjunta, o MAEDS – Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal / AMRS – Associação de Municípios da Região de Setúbal e o FIDS – Fórum Intermuseus do Distrito de Setúbal “consideraram pertinente levar à prática uma iniciativa cultural de âmbito regional, dirigida à Comunidade Educativa da Região de Setúbal (Professores, Pais e Alunos), com o objetivo de mobilizar o Património Arqueológico, enquanto instrumento pedagógico.
Pretende-se, igualmente, salientar as potencialidades dos Museus na promoção de uma educação/formação abrangente e inclusiva com base na experimentação, ou seja, no contacto direto com o território, o património e a identidade regional.
Em processo de certificação no conselho cientifico-pedagógico de formação contínua pelo Centro de Formação da Ordem de Santiago».
Esta iniciativa conta com a colaboração: das câmaras municipais de Almada, Barreiro, Seixal, Palmela e Vila Franca de Xira, entre outras entidades.
(Espaço Memória, Barreiro, ou Auditório Municipal Augusto Cabrita, caso a lotação do primeiro espaço não comporte o número de participantes).
09.30 horas – Recepção dos participantes e sessão de abertura;
10.30 horas – “Os Alvores da Ocupação Humana”, por João Luís Cardoso (UAL; ACL; APH);
11.15 horas – Intervalo para café;
11.30 horas – “O fim do grande ciclo da economia de caça-recolecção e as primeiras comunidades neolíticas”, por Joaquina Soares (MAEDS/AMRS; FLUL/UNIARQ);
12.15 horas – “Dos primeiros metalurgistas às sociedades hierarquizadas da Idade do Bronze na Região”, por Joaquina Soares;
13.00 horas – Debate;
13.15 horas – Almoço livre;
15.00 horas – “Da colonização fenícia ao mosaico cultural da 2ª Idade do Ferro”, por Carlos Tavares da Silva (MAEDS/AMRS; UNIARQ);
15.45 horas – Intervalo para café;
16.00 horas – “Almaraz – a primeira urbe de Almada: diacronia, arquitectura e cultura material”, por Luís Barros (MMA).
16.45 horas – Debate;
17.30 horas – Encerramento.
VISITAS GUIADAS, DIA 8:
Visitas guiadas a sítios pré e proto-históricos da Península de Setúbal:
09.30 horas – Saída do Barreiro em direção a Almaraz (período orientalizante);
12.00 horas – Hipogeus da Quinta do Anjo;
13.00 horas – Almoço livre na Quinta do Anjo;
14.30 horas – Castro de Chibanes (Palmela);
16.30 horas – Exposição de Arqueologia Regional no MAEDS;
18.00 horas – Previsão de chegada ao Barreiro.
14 E 15 DE OUTUBRO > COLONIZAÇÕES ROMANA E ISLÂMICA
CONFERÊNCIAS, DIA 14:
(Fórum do Seixal ou Auditório dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal, de acordo com o número de participantes).
09.30 horas – Sessão de abertura.
10.30 horas – “Em torno da conquista romana do Vale do Tejo. Novos e velhos dados”, por João Pimenta (CEAX; UNIARQ);
11.15 horas – Intervalo para café;
11.30 horas – “Da invasão à colonização romana na Península de Setúbal”, por Carlos Tavares da Silva (MAEDS/AMRS; UNIARQ);
12.15 horas – Debate;
13.00 horas – Almoço livre;
15.00 horas – “O estabelecimento romano de Tróia”, por Inês Vaz Pinto (CEAACP; Tróia Resort);
15.45 horas – “As olarias do Porto dos Cacos (Alcochete) e da Quinta do Rouxinol (Seixal) e outras evidências da presença romana na frente ribeirinha do Seixal”, por Jorge Raposo (CMS-EMS/CAA);
16.30 horas – Intervalo para café;
16.45 horas – “Palmela e Sesimbra, dois castelos da Arrábida medieval islâmica”, por Isabel Cristina Fernandes (CMP-MMP/GEsOS);
17.30 horas – Debate;
18.00 horas – Encerramento.
VISITAS GUIADAS, DIA 15:
Visitas guiadas a sítios romanos e muçulmanos da Região de Setúbal:
09.00 horas – Saída do Seixal com visita à olaria romana da Quinta do Rouxinol;
10.45 horas – Estabelecimento romano de preparados piscícolas do Creiro (Arrábida);
12.00 horas – Castelo de Palmela;
13.00 horas – Setúbal. Almoço livre;
15.00 horas – Ruinas Romanas de Tróia;
18.00 horas – Previsão de chegada ao Seixal.
Organização:
MAEDS/AMDS e FIDS
Coordenação:
Carlos Tavares da Silva e Joaquina Soares
Conferencistas:
Carlos Tavares da Silva (MAEDS/AMRS; UNIARQ)
Inês Vaz Pinto (CEAACP; Tróia Resort)
Isabel Cristina Fernandes (Câmara Municipal de Palmela)
João Luís Cardoso (Universidade Aberta; Academia das Ciências de Lisboa; Academia Portuguesa da História)
João Pimenta (Centro de Estudos Arqueológicos de Vila Franca de Xira - CEAX; UNIARQ)
Joaquina Soares (MAEDS/AMRS; FLUL/UNIARQ)
Jorge Raposo (Ecomuseu do Seixal/Câmara Municipal do Seixal)
Luís Barros (Museu Municipal de Almada/ Câmara Municipal de Almada)
Comissão executiva:
Ana Férias (MAEDS/AMRS)
Antónia Coelho-Soares (MAEDS/AMRS)
Fátima Afonso (Ecomuseu do Seixal/CMS)
Joana Esteves (Museu Municipal de Almada/CMA)
João Ventura (Museu Municipal de Sesimbra/CMS)
Luís Barros (Museu Municipal de Almada/CMA)
Michelle Santos (Museu Municipal de Palmela/ CMP)
Paula Covas (MAEDS/AMRS)
António Camarão (Espaço Memória/Câmara Municipal do Barreiro)
Susana Duarte (MAEDS/AMRS)
A reprodução textual da informação implica a referência da sua autoria: CMB
Nos dias 7 e 14 (sextas-feiras) de outubro ocorrerão diversas conferências sobre temática arqueológica, no Barreiro e no Seixal. Os dias 8 e 15 (sábados) de outubro serão dedicados a visitas guiadas, em autocarro, a sítios patrimoniais relevantes da Região.
Em reflexão conjunta, o MAEDS – Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal / AMRS – Associação de Municípios da Região de Setúbal e o FIDS – Fórum Intermuseus do Distrito de Setúbal “consideraram pertinente levar à prática uma iniciativa cultural de âmbito regional, dirigida à Comunidade Educativa da Região de Setúbal (Professores, Pais e Alunos), com o objetivo de mobilizar o Património Arqueológico, enquanto instrumento pedagógico.
Pretende-se, igualmente, salientar as potencialidades dos Museus na promoção de uma educação/formação abrangente e inclusiva com base na experimentação, ou seja, no contacto direto com o território, o património e a identidade regional.
Em processo de certificação no conselho cientifico-pedagógico de formação contínua pelo Centro de Formação da Ordem de Santiago».
Esta iniciativa conta com a colaboração: das câmaras municipais de Almada, Barreiro, Seixal, Palmela e Vila Franca de Xira, entre outras entidades.
(Espaço Memória, Barreiro, ou Auditório Municipal Augusto Cabrita, caso a lotação do primeiro espaço não comporte o número de participantes).
09.30 horas – Recepção dos participantes e sessão de abertura;
10.30 horas – “Os Alvores da Ocupação Humana”, por João Luís Cardoso (UAL; ACL; APH);
11.15 horas – Intervalo para café;
11.30 horas – “O fim do grande ciclo da economia de caça-recolecção e as primeiras comunidades neolíticas”, por Joaquina Soares (MAEDS/AMRS; FLUL/UNIARQ);
12.15 horas – “Dos primeiros metalurgistas às sociedades hierarquizadas da Idade do Bronze na Região”, por Joaquina Soares;
13.00 horas – Debate;
13.15 horas – Almoço livre;
15.00 horas – “Da colonização fenícia ao mosaico cultural da 2ª Idade do Ferro”, por Carlos Tavares da Silva (MAEDS/AMRS; UNIARQ);
15.45 horas – Intervalo para café;
16.00 horas – “Almaraz – a primeira urbe de Almada: diacronia, arquitectura e cultura material”, por Luís Barros (MMA).
16.45 horas – Debate;
17.30 horas – Encerramento.
VISITAS GUIADAS, DIA 8:
Visitas guiadas a sítios pré e proto-históricos da Península de Setúbal:
09.30 horas – Saída do Barreiro em direção a Almaraz (período orientalizante);
12.00 horas – Hipogeus da Quinta do Anjo;
13.00 horas – Almoço livre na Quinta do Anjo;
14.30 horas – Castro de Chibanes (Palmela);
16.30 horas – Exposição de Arqueologia Regional no MAEDS;
18.00 horas – Previsão de chegada ao Barreiro.
14 E 15 DE OUTUBRO > COLONIZAÇÕES ROMANA E ISLÂMICA
CONFERÊNCIAS, DIA 14:
(Fórum do Seixal ou Auditório dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal, de acordo com o número de participantes).
09.30 horas – Sessão de abertura.
10.30 horas – “Em torno da conquista romana do Vale do Tejo. Novos e velhos dados”, por João Pimenta (CEAX; UNIARQ);
11.15 horas – Intervalo para café;
11.30 horas – “Da invasão à colonização romana na Península de Setúbal”, por Carlos Tavares da Silva (MAEDS/AMRS; UNIARQ);
12.15 horas – Debate;
13.00 horas – Almoço livre;
15.00 horas – “O estabelecimento romano de Tróia”, por Inês Vaz Pinto (CEAACP; Tróia Resort);
15.45 horas – “As olarias do Porto dos Cacos (Alcochete) e da Quinta do Rouxinol (Seixal) e outras evidências da presença romana na frente ribeirinha do Seixal”, por Jorge Raposo (CMS-EMS/CAA);
16.30 horas – Intervalo para café;
16.45 horas – “Palmela e Sesimbra, dois castelos da Arrábida medieval islâmica”, por Isabel Cristina Fernandes (CMP-MMP/GEsOS);
17.30 horas – Debate;
18.00 horas – Encerramento.
VISITAS GUIADAS, DIA 15:
Visitas guiadas a sítios romanos e muçulmanos da Região de Setúbal:
09.00 horas – Saída do Seixal com visita à olaria romana da Quinta do Rouxinol;
10.45 horas – Estabelecimento romano de preparados piscícolas do Creiro (Arrábida);
12.00 horas – Castelo de Palmela;
13.00 horas – Setúbal. Almoço livre;
15.00 horas – Ruinas Romanas de Tróia;
18.00 horas – Previsão de chegada ao Seixal.
Organização:
MAEDS/AMDS e FIDS
Coordenação:
Carlos Tavares da Silva e Joaquina Soares
Conferencistas:
Carlos Tavares da Silva (MAEDS/AMRS; UNIARQ)
Inês Vaz Pinto (CEAACP; Tróia Resort)
Isabel Cristina Fernandes (Câmara Municipal de Palmela)
João Luís Cardoso (Universidade Aberta; Academia das Ciências de Lisboa; Academia Portuguesa da História)
João Pimenta (Centro de Estudos Arqueológicos de Vila Franca de Xira - CEAX; UNIARQ)
Joaquina Soares (MAEDS/AMRS; FLUL/UNIARQ)
Jorge Raposo (Ecomuseu do Seixal/Câmara Municipal do Seixal)
Luís Barros (Museu Municipal de Almada/ Câmara Municipal de Almada)
Comissão executiva:
Ana Férias (MAEDS/AMRS)
Antónia Coelho-Soares (MAEDS/AMRS)
Fátima Afonso (Ecomuseu do Seixal/CMS)
Joana Esteves (Museu Municipal de Almada/CMA)
João Ventura (Museu Municipal de Sesimbra/CMS)
Luís Barros (Museu Municipal de Almada/CMA)
Michelle Santos (Museu Municipal de Palmela/ CMP)
Paula Covas (MAEDS/AMRS)
António Camarão (Espaço Memória/Câmara Municipal do Barreiro)
Susana Duarte (MAEDS/AMRS)
A reprodução textual da informação implica a referência da sua autoria: CMB