Roteiro de arte sustentável em Lisboa: cinco peças para visitar em família
Grupo de artistas da Skeleton Sea já transformou mais de 100 toneladas de lixo em arte
Com a chegada de março, sinónimo de bom tempo, a Skeleton Sea, coletivo de artistas, sugere um novo passeio por Lisboa e arredores. O coletivo, que já transformou mais de 100 toneladas de resíduos recolhidos de praias, aterros, resíduos, sucatas, despojos, entre outros, em arte, tem o seu trabalho exposto pela capital. Neste sentido, já é possível realizar um roteiro que pretende sensibilizar os portugueses para a preservação do nosso planeta:
“The Machine” na Praça do Campo Pequeno: composto por mais de 500kg de resíduos, esta obra de arte é a interpretação artística da Skeleton Sea de uma criatura do universo do videojogo Horizon Forbidden West, um exclusivo PlayStationⓇ. A peça partilha os mesmos valores do jogo e pretende sensibilizar para a preservação do planeta. Ao analisar os detalhes é possível perceber o que a compõe, tal como partes de um aspirador, uma moto e até uma escavadora;
“Sea Monster” no Parque das Nações: no lago adjacente ao Oceanário de Lisboa é possível encontrar um monstro marinho com 60 metros que é composto por mais de 12 toneladas de garrafas de plástico. A instalação pretende sensibilizar para o consumo excessivo do plástico e que por isso não se deve “alimentar” ainda mais este monstro;
“Indoor Exhibition" no Oceanário de Lisboa: ao visitar o interior do Oceanário de Lisboa, para além dos animais marinhos que acompanham o local, pode-se ver a exibição permanente da Skeleton Sea. Esta é composta por materiais recolhidos e reaproveitados após serem transformados em peças de arte com a forma de animais;
“A Pérola de Água” em Santo António dos Cavaleiros: após ver as instalações artísticas no centro de Lisboa, o roteiro continua dentro da Grande Lisboa, nomeadamente em Loures. O grupo de artistas transformou a rotunda principal de Santo António dos Cavaleiros numa obra de arte com esta peça que pretende destacar a importância de preservar a fauna e a flora do nosso planeta;
“Tiger Shark” no Posto de Turismo da Ericeira: em exibição permanente, esta é mais uma das obras artísticas do coletivo localizada fora do centro de Lisboa. Com 250 cm de comprimento, esta criatura marinha é composta por vários resíduos encontrados em praias e áreas costais. Tem uma aparência mecânica, característica da interpretação artística desta coletiva.
Desde 2005 que a arte da Skeleton tem vindo a sensibilizar os portugueses para a importância de gerir os resíduos de uma forma responsável. É algo que caracteriza o trabalho desenvolvido por João Parrinha, Xandi e Isabell Kreuzeder, que não pretendem parar de espalhar a sua mensagem ambiental enquanto apelam à preservação do nosso planeta.
Diretamente do Museu Van Gogh em Amesterdão, a experiência Meet Vincent van Gogh em Lisboa disponibiliza para venda máscaras de protecção com os padrões de duas das obras mais famosas do pintor: “Amendoeira em flor” e “Doze Girassóis numa Jarra”
Num momento em que as máscaras assumem um papel de extrema importância no dia-a-dia de todos e em que a protecção e a moda já “andam de mãos dadas”, a experiência Meet Vincent van Gogh em Lisboa passa a tornar possível que os fãs do pintor se protejam com arte, levando para qualquer lado os padrões incontornáveis do artista holandês.
Além das máscaras, estão ainda disponíveis produtos inspirados nos quadros “Amendoeira em flor” e “Doze Girassóis numa Jarra”, como chávenas, lenços, meias, malas, peluches, leques ou sacos.
Palmela recebe, em novembro, quatro espetáculos integrados no XX Festival ExpressArte - Encontro de Expressões Artísticas, uma iniciativa promovida pelo Clube de Animação Jovem da APPACDM - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Setúbal que a Câmara Municipal de Palmela volta a apoiar.
Nos dias 15, 19 e 20, os equipamentos culturais do concelho são palco de espetáculos de apresentação de grupos da APPACDM e instituições congéneres, destinados à comunidade escolar e às IPSS. No dia 17, no Grupo Desportivo da Lagoa da Palha, realiza-se o 5.º Encontro de Folclore Solidário entre Associações, aberto à participação da comunidade em geral.
O XX Festival ExpressArte decorre de 8 de novembro a 8 de dezembro, nos concelhos de Palmela, Setúbal, Moita, Montijo e Sesimbra. O Festival junta, anualmente, em palco, grupos de teatro, dança e música de várias associações congéneres, mas também de outros grupos profissionais e/ou amadores da região, que utilizam as artes como fins terapêuticos, de diversão e de inclusão social, privilegiando também a troca de experiências. Este evento pretende levar cada vez mais longe o trabalho das associações que apoiam as pessoas portadoras de deficiência.
Programa de Palmela
15 de novembro | 10h30-12h00 | Cineteatro S. João, Palmela
Apresentação de grupos da APPACDM e instituições congéneres
Singularidades | Diverte-te e Dança | Momentos de Talento | Rodança
17 de novembro | 14h30-18h00 | Grupo Desportivo da Lagoa da Palha
5.º Encontro de Folclore Solidário entre Associações
19 de novembro | 10h30-12h00 | Auditório Municipal de Pinhal Novo
Apresentação de grupos da APPACDM e instituições congéneres
Vozes de Luz | Coro Popular da Liga de Amigos da Terceira Idade | Fundação COI
20 de novembro | 10h30-16h00 | Centro Cultural de Poceirão
Apresentação de grupos da APPACDM e instituições congéneres
Move-te | Diverte-te e Dança | Artes do Espetáculo - Escola da Bela Vista
O Município de Braga e a Fundação EDP, no âmbito da Arte Pública Fundação EDP, vão iniciar o projecto ´Energizarte´, que visa a implementação no Concelho de intervenções artísticas de arte pública em meio rural, particularmente em territórios de baixa densidade, como instrumento de inclusão social. O projecto irá realizar-se nas freguesias do Concelho: Padim da Graça; Merelim S. Paio, Panoias e Parada de Tibães; Palmeira e Crespos e Pousada.
Juntando artistas consagrados (João Martinho Moura, Sebastião Peixoto e José Pedro Santos) com artistas locais, o projecto consistirá num processo participativo com a população local, de forma a dar corpo a um conjunto de intervenções artísticas, tendo por base o património cultural, as tradições locais e as situações sociais concretas.
O primeiro passo para a concretização deste projecto passa pela realização de assembleias comunitárias de acordo com a seguinte calendarização: 12 de Abril, às 21h30, no Centro Cívico de Palmeira; 13 de Abril, às 15h00, na Sede da Junta de Freguesia de Parada de Tibães e às 17h00 na Sede da Junta de Freguesia de Crespos e 14 de Abril, às 10h30, na Sede da Junta de Freguesia de Padim da Graça.
Nestas assembleias pretende-se criar um espaço de diálogo entre os artistas e a população local, resultando, no final, na definição de um roteiro de arte e dos espaços públicos a intervencionar, que inclui também postos de transformação e armários da EDP Distribuição. Após estas assembleias os artistas irão reflectir e elaborar as suas propostas criativas, de acordo com o feedback obtido neste contacto inicial com a comunidade, e serão realizadas novas assembleias no mês de Junho para apresentação final das intervenções artísticas a executar.
Desta forma, incorporam-se diferentes estímulos numa nova relação com o espaço e o contexto envolventes, únicos e intransmissíveis. O ´Energizarte´ funcionará como instrumento de inclusão social, envolvendo a população local, em particular quem se encontre em situações de risco e/ou de exclusão, promovendo o acesso à arte e aumentando, desta forma, a auto-estima das comunidades.
A Arte Pública Fundação EDP já realizou projectos similares em Campo Maior (Mayor.art), no Algarve (WATT?), em Trás-os-Montes (Voltagem), no Ribatejo (UniArt) e em Vila Nova da Barquinha (ARTEJO).
O concelho de Palmela recebe, nos dias 16, 17, 20 e 21 de novembro, um conjunto de espetáculos inseridos no programa do Festival ExpressArte – XIX Encontro de Expressões Artísticas, que está a decorrer até 9 de dezembro, em Setúbal, Palmela, Moita e Montijo. O Festival é organizado pelo CAJ - Clube Animação Jovem da APPACDM de Setúbal – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental e o Município de Palmela é, uma vez mais, parceiro da iniciativa, reconhecendo o seu elevado interesse cultural e social.
Em Palmela, vão realizar-se três apresentações de grupos da APPACDM e associações congéneres à comunidade escolar e IPSS do concelho, com momentos de dança, teatro e música, e o programa integra também o 4.º Encontro de Folclore Solidário entre Associações. Os espetáculos são abertos à população em geral e a entrada é gratuita.
O Festival ExpressArte junta, anualmente, em palco, grupos de teatro, dança e música de várias associações congéneres, mas também de outros grupos profissionais e/ou amadores da região, que utilizam as artes como fins terapêuticos, de diversão e de inclusão social, privilegiando também a troca de experiências. Este evento pretende levar cada vez mais longe o trabalho das associações que apoiam as pessoas portadoras de deficiência. No concelho de Palmela, este evento constitui já uma iniciativa anual, proposta, este ano, pela décima quarta vez consecutiva.
Mais informações: caj.appacdm@gmail.com ou 910 784 385.
Programa de Palmela
16 de novembro | 10h30-12h00 | Cineteatro S. João, Palmela
Apresentações de grupos da APPACDM e associações congéneres à comunidade escolar e IPSS do concelho de Palmela
17 de novembro | 15h00 | Grupo Desportivo da Lagoa da Palha
4.º Encontro de Folclore Solidário entre Associações
20 de novembro | 10h30-12h00 | Biblioteca Municipal de Pinhal Novo
Apresentações de grupos da APPACDM e associações congéneres à comunidade escolar e IPSS do concelho de Palmela
21 de novembro | 10h30-12h00 e 14h30-15h30 | Centro Cultural de Poceirão
Apresentações de grupos da APPACDM e associações congéneres à comunidade escolar e IPSS do concelho de Palmela
“Se Esta Rua Fosse Mar”: a arte urbana invade a zona da restauração de Matosinhos
Segunda-feira, 30 de julho // 17h30 // Rua Gago Coutinho
A Câmara Municipal de Matosinhos apresenta na segunda-feira, 30 de julho, pelas 17h30, na Rua Gago Coutinho, um novo projeto de arte urbana cuja tela vai ser o piso das ruas da zona da restauração, procurando reduzir e velocidade da circulação automóvel e induzir modos de circulação mais sustentáveis. Resultado de uma parceria entre a autarquia, a Escola Secundária Augusto Gomes, a Idiot Mag e o Coletivo RUA, o projeto “Se Esta Rua Fosse Mar” vai, na sua primeira fase, dar cor a quatro artérias da cidade.
Partindo de um conjunto de desenhos desenvolvidos por alunos da Escola Secundária Augusto Gomes, o projeto tem como objetivo trazer o mar até à zona onde estão localizados os restaurantes que dão corpo à principal sala de refeições da região e à marca World’s Best Fish. Serão também intervencionados os paralelepípedos das ruas Conde S. Salvador, 1º de Dezembro e do Godinho, sempre nos troços compreendidos entre a Avenida Serpa Pinto e a Rua Heróis de França.
Os elementos característicos da cultura piscatória e marítima de Matosinhos (ver imagens em anexo) vão procurar conciliar a arte urbana, a segurança rodoviária e a mobilidade sustentável na cidade, nomeadamente num conjunto de artérias onde a velocidade máxima de circulação é de 30 km/h, de modo a compatibilizar o trânsito automóvel e a principal atividade económica daquela zona. O projeto procurará, assim, beneficiar os modos suaves de circulação, nomeadamente o pedonal e o uso da bicicleta, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida urbana.
Com performances ímpares na noite de 28 de julho, o Mov’Art percorrerá novamente o centro da cidade de Loulé, a partir das 20h30, para apresentar um programa focado no Desporto e com uma componente artística que promete surpreender o visitante.
A singularidade e a diversidade das atuações permitirão a sua contemplação, aliando sempre o Movimento à Arte. Nesta noite o público poderá admirar um espetáculo exclusivo composto por acrobatas que realizarão uma incrível performance no topo de uma bola aparentemente flutuante, acompanhado por uma musicalidade própria. As outras propostas passam, por exemplo, pelas atuações como a Roda Cyr, Duo Air, dança de marionetas humanas e gigantes, forças combinadas, swit light graff, arte urbana, acrobática e vários espetáculos de dança. A noite terminará com um espetáculo único de dança que será acompanhada por música ao vivo e projetada audiovisualmente.
Momentos memoráveis que irão proporcionar uma noite de encanto em artérias como a Praça da República, Cerca do Convento, Mercado Municipal, Largo Gago Coutinho e Avenida 25 de Abril.
Xana e Mariana A Miserável, no Algarve; NADA e Luis Silveirinha em Campo Maior, no Alentejo; Samina e João Seguro, no Ribatejo; Vhils, em Vila Nova da Barquinha; o coletivo FAHR, Gonçalo Mar e Draw, em Trás-os Montes: são cerca de 80 as obras de arte pública que pode visitar este verão, de norte a sul do país – um mapa feito de um conjunto de intervenções artísticas em espaços públicos de pequenas localidades em diversas regiões do país.
São 35 os artistas que participam neste roteiro dinamizado pela Fundação EDP. Criado em 2015, o programa Arte Pública Fundação EDP promove a arte como instrumento de inclusão social, atua em territórios de baixa densidade populacional e visa o acesso à arte e o envolvimento da população em novas experiências culturais ao estimular o desenvolvimento local através da realização de obras de arte pública em meios rurais. Para levar este trabalho a todos os portugueses, a Fundação EDP desenvolveu roteiros turísticos que promovem as localidades através das obras de arte criadas em espaço público com a inclusão de mapas locais e indicação de cada intervenção artística.
No Algarve poderão ser encontradas obras de artistas como Jorge Pereira, Mariana A Miserável e Xana nas localidades de Vila do Bispo, Barão de São João, São Bartolomeu de Messines, Mexilhoeira Grande, Figueira, Alte e Alportel.
Por sua vez, no Alto Alentejo as obras dos artistas Luís Silveirinha, André Clérigo e André Calado aka Nada podem ser vistas em Campo Maior, Ouguela e Degolados.
Já no Ribatejo, Alecrim, João Seguro ou Samina dão cor aos espaços públicos da Vila da Marmeleira, Assentiz, São João da Ribeira e Ribeiro de São João.
No Médio Tejo, as localidades de Vila Nova da Barquinha, Tancos, Praia do Ribatejo e Atalaia, recebem a arte pelas mãos de Alexandre Farto aka Vhils, Manuel João Vieira, Violant e Carlos Vicente.
Por fim, em Trás-os-Montes, Alfândega da Fé, Torre de Moncorvo, Miranda do Douro e Mogadouro recebem instalações de artistas como Gabriela Vaz Pinheiro, Nuno Pimenta, MAR ou Ricardo Santos.
Em cada uma desta regiões, o trabalho dos artistas e comunidades deu forma a um roteiro de arte pública. Os guias e os mapas, com as coordenadas GPS das obras, editados pela Fundação EDP, dão a conhecer a viagem por cada um desses roteiros e estão disponíveis gratuitamente em vários pontos públicos em cada localidade. Estão também disponíveis para download em www.fundacaoedp.pt/artepublica .
40 localidades. Mais de 35 artistas. 79 intervenções. Três Roteiros.
O Arte Pública Fundação EDP é um programa orientado para territórios de baixa densidade populacional e que tem como objetivo envolver a população em novas experiências culturais, estimulando o desenvolvimento e a economia local através da realização de obras de arte pública. Por todo o país, artistas nacionais são convidados a desenvolver um processo de colaboração com as populações locais, motivando-as a participar em assembleias comunitárias para discussão das propostas de intervenção artística a realizar em espaço público (fachadas de edifícios, muros, posto de transformação da EDP Distribuição, etc.).
O programa está já presente em 5 regiões: Algarve (projeto WATT?), Alto Alentejo (projeto Mayor.Art), Ribatejo (projeto UniArt), Médio Tejo (projeto ARTEJO) e Trás-os-Montes (projeto Voltagem). Em cada uma desta regiões, o trabalho dos artistas e comunidades dá forma a um roteiro de arte pública. Os guias produzidos pela Fundação EDP dão a conhecer a viagem por cada um desses roteiros. Estão disponíveis os do Alto Alentejo, Ribatejo e Algarve, estando por ser lançados os de Trás-os-Montes, Médio Tejo e Minho.
Alexandre Farto aka Vhils, Manuel João Vieira, Luís Silveirinha, XANA, Mariana A Miserável e Gonçalo MAR são alguns dos mais de 35 artistas que assinam as 79 intervenções.
Obra tem a assinatura dos artistas plásticos Cláudia Nair (Marias Paperdolls) e Victor Escaleira e é apresentada ao público, dia 27 de novembro, no Pavilhão Municipal de Valongo.