O festival de arte urbana À Babuja está de regresso, de 29 de setembro a 2 de outubro, com intervenções e atividades a decorrerem nas freguesias de Amora, Corroios e Seixal.
Além de intervenções de maior visibilidade na área da arte urbana em espaço público, este festival assume-se como espaço de educação não formal e de mostra de jovens artistas.
Dirigido ao público em geral, o À Babuja «voltará a envolver os jovens, bem como nomes conhecidos da arte urbana, e a valorizar a história, os valores e as tradições do concelho», refere opresidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva.
Além de música ao vivo, oficinas e performances, o programa inclui, entre outras iniciativas, grandes intervenções em murais com os artistas Vasco Maio e MAR (artista local).
Os fãs de arte urbana que procuram um programa alternativo em família ou com amigos nos dias de férias, já têm a solução ideal. O Alameda Shop & Spot proporciona uma verdadeira viagem ao mundo da arte urbana em Portugal, dentro do centro comercial, através dos trabalhos de grandes artistas portugueses, de forma totalmente gratuita.
Transformado numa verdadeira galeria urbana interior, o projeto “A Tua Arte” trouxe até ao Alameda Shop & Spot obras criadasin situpela mão de artistas portugueses de renome comoOdeith, Contra, The Caver, Kruella D’Enfer, Thirde ainda o trioLow Class Club. Quem passar pelos corredores do centro comercial poderá apreciar um conjunto de obras de arte, distribuídas pelos diversos pisos, desde a zona do Pateo, no piso 4, às escadas rolantes do piso 2 ou ainda à área do parque de estacionamento.
Nesta galeria de arte, é possível observar as mais diversas técnicas de criação de grafitti, desde estruturas dimensionais realistas, como é o caso do trabalho do Third, ou a arte visual de Kruella D’Enfer, reconhecida pela sua harmonia e cores que lembram um estilo mais infantil. Num estilo de arte mais anamórfica, chega Odeith, umwritterde renome em Portugal, especialista em graffiti que “salta” das paredes. Para quem preferir arte em plástico, o Alameda Shop & Spot mostra também um trabalho do Contra, um dos nomes pertencentes ao Low Class Club, que produziu uma escultura de resíduos, diretamente recolhido no Alameda Shop & Spot. A obra do The Caver, um street artist, tatuador, ilustrador e designer gráfico resultou numa magnífica obra cheia de cor e dinamismo, de mais de 20metros que pode ser visto na parede do parque de estacionamento na descida do parque 3B para o 3A.
O Lagoas Park, gerido e comercializado pela CBRE, organiza de 5 a 13 de Julho, um evento dedicado à arte urbana, com o apoio do Coletivo Bandido, grupo de artistas sediado em Oeiras. Esta ação conta com várias fases e pretende ser uma celebração da arte urbana, que a gestão do parque vai partilhar com a comunidade empresarial ali sediada.
Durante estes dias, os colaboradores do Lagoas Park poderão assistir a vários espetáculos como a pintura de um mural, a revelação de uma escultura e ainda um workshop de arte. Além disso, estarão em exposição cinco espreguiçadeiras de lona pintadas por artistas do Coletivo Brando para leiloar.
O evento tem inicio no dia 5 Julho, com a pintura, ao vivo, de um mural com uma extensão de mais de 100 metros, pelos artistas Aka_Gnomo,Luan Castilhos e Bruno Marchetto, até ao dia 8 de julho,criando uma avalanche de cor no Lagoas Park.
Já a partir de dia 8 de Julho será feita a revelação de uma escultura da autoria do artista Frederico Diz, que celebra uma personalidade emblemática do Lagoas Park, um gato acarinhado por todos, que fazia do parque a sua casa e que será imortalizado através desta obra.
A iniciativa termina no dia 13 de Julho, com a realização de um Workshop de Arte com crianças do bairro, em que pintarão um painel ao vivo que ficará em exposição na zona central do parque.
Ao longo destes dias, estarão em exposição 5 espreguiçadeiras de lona pintadas por 5 artistas do Coletivo Bandido:Aka_Gnomo,Luan Castilhos, Bruno Marchetto, Phillippa Mollet, Eric Hanu e que serão leiloadas a favor da instituição parceira neste evento: Centro Social Paroquial de Nossa Senhora de Porto Salvo.
OColetivo Bandido, é um Hub Artístico que nasceu da paixão pela arte. Este projeto é desenhado de Artistas para Artistas e pretende apoiar o desenvolvimento da carreira de artistas emergentes.
As àreas representadas peloColetivo Bandido,vão desde a Pintura à Fotografia, passando também pela Ilustração, Vídeo, Design, Escultura e Moda.
Este Sábado é o dia em que a Arte invade o BPlanet e está disponível para todos os seus visitantes. Se em tempos víamos este tipo de arte urbana como parte de uma comunidade diferente e underground, hoje somos completamente invadidos pela sua beleza, mensagem e simbolismo. É como se já fizesse parte da nossa forma de olhar para a arte. O centro comercial BPlanet, gerido pela AM alpha e a Multi Portugal, não quis ficar indiferente e lançou o repto a 5 artistas da região, altamente reconhecidos, para que durante 8 dias estejam LIVE, junto da comunidade, a fazer o que de melhor fazem: ARTE.
KIKKO, GROW, KETAM, SML CONCEPT e SARA ANDRADE são os nomes que vão realizar 5 murais artísticos nas paredes exteriores do Bplanet, de 25 de julho a 1 de agosto, num eventoapadrinhado pelo ator e apresentado Rui Unas. Este espaço vai ganhar outra vida e qualquer um de nós pode deslocar-se ao centro comercial para testemunhar de perto este trabalho.
Entre os artistas convidados, está Helena Almeida, os fotógrafos italianos Luigi Spina e Maria Vittoria Trovato, as ativistas Guerrilla Girls, e os improváveis David Fonseca e Chef Diogo Noronha.
POSTER MONSTRA tem quarta edição marcada nas ruas de Marvilaentre os dias 22 de junho e 22 de julho.
O POSTER MOSTRA, o projeto do Departamento® que espalha arte pelas ruas de Marvila, é novamente curador de uma galeria pública a céu aberto. O POSTER MOSTRA acontece entre os dias entre os dias 22 de junho e 22 de julho e revela agora todos os participantes desta quarta edição em Lisboa.
Em parceria com o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, o POSTER confirma a presença de uma obra de Helena Almeida, uma das mais relevantes artistas plásticas portuguesas, falecida no ano passado. Esta obra acompanha a matriz conceptual que é marca da artista, em volta do autorretrato e as pinceladas de azul.
Outro artista aclamado é o italiano Luigi Spina, que desenvolve texturas, materiais e memória nostálgica através da fotografia, ao captar a destruição progressiva de monumentos e esculturas. Luigi Spina está neste momento em exposição no Museu do Capitólio, Roma. Ainda de Itália, Maria Vittoria Trovato é a fotógrafa que esteve recentemente em foco após completar um ensaio sobre as plataformas petrolíferas e os navios de carga. Na fotografia, destaque inclusive para o alemão Horst Friedrichs, vencedor do prémio Gold Lead de melhor fotografia documental, atualmente sediado em Londres, onde desenvolveu uma série dedicada à cultura MOD e os Alfaites de Savile Row.
Nesta edição do POSTER está presente um nome que é indissociavel da atual discussão da inclusão na arte: Guerrilla Girls. As artistas, e ativistas feministas, trabalham em anonimato e levaram as questões da descriminação na cultura para as grandes instituições culturais, tendo exposto trabalhos recentes na Tate Modern, em Londres, ou no Museu de Arte de São Paulo.
Após a participação dos Dead Combo e Surma na edição anterior do POSTER, os músicos portugueses voltam a surpreender com uma polivalência na criação de arte visual. David Fonseca, músico com mais de 20 anos de carreira, desde os tempos de Silence 4 ao último “Radio Gemini” em nome próprio, demonstra a mesma aptidão para as artes visuais que já empregou nos próprios videoclips e em exposições fotográficas, tendo publicado um livro de recolha das suas fotografias em Polaroid (“Right Here, Right”). O outro músico presente é Hélio Morais, nome incontornável da música independente portuguesa, e baterista das bandas Linda Martini e Paus.
As outras participações improváveis são de dois chefs indissociáveis dos últimos anos de revolução gastronómica em Lisboa. O Chef Diogo Noronha, responsável pelo restaurante Pesca, e com passagem recente pela Casa de Pasto e a Vinharia no Cais do Sodré, e no Rio Maravilha, no Lx Factory. O segundo Chef é Jos*, pseudónimo do mexicano Jose Fernando Rodriguez Garrido, que chegou a Lisboa pela Embaixada do México e ficou pelo restaurante Pistola & Corazon. Jos* apresenta-se em colaboração com o projeto de inovação social Manicómio, sendo que numa edição passada do POSTER já esteve presente a Cláudia R. Sampaio, hoje um dos membros principais desde projeto que pretende legitimar artistas portugueses com doenças mentais.
Marusa Stibelj é a ilustradora da Eslovénia que venceu o Grande Prémio de Ilustração do Salon des Beaux Arts do Louvre e é parte da organização do KAOS, o maior Festival de Ilustração da Europa.
O POSTER confirma ainda a participação de AkaCorleone (Pedro Campiche), o designer português Desisto, o fotógrafo Arlindo Camacho, o ilustrador e designer Bruno Lisboa, o designer Frederico Mancellos, a ilustradora e tatuadora Espirro, o atelier de arquitectura Aspa, o fotógrafo de moda Celso Colaço, e o escritor angolano Ondjaki.
Além dos artistas convidados, o POSTER revela os vencedores da Open Call que terminou no dia 15 de maio com 128 participantes, que vão ter o seu trabalho exposto nas mesmas ruas que os artistas consagrados. Os vencedores são: Rui Pinho; Pitanga (Joana Rodrigues); Matilde Cunha; Paulo Picamilho; Fátima Bravo; Gui Athayde; Rui Melo; Studio Saygrrr; Mariana Corda; João Marques.
O MURO – Festival de Arte Urbana Lisboa está de volta em 2019, para a sua terceira edição. Entre 23 e 26 de maio, o Lumiar torna-se uma galeria de arte urbana a céu aberto, havendo também lugar para teatro, artes performativas, oficinas, animação de rua e conferências que prometem trazer uma nova vida e uma nova cara a esta freguesia.
O tema central do Festival deste ano será “A Música”, pelo que nomes como NBC, Orquestra de Câmara Portuguesa, Rádio Quântica, Sons da Lusofonia, Surma ou Tó Trips estarão também presentes no festival para dar uma dimensão musical às obras.
Politécnico de Setúbal desafia graffiters a criar um mural
Concurso público de intervenção artística está aberto até 15 de fevereiro
O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) está a promover, até ao próximo dia 15 de fevereiro, um concurso público de intervenção artística que desafia os street artists (graffiters) portugueses a criar um mural para um dos edifícios do seu campus na cidade de Setúbal.
“Mural no campus de Setúbal do IPS” é uma iniciativa promovida em colaboração com a Câmara Municipal de Setúbal e inscreve-se no programa de comemorações dos 40 anos da instituição de ensino superior, que se prolonga até outubro de 2019 com várias atividades de índole cultural, desportivo, social e comunitária.
O repto foi lançado no passado dia 22 de novembro, no âmbito do encontro “Impactos da Street Art”, promovido pelo IPS, que reuniu, na Escola de Hotelaria e Turismo, artistas, autarcas, agentes socioculturais e académicos para uma reflexão alargada sobre o fenómeno da arte urbana, enquanto ato de criação e também de reapropriação das cidades.
A competição pretende contribuir para a requalificação estética do campus de Setúbal do IPS, para além de ser um estímulo à participação dos street artists no contexto do ensino superior politécnico e uma forma de apoiar o movimento português de Arte Urbana. Serão consideradas propostas individuais ou coletivas, obedecendo à temática das áreas de formação nas cinco escolas do IPS: Educação, Saúde, Tecnologia e Ciências Empresariais.
A divulgação dos resultados será feita até 29 março de 2019, estando o início das intervenções previsto para o próximo mês de maio. À proposta vencedora será atribuído um prémio de 1 000 euros.
As normas de participação podem ser consultadas aqui.
“Impactos da Street Art” | Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal | 22 de novembro
Artistas, autarcas, agentes socioculturais e académicos vão estar reunidos no próximo 22 de novembro, na Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal (EHTS), para um encontro em torno dos “Impactos da Street Art”, numa iniciativa promovida pelo Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal (CMS).
O encontro, com abertura pelas 9h30 horas, a cargo do presidente do IPS, Pedro Dominguinhos, e da presidente da CMS, Maria das Dores Meira, coloca em cima da mesa o fenómeno da arte urbana em Portugal, movimento emergente, sobretudo associado a políticas municipais de requalificação em bairros degradados e encarado por muitos como um “ato de reapropriação da cidade”, analisando-o desde os pontos de vista artístico, socioeconómico, cultural e académico.
O primeiro painel de discussão, com início pelas 10h00, começa por dar voz aos próprios artistas, convidando nomes como Ivo Santos (smile1 art), Ana Mesquita (MESQ), José Carvalho (Ozearv) e Tiago Proença (Tiago Hesp), sob moderação de Luiz Souta, docente da Escola Superior de Educação (ESE/IPS).
“Autarquias e os impactos socioeconómicos” é o tema da segunda mesa de oradores (11h30) onde estarão sentados eleitos das câmaras municipais de Moita, Cascais e Loures, com moderação de Luís Liberato, docente da ESE/IPS e diretor do Departamento de Cultura, Educação, Desporto, Juventude e Inclusão Social da CMS.
Segue-se, da parte da tarde (14h30), a perspetiva das associações culturais e de moradores, num painel moderado por Mónica Duarte, da CMS, em que serão apresentados vários projetos comunitários desenvolvidos em Lisboa, Loures e Setúbal.
Para terminar (16h00), os impactos da chamada street art serão analisados na perspetiva da investigação académica, num debate conduzido pelo docente Luís Carlos Santos, da ESE/IPS, com intervenções de André Carmo, geógrafo, Ana Pinto, historiadora de arte, e das sociólogas Ágata Dourado Sequeira e Letícia do Carmo.
O IPS, enquanto instituição de ensino superior, pretende com este encontro acompanhar as várias experiências regionais do fenómeno da arte urbana, para além de estudar e refletir sobre este “património local”, enquanto “arte do efémero”.
A entrada é livre, mas carece de inscrição prévia através do email streetart2018@ese.ips.pt.
PROJETO URBAN YOUTH ESTARÁ EM OITO FREGUESIAS ATÉ FINAL DO ANO E EM 16 ATÉ 2020
As lendas e tradições das freguesias de Vila Nova de Famalicão estão a ser reveladas através da representação artística em pinturas murais espalhadas por todo o concelho.
Denominado Urban Youth, o projeto resulta de uma parceria do Pelouro da Juventude do Município de Famalicão, a partir da Casa da Juventude, com o Centro Artístico - A Casa Ao Lado. Até final deste ano, o projeto estará concluído em oito freguesias, estando já previstas mais oito pinturas murais, todas em freguesias diferentes, nos próximos dois anos.
"Sob a nossa orientação, os trabalhos estão a ser executados por jovens de Famalicão, sendo que o objetivo passa por proporcionar-lhes a oportunidade de usufruir da experiência artística e de adquirir valores no sentido de promover uma cidadania mais participativa", conta Ricardo Miranda, diretor artístico do Centro Artístico - A Casa Ao Lado.
"Esta descentralização da arte urbana para os meios rurais tem sido muito bem acolhida nas freguesias e até têm sido os próprios presidentes das Juntas a contactar o Pelouro da Juventude, de forma a usufruirem do projeto", revela Ricardo Miranda, que confessa a ambição de "ver esta iniciativa cobrir as 48 freguesias de Famalicão para, no final, produzir um livro ilustrativo de toda a obra realizada".
Com pinturas murais já concluídas em diversas freguesias - Sinçães, Requião, Jesufrei, zona das Lameiras e Santiago D'Antas -, está agendada para a tarde de amanhã, sábado, dia 17, a inauguração de mais uma pintura mural do projeto Urban Youth, no parque infantil das Camélias, na freguesia de Bairro.
Ao longo de 24 metros de comprimento, este mural da autoria de 15 jovens famalicenses ilustra a forte ligação daquela localidade ao barro e à cerâmica, potenciada pela Fundação Castro Alves que, desde 1979, com a criação da Escola de Cerâmica Artística, formou centenas de crianças que se tornaram artesãos de excelência, reconhecidos em todo o país.
Até final do ano, o Urban Youth avançará ainda com mais dois projetos, a realizar na Associação Dar as Mãos, em Vila Nova de Famalicão, e na freguesia de Gavião.
REGATA DE PORTUGAL INVADE LISBOA COM UM MAR DE ARTE URBANA
Oito artistas urbanos transformaram contentores em peças artísticas, que poderão ser vistas a partir de hoje nas ruas de Lisboa.
De 3 a 7 de outubro os contentores estarão expostos no Terminal de Cruzeiros de Lisboa, onde serão “casa” das oito marcas da competição de vela.
Gonçalo Mar é o curador do projeto, a quem se junta RAM, Draw, Nomen, Mesk, Tamara, Caver e Third.
A duas semanas de abrirem as portas da primeira edição da Regata de Portugal, que se realiza de 3 a 7 de outubro no Terminal de Cruzeiros de Lisboa, um mar de arte vai invadir as ruas de Lisboa! A iniciativa visa dar visibilidade ao talento nacional e, para isso, vai expor em algumas das principais artérias de Lisboa contentores que sofreram a intervenção de artistas urbanos.
Sendo a Arte um dos eixos da Regata de Portugal, e tendo o evento o objetivo de celebrar o “mar de portugueses” que leva o país além-fronteiras, a organização desafiou oito artistas nacionais a transformarem contentores marítimos em peças artísticas. Durante quatro dias, Gonçalo Mar (curador do projeto), RAM, Draw, Nomen, Mesk, Tamara, Caver e Third recorreram ao graffiti para revestir oito contentores de cor, imagens e pensamentos sobre o mar, enquanto combinam este imaginário com elementos alusivos às marcas presentes na Regata de Portugal - Delta, Nacional, Gelpeixe, Santogal, Lusitania, OLÁ, Guloso e Vitacress.
Numa primeira fase, as peças poderão ser vistas em alguns dos principais pontos da capital (Praça de Londres, Amoreiras, Entrecampos, Campo Pequeno, Jardim do Arco do Cego e Parque Eduardo VII ) sendo posteriormente transportadas para o recinto da Regata de Portugal onde, ao longo dos cinco dias de evento, serão espaços de ativação das marcas que, enquanto no mar competem com as suas equipas de velejadores profissionais, em terra oferecem várias atividades aos visitantes do evento.
Gonçalo Mar
A escolha de Gonçalo Mar para a curadoria da categoria de Arte na Regata de Portugal não foi por acaso. Tal como não é por acaso o nome que o artista usa para assinar as suas obras – MAR. Movido por convicções artísticas, MAR procura evoluir sempre com e para o Movimento de Graffiti - que se tem vindo a desenvolver globalmente. Conhecido no meio pelos seus bonecos ou characters, destaca-se pela forma como constrói as suas personagens e ambientes, incutindo-lhes linhas e formas que os tornam únicos.
O contentor de MAR estará exposto nas Amoreiras e, no evento, será “casa” da Gelpeixe.
RAM
Precursor do graffiti e arte urbana de cariz experimental, RAM tem trilhado um caminho singular na construção de uma linguagem inteiramente original no mundo da nova estética urbana. As suas explosões energéticas de cor e formas dinâmicas aproximam-se de uma action painting contemporânea impregnada de um visionarismo de raiz psicadélica, numa linha de intensa vitalidade que exprime a construção de realidades etéreas – projeções de um fértil imaginário do sub e inconsciente onde impera a força dinâmica e primeva da natureza.
O contentor de RAM estará exposto no Parque Eduardo VII e, no evento, será “casa” da Nacional.
DRAW
Draw, artista que utiliza latas de spray como se fossem lápis, costuma desenhar rostos anónimos e retratos de pessoas aleatórias em grande escala. O seu estilo único é caracterizado por um traço inacabado, que adiciona lirismo ao assunto. O artista transforma cada superfície num bloco de desenho largo, onde os carvões são substituídos por latas de spray.
A peça de DRAW estará exposta em Alvalade e, no evento, será “casa” da Vitacress.
NOMEN
A arte de Nomen nasceu nas ruas. Pioneiro do graffiti em Portugal, o universo visual do artista autodidata, que é natural de Angola, tem-se consolidado numa multiplicidade de suportes e registos desde que começou a interagir com o espaço urbano, em 1989 – das primeiras incursões ilegais em paredes e comboios, ao trabalho desenvolvido em tela e intervenções murais de grande escala em ambientes institucionais. O seu trabalho tem sido apresentado em inúmeras exposições, eventos e produções artísticas, em Portugal e no estrangeiro.
O contentor de NOMEN estará exposto no Campo Pequeno e, no evento, será “casa” da Santogal.
MESK
As cores vivas e as formas fluídas representam as ilustrações do contentor marítimo da marca Delta, assinado pelo artista Gustavo Teixeira, também conhecido por ‘Mesk’, que através do convívio com um amigo mergulhou no mundo da banda desenhada e dedicou-se ao desenho e a experiências relacionadas com o graffiti. Com um estilo “vadio” e bastante versátil, Mesk gosta de experimentar um pouco de tudo, embora de momento esteja a desenvolver a ilustração infantil, uma vez que o entusiasmam as formas e cores destes desenhos.
O contentor de Mesk estará exposto no Jardim do Arco do Cego e, no evento, será “casa” da Delta.
TAMARA
A única artista feminina no projeto, Tamara Alves, uma das poucas mulheres com trabalho regular e de relevo no universo do graffiti. Fascinada pela estética da rua e contexto urbano, Tamara prefere ignorar espaços convencionais tais como galerias ou museus para apresentar o seu trabalho na rua ou em espaços públicos. Apresentando uma linguagem plástica inspirada na estética urbana, utiliza suportes com características multifacetadas – desenho, pintura, cerâmica ou tatuagem. Desde 2000 que participa em vários projetos, exposições coletivas e individuais e intervenções de arte urbana.
O contentor marítimo de TAMARA estará exposto nas Amoreiras e, no evento, será “casa” da OLÁ.
THE CAVER
The Caver pinta nas ruas desde os 15 anos. Ao longo de 20 anos de trabalho, o artista multidisciplinar tem desenvolvido um estilo único, utilizando formas simples e contrastantes, numa complexa composição de conteúdo enigmático. The Caver confessa que a rua é o seu escritório preferido, investindo muito do seu tempo em pinturas de murais por todo o país e, também, pelo estrangeiro
O contentor de THE CAVER estará exposto na Praça de Londres e, no evento, será “casa” da Guloso.
THIRD
Third ultrapassa, desde sempre, os limites mais enraizados no conceito de arte urbana. A inspiração surge do seu dia-a-dia, imerso na cultura urbana, porém procura constantemente expressar a sua criatividade além do graffiti, sendo também ilustrador. O seu estilo privilegia a representação de estruturas tridimensionais com um cunho de realismo. O artista persegue a evolução constante e a sua inspiração principal é o quotidiano, retratar as vivências, tendo-se a si mesmo como o catalisador de toda a inspiração.
O contentor de THIRD estará exposto em Entrecampos e, no evento, será “casa” da Lusitania.
Recorde-se que a primeira edição da Regata de Portugal arranca já no próximo dia 3 de outubro, mantendo-se no Terminal de Cruzeiros de Lisboa até dia 7 de outubro, com atividades para todos. Além da competição de vela, o evento de entrada livre promove a portugalidade e o talento nacional e conta com uma programação diversa onde haverá DJ Sets diários, espaços gastronómicos com diferentes conceitos pela mão do chef Vítor Sobral e várias atividades para o público.
Junte-se a nós para celebrar o mar de portugueses que leva o país mais longe!