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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Os Artistas Unidos apresentam em Sines "QUATRO" de Sofia Areal, Manuel Casimiro, Jorge Martins, Nikias Skapinakis

No Centro de Artes de Sines de 5 a 29 de Maio 2011

Que este surpreendente, admirável entendimento é isso mesmo: nem doutrina nem receita, nem programa nem lei, apenas o convívio companheiro de quatro artistas, um gosto realmente comum, um desafio. E talvez seja essa, hoje, a grandeza da pintura, a sua espantosa diversidade, a sua liberdade sem constrangimentos, a sua intensa des-programação. Esta é a entrada num louvor: o desse diário trabalho contra as leis uniformes deste tempo.

Jorge Silva Melo

 

Quatro pintores expõem. Começaram a fazê-lo juntos, em Lisboa, na Giefarte, em Fevereiro de 2010. E vão continuar, numa exposição que, produzida pelos Artistas Unidos, irá percorrer Portugal durante 2010-11 e 12.

Nada os une, nada.
Ou, como diz Nikias Skapinakis,

Artisticamente, que têm em comum os membros do neogrupo de quatro?
nada, excepto o gosto pela prática da pintura.

Quatro artistas que gostam de pintar.

GRUPO DE 4

4: o meu número preferido. Antes do 5 que é a perfeição, o pleno, o Sol, o
óptimo, o 4 é o labor e entusiasmo que a ele leva.

4 é o meu número no jogo da vida, jogo que se joga até ao fim, até se ganhar
e vencer.

4: Nikias Skapinakis, Jorge Martins, Manuel Casimiro, Sofia Areal. 4
artistas que mostram uma das muitas coisas que os unem: a pintura.

Falei no 4 (3 mais uma) e no 5; e então o 3?! Triângulo? Tríptico? Tripé?
Trevo de 4 Folhas? Copo de 3 ou de 4?

Sofia Areal

Lisboa, Janeiro 2010

Os Artistas Unidos apresentam em Aveiro "UM PRECIPÍCIO NO MAR" de Simon Stephens

UM PRECIPÍCIO NO MAR de Simon Stephens
Tradução Hélia Correia Com João Meireles Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos / Culturgest/ Festival de Almada

Em Aveiro, no Teatro Aveirense,  a 15 de Abril de 2001
Em Leiria, no Teatro José Lúcio da Silva, a 23 de Junho de 2011

As coisas correm bem a Alex. Ama a sua mulher, a sua filha, a sua cidade, o seu trabalho... mas por vezes a força da vida pode bater contra nós. E tudo pode ser-nos tirado.

Alex nunca dá voz às palavras crúeis que pronunciou naquele dia. Mas podemos imaginá-las. Simon Stephens leva-nos subtilmente, em tom de confidência, ao ponto em que nos basta apenas preencher as palavras não ditas.

Monólogo perfeito de trinta minutos, parece a história trivial de um jovem amor, da paternidade e da família, mas com a ratoeira de uma tragédia sem sentido. Pode ser Deus responsável pela beleza da vida e também pela crueldade inexplicável?

Esta peça sobre a família, o medo, o luto e a perda é como um falso mar calmo debaixo do qual se esconde uma corrente violenta de mágoa e tristeza.