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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

O Caminho Faz-se Caminhando, em Caminha de 2 a 6 de Abril

 
O Space Ensemble está a promover o evento "O CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO", que vai realizar-se em Caminha entre 2 e 6 de Abril.
É um evento de entrada gratuita.
 

“Al volver la vista atrás se ve la senda que nunca se ha de volver a pisar”

Em “Caminante No Hay Camino”, poema de Antonio Machado

Partindo da memória enquanto ferramenta crucial para afirmar os valores de Abril, a estrutura artística Space Ensemble propõe uma programação multidisciplinar para o Município de Caminha. O Caminho Faz-se Caminhando, de 2 a 6 de abril (quarta a domingo), pretende relembrar as conquistas da Revolução de 1974 e a forma como a democracia e a sociedade se desenvolveu, promovendo o diálogo intergeracional sobre estes temas através da fruição e participação artística.

Com o objetivo de celebrar a Democracia e afirmar a sua importância na manutenção do caminho que se começou em 1974, para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, sustentável e equilibrada, propõe-se um programa diverso composto por concertos, filmes-concertos, sessões de cinema, conversas, workshops e exposições. Estas iniciativas vão realizar-se em vários espaços culturais do Município de Caminha.

O programa reune artistas de diferentes gerações em torno desta temática, relembrando e valorizando o repertório musical e outras manifestações artísticas que marcaram e auxiliaram esta transição. Ao mesmo tempo, inclui homenagens a personalidades que tiveram um papel ativo nos 50 anos de democracia, algumas que são memória viva da Ditadura e da Revolução.

O Caminho Faz-se Caminhando é um dos 45 projetos apoiados pelo programa «Arte pela Democracia», uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes. O Programa «Arte pela Democracia» promove projetos artísticos que se enquadrem nas Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril e que contribuam para a reflexão sobre a relevância deste acontecimento na construção da democracia. É dirigido a projetos artísticos nas áreas das artes visuais (arquitetura, artes plásticas, design, fotografia e novos media); artes performativas (circo, dança, música, ópera e teatro); artes de rua; e cruzamento disciplinar. Este programa teve uma dotação orçamental de um milhão de euros. Selecionou um total de 45 projetos, que percorrem o país para comemorar 50 anos de Liberdade e Democracia.

Space Festival - 1 a 10 Novembro - Festival itinerante música experimental e improvisada

Space Festival regressa em 2024

Festival itinerante de música experimental e improvisada

em territórios de baixa densidade

1 a 10 de novembro | Montemor-o-Velho, Castelo de Paiva, Mondim de Basto, Paredes de Coura, Arcos de Valdevez, Caminha

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O Space Festival está de volta para a edição de 2024, que vai acontecer de 1 a 10 de novembro. O Festival itinerante de música experimental e improvisada continua a apostar em territórios de baixa densidade e este ano vai passar por espaços emblemáticos em Montemor-o-Velho, Castelo de Paiva, Mondim de Basto, Paredes de Coura e Caminha, adicionando Arcos de Valdevez à itinerância do festival.  

 

Vão ser 10 dias consecutivos com uma programação de concertos, espetáculos transdisciplinares, residências, conversas e outras atividades. O Space Festival foca-se na promoção e circulação de projetos portugueses, contudo esta edição traz alguns nomes internacionais a diferentes localidades, como OTTO, trio francês de percussão que se foca no uso do instrumento búlgaro Tapan, complementado com percussões metálicas (gongo e pratos); Camille Emaille, uma das percussionistas de OTTO que se apresentará também a solo; e o americano Michael Formanek, um dos grandes contrabaixistas do jazz contemporâneo, acompanhado por Rodrigo Amado e João Lencastre, dois grandes nomes do jazz português.

 

Da cena nacional, estão também confirmados os solos de Dullmea (voz e eletrónica), Ricardo Martins (bateria, voz e sintetizadores) e Vítor Castro (percussão); os duos Mariana Dionísio e Clara Saleiro (voz e flauta), Pedro Melo Alves e Pedro Branco (bateria e guitarra), Miguel Pedro e Jorge Coelho (eletrónica e guitarra), João Pereira e Mariana Dionísio (Tracapangã, voz e bateria); e o trio de Marcelo dos Reis com Luís Filipe Silva e Miguel Falcão (guitarra, bateria e contrabaixo). A programação aposta também em ensembles variados e de maior dimensão, como a OGBE - Orquestra de Guitarras e Baixos Eléctricos; a Sonoscopia, que apresentará a criação PHONOSPERMIA assinada por Clara Saleiro, Angélica Salvi, Gustavo Costa, Henrique Fernandes e Tiago Ângelo; e o já habitual Space Ensemble, projeto artístico residente com origem nas primeiras edições do festival, que se irá apresentar com diversas formações musicais e em várias localidades, como o filme-concerto Music For Short Films e o espetáculo participativo Cine-música, em parceria com estudantes da Academia de Música Fernandes Fão de Vila Praia de Âncora.

 

O cruzamento disciplinar volta a marcar o festival, com propostas como: Aether - Cruzamento, espetáculo transdisciplinar que parte do álbum homónimo de Bode Wilson, aclamado trio de Jazz composto por João Pedro Brandão, Demian Cabaud e Marcos Cavaleiro, a quem se juntam as bailarinas Ana Rita Xavier e Wura Moraes; Boris Chimp 504, duo audiovisual composta por Miguel Neto (som) e Rodrigo Carvalho (efeitos visuais e sistemas interativos); e TRAMA, uma produção das Comédias do Minho protagonizada pelo +TAC - Mais Teatro Amador Courense, com música dos Space Ensemble.

 

A programação espalha-se por mais de 10 salas, desde teatros, igrejas e outros espaços menos convencionais. Para além de algumas salas já utilizadas em edições anteriores como o Teatro Esther de Carvalho em Montemor-o-Velho, o Favo das Artes em Mondim de Basto, o Auditório Municipal de Castelo de Paiva, o Centro Cultural de Paredes de Coura e o Teatro Valadares em Caminha, entre outras, a edição de 2024 inclui vários novos espaços, como o requalificado Centro Interpretativo do Barroco em Arcos de Valdevez e o recém inaugurado  Auditório Municipal Ramos Pereira, pertencente à Academia de Música Fernandes Fão de Vila Praia de Âncora.

 

Tal como em anos anteriores, o festival continua comprometido em promover o encontro entre artistas, espaços e públicos improváveis, estimulando a coesão territorial na apresentação e fruição de espetáculos no âmbito da música experimental e improvisada. Neste sentido, além da programação para público em geral, a organização volta a apostar em propostas para serviço educativo, instituições e famílias, fomentando a aproximação a este género de música através de ações de mediação.

 

Este ano todas as atividades são de entrada gratuita, com possibilidade de donativo livre.

Reservas podem ser feitas através do formulário na página https://www.spacefestival.pt/bilhetes  ou do email reservas@spacefestival.pt

Non Talkers | Regresso aos concertos dias 14 e 16 de agosto |

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Os Non Talkers estão de regresso! Depois do single Noa editado há semanas, vem aí os primeiros concertos a 14 e 16 de agosto! 

Discretamente, os Non Talkers têm voltado a uma certa normalidade: há umas semanas editaram o single Noa (o primeiro avanço de um novo álbum a sair nos próximos meses) e, agora, anunciam o regresso aos concertos.

Podemos desde já avançar que vão existir mais notícias sobre os Non Talkers nas próximas semanas, nomeadamente a edição de um novo single em setembro. Mas, quanto a isto, falaremos na altura devida.

Concertos:
14 de agosto 2021 | Praça Conselheiro Silva Torres | Caminha | 22:00 horas 
16 de agosto 2021 | Praça da República | Vila Praia de Âncora | 22:00 horas

Ambos os concertos seguem as regras da DGS e por isso, sendo de entrada livre, será necessário levantar o devido bilhete para ter acesso

 

Cerca de 700 crianças de Caminha começam o ano com marionetas

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Quase 700 crianças do concelho de Caminha vão começar o novo ano com teatro de marionetas nas escolas e jardins de infância, no âmbito da descentralização do Maluga – V Festa da Marioneta Luso Galaica, que arranca sábado, em Vila Praia de Âncora.

A Festa da Marioneta, promovida pela Krisálida – Associação Cultural do Alto Minho, realiza-se em Caminha há cinco anos, a cada mês de dezembro, mas pela primeira vez a companhia decidiu prolongar o evento e descentralizá-lo, além da sede do concelho.

“Prolongar o Maluga para janeiro e levá-lo a outros públicos e localidades de Caminha é uma forma de descentralização cultural. Sempre foi um objetivo nosso, levar o teatro de marionetas ao público mais afastado da sede do concelho”, explicou Carla Magalhães, diretora artística da associação Krisálida.

DE 31 DE MAIO A 2 DE JUNHO EM CAMINHA - DANCE, CANTE E VIBRE COM A 6º EDIÇÃO DO ENTRE MARGENS-ENCONTRO DE TOCADORES

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O Entre Margens - Encontro de Tocadores é um evento de três dias, organizado pela PédeXumbo em parceria com aCentral Folque, Gaiteiros de Ponte Velha, a Music Trad e o apoio do Município de Caminha , que pretende juntar tocadores de instrumentos tradicionais de gerações distintas, fomentando a partilha de conhecimentos, repertórios e técnicas instrumentais. Deste modo, espera-se possibilitar a continuidade das tradições musicais de várias regiões, em particular da região do Minho. Este Encontro abrange sessões de trabalho entre músicos (oficinas de instrumentos), palestras, documentários, feira de construtores de instrumentos e bailes ao improviso abertos ao público em geral.

 

O formato do evento consiste numa série de oficinas de aprendizagem, com a presença de tocadores de vários instrumentos e a assistência das oficinas será constituída por jovens músicos que tencionam aprender técnicas e repertórios de instrumentos “tradicionais”, procurando renová-los, experimentá-los e inseri-los em novas práticas musicais, sem intenções “fossilizadoras” ou discursos imobilistas de identidade regional ou nacional.

 

Para além destas oficinas, o Encontro inclui ainda palestras com temas específicos e oradores convidados (músicos, tocadores académicos, etc.), exposições, concertos, projeção de filmes e documentários, bailes noturnos à volta de “jam sessions” dos vários músicos presentes. Tudo isto, com vista a gerar uma interação entre músicos e não-músicos de várias gerações e proveniências.

 

Através das práticas musicais, gera-se maior riqueza na descoberta de instrumentos, repertórios e, sobretudo, numa reflexão implícita sobre quem somos e para onde vamos, através da música.

 

Site do projeto: http://www.encontrodetocadores.pedexumbo.com/

 

Guerra ao plástico chega ao palco e até marionetas são feitas com lixo da praia

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O grupo de teatro Krisálida propõe-se a fazer uma ‘guerrilha antiplástico’ utilizando o palco e a plateia, de crianças e adultos, para alertar para a poluição marítima provocada pelo lixo plástico e, para isso, até as marionetas a utilizar serão feitas de plástico apanhado nas praias do Alto Minho.

O projeto OPER(A)ÇÃO PLASTIKUS está a ser desenvolvido pelo grupo de teatro, com sede em Caminha, que, com pouco mais de quatro anos de atividade acaba de receber um apoio da Direção-Geral das Artes para ‘utilizar’ o palco para abordar um dos maiores problemas da humanidade.

“Hoje, está por todo o lado! Por todo o lado, mesmo! O plástico é um dos maiores problemas da humanidade”, explica a companhia, que pretende alertar para as consequências deste material, que há cerca de 100 anos começou a mudar a vida de todos.

Ao longo de 2019, ao abrigo do projeto OPER(A)ÇÃO PLASTIKUS, a companhia vai levar à cena dois espetáculos teatrais, um para crianças e outro para adultos, que vão abordar, em palco, o problema do plástico e a ameaça que representa, ao não ser biodegradável, para a vida como a conhecemos.

Caminha é palco de Marionetas de Portugal e da Galiza

Do ‘único circo’ de bananas a uma peça sem texto
Marionetas de Portugal e da Galiza animam Caminha em dezembro

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Um ‘circo de bananas’, uma peça sobre um nabo gigante, um espetáculo sem texto e um clown 'perdido numa viagem animada', são algumas das propostas da IV edição da Maluga – Festa da Marioneta Luso-Galaica, que decorre em Caminha a 01 e 02 de dezembro.
Promovida uma vez mais pela Krisálida – Associação Cultural do Alto Minho, o evento, que resulta de uma parceria com a Câmara Municipal de Caminha, reúne companhias de marionetas de Portugal e da Galiza (Espanha), entre espetáculos, em sala e na rua, e ‘workshops’ temáticos para os mais pequenos.

“Este é o único festival do Alto Minho que promove a Arte da Marioneta entre duas regiões transfronteiriças e, por isso, queremos fazer dele, cada vez mais, uma referência em ambos os territórios”, explica Carla Magalhães, diretora artística da Krisálida.

No sábado, 01 de dezembro, o Teatro Municipal Valadares, no centro de Caminha, serve de palco, pelas 17:30, para o espetáculo “O Nabo Gigante”, pela companhia Partículas Elementares, de Ovar. Trata-se de um texto original de Alexis Tolstoi e tudo se passa num pequeno e bonito quintal tendo como protagonista um casal de velhinhos e, claro, um nabo gigante.
No mesmo dia, entre as 14:00 e as 17:00, a Praça Conselheiro Silva Torres, no Terreiro de Caminha, recebe o “Circo Máximo”, o “único circo de bananas do planeta”. Trata-se de uma animação de rua a cargo da Companhia Marimbondo, da Lousã, na qual todos os atores são, precisamente, bananas.

“Pretendemos que todos os anos mais público possa usufruir das nossas propostas, divulgando o teatro de marionetas e contribuindo para uma diversificação da oferta cultural em Caminha, como tem vindo a fazer a Krisálida ao longo do seu percurso. Toda a programação é pensada para ser usufruída em família, com atividades orientadas para todas as gerações”, sustenta Carla Magalhães.

Nesse sentido, no domingo, 02 de dezembro, o Teatro Marionetas Trécola, de Lugo (Galiza), apresenta pelas 17:00, no teatro Valadares, a peça “Tolitates”.

Trata-se de um espetáculo sem texto, que apresenta uma nova técnica de manipulação, misturando o teatro de objetos, marionetas de fios, bunraku e fantoches. As marionetas e os objetos transformam-se assim nos protagonistas da história, substituindo ao longo de 50 minutos as palavras pelas ação e música num lugar mágico, cheio de segredos e em que a figura do marion

etista está oculta. Nesse mesmo dia e na rua, o clown, Daniel Gonçalves, apresentará pelas 15H, na Praça Conselheiro Silva Torres, o seu espetáculo 'Heaven', um espetáculo onde um clown anda a deambular pela vida, carregando malas, carregando memórias, carregando situações muito divertidas!

A IV edição do Maluga volta a contar com as “oficinas divertidas”, ‘workshops’ de construção de marionetas de fios destinados a crianças com mais de quatro anos, a cargo da companhia galega Trécola e a cargo da Krisálida, na construção de um teatro de sombras e respetivas silhuetas.

A organização do festival vai ainda assegurar transporte entre Viana do Castelo e Caminha, pelas freguesias, para facilitar o acesso do público aos dois dias de espetáculos, através de um mini-bus.