Artesanato, Música e Cultura invadem a vila de Pontével
De 5 a 7 de julho de 2024, o Largo do Rio da Fonte em Pontével, Cartaxo, será transformado num vibrante centro de cultura e arte com a 30ª edição da Feira de Artesanato Artével. Dinamizada pelo Colectivo Ponte em co-organização com a Junta de Freguesia de Pontével, esta edição especial, com o mote "três décadas, trinta celebrações", promete uma programação rica e diversificada que celebra a tradição enquanto abraça a modernidade, juntamente com outras coletividades da freguesia.
A Artével deste ano não será apenas uma feira de artesanato, mas sim uma celebração multidisciplinar que destaca o melhor da cultura e do património de Pontével. Durante três dias, o evento apresentará 30 atividades, incluindo concertos, workshops, exposições, jogos tradicionais e experiências gastronómicas, que acontecerão um pouco por toda a vila, com uma programação que promete atrair visitantes de toda a região e não só.
O Largo do Rio da Fonte será o ponto de encontro de todo o evento, onde decorrerão os concertos e DJ sets, que são o grande destaque desta edição. Ao longo dos três dias, nomes sonantes da nova música nacional como Homem em Catarse, Os Sabugueiros, Safari Zone e Caravananana prometem trazer uma vibração única à vila. A animação continuará com os DJ sets de Bunny O’Williams & Samuel Úria, O Munas, Indie Pulse, Afro-Palace DJs, entre outros.
A par das várias atividades que irão decorrer, existirão ainda três workshops de artesanato: Workshop de Sabonetes Artesanais, com Ida Soares; Workshop de Esculturas em Madeira, com Ana Sincu; e Workshop de Pintura de Andorinhas, com Carla Bruno.
Mas as novidades não ficam por aqui! Este ano, a Artével conta com uma parceria entre o Colectivo Ponte e a Afromats, que resulta num espaço dedicado a exposições, pintura de murais, curtas-metragens e DJ sets de novos artistas no espaço AfroPalace, com o objetivo de promover a criatividade e o talento emergentes. Os interessados em exibir as suas curtas podem inscrever-se aqui.
Além disso, o Colectivo procura voluntários que queiram fazer parte desta celebração, com inscrições disponíveis aqui.
O Colectivo Ponte, anteriormente conhecido como Colectivo Fabrica, é composto por nove jovens adultos, unidos pela convicção de que a cultura e a arte podem transformar comunidades. Com esta edição especial da Artével, o Colectivo Ponte pretende colocar Pontével no mapa cultural de Portugal, descentralizando a oferta das grandes áreas urbanas e destacando o talento local.
"Estamos extremamente entusiasmados por celebrar os 30 anos da Artével com uma programação que reflete a nossa missão de dinamizar a cultura local. Queremos mostrar que esta região pode ser um centro vibrante de criatividade e inovação, atraindo visitantes de todas as partes" afirma Paulo Miguel Antunes, Presidente do Colectivo.
As inscrições para a participação na Feira de Artesanato na Artével estão abertas até 10 de junho e poderão ser feitas em contacto direto com a Junta de Freguesia de Pontével pelo email geral@jf-pontevel.pt ou pelo telefone 243 799 226.
“DÁ RAIVA OLHAR PARA TRÁS” em última sessão no Cartaxo
de John Osborne
encenação de Frederico Corado
Dia 27 de Maio às 21.30
GALERIA JOSÉ TAGARRO
(traseiras da Câmara Municipal do Cartaxo)
Depois de duas semanas de casas cheias, "Dá Raiva Olhar Para Trás" de John Osborne com encenação de Frederico Corado, chega à sua última sessão no Cartaxo!
Os primeiros dias de casas cheias na Galeria José Tagarro têm feito chegar os mais rasgados elogios do público que tem aplaudido entusiasticamente esta peça de John Osborne e as interpretações de Vânia Calado, João Vitor, Gabriel Silva, Inês Custódia e a participação especial de Joel Branco.
Entre os elogios à peça está o do crítico Tito Lívio que escreveu "Num "espaço vazio", parafraseando Peter Brook, Frederico Corado conseguiu reproduzir o quarto claustrofóbico e asfixiante davidazinhamedíocre de Jimmy, sua companheira, e o amigo Cliff, a quem se juntará, mais tarde, a melhor amiga de sua mulher. (...)E o momento supremo de um grande e veteranoactor,no final, Joel Branco. Que dá gosto ver e ouvir na composição do velho senhor, agarrado ainda a antigos valores e à colonização daIndiapela velha Inglaterra.São assim doisuniverso antagónicosque se chocam entre si, assumindo as camadas mais jovens uma revolta, ela própria, sem direcção e não eficaz. Lembrando os personagens que, por exemplo, James Dean protagonizou em "A Leste do Paraíso" de Elia Kazan e "Fúria de Viver" de Nicholas Ray. Uma peça que um público, sobretudo jovem, acolhe bem, aplaudindo e enchendo o novo Teatro improvisado à pressa após um aparatosoincidentenas suas antigas instalações.
Deve assim, e dada a qualidade deste espectáculo, a Câmara Municipal do Cartaxo apoiar este projecto,Áreade Serviço, uma Companhia que só honra e prestigia a cidade em que se insere e que, com a sua acção, vai fidelizando um bom e regular público."
Esta é a 28ª produção da Área de Serviço, que com este espectáculo celebra o seu décimo aniversário.
O balanço feito não pode ser mais positivo e a aposta em "Dá Raiva Olhar para Trás" (Look Back in Anger) parece-nos ter sido totalmente ganha. O Cartaxo, o público e a crítica receberam este, que é um dos maiores clássicos do teatro britânico, de braços abertos. Já estão a ser planeadas novas sessões com datas a fechar para outras salas do país.
"Dá Raiva Olhar Para Trás" reflete o clima na Grã-Bretanha em meados dos anos 50, olhando de forma extremamente pertinente para o contexto histórico, político, cultural e social.
John Osborne, um dos “angry young man” escreveu um dos marcos do teatro inglês ao pôr em palco jovens ingleses que não tinham participado na Segunda Guerra Mundial e onde descobriram que as suas consequências não eram promissoras.
Jimmy Porter, parece não conseguir melhor do que o seu trabalho numa loja de doces, é um jovem inteligente, mas insatisfeito, proveniente da classe operária, casado com Alison, uma jovem de classe média-alta com quem mantém uma relação tóxica, entre a cumplicidade e o abuso. A melhor amiga de Alison, Helen, aconselha-a a abandonar Jimmy, mas acaba por se envolver romanticamente com ele. História de um triângulo amoroso, "Dá Raiva Olhar Para Trás" é também um retrato desolado da vida das classes trabalhadoras inglesas no fim os anos 50 e um olhar crítico sobre o sistema de classes.
Este espectáculo, encenado por Frederico Corado, conta com as interpretações de Vânia Calado, João Vitor, Inês Custódio, Gabriel Silva e a participação especial de Joel Branco.
Joel Branco com a Área de Serviço
Joel Branco, que todos conhecemos como sendo um dos mais populares actores do teatro ligeiro em Portugal, foi bailarino e primeira figura de várias revistas do Parque Mayer. A sua interpretação em “Godspell” no Teatro Villaret, revelou-o como actor/cantor de enormes recursos, que confirmou ao lado de Ivone Silva em “Não Há Nada Para Ninguém”, onde foi distinguido com o Prémio de Melhor Actor do Ano atribuído pela Casa da Imprensa e Nova Gente. Variadíssimas atuações na televisão em telenovelas, série e programas como “Liberdade 21” (2011), “A Minha Família” (2009), “Floribella” (2007), ”Tu e Eu” (2007), “Fala-me de Amor” (2006), “Camilo Em Sarilhos” (2006), “Inspector Max” (2005), “Uma Aventura” (2004), “O Olhar da Serpente” (2002-2003), “Fábrica de Anedotas” (2002), “Ganância” (2001), “Capitão Roby” (2000), “A Loja de Camilo” (2000), “Sra. Ministra” (2000), “Todo o Tempo do Mundo” (1999), “Médico de Família” (1998-1999), Os Lobos (1998-1999), Terra Mãe (1998), “Bom Baião” (1998), “A Grande Aposta” (1997-1998), “Cuidado com o Fantasma” (1997), “As Aventuras do Camilo” (1997), “Todos Ao Palco” (1996), “Os Imparáveis” (1996), “A Mulher do Sr. Ministro” (1995), “Nico d'Obra” (1993-1994) “O Romance da Raposa” (1988), “Que Pena Não Ser a Cores” (1987), “Carnaval infernal” (1986), “Ponto e Vírgula” (1984), “Origens” (1983), “Branco, Sousa e Companhia” (1981), “Sabadabadu” (1981), “A Feira” (1977), entre outros.
Na música cantou "Amigos Até ao Fim", defendeu a Árvore como um Amigo, a cantar a natureza, a paz e a amizade. O disco "Dez Anos de Cantigas", editado pela Movieplay Portuguesa, inclui o tema "E a Peça Acabou"; (uma estreia em 1986) e outros sucessos do actor-cantor nos dez anos anteriores — inclui nove das suas mais conhecidas canções e entre elas o popularizado dueto com Herman José "Olho Vivo e Zé de Olhão".
Durante alguns anos entrou em diversos espectáculos encenados por Filipe La Féria no Teatro Politeama como foi o caso de “Maldita Cocaina”, “My Fair Lady”, “Amália – o Musical”, “A Canção de Lisboa”, “Música no Coração”, “Um Violino no Telhado”, “A Gaiola das Loucas”, “A Flor do Cacto” e “Pinóquio”, onde trabalhou com Frederico Corado, assim como em “Isto é Que me Dói!” (na versão encenada por Francisco Nicholson - de quem Frederico Corado foi assistente - no Teatro Villaret) e que agora o convida para se vir juntar à Área de Serviço neste "Dá Raiva Olhar Para Trás" num papel diferente daquilo que está habituado a fazer mas a que se entrega, como sempre, de alma e coração.
“Dá Raiva Olhar Para Trás” e o Teatro em Portugal”
Na História do Teatro Português, a peça “Look Back in Anger” tem algumas produções histórias. Em 1967 com o título "O Tempo e a Ira", numa tradução de José Palla e Carmo e encenação de Fernando Gusmão é levado à cena pelo Teatro Experimental do Porto com Luiz Alberto, José Cruz, Isabel de Castro, Fernanda Alves e David Silva. Depois o Teatro Experimental de Cascais em 1968 com a mesma tradução encena pela mão de Artur Ramos e cenografia de Paulo-Guilherme com José de Castro, Lourdes Norberto, Maria do Céu Guerra, Luís Santos e Canto e Castro. Em 1992 é Rui Madeira que a encena na sua Companhia de Teatro de Braga e em 1996 já com o titulo "Dá Raiva Olhar Para Trás" numa tradução de Gustavo Rubim é Juvenal Garcês que faz a sua encenação no Teatro-Estúdio Mário Viegas com a interpretações de Simão Rubim, Rita Lello, Pedro Tavares, Mafalda Vilhena e Carlos Lacerda
Com Vânia Calado, João Vitor, Inês Custódio, Gabriel Silva e a participação especial de Joel Branco
Encenação: Frederico Corado | Texto: John Osborn | Tradução: Frederico Corado | Concepção Cenográfica: Frederico Corado e Mário Júlio | Execução Cenográfica: Mário Júlio | Produção da Área de Serviço : Frederico Corado, Mário Júlio, Rui Manel, Florbela Silva e Vânia Calado | Direcção de Cena: Mário Júlio | Coordenação de Guarda-Roupa: Florbela Silva | Direcção Técnica e Desenho de Luz: Miguel Sena | Montagem: Mário Júlio | Uma Produção da Área de Serviço com o apoio República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
Parceiros: Câmara Municipal do Cartaxo
Apoios: Casa das Peles | J.M.Fernandes - Vidreira e Alumínio | Tejo Rádio Jornal | Revista Dada | Jornal de Cá | Valor Local | Guia dos Teatros
Depois de uma estreia emotiva que contou com uma homenagem ao actor Joel Branco, "Dá Raiva Olhar Para Trás" de John Osborne com encenação de Frederico Corado, segue para a sua segunda semana no Cartaxo!
Os primeiros dias de casas cheias na Galeria José Tagarro têm feito chegar os mais rasgados elogios do público que tem aplaudido entusiasticamente esta peça de John Osborne e as interpretações de Vânia Calado, João Vitor, Gabriel Silva, Inês Custódia e a participação especial de Joel Branco.
Esta é a 28ª produção da Área de Serviço, que com este espectáculo celebra o seu décimo aniversário e não o poderia fazer em melhor companhia. Prova disso foi a homenagem feita a Joel Branco no dia da estreia que contou com depoimentos gravados de Herman José, Filipe La Féria, João Baião e José Raposo que não quiseram deixar passar este regresso aos palcos de Joel Branco.
Uma semana depois de estrear o balanço feito não pode ser mais positivo e a aposta em "Dá Raiva Olhar para Trás" (Look Back in Anger) parece-nos ter sido totalmente ganha. O Cartaxo e o público da Área de Serviço recebeu este, que é um dos maiores clássicos do teatro britânico, de braços abertos. As próximas sessões estão já perto de esgotar e há já datas a fechar para sessões noutras salas do país.
"Dá Raiva Olhar Para Trás" reflete o clima na Grã-Bretanha em meados dos anos 50, olhando de forma extremamente pertinente para o contexto histórico, político, cultural e social.
John Osborne, um dos “angry young man” escreveu um dos marcos do teatro inglês ao pôr em palco jovens ingleses que não tinham participado na Segunda Guerra Mundial e onde descobriram que as suas consequências não eram promissoras.
Jimmy Porter, parece não conseguir melhor do que o seu trabalho numa loja de doces, é um jovem inteligente, mas insatisfeito, proveniente da classe operária, casado com Alison, uma jovem de classe média-alta com quem mantém uma relação tóxica, entre a cumplicidade e o abuso. A melhor amiga de Alison, Helen, aconselha-a a abandonar Jimmy, mas acaba por se envolver romanticamente com ele. História de um triângulo amoroso, "Dá Raiva Olhar Para Trás" é também um retrato desolado da vida das classes trabalhadoras inglesas no fim os anos 50 e um olhar crítico sobre o sistema de classes.
Este espectáculo, encenado por Frederico Corado, conta com as interpretações de Vânia Calado, João Vitor, Inês Custódio, Gabriel Silva e a participação especial de Joel Branco.
Joel Branco com a Área de Serviço
Joel Branco, que todos conhecemos como sendo um dos mais populares actores do teatro ligeiro em Portugal, foi bailarino e primeira figura de várias revistas do Parque Mayer. A sua interpretação em “Godspell” no Teatro Villaret, revelou-o como actor/cantor de enormes recursos, que confirmou ao lado de Ivone Silva em “Não Há Nada Para Ninguém”, onde foi distinguido com o Prémio de Melhor Actor do Ano atribuído pela Casa da Imprensa e Nova Gente. Variadíssimas atuações na televisão em telenovelas, série e programas como “Liberdade 21” (2011), “A Minha Família” (2009), “Floribella” (2007), ”Tu e Eu” (2007), “Fala-me de Amor” (2006), “Camilo Em Sarilhos” (2006), “Inspector Max” (2005), “Uma Aventura” (2004), “O Olhar da Serpente” (2002-2003), “Fábrica de Anedotas” (2002), “Ganância” (2001), “Capitão Roby” (2000), “A Loja de Camilo” (2000), “Sra. Ministra” (2000), “Todo o Tempo do Mundo” (1999), “Médico de Família” (1998-1999), Os Lobos (1998-1999), Terra Mãe (1998), “Bom Baião” (1998), “A Grande Aposta” (1997-1998), “Cuidado com o Fantasma” (1997), “As Aventuras do Camilo” (1997), “Todos Ao Palco” (1996), “Os Imparáveis” (1996), “A Mulher do Sr. Ministro” (1995), “Nico d'Obra” (1993-1994) “O Romance da Raposa” (1988), “Que Pena Não Ser a Cores” (1987), “Carnaval infernal” (1986), “Ponto e Vírgula” (1984), “Origens” (1983), “Branco, Sousa e Companhia” (1981), “Sabadabadu” (1981), “A Feira” (1977), entre outros.
Na música cantou "Amigos Até ao Fim", defendeu a Árvore como um Amigo, a cantar a natureza, a paz e a amizade. O disco "Dez Anos de Cantigas", editado pela Movieplay Portuguesa, inclui o tema "E a Peça Acabou"; (uma estreia em 1986) e outros sucessos do actor-cantor nos dez anos anteriores — inclui nove das suas mais conhecidas canções e entre elas o popularizado dueto com Herman José "Olho Vivo e Zé de Olhão".
Durante alguns anos entrou em diversos espectáculos encenados por Filipe La Féria no Teatro Politeama como foi o caso de “Maldita Cocaina”, “My Fair Lady”, “Amália – o Musical”, “A Canção de Lisboa”, “Música no Coração”, “Um Violino no Telhado”, “A Gaiola das Loucas”, “A Flor do Cacto” e “Pinóquio”, onde trabalhou com Frederico Corado, assim como em “Isto é Que me Dói!” (na versão encenada por Francisco Nicholson - de quem Frederico Corado foi assistente - no Teatro Villaret) e que agora o convida para se vir juntar à Área de Serviço neste "Dá Raiva Olhar Para Trás" num papel diferente daquilo que está habituado a fazer mas a que se entrega, como sempre, de alma e coração.
“Dá Raiva Olhar Para Trás” e o Teatro em Portugal”
Na História do Teatro Português, a peça “Look Back in Anger” tem algumas produções histórias. Em 1967 com o título "O Tempo e a Ira", numa tradução de José Palla e Carmo e encenação de Fernando Gusmão é levado à cena pelo Teatro Experimental do Porto com Luiz Alberto, José Cruz, Isabel de Castro, Fernanda Alves e David Silva. Depois o Teatro Experimental de Cascais em 1968 com a mesma tradução encena pela mão de Artur Ramos e cenografia de Paulo-Guilherme com José de Castro, Lourdes Norberto, Maria do Céu Guerra, Luís Santos e Canto e Castro. Em 1992 é Rui Madeira que a encena na sua Companhia de Teatro de Braga e em 1996 já com o titulo "Dá Raiva Olhar Para Trás" numa tradução de Gustavo Rubim é Juvenal Garcês que faz a sua encenação no Teatro-Estúdio Mário Viegas com a interpretações de Simão Rubim, Rita Lello, Pedro Tavares, Mafalda Vilhena e Carlos Lacerda
Com Vânia Calado, João Vitor, Inês Custódio, Gabriel Silva e a participação especial de Joel Branco
Encenação: Frederico Corado | Texto: John Osborn | Tradução: Frederico Corado | Concepção Cenográfica: Frederico Corado e Mário Júlio | Execução Cenográfica: Mário Júlio | Produção da Área de Serviço : Frederico Corado, Mário Júlio, Rui Manel, Florbela Silva e Vânia Calado | Direcção de Cena: Mário Júlio | Coordenação de Guarda-Roupa: Florbela Silva | Direcção Técnica e Desenho de Luz: Miguel Sena | Montagem: Mário Júlio | Uma Produção da Área de Serviço com o apoio República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
Parceiros: Câmara Municipal do Cartaxo
Apoios: Casa das Peles | J.M.Fernandes - Vidreira e Alumínio | Tejo Rádio Jornal | Revista Dada | Jornal de Cá | Valor Local | Guia dos Teatros
É já esta semana que estreia "Dá Raiva Olhar Para Trás" de John Osborne com encenação de Frederico Corado e as interpretações de Vânia Calado, João Vitor, Gabriel Silva, Inês Custódia e a participação especial de Joel Branco numa produção da Área de Serviço.
Depois da grande inundação que aconteceu no passado dia 14 Abril no Centro Cultural do Cartaxo, foi a Galeria José Tagarro o espaço encontrado para estrear esta nova produção da Área de Serviço, a sua 28ª, e que com este espectáculo celebra o seu décimo aniversário.
A aposta em "Dá Raiva Olhar para Trás" (Look Back in Anger) é feita num dos maiores clássicos do teatro britânico que reflete o clima na Grã-Bretanha em meados dos anos 50, olhando de forma extremamente pertinente para o contexto histórico, político, cultural e social.
John Osborne, um dos “angry young man” escreveu um dos marcos do teatro inglês ao pôr em palco jovens ingleses que não tinham participado na Segunda Guerra Mundial e onde descobriam que as suas consequências não eram promissoras.
Jimmy Porter, parece não conseguir melhor do que o seu trabalho numa loja de doces, é um jovem inteligente, mas insatisfeito, proveniente da classe operária, casado com Alison, uma jovem de classe média-alta com quem mantém uma relação tóxica, entre a cumplicidade e o abuso. A melhor amiga de Alison, Helen, aconselha-a a abandonar Jimmy, mas acaba por se envolver romanticamente com ele. História de um triângulo amoroso, "Dá Raiva Olhar Para Trás" é também um retrato desolado da vida das classes trabalhadoras inglesas no fim os anos 50 e um olhar crítico sobre o sistema de classes.
Este espectáculo, encenado por Frederico Corado, conta com as interpretações de Vânia Calado, João Vitor, Inês Custódio, Gabriel Silva e a participação muito especial do grande actor Joel Branco que nos dá o grande prazer de se juntar ao elenco da Área de Serviço neste espectáculo que ficará para sempre marcado nas nossas memórias.
Joel Branco com a Área de Serviço
Joel Branco, que todos conhecemos como sendo um dos mais populares actores do teatro ligeiro em Portugal, foi bailarino e primeira figura de várias revistas do Parque Mayer. A sua interpretação em “Godspell” no Teatro Villaret, revelou-o como actor/cantor de enormes recursos, que confirmou ao lado de Ivone Silva em “Não Há Nada Para Ninguém”, onde foi distinguido com o Prémio de Melhor Actor do Ano atribuído pela Casa da Imprensa e Nova Gente. Variadíssimas atuações na televisão em telenovelas, série e programas como “Liberdade 21” (2011), “A Minha Família” (2009), “Floribella” (2007), ”Tu e Eu” (2007), “Fala-me de Amor” (2006), “Camilo Em Sarilhos” (2006), “Inspector Max” (2005), “Uma Aventura” (2004), “O Olhar da Serpente” (2002-2003), “Fábrica de Anedotas” (2002), “Ganância” (2001), “Capitão Roby” (2000), “A Loja de Camilo” (2000), “Sra. Ministra” (2000), “Todo o Tempo do Mundo” (1999), “Médico de Família” (1998-1999), Os Lobos (1998-1999), Terra Mãe (1998), “Bom Baião” (1998), “A Grande Aposta” (1997-1998), “Cuidado com o Fantasma” (1997), “As Aventuras do Camilo” (1997), “Todos Ao Palco” (1996), “Os Imparáveis” (1996), “A Mulher do Sr. Ministro” (1995), “Nico d'Obra” (1993-1994) “O Romance da Raposa” (1988), “Que Pena Não Ser a Cores” (1987), “Carnaval infernal” (1986), “Ponto e Vírgula” (1984), “Origens” (1983), “Branco, Sousa e Companhia” (1981), “Sabadabadu” (1981), “A Feira” (1977), entre outros.
Na música cantou "Amigos Até ao Fim", defendeu a Árvore como um Amigo, a cantar a natureza, a paz e a amizade. O disco "Dez Anos de Cantigas", editado pela Movieplay Portuguesa, inclui o tema "E a Peça Acabou"; (uma estreia em 1986) e outros sucessos do actor-cantor nos dez anos anteriores — inclui nove das suas mais conhecidas canções e entre elas o popularizado dueto com Herman José "Olho Vivo e Zé de Olhão".
Durante alguns anos entrou em diversos espectáculos encenados por Filipe La Féria no Teatro Politeama como foi o caso de “Maldita Cocaina”, “My Fair Lady”, “Amália – o Musical”, “A Canção de Lisboa”, “Música no Coração”, “Um Violino no Telhado”, “A Gaiola das Loucas”, “A Flor do Cacto” e “Pinóquio”, onde trabalhou com Frederico Corado, assim como em “Isto é Que me Dói!” (na versão encenada por Francisco Nicholson - de quem Frederico Corado foi assistente - no Teatro Villaret) e que agora o convida para se vir juntar à Área de Serviço neste "Dá Raiva Olhar Para Trás" num papel diferente daquilo que está habituado a fazer mas a que se entrega, como sempre, de alma e coração.
“Dá Raiva Olhar Para Trás” e o Teatro em Portugal”
Na História do Teatro Português, a peça “Look Back in Anger” tem algumas produções histórias. Em 1967 com o título "O Tempo e a Ira", numa tradução de José Palla e Carmo e encenação de Fernando Gusmão é levado à cena pelo Teatro Experimental do Porto com Luiz Alberto, José Cruz, Isabel de Castro, Fernanda Alves e David Silva. Depois o Teatro Experimental de Cascais em 1968 com a mesma tradução encena pela mão de Artur Ramos e cenografia de Paulo-Guilherme com José de Castro, Lourdes Norberto, Maria do Céu Guerra, Luís Santos e Canto e Castro. Em 1992 é Rui Madeira que a encena na sua Companhia de Teatro de Braga e em 1996 já com o titulo "Dá Raiva Olhar Para Trás" numa tradução de Gustavo Rubim é Juvenal Garcês que faz a sua encenação no Teatro-Estúdio Mário Viegas com a interpretações de Simão Rubim, Rita Lello, Pedro Tavares, Mafalda Vilhena e Carlos Lacerda
Com Vânia Calado, João Vitor, Inês Custódio, Gabriel Silva e a participação especial de Joel Branco
Encenação: Frederico Corado | Texto: John Osborn | Tradução: Frederico Corado | Concepção Cenográfica: Frederico Corado e Mário Júlio | Execução Cenográfica: Mário Júlio | Produção da Área de Serviço : Frederico Corado, Mário Júlio, Rui Manel, Florbela Silva e Vânia Calado | Direcção de Cena: Mário Júlio | Coordenação de Guarda-Roupa: Florbela Silva | Direcção Técnica e Desenho de Luz: Miguel Sena | Montagem: Mário Júlio | Uma Produção da Área de Serviço com o apoio República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
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Sports Team em estreia em Portugal e Pongo são as novas confirmações
Último álbum dos britânicos, "Deep Down Happy", esteve nomeado para os Mercury Prize de 2020. Estes dois nomes fecham a programação do palco principal.
A música está de volta a Valada. A1ª Edição do SoundFlower Festchega à região do Cartaxo, dias 11 e 12 de Setembro e depois de primeiras confirmações de peso anunciam-se agora os dois nomes que faltavam para completar o palco principal. Do Reino Unidos os potentes Sports Team, de Angola, o Kuduro Progressivo, da incontornável Pongo.
Os Sports Team são uma das mais entusiasmantes, electrizantes e caóticas bandas do Reino Unido. Nascidos no clássico circuito de bares britânico, a banda logo se assumiu como um verdadeiro caso de sucesso. No SoundFlower Fest vêm apresentar o seu muito aclamado "Deep Down Happy", nomeado em 2020, para o Mercury Prize.
Nome que dispensa apresentações é Pongo. Mas desengane-se quem apenas a conhece da colaboração com Buraka Som Sistema. Nos últimos anos, a artista tem-se destacado dentro e além fronteiras. Depois de ser seguida por meios como a Pitchfork, The Guardian ou New York Times, participou já em 2021 no Colors Show com o seu novo single "Bruxos".
Com a confirmação destes dois nomes, fica completo o cartaz do palco principal, mas as novidades não ficarão por aqui e em breve serão anunciados os nomes da Silent Disco.
Os bilhetes para o SoundFlower Fest já estão à venda, emseetickets.com, Bol.pt e locais habituais, pelo preço de 30€ o bilhete diário e 50€ o passe de 2 dias.
IT'S TIME TO BEE
Já Confirmados:
Dia 11 de Setembro Capitão Fausto, Pongo, Hercules & Love Affair, D'Alva e Cláudia Pascoal
Dia 12 de Setembro Sports Team, Sean Riley & The Slowriders, Filipe Karlsson, Luís Trigacheiro
Os Artistas Unidos retomam a digressão de MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE de Arthur Miller. A 4 de Setembro no Centro Cultural do Cartaxo (6ª feira às 21h30) e a 16 de Setembro no Teatro Municipal de Bragança (5ª feira às 21h00).
No Cartaxo, no Centro Cultural do Cartaxo a 4 de Setembro Em Bragança, no Teatro Municipal de Bragança a 16 de Setembro
HappyTudo bem, miúdo. Vou mostrar-te a ti e a toda a gente que Willy Loman não morreu em vão. Ele tinha um sonho bom. O único sonho que vale a pena ter — ser o número um. Lutou muito, e agora hei-de consegui-lo por ele. Arthur Miller, Morte de um Caixeiro Viajante
Estados Unidos, anos 40. Como pano de fundo o sonho americano, o ideal de self made man e o mito do sucesso. Willy Loman quer dar o mundo aos seus filhos, quer que o conquistem. Depois de 34 anos a trabalhar como caixeiro viajante, vê os seus sonhos, esperanças e ilusões desvanecerem-se, perdendo o chão e, consequentemente, a noção de realidade. Uma tragédia moderna do cidadão comum, que encontra na impotência e inutilidade do fracasso a derradeira violência.
É tão bom voltar àqueles autores que foram abrindo caminhos inesperados ao teatro. Fizemo-lo com Harold Pinter, fizemo-lo com Pirandello, fizemo-lo recentemente com Tennessee Williams. Tão bom passar uns tempos, uns anos, com o mesmo autor, ver-lhe os recursos, as obsessões, os segredos. E mostrar aos espectadores que o teatro se vai fazendo. Sim, somos herdeiros. Herdeiros daqueles que não se subjugaram a uma lógica do entretenimento nem se resumem a “eventos” e que obrigaram o palco a ser um lugar de conflito e pensamento. Agora, com Arthur Miller. Jorge Silva Melo
Capitão Fausto, Cláudia Pascoal, D'Alva, Filipe Karlsson, Hercules and Love Affair, Luís Trigacheiro, Sean Riley and The Slowriders são as primeiras confirmações
O SoundFlower vem devolver a música à margem do Tejo, na bonita paisagem de Valada, Cartaxo, nos dias 11 e 12 de Setembro de 2021
A música está de volta a Valada. A1ª Edição do SoundFlower Festchega à região do Cartaxo, dias 11 e 12 de Setembroe com primeiras confirmações de peso. Um misto entre alguns nomes consagrados da música nacional e internacional e alguns dos mais entusiasmantes artistas da nova geração. As primeiras confirmações para o SoundFlower Fest, são: Capitão Fausto, Cláudia Pascoal, D'Alva, Filipe Karlsson, os norte-americanos Hercules and Love Affair, Luís Trigacheiro e Sean Riley and The Slowriders.
O SoundFlower Fest será um Festival que terá como base a sustentabilidade ambiental, a música independente e a experiência de liberdade e igualdade. Aproximar pessoas, músicas, sons, paisagens e o planeta com os seres vivos e criar uma experiência total de sentidos é o que se viverá em Valada, em setembro.
O Festival que fica a menos de uma hora da capital, Lisboa, tem excelentes acessos de comboio ou de carro com parque de estacionamento adjacente ao recinto e shuttles disponibilizados pela organização entre a estação ferroviária e o Festival. Terá também uma zona de campismo com muita sombra e todas as condições para uma estadia de qualidade. O Tejo que vive colado ao recinto será palco de actividades náuticas, promovidas por parceiros do Festival numa envolvência local, recheada de simpatia e habituada aos Festivaleiros.
Livre de géneros musicais, será apresentado um cartaz eclético composto por bandas nacionais e internacionais que atuarão em 2 zonas distintas: • MAIN STAGE: artistas nacionais que irão abranger os mais variados estilos musicais; • SILENT DISCO: uma seleção dos melhores DJs de musica independente numa versão silent disco, em que existirão sempre dois projetos a tocar ao mesmo tempo e a pessoa escolhe quem pretende ouvir;
Pelas circunstâncias especiais que vive o país e o mundo, o SoundFlower Fest vai obviamente reger-se dentro de todas as regras impostas pela Direção Geral de Saúde, para que tudo corra bem e a saúde pública e a cultura possam ser asseguradas. Algumas informações importantes:
A entrada no festival é feita mediante apresentação de certificado digital, obtido através de vacinação completa, recuperação completa ou teste negativo;
Estas, são apenas algumas das primeiras novidades de um Festival que pretende ser uma referência no panorama dos Festivais nacionais, pelas suas condições únicas e especiais;
Os lugares serão atribuídos por ordem de chegada, com o apoio de assistentes de recinto;
O Food Court terá mesas com o devido distanciamento e em circuito de movimentação devidamente assinalado;
Existirá uma zona de segurança e isolamento;
Os bilhetes para o SoundFlower Fest ficarão à venda a partir de sexta-feira, dia 6 de agosto, emseetickets.com, Bol.pt e locais habituais, pelo preço de 30€ o bilhete diário e 50€ o passe de 2 dias.
“Bacalhau com Todos” estreia absoluta no Cartaxo para a semana!
“BACALHAU COM TODOS”. E para todos. Traga pais, mães, filhos, enteados, cunhados, sogras, tios, avós, primos e primas, padrinhos, afilhados (e até vizinhos, sendo caso disso). O importante é que não falte o bacalhau.
Não há português que não se pele por um bom Bacalhau com Todos.
Dias 22, 23, 24, 29 e 30 de Novembro
É já amanhã que a perfeita comédia para entrar no espírito da época chega ao Cartaxo! Pela mão da Área de Serviço, com encenação de Frederico Corado chega “Bacalhau Com Todos”, uma peça de Frederico Corado e Maria Eduarda Colares que será a 27ª produção da Área de Serviço no Centro Cultural do Cartaxo.
Um armazém abandonado? Cheio de caixas? Não estou a ver o interesse....
Mas, sabe-se de quem é, ou está mesmo abandonado? Meio abandonado. Não, não sei a quem possa interessar. Mas para que é que quer saber? Se desconfiam, o melhor é ir à polícia. Pois não sei. E olhe, agora estou com pressa, que tenho de ir ao supermercado comprar o bacalhau. Pois, já falta pouco para o Natal e Natal sem bacalhau não é Natal, não é verdade? BACALHAU COM TODOS, é claro. Batatas, couve, ovos, alho e o azeite… do bom, claro. Um bacalhau especial? De contrabando? Não, não ouvi falar. Mas quem é que disse isso? Assalto a um camião de brinquedos? Agora que fala nisso, sim. Acho que vi nas notícias. Foram apanhados? Mas afinal são brinquedos ou bacalhau? Já não entendo nada! Quem?! Mas é maluco? Só meio maluco. Pois, estou a ver. Está-me a parecer que completamente maluco é só mesmo você. Não, não disse nada, era cá com os meus botões. Eu ia lá chamar-lhe maluco! Mas agora tenho de ir. Sabe… isso mesmo, o bacalhau. BACALHAU COM TODOS e para todos. Somos muitos, somos. Nem imagina. Porque Natal que é Natal é com pais, mães, filhos, enteados, cunhados, sogras, tios, avós, primos e primas, padrinhos, afilhados (e até vizinhos, sendo caso disso). O importante é que não falte o bacalhau.
“BACALHAU COM TODOS”, uma comédia de rir e chorar por mais, no palco do Centro Cultural do Cartaxo.
Este espectáculo reúne, no seu elenco de 30 elementos, várias caras já conhecidas do elenco da Área de Serviço e ainda a adição de muitas caras novas seleccionadas na última audição aberta realizada pela Área de Serviço.
Uma comédia a não perder!
Com Mário Júlio, Rui Manel, Sara Xavier, Rosário Narciso, Pedro Cavaca, Tomás Formiga, Carlos Ramos, Carolina Seia Viana, João Paulo, Amélia Figueiredo, João Taveira, Inês Magalhães, Cristiana Monteiro, Renan Carrasco, Pedro Neves, Maria Leonor Pereira, Beatriz Martins, Catarina João, Tiago Vieira, Adriana Ferreira, Ana Filipa Azevedo, Mariana Tomaz, Sónia Parente, Paula Cruz, Isabel Loreto e Júlia Neves.
Encenação: Frederico Corado | Texto: Maria Eduarda Colares e Frederico Corado | Concepção Cenográfica: Frederico Corado | Execução Cenográfica : Mário Júlio | Produção da Área de Serviço : Frederico Corado, Vânia Calado e Mário Júlio com a assistência de Florbela Silva | Assistente de Encenação : Florbela Silva | Direcção de Cena: Mário Júlio | Técnica e Desenho de Luz: Miguel Sena | Montagem: Mário Júlio | Uma Produção da Área de Serviço com o Centro Cultural do Cartaxo e Câmara Municipal do Cartaxo
Parceiros Institucionais: Câmara Municipal do Cartaxo | Centro Cultural do Cartaxo
Apoios: Casa das Peles | J.M.Fernandes - Vidreira e Alumínio | Sociedade Cultural e Recreativa de Vale da Pinta Negócio de Família | Tejo Rádio Jornal | Revista Dada | Jornal de Cá | Valor Local | Guia dos Teatros
“BACALHAU COM TODOS”. E para todos. Traga pais, mães, filhos, enteados, cunhados, sogras, tios, avós, primos e primas, padrinhos, afilhados (e até vizinhos, sendo caso disso). O importante é que não falte o bacalhau.
Não há português que não se pele por um bom Bacalhau com Todos.
Dias 22, 23, 24, 29 e 30 de Novembro
A perfeita comédia para entrar no espírito da época está a chegar ao Cartaxo! Pela mão da Área de Serviço, com encenação de Frederico Corado chega “Bacalhau Com Todos”, uma peça de Frederico Corado e Maria Eduarda Colares que será a 27ª produção da Área de Serviço no Centro Cultural do Cartaxo.
Um armazém abandonado? Cheio de caixas? Não estou a ver o interesse....
Mas, sabe-se de quem é, ou está mesmo abandonado? Meio abandonado. Não, não sei a quem possa interessar. Mas para que é que quer saber? Se desconfiam, o melhor é ir à polícia. Pois não sei. E olhe, agora estou com pressa, que tenho de ir ao supermercado comprar o bacalhau. Pois, já falta pouco para o Natal e Natal sem bacalhau não é Natal, não é verdade? BACALHAU COM TODOS, é claro. Batatas, couve, ovos, alho e o azeite… do bom, claro. Um bacalhau especial? De contrabando? Não, não ouvi falar. Mas quem é que disse isso? Assalto a um camião de brinquedos? Agora que fala nisso, sim. Acho que vi nas notícias. Foram apanhados? Mas afinal são brinquedos ou bacalhau? Já não entendo nada! Quem?! Mas é maluco? Só meio maluco. Pois, estou a ver. Está-me a parecer que completamente maluco é só mesmo você. Não, não disse nada, era cá com os meus botões. Eu ia lá chamar-lhe maluco! Mas agora tenho de ir. Sabe… isso mesmo, o bacalhau. BACALHAU COM TODOS e para todos. Somos muitos, somos. Nem imagina. Porque Natal que é Natal é com pais, mães, filhos, enteados, cunhados, sogras, tios, avós, primos e primas, padrinhos, afilhados (e até vizinhos, sendo caso disso). O importante é que não falte o bacalhau.
“BACALHAU COM TODOS”, uma comédia de rir e chorar por mais, no palco do Centro Cultural do Cartaxo.
Este espectáculo reúne, no seu elenco de 30 elementos, várias caras já conhecidas do elenco da Área de Serviço e ainda a adição de muitas caras novas seleccionadas na última audição aberta realizada pela Área de Serviço.
Uma comédia a não perder!
Com Mário Júlio, Rui Manel, Sara Xavier, Rosário Narciso, Pedro Cavaca, Tomás Formiga, Carlos Ramos, Carolina Seia Viana, João Paulo, Amélia Figueiredo, João Taveira, Inês Magalhães, Cristiana Monteiro, Renan Carrasco, Pedro Neves, Maria Leonor Pereira, Beatriz Martins, Catarina João, Tiago Vieira, Adriana Ferreira, Ana Filipa Azevedo, Mariana Tomaz, Sónia Parente, Paula Cruz, Isabel Loreto e Júlia Neves.
Encenação: Frederico Corado | Texto: Maria Eduarda Colares e Frederico Corado | Concepção Cenográfica: Frederico Corado | Execução Cenográfica : Mário Júlio | Produção da Área de Serviço : Frederico Corado, Vânia Calado e Mário Júlio com a assistência de Florbela Silva | Assistente de Encenação : Florbela Silva | Direcção de Cena: Mário Júlio | Técnica e Desenho de Luz: Miguel Sena | Montagem: Mário Júlio | Uma Produção da Área de Serviço com o Centro Cultural do Cartaxo e Câmara Municipal do Cartaxo
Parceiros Institucionais: Câmara Municipal do Cartaxo | Centro Cultural do Cartaxo
Apoios: Casa das Peles | J.M.Fernandes - Vidreira e Alumínio | Sociedade Cultural e Recreativa de Vale da Pinta Negócio de Família | Tejo Rádio Jornal | Revista Dada | Jornal de Cá | Valor Local | Guia dos Teatros
A Associação Manifestival tem por objetivo promover eventos que proporcionem ao público da nossa região o contacto com diferentes formas de expressão musical contribuindo paralelamente para a divulgação de novos artistas. Apostamos sempre na qualidade de som e de palco para permitir aos artistas exprimirem-se com as melhores condições. Realizamos desde 2016 o Manifestival, evento de um dia com uma média de 6 atuações na Praça dos Imperadores em Manique do Intendente.
Na ideia de originar um espaço de criação privilegiado a músicos convidados e promover a nossa região ao mesmo tempo, culminando num concerto final, vamos organizar uma residência artística com o saxofonista inglês Trevor Watts e com o Motion Trio de Rodrigo Amado no saxofone, Miguel Mira no violoncelo e Gabriel Ferrandini na bateria.
Pensamos que este modelo de residência é uma mais valia para a região e temos planos para outros eventos com outros músicos e outros estilos musicais.
O saxofonista Trevor Watts é um dos mais conceituados improvisadores da história do jazz. Autor de uma discografia que ultrapassa os 60 discos como autor e líder, o seu percurso abrange uma grande variedade de estilos desde o jazz-rock ao afro-jazz, passando pelo jazz mais tradicional até ao mais vanguardista. Para além do seu virtuosismo artístico, sempre imperou no seu trajeto a abordagem de novas sonoridades e o seu caractér positivo sempre à procura de novas sonoridades e colaborações.
Nascido em Inglaterra em 1939 possui uma carreira notável. Aqui vão alguns exemplos: em 1965 fundou os Spontaneous Music Ensemble; em 1967 os célebres Amalgam; associações com Barry Guy e a London Jazz Composer´s Orchestra; as diversas formações da Moiré Music; tocou com Archie Shepp, Steve Lacy, Don Cherry, John Stevens, Keith Tippett entre outros; em 1981 e 1994 gravou para a editora ECM; gravou e tocou nos quatro cantos do mundo com as mais diversas formações e músicos; nos últimos anos a sua Celebration Band e a suas colaborações com Jamie Harris ou Veryan Weston teem sido louvadas.
Rodrigo Amado Motion Trio é o trio português de música improvisada mais conceituado da atualidade com créditos reconhecidos em Portugal e no estrangeiro o que é atestado pela quantidade de concertos e festivais para os quais são convidados, desde os Estados Unidos à Rússia passando por grande parte da Europa. É um trio caracterizado pela exuberância e energia que demonstram nas suas atuações. Rodrigo Amado colabora noutros projetos diversificados sendo já autor de uma discografia que ultrapassa a dezena de discos, muitos deles com músicos internacionais.
Nomeado, pelo quarto ano consecutivo, pela prestigiada El Intruso International Critics Poll como um dos cinco melhores saxofonistas tenor em atividade, ao lado de Evan Parker, Joe Lovano, Ken Vandermark, Jon Irabagon, Ivo Perelman, Chris Potter ou Ingrid Laubrock, Rodrigo Amado acaba de editar "A History of Nothing" (Trost), o segundo álbum do quarteto que mantém com três das mais importantes figuras do jazz livre actual - Joe McPhee, Kent Kessler e Chris Corsano. Com esta formação ou à frente do seu Motion Trio, com Miguel Mira e Gabriel Ferrandini, Amado passou nos últimos anos por inúmeras salas de referência como o DOM em Moscovo, Jazz House em Copenhaga, Cafe Oto em Londres, Pardon To Tu em Varsóvia, De Singer em Antuérpia, Manufaktur em Estugarda ou a State Philharmony Hall em Oradea, vendo o seu trabalho aclamado em publicações internacionais de referência como a revista The Wire, ou os jornais El País e Folha de São Paulo. Com uma série de novas tours previstas para 2019, nos Estados Unidos e na Europa, Amado afirma-se, cada vez mais, como um dos mais destacados improvisadores Europeus. Como refere o crítico e escritor norte-americano Stuart Broomer nas liner notes que escreveu para "This Is Our Language", "Amado is an emerging master of a great tradition, more apparent with each new recording or performance."
O Rodrigo Amado Motion Trio esteve presente no Manifestival 2016, realizado na nossa região.
Os músicos permanecerão entre nós entre 9 e 15 de Julho. Durante a sua estadia pretendemos mostrar e dar a experienciar o nosso modo de ser e estar.
O nosso conceito de residência artística tem por base propiciar um ambiente criativo propício ao desenvolvimento de processos de troca e interação entre os músicos.
Vamos alojá-los em espaço confortável que favoreça o conhecimento mútuo e troca de ideias.
Todos os dias proporcionaremos local e espaço para tocarem, seja na casa onde estarão alojados, seja em espaço público a definir fomentando assim o relacionamento entre os artistas culminando no concerto dia 13 de Julho no Centro Cultural do Cartaxo.
Dentro do espírito criativo que os caracteriza, estes virtuosos músicos aceitaram o nosso desafio e apresentar-se-ão no dia 13 de Julho no Centro Cultural do Cartaxo para um concerto que será por certo memorável.
Agradecemos à Câmara Municipal do Cartaxo e à Direção do Centro Cultural todo o apoio e incentivo. Sem eles este evento não seria possível.
É para nós uma grande honra poder organizar tal encontro único, assim como proporcionar aos amantes de jazz e de música da nossa região, um grande momento.