Em 2020, o BONS SONS realiza-se de 13 a 16 de agosto, na aldeia de Cem Soldos, concelho de Tomar.
Este ano, dá-se início ao terceiro ciclo na vida do BONS SONS e é altura de dar lugar a uma nova geração de pessoas, que cresceu com o festival e é também o resultado do trabalho de formação e capacitação realizado ao longo dos anos. Uma nova geração que conduz uma equipa intergeracional, num festival com novas lideranças, nomeadamente, na direção artística e na coordenação de áreas como a programação, a técnica e a logística.
Neste sentido, Miguel Atalaia é o novo diretor artístico do BONS SONS, sucedendo a Luís Ferreira, fundador e diretor artístico do festival desde 2006.
Integrando a equipa do festival, desde o início do segundo ciclo, em 2014, Miguel Atalaia tem sido responsável pelas atividades que envolvem a comunidade de Cem Soldos e tem feito parte da equipa de comunicação, sendo um dos designers do festival. Pertence à direção do SCOCS – Sport Club Operário de Cem Soldos - associação responsável pela organização do BONS SONS - desde a mesma altura, e da qual é, agora, o novo presidente.
Depois de uma edição em cheio, com 33.800 visitantes, mais de 50 concertos, cerca de 80 espetáculos e atividades paralelas, 250 artistas, mais de 500 voluntários envolvidos, um documentário e um livro, numa verdadeira aldeia em manifesto, com muita música, dança, histórias encenadas, performances, instalação fotográfica, conversas, debates, jogos tradicionais, burros de Miranda, percursos artísticos, oficinas de música, visitas guiadas e um mural, chegamos ao 11.º BONS SONS.
Até 2019, foram treze anos, dez edições e cumpriram-se dois ciclos na vida do festival, entre 2006 e 2019 - cada um composto por cinco edições cada. Um primeiro ciclo com edições bienais e, partir de 2014, anuais, por onde passaram centenas de concertos e atividades especiais, centenas de milhares de visitantes, muitos milhares de horas de trabalho, dezenas de prémios e milhões de emoções.
Inicia-se, assim, uma nova fase no BONS SONS, com novas ideias, novas orientações, novas gerações, novas lideranças, mas também com a mesma lógica de pensamento e continuidade, o mesmo empenho, o mesmo amor, o mesmo sentimento de partilha com artistas, parceiros e visitantes, a mesma vontade de inovar em cada edição, o mesmo foco na capacitação e formação, o mesmo e incrível espírito de comunidade e de intergeracionalidade, na mesma aldeia em manifesto de sempre.
Um festival e uma aldeia que existem e continuam a querer existir pela contemporaneidade no campo, por uma plataforma cultural, pelo planeamento do território, pela cidadania participativa, pelo envelhecimento ativo, pelo ensino em comunidade, por projetos de território, por uma ação sustentável, pela criação de espaço público e pela cultura popular.
BILHETES À VENDA
Os bilhetes para o BONS SONS 2020 já estão à venda e, como sempre, quem compra primeiro, compra mais barato. E porque não são assim tantos, há que garantir o lugar. É importante ter em conta que cada fase tem um número de unidades limitado e os bilhetes podem esgotar antes de terminar a data de cada uma das fases. Esgotado o número de bilhetes da fase em curso, passam a vigorar os valores da fase seguinte.
PASSE 4 DIAS
35€ JANEIRO - MARÇO 45€ ABRIL - JULHO 50€ AGOSTO*
BILHETE DIÁRIO
25€ ABRIL – AGOSTO
Bilhetes à venda nos locais habituais. * Também disponível nas bilheteiras do recinto
LIVRO À VENDA
BONS SONS X 10: UMA ALDEIA EM MANIFESTO Livro que celebra os 13 anos e as 10 edições do BONS SONS
Produzido em parceria com as Edições Escafandro, o livro faz o percurso do festival e retrata os artistas que fizeram parte da sua história, desvendando curiosidades, momentos felizes, dramáticos e relatos inéditos sobre tudo o que lá se passou. Com ilustrações de Ângela Vieira, Joana Ray, Nuno Saraiva, Pedro Brito e Silvia Belli e textos de Rita Nabais, Nuno Matos Valente e João Neves. À venda, por 12,50€ no site da Escafandro, sede do SCOCS e algumas livrarias.
O BONS SONS, que este mês celebrou a 10.ª edição, é, mais uma vez, responsável pela programação musical do Festival Materiais Diversos, que este ano também comemora as 10 edições e acontece de 27 de setembro a 5 de outubro, em Minde, Cartaxo e Alcanena. No âmbito desta parceria, realizam-se dois concertos e dois DJ sets, nas Noites Longas – programa dedicado à música - do Festival Materiais Diversos.
Manel Cruz, o músico portuense que lançou recentemente o álbum Vida Nova, dá um concerto intimista no dia 28 de setembro, às 23:30, na Fábrica de Cultura de Minde. Conhecido por projetos como Ornatos Violeta, Foge Foge Bandido, Pluto ou Supernada, Manel Cruz anima esta noite do festival com algumas das músicas mais célebres e com singles que fazem parte deste seu novo disco.
No dia 4 de outubro, às 23:30, a banda They Must Be Crazy sobe ao palco do Mercado Municipal do Cartaxo. Tendo como base da sua origem a grande paixão pelo afrobeat, esta banda, criada em Lisboa, junta músicos com experiências muito diversificadas, que procuram transmitir o calor e o groove dos sons africanos. Fortemente inspirada em Fela Kuti, Tony Allen, Mulatu Astatke, entre outros, traz aos palcos sons originais, marcados pela dança, ritmo e sonoridades viajantes que fazem parte do seu primeiro álbum de originais, Mother Nature, lançado em 2017.
Além destes concertos, realizam-se uma festa de abertura no dia 27 de setembro, a partir das 23:00, no Espaço Jazz - Edifício António Alves Raposo, em Minde, com a dupla SoulFlow DJs – que nasce do coletivo feminino ButterflieSoulFlow, formado em 2006, ligado à cultura hip hop e clubbing – apresentando, nesta noite sonoridades hip hop, breakbeat, funk, disco, soul e house, e uma festa de encerramento no dia 5 de outubro com DJ Maboku, também a partir das 23:00, no Mercado Municipal do Cartaxo. Nascido em Angola, Maboku viveu desde criança no Bairro do Pendão, em Queluz, onde começou a desenvolver o seu estilo musical. Fez parte dos Piquenos DJs do Gueto (com Lilocox, Liofox, Dadifox, Firmeza), com quem editou o EP B.N.M. / P.D.D.G. (editora Príncipe, 2013), seguindo-se, em 2015, o EP Malucos de Raiz (C.D.M. - Casa da Mãe Produções, pela Príncipe).
A entrada nas festas de abertura e de encerramento é gratuita e os bilhetes para os concertos de Manel Cruz e They Must Be Crazy custam 6,00€ (ou 3,00€ com descontos).
A parceria entre o BONS SONS e o Festival Materiais Diversos teve início em 2017 e visa a potenciação sinérgica da cultura numa área territorial próxima onde ambos atuam. Tirando partido do conhecimento e desenvolvimento artístico de cada um, nas áreas da música e das artes performativas, respetivamente, esta parceria tem como objetivo uma programação cruzada em ambos os eventos.
No âmbito desta parceria, o Festival Materiais Diversos esteve presente no BONS SONS, programando três espetáculos de dança que decorreram em Cem Soldos nos dias 8, 9 e 11 de agosto: Coexistimos, de Inês Campos, Danza Ricercata, de Tânia Carvalho, e Nem a Própria Ruína, de Francisco Pinho, João Dinis Pinho e Dinis Santos.
Durante 9 dias, o Festival Materiais Diversos apresenta mais de 60 atividades, 17 espetáculos de teatro e dança de criadores portugueses e estrangeiros, 5 em estreia absoluta e 4 em estreia nacional, 4 momentos musicais, 1 exposição, 3 ações de participação, mais de 20 conversas e debates, reunindo um total de 150 artistas, promovendo o encontro entre as artes performativas contemporâneas e diferentes comunidades, vozes e imaginários locais.
Depois de um dia de grandes emoções que deixam ainda arrepios na pele, temos um dia pela frente que promete não ficar atrás daquilo que já aconteceu até agora. O fim-de-semana BONS SONS é preenchido de energia ao máximo desde cedo até às tantas da manhã.
A primeira atuação do dia vem da parte do grupo coral infantil Pequenas Espigas que, no palco MPAGDP, vem demonstrar a forma como dominam o Cante Tradicional Alentejano, que tanto têm divulgado pelo país fora e até pelo estrangeiro.
Seguem-se Manuel Maio e José Valente, que juntos fazem Valente Maio, saltitando entre o clássico e o jazz e fazendo uso de um violino, uma viola de arco e vários pedais de efeitos. Pouco depois, o autodidata Jorge de Rocha faz ouvir a sua voz e o seu baixo a solo no Palco Giacometti - INATEL.
Rezas, Benzeduras e Outras Cantigas são formados por Vânia Couto e César Prata que, como bons cantores e multi-instrumentistas que são, fazem uso de vários instrumentos, objetos sonoros, pedais de loops e programação para criar um ambiente sonoro que cruza o mais ancestral e profundo da tradição com os instrumentos acústicos.
Às 17:30 sobe ao palco Giacometti - INATEL Tiago Fracisquinho, munido do seu didgeridoo, com o qual cria versões eletrónicas de música étnica e dance com uma rapidez impressionante.
De seguida, o BONS SONS recebe os Baleia Baleia Baleia, dupla que em 2018 lançou o seu primeiro disco homónimo e que agora nos vem apresentar as suas oito faixas de rock afiado e punk rock dançável.
Depois do concerto de ontem com os Lodo, Peixe atua novamente, desta vez com Frankie Chavez, com quem forma os Miramar. Os dois trazem ao palco o seu talento na guitarra e unem-se como se fossem um só.
Pode ser difícil de pronunciar mas é fácil de dançar ao som dos Três Tristes Tigres. Formados nos anos 90 e com o último disco lançado em 98, são conhecidos por muitos e estão prestes a lançar um novo trabalho em 2019. No BONS SONS, vêm exibir este novo fôlego que o grupo ganhou.
Às 22:00, o Palco Lopes-Graça recebe o DJ e produtor Stereossauro, em concerto com banda, para unir os universos do hip hop e a música portuguesa a que tanto está apegado.
Um grande destaque não podia deixar de ser o concerto dos Pop Dell’Arte no Palco Zeca Afonso às 23:15. Foram criados em 1985 por João Peste, já lançaram cinco discos de originais, a sua formação muda com frequência e são uma forte influência para muitos. Uma paragem obrigatória para qualquer visitante do festival este ano.
Pouco depois da meia-noite, Tiago Bettencourt invade o Palco Lopes-Graça. Começou com os Toranja em 2003 e hoje é um dos nomes mais conhecidos da nova música portuguesa e será um dos centros da atenção desta noite.
A noite de concertos termina no Palco António Variações com Glockenwise + JP Simões, juntando a banda de Barcelos, que no ano passado lançou o seu primeiro disco em português, com um dos grandes nomes do panorama musical nacional que esteve ligado a projetos como Pop Dell’Arte, Belle Chase Hotel e o Quinteto Tati.
A festa do dia 11 acaba com o campeão de scratch e amante de todo o tipo de música, DJ Ride, com o seu espetáculo Pixel Trasher e a sua componente visual que promete abalar o BONS SONS. Às 02:45 no palco Aguardela.
ACTIVIDADES PARALELAS
O terceiro dia de BONS SONS comprova uma vez mais a riqueza do seu programa com uma série de atividades paralelas para aqueles que querem espairecer entre concertos.
As sessões de cinema são um exemplo disso. As duas sessões de curtas-metragens - Curtas em Flagrante acontecem no Auditório Agostinho da Silva às 15:00 e 17:00. Dois momentos que nascem da vontade de celebrar os dez anos do festival itinerante Curtas em Flagrante e de trazer o melhor cinema aos visitantes do BONS SONS.
Às 16:00, há mais uma história encenada Portuguesas Inesquecíveis, de Cláudia Gaiolas: “Leonor de Almeida, Marquesa de Alorna”, por Leonor Cabral.
Um momento que é único ao dia 10 de agosto é o debate Territórios e Interioridade que acontece às 18:00 em parceria com o projeto Fumaça. Uma conversa sobre o que pode ser feito para fortalecer a contemporaneidade no campo, com Rogério Roque Amaro (economista e professor no ISCTE) e Maria do Carmo Bica (engenheira agrícola, técnica da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural. Presidente da Cooperativa 3 Serras de Lafões).
O documentário sobre o BONS SONS - Uma Árvore no Largo, de Cátia Santos e Tomás Quitério - é exibido hoje, às 21:00, ao ar livre, no Palco Lopes-Graça.
As atividades para crianças e famílias continuam a ser uma aposta do BONS SONS e as propostas para todas as idades não são poucas e incluem a divertida Oficina de Percussão Corporal, para crianças dos 6 aos 12 anos.
Não restam dúvidas: agora ninguém pára mesmo esta edição do BONS SONS. Depois de um dia de grandes emoções onde não faltou música, com o concerto de abertura pela Orquestra Filarmónica Gafanhense com interpretação de temas das dez edições e o público a cantar em coro na atuação da primeira dupla - Benjamim e Joana Espadinha - em estreia de novo palco e no concerto Diabo na Cruz com a participação de Carlos Guerreiro, dos Gaiteiros de Lisboa e muitos outros concertos, a noite terminou com “Never Ending Story”, pelas mãos de João Melgueira, um prenúncio para os dias que se seguem.
O segundo dia do BONS SONS começa às 14:00 e o festival enche-se logo com as vozes de Inês Graça e Carlos Norton, mais conhecidos como Cal, dupla que recorre apenas às suas cordas vocais, com loops e efeitos, para criar uma panóplia de músicas originais.
No mesmo palco MPAGDP, às 16:30, destaca-se outro duo, Ana Correia e Tânia Pires, que juntas formam Adélia, projeto no qual, através do canto e de vários instrumentos, prestam homenagem a Adélia Garcia, às suas músicas e a todas as trabalhadoras de lenço na cabeça espalhadas pelo país fora.
Dada Garbeck, alter ego de Rui Souza, constrói músicas às camadas com sintetizadores e loops enquanto que os Gator, the Alligator nos hipnotizam com as suas descargas elétricas em formas de ondas sonoras, num concerto que surge como prémio por terem sido a banda portuguesa mais bem classificada no Festival Termómetro deste ano.
Diretamente vinda da Cafetra Records, Sallim encanta o BONS SONS às 17:30 no palco Giacometti - INATEL com a sua voz clara e as suas músicas melancólicas que nos fazem viajar pela sua vida.
A tarde termina com duas atuações de relevo: Afonso Cabral, vocalista dos You Can’t Win Charlie Brown, que se estreia a solo no BONS SONS, apresentando o seu primeiro disco; e Lodo + Peixe, onde a banda de post-rock instrumental nascida em Cem Soldos junta os seus riffs vibrantes aos sons de guitarra clássica de Peixe - Pedro Cardoso, membro fundador dos Ornatos Violeta.
A noite é marcada pela voz do fadista de culto Helder Moutinho, os sons de guitarras e baixos distorcidos com veia eletrónica dos Paraguaii e a junção First Breath After Coma + Noiserv, onde a música da banda de Leiria que recentemente lançou o álbum visual NU se junta à variedade sonora do homem-orquestra que é David Santos.
E ainda há tempo para mais! Budda Power Blues & Maria João sobem ao palco Lopes-Graça às 00:45, aliando aquela que é considerada das mais importantes bandas de blues nacional e a cantora de jazz com 34 anos de carreira com a qual criaram o disco “Blues Experience”. Segue-se Scúru Fitchádu no palco António Variações às 2:00 e os batimentos cardíacos aceleram com as suas linhas de baixo distorcidas, baterias aceleradas e o noise que caracterizam a música de Marcus Veiga.
Claro que a noite de sexta-feira não termina aqui e o DJ Narcisco espalha as suas melodias vibrantes e batidas metálicas ao longo da noite para ninguém perder as energias com aquela que é a presença que tem marcado as noites Príncipe.
ACTIVIDADES PARALELAS
Os concertos começam no início da tarde mas logo pela manhã há muitas atividades que são uma parte crucial daquilo que faz o BONS SONS um festival especial.
As sessões de música para famílias continuam assim como as atividades em roda do Burro de Miranda e surge a primeira sessão de Música para Grávidas que marca um momento muito especial para todos aqueles que aguardam o nascimento de um bebé.
Enquanto é reposta a história encenada Portuguesas Inesquecíveis, de Cláudia Gaiolas, assim como a performance Volta a Portugal em Coreto, por Tiago Madaleno, e Uma Árvore no Largo, documentário de Cátia Santos e Tomás Quitério sobre o BONS SONS, ambientes, missões e pelas pessoas que dele fazem parte. É às 23:00 no Palco António Variações.
Acontece a estreia no BONS SONS do espetáculo de dança Danza Ricercata, de Tânia Carvalho, em parceria com o Festival Materiais Diversos, na qual se testam os conceitos de improviso e dança coreografada. Tudo acontece com um único piano em palco, um compositor, uma música, uma pianista, uma coreógrafa e uma bailarina.
Cem Soldos já deu as boas-vindas à 10.ª edição dos BONS SONS e as boas energias dos habitantes da aldeia recebem os visitantes. Tudo acontece de 8 a 11 de agosto mas ontem a festa já começou.
O parque de campismo abriu às 10:00 e à noite o espaço ganhou mais vida. A festa de recepção é a melhor maneira de entrar no espírito do festival e começar a aquecer o corpo. Os sons psicadélicos e hipnotizantes de Cosmic Mass invadiram o campismo, o quarteto de stoner rock vindo de Aveiro, que venceu os Por Estas Banda. Logo a seguir, Mister Teaser serviu-nos o seu cocktail de música.
Carlos Batista é quem marca o ponto de partido e às 14:00 somos transportados para o seu espetáculo a solo onde cordofones e o canto são o centro da performance, numa mistura de temas tradicionais e originais.
O início da tarde é feito de escolhas. Às 14:45, Francisco Sales sobe ao palco Carlos Paredes e guia-nos pelas suas paisagens sonoras com guitarra elétrica e acústica inspiradas nas suas viagens, ao mesmo tempo que os dois irmãos do Funchal, Mano a Mano, entram no palco Giacometti-INATEL e englobam-nos na sonoridade das suas guitarras e no groove do seu jazz.
As atuações continuam pela tarde fora com a dupla que recentemente chegou ao panorama português, Vénus Matina, que nos dão a conhecer as suas várias influências, do jazz e o bossa nova, até à música alternativa, aqui num formato semi-acústico.
Outra dupla que se apresenta é Raquel Ralha e Pedro Renato que, depois de passarem por projetos como Belle Chase Hotel, dedicam-se a cantar versões únicas de músicas de artistas como Leonard Cohen e Nina Simone. Raquel na voz, Pedro nos instrumentos.
A última dupla da tarde é Senza, composta por Catarina Duarte e Nuno Caldeira, que nos trazem as suas músicas originais, altamente pessoais, e que nos dão um cheirinho de tudo aquilo que viveram nas suas viagens pelo mundo.
Às 20:00, é a vez da Orquestra Filarmónica Gafanhense subir ao palco Zeca Afonso para o concerto de abertura do BONS SONS. A orquestra juvenil que tem percorrido as festas e arraiais do país vem para nos encantar com os seus instrumentos de sopro, piano, guitarra e percussão num concerto que vai apresentar um reportório do qual fazem parte músicas de dez consagrados que passaram por cada uma das dez edições do festival: Toques do Caramulo (2006), Brigada Victor Jara (2008), Fausto (2010), Vitorino (2012), Sérgio Godinho (2014), Camané (2015), Jorge Palma (2016), Rodrigo Leão (2017), Lena d'Água (2018) e Júlio Pereira (2019).
Joana Espadinha + Benjamim juntam-se para inaugurar o palco António Variações às 21:15, reforçando a colaboração que em 2018 deu origem ao disco “O Material Tem Sempre Razão”, da autoria de Espadinha e com a produção de Benjamim. No mesmo palco, seguem-se os X-Wife, banda que desde 2002 nos habituou ao seu indie rock misturado com pós-punk e que estão de volta após uma breve pausa.
Já no palco Lopes-Graça tocam pelas 22:00 os Fogo Fogo, banda que juntou amigos e colaboradores de vários projetos para homenagear e celebrar os sons e ritmos mexidos de Cabo Verde.
Logo a seguir, chega a vez de Diabo na Cruz, uma das 13 bandas que vêm celebrar os 13 anos das 10 edições BONS SONS com uma atuação especial, com a participação do músico e construtor Carlos Guerreiro, dos Gaiteiros de Lisboa. Um concerto repleto de sonoridades de música tradicional e rock contemporâneo à mistura.
A noite prolonga-se no palco Aguardela com o DJ João Melgueira que encerra o primeiro dia de BONS SONS com os seus sons ecléticos, do house de Chicago às músicas do mundo.
ATIVIDADES PARALELAS
O BONS SONS está repleto de atividades divertidas para toda a família e o primeiro dia do festival é prova disso. Ao longa da manhã, sessões de Música para toda a família alegram o dia tanto às crianças com aos seus pais, assim como a Aula de Burro e outras atividades à volta desse querido animal, onde toda a gente pode conviver com a raridade que é o Burro de Miranda. Para crianças dos 6 aos 12 anos ainda acontece a Oficina Orquestra Tradicional Português às 13:00 e que promete ser muito estimulante e divertida.
Direcionado a um público mais generalizado, pode-se assistir às 11:00 e 16:00 à história encenada Portuguesas Inesquecíveis, que dá a conhecer duas figuras femininas importantes da nossa história.
Vale a pena destacar ainda o percurso artístico Cem Soldos, por detrás do BONS SONS, da autoria de Ana Bento e Bruno Pinto, que revelam muitas das histórias escondidas da aldeia.
Destaque ainda para a performance Volta a Portugal em Coreto, por Tiago Madaleno, e o espetáculo de dança Coexistimos, de Inês Campos, que têm lugar neste mesmo dia.
Um dos ponto altos do dia é a apresentação às 15:00 do livro “BONS SONS x 10 - Uma Aldeia em Manifesto” sobre os 13 anos de existência do festival naquele que é o livro imprescindível para todos aqueles que viveram e ainda desejam viver o BONS SONS de alguma maneira. Uma ótima forma de recordar tudo o que o festival já ofereceu e ainda tem para oferecer.
Dez edições deram lugar a um filme sobre o BONS SONS. Uma Árvore no Largo é um documentário de Cátia Santos e Tomás Quitério que nos leva numa viagem pelo festival, ambientes, missões e pelas pessoas que dele fazem parte. É às 23:00 no Palco António Variações.
Outras atividades são uma constante ao longo do festival: a exposição de fotografias de Adriana Boiça Silva - Dar e Receber; o Mural de Mariana, a Miserável e uma conversa com a ilustradora na Adega Poças, bem como ou os Jogos do Helder, no largo da aldeia.
E, claro, não se pode não mencionar a habitual Feira BONS SONS, aberta das 10:00 à meia noite, e que está de volta com todos os seus artigos de artesãos e alfarrabistas nacionais que dão a oportunidade dos visitantes levarem um produto único ou uma lembrança de Cem Soldos para casa.
APLICAÇÃO BONS SONS
Em parceria com a FestivALL, a aplicação oficial do BONS SONS está de novo disponível para IOS e Android! Não há melhor maneira de ficar a par de tudo o que o festival tem para oferecer aos seus visitantes do que com esta ferramenta digital que está connosco a qualquer altura e em qualquer lugar.
Através dela, ficam a conhecer-se os horários dos concertos, detalhes sobre os artistas, o mapa do festival, a lista de atividades e muito mais. Podem também nela descobrir a possibilidade de criar uma agenda pessoal e assim personalizar a forma como experienciam o BONS SONS este ano.
BILHETES À VENDA
É sempre importante ter em conta que os bilhetes de cada fase têm um número de unidades limitado e podem esgotar antes de terminar cada uma das fases. Esgotado o número de bilhetes da fase em curso, passam a vigorar os valores da fase seguinte.
O Blog Cultura de Borla tem passes gerais individuais ou passes diários para o "FESTIVAL BONS SONS" aos primeiros leitores que de 5 em 5 participações:
Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente pelo que não adianta enviar mais do um e-mail.
Excepto em casos de força maior que deverão ser atempadamente comunicados através do email culturadeborla@sapo.pt, contamos que os participantes aproveitem os bilhetes que ganharam, portanto concorra apenas se tem a certeza que pode estar presente.
Reservamo-nos o direito de excluir de futuros passatempos todos os que não procederem desta forma.
Falta menos de um mês para a aldeia de Cem Soldos e todos os seus habitantes acolherem de braços abertos toda a música portuguesa que aí vem e os milhares de visitantes que até lá se deslocam para viver a magia do festival.
Para que isto aconteça da melhor forma, os cem-soldenses, dos mais velhos aos mais novos, preparam tudo até ao mínimo pormenor: cedem terrenos e quintais que se transformam em palcos e em restaurantes, cozinham, limpam, avós e netos do grupo de costura criativa preparam chapéus ou porta-chaves com a famosa Tixa, mascote do festival, entre outras peças artesanais que estarão à venda na loja do BONS SONS.
Neste ano de comemoração dos 13 anos e das 10 edições, há também uma novidade: os vídeos comunitários que, em parceria com a Ondamarela, estão a ser produzidos para ir de encontro aos 10 pontos do Manifesto do BONS SONS, revelando tudo o que Cem Soldos e todos os seus habitantes fazem para acolher os visitantes.
E como não podia deixar de ser, há, no BONS SONS, muitas atividades que ultrapassam o universo musical numa programação que vai desde espectáculos de dança, teatro, cinema e muito mais. Esta programação é de acesso gratuito a quem é portador de bilhete do festival (pago a partir dos 12 anos) e limitada à lotação.
Dança, Teatro e Performance
No ano em que o Festival Materiais Diversos completa dez anos, a parceria com o BONS SONS renova-se para potenciar o conhecimento e experiência das duas e formar esta simbiose entre música e artes performativas que dão origem a este programa composto por três espetáculos de dança.
Coexistimos , de Inês Campos, é uma das propostas de espetáculos de dança este ano e trata-se de uma colagem de metáforas sobre o desafio de se ser tantos. Ser o tigre, o domador, o palhaço triste e o ataque de riso, viver vários corpos e ser a realidade dos seus sonhos. Uma experiência que aglomera dança, teatro, cinema, manipulação de objectos e artifícios variados que tentam criar uma sucessão de ilusões.
Em Danza Ricercata , de Tânia Carvalho, contrasta-se a ideia de improviso a que estamos habituados no que toca a dança com a ideia de movimentos coreografados que são exagerados ou reduzidos dependendo do que a música pede. Um piano, um compositor, uma música, uma pianista, uma coreógrafa, uma bailarina, uma dança.
Francisco Pinho, João Dinis Pinho e Dinis Santos propõem Nem a Própria Ruína , o primeiro espetáculo do trio nortenho e que tem como base o álbum de 1978 10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte de José Cid. Um espetáculo que se foca na efemeridade humana, no nosso desaparecimento e nos gestos e abraços que, na ruína, são as formas de nos salvar.
Portuguesas Inesquecíveis , com direção de Cláudia Gaiolas e dramaturgia de Alex Cassal, é a peça que dá a conhecer duas figuras femininas importantes da nossa história. De um lado, Leonor de Almeida, a Marquesa de Alorna, que esteve 18 anos trancada num convento por um crime que não cometeu. Do outro, Carolina Beatriz Ângelo, médica, mãe, feminista, revolucionária e a primeira mulher a votar em Portugal, em 1911. As interpretações são de Cláudia Gaiolas e Leonor Cabral.
Já Volta a Portugal em Coreto , por Tiago Madaleno, é um monumento em forma de coreto que visita várias regiões do país com o intuito de promover uma homenagem ao performer amador. Um autêntico palco para todos aqueles que sempre desejaram mostrar o seu talento, dando espaço à cultura popular e à cultura sem dono.
O cinema, o vídeo e a fotografia têm mais uma vez um papel importante em Cem Soldos. No 10.º aniversário do festival itinerante Curtas em Flagrante , dá-se o seu regresso ao BONS SONS com duas sessões de cinema onde são exibidas várias curtas-metragens para abrir novos horizontes.
A exposição de fotografia Dar e Receber , de Adriana Boiça Silva, transporta-nos através de imagens para momentos vividos desde 2010 na aldeia que, todos os anos, acolhe tantos visitantes temporários. Adriana partilha aqui o seu carinho especial por todos os habitantes que elevam aquela que é a experiência de ver concertos no festival. Uma exposição instalativa espalhada ao longo da aldeia que é, nas suas palavras “acolhedora e que está sempre pronta para receber e, acima de tudo, dar o melhor a quem a visita”.
Em parceria com o Instituto Politécnico de Tomar, Ao longe, vejo de perto a aldeia , instalação de vídeo ao longo de um percurso que convida a sair do espaço central da aldeia e a conhecer as suas redondezas. O olhar de oito jovens estudantes de Cinema sobre o quotidiano da aldeia de Cem Soldos.
Dando a conhecer o lado menos visível do festival e da aldeia, Ana Bento e Bruno Pinto convidam os visitantes a participar no percurso artístico Cem Soldos, por detrás do BONS SONS . Uma viagem por entre as pedras, os canteiros e as portas que contaminam e se deixam contaminar pelo BONS SONS para revelar as histórias escondidas por entre a História e desvendar os segredos de quem habita no local o ano inteiro.
Conversas e debates
O projeto de jornalismo independente Fumaça apresenta dois momentos de reflexão e crítica sobre quem somos e o que fazemos: podem as artes e a cultura ser o motor das aldeias, vilas e cidades do país que não está à beira-mar plantado?
No sábado, 10 de agosto, Territórios e Interioridade é uma conversa em torno daquilo que é possível fora das grandes áreas metropolitanas e sobre como fortalecer a contemporaneidade no campo, com a participação de Rogério Roque Amaro (economista e professor no ISCTE) e Rui Amaro Alves (professor no Instituto Politécnico de Castelo Branco e especialista em ordenamento do território).
No domingo, dia 11, a conversa Artes e produção cultural conta com a participação de Elisabete Paiva (diretora do Festival Materiais Diversos) e Ana Deus (cantora – Três Tristes Tigres, Osso Vaidoso) e pretende responder às perguntas: Há uma política pública de apoio cultural? Devem os impostos subsidiar a criação artística ou o mercado encarregar-se-á disso? O que é mesmo a formação de públicos?
ATIVIDADES PARA TODA A FAMÍLIA
Como todos os anos, o BONS SONS não seria o mesmo se não oferecesse uma grande quantidade de atividades divertidas para crianças e famílias.
Sessões de música para grávidas, sessões para bebés até aos cinco anos e oficinas musicais para crianças dos seis aos 12 anos fazem com que os vários sons da música sejam introduzidos na vida de todos bem cedo. As inscrições são limitadas à lotação.
Os Jogos do Helder estão de volta, com brincadeiras e um circuito refrescante pela aldeia. Jogos de inspiração medieval, para os quais o mais importante é estar cheio de energia, e que desenvolvem competências pessoais e sociais de uma forma divertida.
A Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA) marca presença no curral do BONS SONS para dar a conhecer o grande amigo que pode ser o Burro de Miranda, animal esse já muito pouco visto e usado em trabalhos rurais. Único ao nosso país, esta raça é dócil e dá um ótimo professor, guia e terapeuta. Não há família que não goste de conhecer este animal tão especial.
O BONS SONS proporciona ainda o Espaço Criança, que conta com algumas atividades diárias como jogos, trabalhos manuais, brincadeiras, ginástica, entre muitas outras. Este local tem também disponível uma zona de fraldário, um serviço de babysitting e de aluguer de auriculares infantis
A pensar em quem privilegia ambientes tranquilos e nas famílias, este ano, o parque de campismo (de acesso gratuito aos portadores de passe geral) terá uma zona reservada que convida ao sossego e ao silêncio.
BILHETES À VENDA
É sempre importante ter em conta que os bilhetes de cada fase têm um número de unidades limitado e podem esgotar antes de terminar cada uma das fases. Esgotado o número de bilhetes da fase em curso, passam a vigorar os valores da fase seguinte.
PASSE 4 DIAS 50€* (dá acesso gratuito ao parque de campismo)
BILHETE DIÁRIO 22€ ABRIL — JULHO (bilhete a preço reduzido para dia 10 de agosto está esgotado) 25€ AGOSTO*
Bilhetes à venda nos locais habituais. * Também disponível nas bilheteiras do recinto
O BONS SONS está de volta, de 8 a 11 de agosto, em Cem Soldos, uma aldeia em manifesto. Quatro dias, dois novos palcos (10 palcos) e mais de cinquenta concertos, num recinto mais alargado. Há mais aldeia e menos pessoas, tendo a lotação diminuído de 40 mil para 35 mil pessoas, nesta edição comemorativa dos 13 anos e das 10 edições.
A comemoração dos 13 anos e das 10 edições materializa-se de várias formas. Após a apresentação do manifesto com 10 pontos que definem a missão e a realidade da aldeia de Cem Soldos e do festival BONS SONS, em agosto, esta efeméride é assinalada, com três momentos especiais: concerto de abertura, 13 bandas a comemorar 13 anos e 10 edições e festa de encerramento.
No concerto de abertura, a Orquestra Filarmónica Gafanhense irá compor e interpretar 10 temas, um por cada edição do BONS SONS, sendo escolhido um tema de um músico ou de uma banda de cada edição.
A comemoração é realizada também com a atuação de 13 bandas que já estiveram no BONS SONS e fazem parte da história do festival. Uma banda e seis duplas, que se juntam e realizam seis concertos especiais, divididos por três palcos. Especificamente para esta edição comemorativa do BONS SONS, 12 bandas juntaram-se em duplas, algumas pela primeira vez, e vão dar concertos em conjunto, incluindo a apresentação de algumas composições inéditas.
13 BANDAS A CELEBRAR OS 13 ANOS DAS 10 EDIÇÕES
Diabo na Cruz First Breath After Coma + Noiserv Glockenwise + JP Simões Joana Espadinha + Benjamim Lodo + Peixe Sensible Soccers + Tiago Sami Pereira Sopa de Pedra + Joana Gama
E como até ao último momento, o espírito é de comemoração, o festival encerra com uma festa cheia de surpresas e convidados, com curadoria de Moullinex.
Para além destes 15 nomes, o BONS SONS 2019 apresenta Tiago Bettencourt, Júlio Pereira, Luísa Sobral, Helder Moutinho, Budda Power Blues & Maria João, Dino D'Santiago, Pop'Dell Arte, X-Wife, Três Tristes Tigres, Stereossauro, DJ Ride, Fogo Fogo, Scúru Fitchádu, Paraguaii, Baleia Baleia Baleia, Tape Junk, Miramar, Pedro Mafama, Senza, Afonso Cabral, Ricardo Toscano e João Paulo Esteves da Silva, Raquel Ralha & Pedro Renato, Jorge da Rocha, Mano a Mano, Sallim, Galo Cant'Às Duas, Tiago Francisquinho, Gator, The Alligator, Cosmic Mass, Francisco Sale, Rui Souza, Valente Maio, Ricardo Leitão Pedro, DJ Narciso, DJ João Melgueira, Carlos Batista, Vénus Matina, Mil Folhas, Telma, Cal, Adélia, Pequenas Espigas e Vozes Tradicionais Femininas.
No âmbito da parceria de programação entre o BONS SONS e o Festival Materiais Diversos e o Curtas em Flagrante, o Auditório Agostinho da Silva recebe os espetáculos Coexistimos, de Inês Campos, Danza Ricercata, de Tânia Carvalho, Nem a Própria Ruína, de Francisco Pinho, João Dinis Pinho e Dinis Santos e uma seleção de curtas-metragens a anunciar em breve. Ainda no âmbito da programação do auditório, foi estabelecida uma nova parceria entre o festival e o Fumaça, um projeto de jornalismo independente, progressista e dissidente, responsável pela organização de alguns debates e conversas durante o festival.
ALINHAMENTO
ALINHAMENTO
PALCO
8 AGOSTO
9 AGOSTO
10 AGOSTO
11 AGOSTO
LOPES GRAÇA
Diabo na Cruz
Budda Power Blues & Maria João
Tiago Bettencourt
Júlio Pereira
Fogo Fogo
Helder Moutinho
Pop Dell'Arte
Dino D'Santiago
ZECA AFONSO
First Breath After Coma + Noiserv
Stereossauro
Luísa Sobral
Orquestra Filarmónica Gafanhense
Lodo + Peixe
Miramar
Sopa de Pedra + Joana Gama
ANTÓNIO VARIAÇÕES
Joana Espadinha + Benjamim
Scúru Fitchádu
Glockenwise + JP Simões
Sensible Soccers + Tiago Sami Pereira
X-Wife
Paraguaii
Baleia Baleia Baleia
Tape Junk
AMÁLIA
Senza
Afonso Cabral
Três Tristes Tigres
Ricardo Toscano e João Paulo Esteves da Silva
GIACOMETTI – INATEL
Raquel Ralha & Pedro Renato
Gator, The Alligator
Jorge da Rocha
Pedro Mafama
Mano a Mano
Sallim
Tiago Francisquinho
Galo Cant'Às Duas
AGUARDELA
DJ João Melgueira
DJ Narciso
DJ Ride
Moullinex (festa de encerramento)
CARLOS PAREDES
Francisco Sale
Rui Souza
Valente Maio
Ricardo Leitão Pedro
MPAGDP
Carlos Batista
Cal
Mil Folhas
Telma
Vénus Matina
Adélia
Pequenas Espigas
Vozes Tradicionais Femininas
AUDITÓRIO AGOSTINHO DA SILVA
Coexistimos de Inês Campos
Danza Ricercata de Tânia Carvalho
Curtas em Flagrante
Nem a própria ruína de Francisco Pinho, João Dinis Pinho e Dinis Santos
NOVOS PALCOS
Estes concertos dividem-se em três palcos: Lopes-Graça, Zeca Afonso e num novo palco: Palco António Variações. Este palco situa-se no local do antigo Palco Eira e é uma homenagem ao cantor e compositor português que marcou a década de 1980 em Portugal. Apesar de curta, a sua discografia foi marcante e continua a influenciar os músicos e a música portuguesa até hoje. Irreverência, excentricidade e muito talento na criação de um estilo aculturado. Aqui podemos encontrar projetos que gravitam entre o pop rock, as sonoridades mais eletrónicas, até ao punk.
A outra novidade em termos de palcos é o lagar de Cem Soldos, novo local dedicado à programação da Música Portuguesa a Gostar Dela Própria (MPAGDP), que deixa a igreja de São Sebastião, que, este ano, passa a chamar-se Palco Carlos Paredes e irá receber atuações instrumentais, contemplativas e virtuosas de músicos exímios que reinventam a forma de tocar certos tipos de música ou certos instrumentos, nomeadamente violas de arco, guitarras, alaúde ou sonoridades electrónicas desenhadas especificamente para a acústica especial de igrejas.
Há também algumas novidades em termos dos palcos existentes: o Palco Zeca Afonso é também um palco para gente sentada, um local para ver concertos de uma forma mais descontraída, tirando partido do cenário envolvente.
O Palco Amália volta a ter concertos apenas à tarde e passa a ser um palco com quatro frentes, proporcionando uma proximidade incrível entre artistas e o público.
Os bilhetes estão à venda por 45€ até final de julho. É sempre importante ter em conta que os bilhetes de cada fase têm um número de unidades limitado e podem esgotar antes de terminar cada uma das fases. Esgotado o número de bilhetes da fase em curso, passam a vigorar os valores da fase seguinte.
PASSE 4 DIAS 45€ ABRIL — JULHO 50€ AGOSTO*
BILHETE DIÁRIO 22€ ABRIL — JULHO 25€ AGOSTO*
Bilhetes à venda nos locais habituais. * Também disponível nas bilheteiras do recinto
GATOR, THE ALLIGATOR primeira banda confirmada no BONS SONS 2019
Gator, The Alligator é a primeira banda confirmada no BONS SONS 2019, por ter sido a banda portuguesa mais bem classificada no Festival Termómetro, que decorreu no passado sábado, em Lisboa.
Como tem sido habitual, a banda vencedora do Festival Termómetro atua no BONS SONS. Este ano, o Festival Termómetro não teve apenas bandas portuguesas e teve como vencedores os belgas Jaguar Jaguar, pelo que a banda selecionada para viver a aldeia foi a banda nacional mais bem classificada. Cabe assim, aos Gator, The Alligator inaugurar a lista das cerca de 50 bandas que de 8 a 11 de agosto vão habitar Cem Soldos.
Oriundos de Barcelos, os Gator, The Alligator são Eduardo da Floresta (guitarra), Ricardo Tomé (baixo), Filipe Ferreira (bateria) e Tiago Martins (voz e guitarra). O Gator é um jacaré hiperativo que chegou e está pronto para soltar descargas elétricas em forma de ondas sonoras. Carregado de poderes místicos do fuzz, promete hipnotizar todos aqueles que se submeterem aos seus feitiços.
Life is Boring (outubro de 2018) foi o primeiro passo na vida de Gator. Representa a repetição de acontecimentos e emoções durante todo o período da vida da banda, tornando-a por vezes previsível. A insatisfação perante a apatia sentida pelo Gator, leva-o em busca de um novo percurso para os dias que virão. Baseado em sons provenientes do fuzz e do garage rock psicadélico, Life is Boring é uma viagem no dia-a-dia do Gator, e um ponto de partida para o futuro.
BILHETES À VENDA
Os bilhetes estão à venda por 35€ até final de março. É sempre importante ter em conta que os bilhetes de cada fase têm um número de unidades limitado e podem esgotar antes de terminar cada uma das fases. Esgotado o número de bilhetes da fase em curso, passam a vigorar os valores da fase seguinte.
PASSE 4 DIAS 35€ JANEIRO — MARÇO 45€ ABRIL — JULHO 50€ AGOSTO*
BILHETE DIÁRIO 22€ ABRIL — JULHO 25€ AGOSTO*
Bilhetes à venda nos locais habituais. * Também disponível nas bilheteiras do recinto
São estes os números do BONS SONS 2019, que acontece de 8 a 11 de agosto, na aldeia de Cem Soldos, concelho de Tomar.
Se por um lado, o número 10 é visto como o número da perfeição, da totalidade, da completude, que para Pitágoras representava o sagrado e a criação do universo, o número 13 é visto como o número do azar, de negatividade, mas também da mudança, o que nem sempre implica algo mau ou negativo. É nesta dualidade entre mudanças, superstições, plenitude, partilha, otimismo e sentimentos de amor e partilha que serão vividos os melhores quatro dias do verão do próximo ano.
Faltam nove meses para serem vividas verdadeiras emoções e são lançadas agora as primeiras novidades.
Uma das mudanças está relacionada com a lotação do festival e com o bem-estar de todos aqueles que o visitam. O BONS SONS 2018 foi a edição de todos os records. Isto é motivo de grande satisfação e a organização não pode estar mais contente e mais grata por Cem Soldos ter sido o destino de 38.500 visitantes durante o festival, em que um dos dias chegou mesmo a esgotar (sábado, 11 de agosto). No entanto, e porque um dos objetivos é proporcionar ao público do festival a melhor experiência possível, em 2019, a lotação do BONS SONS será de 35.000 pessoas, uma diferença que é uma garantia para que a aldeia seja vivida de uma forma perfeita, seja durante os concertos, durante os passeios, as pausas ou na utilização de serviços e atividades do festival.
A segunda novidade é que os bilhetes já estão à venda para que possam garantir a presença nesta 13ª edição. E porque também há menos bilhetes, há que garantir mais cedo o lugar. É melhor não acreditar na sorte e aproveitar para comprar por um valor mais baixo. E é sempre importante ter em conta que os bilhetes de cada fase têm um número de unidades limitado e podem esgotar antes de terminar cada uma das fases. Esgotado o número de bilhetes da fase em curso, passam a vigorar os valores da fase seguinte.
FASES E PREÇOS
PASSE 4 DIAS 30€ ATÉ 31 DEZEMBRO 35€ JANEIRO — MARÇO 45€ ABRIL — JULHO 50€ AGOSTO (também disponível nas bilheteiras do recinto)
BILHETE DIÁRIO 22€ ABRIL — JULHO 25€ AGOSTO (também disponível nas bilheteiras do recinto)