O Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, recebe, a 13 de janeiro, pelas 20:30h, a sessão de cinema “O Fim Do Mundo”, de Basil da Cunha.
Após oito anos numa casa de correção, Spira regressa à Reboleira, um bairro de lata que está a ser destruído, nos arredores de Lisboa. Spira é bem-recebido pelos amigos e familiares, mas Kikas, um velho traficante do bairro, fá-lo perceber que não é bem-vindo.
Selecionado para competir no Festival de Locarno (Suíça), este filme dramático foi escrito e realizado pelo luso-suíço Basil da Cunha que, na edição de 2020 do Festival IndieLisboa, arrecadou os prémios Melhor Longa-Metragem Portuguesa e Árvore da Vida. No elenco está um grupo de atores não-profissionais: Michel David Pires Spencer, Lara Cristina Cardoso, Marco Joel Fernandes e Alexandre Da Costa Fonseca, entre outros.
Portugal | Suíça | 2019 | 107 min.
Para maiores de 16 anos
Bilhete: 2,97 euros
Lotação limitada, de acordo com regras da DGS. Uso obrigatório de máscara. Sujeito a alteração, de acordo com as medidas que vierem a ser decretadas no atual contexto de pandemia.
Reserva de Bilhetes Fórum Cultural José Manuel Figueiredo Rua José Vicente, 2835-134 Baixa da Banheira
Horário da Bilheteira De terça-feira a sábado, das 14:30h às 19:30h. Dias de espetáculo ou cinema: Uma hora antes do início do espetáculo ou sessão; encerra aquando do início do espetáculo ou sessão. Os bilhetes podem ainda ser reservados, através do telefone 210 888 900, no horário de funcionamento da bilheteira. As reservas têm que ser levantadas, no máximo, até à véspera do espetáculo/sessão, com um limite de cinco bilhetes por reserva.
O filme “Vitalina Varela”, do realizador Pedro Costa, será o candidato português à categoria de Melhor Filme Internacional, nos Prémios da Academia Americana de Cinema.
Após a exclusão de "Listen", comunicada na passada sexta-feira dia 18, procedeu-se a uma segunda votação entre os membros da Academia Portuguesa de Cinema, no sentido de garantir nova oportunidade de voto a todos os que haviam selecionado o filme na primeira votação, assegurando a maior representatividade possível na escolha do candidato de Portugal.
“Vitalina Varela” estreou-se em 2019 no Festival de Locarno, na Suíça, onde recebeu o prémio máximo, o Leopardo de Ouro, assim como a protagonista, Vitalina Varela, duplamente premiada como melhor atriz. O filme, com produção da OPTEC, conta a história de uma mulher que viveu grande parte da vida à espera de ir ter com o marido, emigrado em Portugal. Sabendo que ele morreu, Vitalina Varela chegou ao país três dias depois do funeral.
Desde então o filme já foi exibido em mais de 50 festivais de cinema, cinematecas e ciclos dedicados a Pedro Costa, tendo sido premiado na maioria dos certames, como o Festival de Cinema de São Francisco, nos Estados Unidos, em Abril, que deu ao realizador o prémioPersistence of Vision.
A 93ª edição dos Óscares acontece no dia 25 de abril de 2021, no Teatro Dolby em Los Angeles, durante a qual a Academia Americana de Cinema irá distribuir prémios em 23 categorias.
O ciclo "Café com Filmes", produzido pela Câmara Municipal de Torres Vedras em parceria com o Académico de Torres Vedras, prossegue em 2021.
Recorde-se que este ciclo parte da tradição de Torres Vedras na área do cinema, nomeadamente de um passado cineclubista. É objetivo da iniciativa dinamizar um conjunto de atividades à volta do mundo do cinema e vídeo, sobretudo mediante a exibição de filmes que contribuam para a formação de olhares sobre o mundo e a sociedade, para a descodificação da linguagem e para a formação de novos públicos.
As próximas sessões a realizar no âmbito do ciclo "Café com Filmes" acontecerão no Teatro-Cine de Torres Vedras. Nelas serão exibidos: o filme O Paraíso, Provavelmente, de Elia Suleiman (14/1, 21h); o documentário O Capital no sec. XXI, de Justin Pemberton (28/1, 21h); o documentário PJ Harvey: a Dog called Money, de Seamus Murphy (4/2, 21h); o documentário No Intenso Agora, de João Moreira Salles (18/2, 21h); curtas metragens de animação, produzidas em diversos países (7/3, 16h30); o filme Lucky, de John Carroll Lynch (11/3, 21h); e o filme-concerto Nosferatu, de F.W. Murnau (26/3, 21h).
A participação nestas sessões do ciclo "Café com Filmes" são gratuitas, estando as mesmas limitadas a 136 pessoas.
PETER JACKSON REVELA IMAGENS EXCLUSIVAS DO SEU PRÓXIMO DOCUMENTÁRIO DE MÚSICA, “THE BEATLES: GET BACK”, DISPONÍVEL ONLINE E NO DISNEY+.
A longa-metragem estreia nos cinemas em 2021.
O aclamado cineasta Peter Jackson, acaba de lançar imagens exclusivas do seu próximo documentário: ‘THE BEATLES: GET BACK’. O avanço exclusivo de 5 minutos está disponível para os fãs de todo o mundo em TheBeatles.com e na plataforma de streaming do Disney+.
Jackson indica: “Queríamos dar aos fãs dos Beatles em todo o mundo um mimo nesta quadra e por isso preparamos esta amostra de cinco minutos do próximo filme, THE BEATLES: GET BACK. Esperamos que traga um sorriso a todos e alegria, que é tão necessária, neste momento difícil”.
THE BEATLES: GET BACK estreia nos cinemas em 2021.
THE BEATLES: GET BACK, do aclamado cineasta Peter Jackson, é uma experiência cinematográfica única que leva o público numa viagem no tempo, às sessões de gravação íntimas dos Beatles, durante um momento crucial na história da música. O filme mostra a união, camaradagem e o génio criativo que definiram o legado do icónico quarteto. Filmado em janeiro de 1969 e compilado a partir de mais de 60 horas de imagens inéditas (filmadas por Michael Lindsay-Hogg) e mais de 150 horas de áudio inédito, tudo restaurado de forma brilhante, THE BEATLES: GET BACK é a história de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr enquanto planeiam o seu primeiro espetáculo ao vivo, em mais de dois anos, e compõem e ensaiam 14 novas canções, originalmente destinadas a serem lançadas num álbum ao vivo. O filme apresenta - pela primeira vez e na íntegra - a última apresentação ao vivo dos Beatles como um grupo, o inesquecível concerto no terraço em Savile Row, Londres, bem como outras canções e composições clássicas apresentadas nos dois álbuns finais da banda, "Abbey Road" e "Let It Be".
Uma empolgante nova colaboração entre os Beatles e o cineasta três vezes vencedor do Óscar®, Peter Jackson (trilogia "O Senhor dos Anéis" e "Eles Não Envelhecerão") e apresentado pela Walt Disney Studios em associação com a Apple Corps Ltd. e a WingNut Films Productions Ltd., THE BEATLES: GET BACK é realizado por Jackson, que também é o produtor ao lado de Clare Olssen (“Eles Não Envelhecerão”) e Jonathan Clyde (“Eight Days A Week”), com Ken Kamins (trilogia "O Hobbit”) e Jeff Jones da Apple Corps (“Eight Days A Week”) como produtores executivos. Jabez Olssen ("Rogue One: Uma história de Star Wars") é o editor do filme, e a música é de Giles Martin ("Rocketman") e Sam Okell ("Yesterday
CCB ▪ 27 dezembro ▪ domingo ▪ 11h00 ▪ Grande Auditório
Na época natalícia deste ano, o CCB vai exibir no Grande Auditório o clássico do cinema mudo The Kid (O Garoto de Charlot no título português), realizado e protagonizado por Charlie Chaplin, que se inspirou na sua própria infância.
Ao sair do Hospital de Caridade com o seu recém-nascido nos braços, uma mulher sem meios para o sustentar deposita o bebé dentro de um carro que vê estacionado e foge com o intuito de se suicidar. Mas o carro é roubado e depois de várias peripécias, um vadio (Charlie Chaplin) fica com ele. Cinco anos depois, criou-se uma forte relação entre ambos e a criança ajuda o vadio a conseguir dinheiro em vários trabalhos. Mas a vida da mãe da criança deu uma volta e esta é agora uma rica cantora de ópera e tenta por todos os meios reencontrar o seu bebé perdido. Até que um dia, se cruzam na rua…
Tracing Utopia, curta metragem realizada por Catarina de Sousa e Nick Tyson, está seleccionada para a competição internacional de curtas metragens do Festival de Roterdão, onde terá a sua estreia mundial. O festival, que este ano celebra o seu 50º aniversário, acontece entre os dias 1 e 7 de Fevereiro de 2021 num formato reduzido e híbrido. Dadas as restrições impostas pela pandemia, as sessões competitivas decorrerão presencialmente durante o festival, que terá um segundo momento de 2 a 6 de Junho dedicado às celebrações deste importante aniversário.
Tracing Utopia resulta de uma colaboração entre os realizadores que fizeram uma residência na UnionDocs em Nova Iorque. Apesar dos constrangimentos impostos pela nova realidade, os realizadores persistiram na ideia inicial de dar voz a este grupo de jovens e exploraram a possibilidade de criação de comunidade no espaço digital. Este trabalho, que retrata as aspirações de uma comunidade de jovens queer no Queens, é uma odisséia que transcende o tempo, através dos sonhos e visões de um mundo melhor. O filme parte de uma utopia e cria um manifesto colaborativo, exigindo as mudanças que os jovens queer desejam hoje.
REALIZADORES
Catarina de Sousa
Catarina de Sousa é realizadora, jornalista e produtora de cinema e artes visuais. Mestre em Ciências da Comunicação – Informação e Jornalismo pela Universidade do Minho, com formação nas Oficinas de Documentário dos Ateliers Varan, França. Foi artista residente no UnionDocs – Center for Documentary Art, em Nova Iorque, bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Como jornalista trabalhou para a Agência de Notícias LUSA, Rádio Clube Português, Barcelona Televisió, é colaboradora da Mídia Ninja – Narrativas Independentes, Jornalismo e Acção – do Brasil. Co-realizou “Tracing Utopia” (2021) com Nick Tyson pela UnionDocs, “Verdade ou Consequência” (2017) sobre a era da Pós-Verdade para a RTP. Produziu entre Portugal e Brasil filmes: “A Mordida” (2019), “Arte que Faz Mal à Vista” (2018), “Semente Exterminadora” (2017), realizados por Pedro Neves Marques; “Vale das Dúvidas” (em pós-produção) de Francisca Manuel; “Laureano Barros, Rigoroso Refúgio” (2017) de Paulo Pinto para a RTP. É produtora associada de “Êxtase” (2020) de Moara Passoni e “Olmo e a Gaivota” (2015) de Petra Costa e Lea Glob.
Nick Tyson
Nick Tyson (1991, EUA) é um cineasta, escritor e investigador. Vive entre Paris e Nova Iorque. Recentemente, co-realizou “Tracing Utopia” com Catarina de Sousa, filmou e montou "Address" (2020) com a bailarina e coreógrafa Garnet Henderson que teve estreia no EstroGenius Festival 2020, e actuou em “Breath Control ”(2020) por Carson Parish que foi exibido no NewFest e CUFF 2020. A sua prática cinematográfica procura criar espaços imaginários a partir de elementos documentais tradicionais.
Sinopse: Uma viagem à dimensão queer. Através do espaço e do tempo. Jovens queer sonham o futuro. Uma máquina de guerra é construída e está em movimento. O amor vencerá. Elxs irão mudar o mundo. Tracing Utopia é uma odisseia através dos sonhos de jovens queer nova-iorquinos e das suas visões de um mundo melhor. Realizado por Catarina de Sousa e Nick Tyson, este documentário imagina a forma de uma comunidade queer que transcende o tempo, através de vislumbres de uma utopia manifestada nas ruas, em espaços colectivos e online. Um manifesto colaborativo entrelaça estes passados e futuros, afirmando uma mudança ambicionada pela juventude queer dos nossos dias: "Enquanto jovens queer de Queens, exigimos esta utopia para construir um mundo melhor."
Documentário 2021, Portugal, EUA, 27’ Argumento: Catarina de Sousa, Nick Tyson, Asher, Chase, Jay, Mars, Raphael Fotografia: Catarina de Sousa, Nick Tyson Som: H.Mur, Rafael Gonçalves Cardoso Montagem: Catarina de Sousa Efeitos Visuais: Catarina Aguiar, Nick Tyson Cor Correction: Rita Lamas Produção: Catarina de Sousa, Nick Tyson / UnionDocs Elenco: Asher, Chase, Mars, Jay, Raphael, Julia, Lindsey
A curta-metragem “Seja Como For” realizada por Catarina Romano foi selecionada para a Competição Internacional da 43ª edição do Festival Internacional da Curta-Metragem de Clermont-Ferrand, que decorrerá de 29 de janeiro a 6 de fevereiro de 2021, em França. Esta será a primeira exibição internacional de “Seja Como For" que teve estreia em outubro último na 28.ª edição do Curtas Vila do Conde – Festival Internacional de Cinema.
"Seja Como For" trata de uma mulher desempregada, que está fechada em casa há muito tempo, aparentemente enclausurada do lado de fora das possibilidades do seu tempo histórico. Ela vive ciclos de precariedade cada vez mais próximos, e que a encapsulam como a ondulação causada pela queda de uma pedra num lago, mas em sentido inverso: ondas que vêm ter com ela, repetindo-se, fechando-a.
Esta obra, produzida pelo AIM - Estúdios de Animação e distribuída pela Agência da Curta Metragem, é a segunda curta-metragem da realizadora que se estreou em 2016 com "A Casa Ou Máquina de Habitar".
Clermont-Ferrand é um dos mais importantes festivais da Europa, dedicado à curta-metragem. No que respeita à presença de profissionais da área, é o segundo maior festival da França, precedido apenas pelo Festival de Cannes. Na edição passada, foram registadas mais de 172,500 entradas de filmes e 3600 profissionais da área participaram no festival.
Segundo a organização do evento, foram submetidas quase 7000 curtas-metragens e selecionadas apenas 77. "Seja Como For" é o único filme português na Competição Internacional.
Biografia
Catarina Romano estudou Cinema de Animação tradicional e de volumes no Centro de Imagem e Técnicas Narrativas da Fundação Calouste Gulbenkian, sob a orientação de Zepe e de Nuno Beato. Participou no Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística, no Curso de Realização de Cinema de Animação 3D dirigido pela escola SUPINFOCOM – tendo sido posteriormente seleccionada para continuar os estudos em Valenciennes, onde participou numa curta-metragem em 3D. Profissionalmente, colaborou como animadora em diversas curtas-metragens de autor e séries de animação. Realizou as curta-metragens de animação "A casa ou a máquina de habitar" e "Seja como for", ambas apoiadas pelo ICA.
O CineEco nomeou três filmes candidatos ao 7º Award GFN, uma espécie de óscares para os melhores filmes de temática ambiental, organizado pela GFN - Green Film Network, uma rede de 40 festivais de cinema de ambiente de todo o mundo.
Para melhor longa-metragem o festival de Seia nomeou “A Alma de um Ciclista”, de Nuno Tavares, que venceu o prémio de Melhor Longa Metragem de Língua Portuguesa na 26ª edição do CineEco, que decorreu em Outubro passado. O filme segue um grupo de ciclistas “clássicos” descobrindo valores que se vão perdendo na sociedade moderna, como a importância da amizade, da ecologia, da valorização do antigo, da rejeição ao consumismo e outras premissas.
Para melhor curta-metragem a nomeação recaiu em Vi(r)agens, de Patrícia Pedrosa, vencedora do prémio Curta Metragem em Língua Portuguesa na última edição do CineEco. Esta curta retrata histórias de resiliência e ativismo climático, em Portugal e Moçambique. A simplicidade do quotidiano de cada protagonista revela ligações, dependências, viagens e viragens no curso das vidas que se vão conhecendo.
O festival de Seia nomeou ainda para filme da década All the Time in the World (“Todo o tempo do mundo”), da realizadora canadiana Suzanne Crocker. Este documentário, que foi vencedor do Prémio Antropologia Ambiental e Grande Prémio da Juventude do CineEco 2015, retrata a experiência radical de uma família, um casal com três filhos, que viveu nove meses numa cabana na mata gelada do norte do Canadá, sem eletricidade, água corrente, comunicações e relógios.
Ao todo, há 19 festivais da Green Film Network (GFN), a mais importante rede de festivais de Cinema Ambiental do mundo, a participar com os seus filmes selecionados para estas 3 categorias. 31 filmes competem nas categorias de Melhor Curta-Metragem e Melhor Longa-Metragem Internacional e 13 concorrem a melhor longa-metragem da década, indicadas pelos festivais.
Este é o 7ºAward GFN, um importante prémio organizado anualmente pela Green Film Network, que este ano decorre de forma online, depois de em anos anteriores ter sido organizado fisicamente pelos festivais de Paris (França), Saragoça (Espanha), Republica Dominicana, São Francisco (EUA), Toronto (Canadá) e CineEco de Seia (Portugal).
A cerimónia de entrega de prémios será dia 16 de fevereiro, apresentada virtualmente no site da GFN.
“Museu”, “Aznavour por Charles”, “Adeus à Noite” e “Corpus Christi” são os filmes com que o Centro de Estudos Cinematográficos encerra 2020. Na sexta e no sábado desta e da próxima semana, a programação cineclubista é retomada com alguns dos títulos internacionais mais marcantes dos dois últimos anos. Pelo ecrã do Estúdio 2 das Galerias Avenida vão passar, entre outros, um nomeado ao Óscar de Melhor Filme Internacional (2020) e um vencedor do Urso de Prata para Melhor Argumento no Festival de Cinema de Berlim (2018).
É com um assalto amador — mas nem por isso menos “badalado” — ao Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México que a programação arranca na noite de 11 de dezembro. Gael García Bernal e Leonardo Ortizgris dão vida aos “estudantes-salteadores” responsáveis pelo roubo de valiosos artefactos. O argumento do “Museu” de Alonso Ruizpalacios venceu mesmo o Urso de Prata para Melhor Argumento no Festival de Cinema de Berlim de 2018.
Passando do drama ao documentário, a noite de sábado traz-nos “Aznavour por Charles”. A película resulta da edição de longas horas de filmagens feitas pelo próprio Charles Aznavour na sua primeira câmara de filmar — uma Paillard que lhe fora oferecida por Edith Piaf. O filme conta, por isso, com a assinatura do próprio cineasta, mas também com o nome de Marc di Domenico.
“Adeus à Noite”, em exibição a 18 de dezembro, apresenta Catherine Deneuve no papel de Muriel, uma avó que, intrigada com o comportamento do próprio neto, vem a descobrir uma realidade desesperante e que a impele a agir. Tendo André Téchiné na cadeira de realização, o filme foi lançado no verão deste ano.
Se foi um drama a inaugurar a programação cineclubista deste final de mês, é também este o género que a encerra na noite de 19 de dezembro. Pelas 20h30, os espectadores podem conhecer a história do jovem Daniel que, depois de uma “experiência espiritual transformadora” num centro de detenção juvenil, decide tornar-se padre. Tal ambição não é, no entanto, concretizável em virtude do seu antecedente criminal. “Corpus Christi”, do polaco Jan Komasa, foi nomeado para o Óscar de Melhor Filme Internacional (2020).
A Programação é exibida no Estúdio 2 das Galerias Avenida
11 de dezembro, 20h30 Museu, de Alonso Ruizpalacios
12 de dezembro, 20h30 Aznavour por Charles, de Charles Aznavour e Marc di Domenico
18 de dezembro, 20h30 Adeus à Noite, de André Téchiné
Os ingressos têm um custo de 4€ para o público-geral, sendo que ossócios do CEC, Estudantes e Comunidade da Universidade de Coimbra têm acesso por 3€. Estão disponíveis ainda packs de 10 sessões e Livre-Trânsitos Mensais.