O Museu Municipal de Loulé, em parceria com a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, realiza o colóquio “Loulé, o Algarve e a Arqueologia Islâmica”, uma homenagem à proeminente arqueóloga e investigadora, Helena Catarino. O evento, terá lugar nos dias 17 e 18 de janeiro, no auditório do Convento do Espírito Santo, na cidade de Loulé.
Especialistas da área reúnem-se para discutir a vasta obra de Helena Catarino e a sua importância para o conhecimento do período islâmico em Portugal, com particular enfoque no concelho de Loulé e na região do Algarve.
Helena Catarino, reconhecida pela sua extensa investigação e dedicação à formação de novas gerações de arqueólogos, tem contribuído significativamente para a compreensão do passado islâmico no atual território português. O seu trabalho em Loulé, em particular, foi fundamental para desvendar a rica história da região durante este período.
Professora auxiliar na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Helena Catarino é doutorada, desde 1997, na área de Arqueologia, na Universidade de Coimbra. É investigadora do CEAACP (Centro de Estudos de Arqueologia, Artes e Ciências do Património), nas áreas de Arqueologia Medieval e Moderna. Além da atividade docente, é orientadora de mestrados e doutoramentos. Participa regularmente em reuniões científicas e conferências. É investigadora na área de Arqueologia Medieval Islâmica. Integra o Grupo de Estudos CIGA (Cerâmica Islâmica do Gharb al-Andalus. O Ocidente da Península Ibérica na época islâmica através da cerâmica).
Conceituados investigadores e académicos reúnem-se, no próximo dia 29 de novembro, para divulgar o património arqueológico concelhio
O encontro,organizadono âmbito das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril,pretende ser um momento de divulgação do património arqueológico concelhio e conta com a participação de conceituados investigadores, académicos e técnicos do Município de Grândola, que terão a oportunidade de apresentar à comunidade as descobertas mais significativas realizadas nos últimos anos.
Promovido pela Câmara Municipal de Grândola, através do Serviço de Património Histórico e Cultural e Museus, o colóquio divide-se em nove painéis temáticos:
«Gestão do Património Arqueológico no Museu Municipal de Grândola» | «Santa Marinha (Melides): Explorando o Passado com Novas Tecnologias» |«A Tróia Romana antes e depois da Revolução de Abril» | «Dez Anos de (não) Arqueologia Subaquática no concelho de Grândola» | «A Necrópole de Casas Velhas – Melides, no contexto da Idade do Bronze do Sudoeste Ibérico» |«Revisitar a Igreja de São Pedro cuidando de memórias passadas: o contributo da Bioantropologia» |«50 Anos de Arqueologia Industrial no Concelho de Grândola» |«Viver junto ao mar, paisagens de identidade e comunidade numa aldeia de pescadores nos séculos XIX e XX (Grândola, Portugal)» |«Análise Zooarqueológica das Arqueofaunas dos Paços do Concelho de Grândola (Séculos XVI-XVIII)».
O Encontro «50 anos de Arqueologia no Concelho de Grândola», terá lugar no dia 29 de novembro, no Cineteatro Grandolense, com início às 09h00.
Aberto ao público mediante inscrição gratuita e obrigatória: museu.municipal@cm-grandola.pt| 269450019
Promovido pelo Instituto de Filosofia Luso-Brasileira (IFLB), em parceria com o Movimento Internacional Lusófono (MIL) e a Revista NOVA ÁGUIA, o Colóquio sobre a Filosofia da História em Portugal (1870-2000), parte da reflexão dos mais significativos filósofos portugueses do último século e meio.
Assim, no primeiro dia, a partir das 14h00, António Braz Teixeira, Presidente da Direcção do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, partilhará a sua visão panorâmica da filosofia da história no krausismo português, incidindo o seu olhar, em particular, sobre J.M. Rodrigues de Brito, Cunha Seixas e Silva Cordeiro.
Depois, ainda no primeiro painel, A. Paulo de Oliveira, Leonel Ribeiro dos Santos, J.L. Brandão da Luz, Joaquim Domingues e Manuel Cândido Pimentel, falarão sobre a filosofia da história em J.M. Rodrigues de Brito, Antero de Quental, Teófilo Braga, Sampaio Bruno e Leonardo Coimbra. Mais tarde, será a vez de ouvir José Esteves Pereira, Luísa Borges, Mário Carneiro, Paulo Borges, Fabrizio Boscaglia e Renato Epifânio, que falarão sobre a filosofia da história em António Sérgio, Teixeira de Pascoaes, Fidelino de Figueiredo, Fernando Pessoa, Amorim de Carvalho e Agostinho da Silva, concluindo-se essa série com mais uma visão panorâmica: "Vico em Portugal", por Rodrigo Sobral Cunha.
No segundo dia, igualmente a partir das 14h00, Guilherme d'Oliveira Martins falará sobre "Oliveira Martins - o compromisso da vida nova". Seguir-se-ão Rui Lopo, Luís Lóia, Luís Manuel Bernardo, Jorge Croce Rivera, Carlos Leone, que falarão sobre a filosofia da história em Raul Leal, António Sardinha, Vieira de Almeida, José Marinho e Sílvio Lima.
Por fim, no último painel do Colóquio, César Tomé, José Almeida, Samuel Dimas, Alexandre Teixeira Mendes, Pedro Martins, José Carlos Pereira e Miguel Real, abordarão a filosofia da história em António Quadros, Carlos Eduardo Soveral, Dalila Pereira da Costa, Jaime Cortesão, António Telmo, Lima de Freitas e Eduardo Lourenço.
Haverá ainda a oportunidade, no final do colóquio, para assistir ao lançamento da obra de José Enes,Fenomenologia da Religião.
OColóquio Contar de Abril - Testemunho e Revoluçãodiscute, a propósito da Revolução de Abril, a relação entre a escrita autobiográfica e a escrita ficcional, assim como pensar a condição da escrita testemunhal.
Como contaram Abril aqueles que o viveram ou que o receberam como passado imediato? De que modos é que a experiência histórica foi contada na primeira pessoa? Como é que essas narrativas se articulam com as obras ficcionais sobre o tema? Em que medida a memória desses protagonistas tem vindo a refazer as formas de entendimento da revolução nas últimas cinco décadas?
Eis algumas das questões a que este encontro ensaiará dar respostas, com o contributo de escritores e investigadores no domínio da Literatura Portuguesa, Estudos Comparatistas, Estudos de Memória e Ciências Sociais: Ana Cristina Gil, Ana Margarida de Carvalho, Ana Maria Saldanha, Ana Paula Arnaut, Carina Infante do Carmo, Elsa Peralta, Felipe Cammaert, Isabel Araújo Branco, Isabel Cristina Mateus, Isabel Cristina Rodrigues, Joana Meirim, Luísa Tiago de Oliveira, Lídia Jorge, Mariana Liz, Mariana Maurício, Paula Godinho, Paula Morão, Pedro Mexia, Sofia Andrade, Rita Patrício, Rui Sousa e Vincenzo Russo.
CATL Farol celebra 19 anos a promover a mudança e a reflexão
No próximo mês de maio, o Centro de Alojamento Temporário (CAT) Farol da Cáritas de Coimbra irá comemorar o seu 19º aniversário com uma série de atividades planeadas para os dias 28 e 29 e que pretendem destacar o seu compromisso com indivíduos em situação de sem-abrigo e em emergência social. O CAT Farol, no seu trabalho, é responsável por desenvolver projetos personalizados de inserção social e profissional.
O CAT Farol é conhecido pelos seus princípios orientadores pragmáticos e multidisciplinares, que consideram o ser humano na sua totalidade. Ao longo dos anos, tem oferecido respostas integradas e personalizadas, adaptando-se às necessidades individuais e incentivando a motivação para a mudança.
As atividades comemorativas terão lugar nos dias 28 e 29 de maio de 2024 e visam sensibilizar a sociedade para os desafios enfrentados por aqueles que vivem na pobreza e na exclusão social. Pretende-se substituir a indiferença e o receio por uma perspetiva de atenção e cuidado em relação às vidas e histórias daqueles que o CAT Farol apoia diariamente.
No primeiro dia de celebração, 28 de maio, será realizada uma Eucaristia na Igreja de Santo António dos Olivais, às 11h30. No dia seguinte, 29 de maio, às 14h00, ocorrerá o colóquio "Caminhos Resilientes: promoção da mudança em contextos de múltiplos riscos". Este evento, aberto ao público, proporcionará uma oportunidade para refletir sobre a importância da resiliência e da mudança em situações desafiadoras.
A participação no colóquio requer inscrição prévia, que pode ser feita através do seguinte link:https://forms.gle/anDLXA2vr8uGmNHf9. Os interessados poderão solicitar informações através do contacto de emailfarol@caritascoimbra.pt.
A comemoração do 19º aniversário do CAT Farol destaca não apenas uma celebração, mas também um convite à reflexão e à ação coletiva para enfrentar os desafios da pobreza e da exclusão social. Este evento busca promover um futuro mais promissor, convergindo saberes e experiências em prol de uma sociedade mais inclusiva e solidária.
O impacto da cultura japonesa na obra do diplomata e escritor Wenceslau de Moraes é o tema do colóquioO Imaginário Japonês de Wenceslau de Moraes,que o Museu do Oriente recebe nos dias 16 e 17 de Novembro.
A propósito do centenárioda publicação deO-Yoné e Ko-Haru, um livro intimista sobre os amores desaparecidos do autor, o colóquio reúne várias abordagens disciplinares - da literatura ao cinema, da edição à tradução - que permitem revisitar a obra de Moraes e actualizar os estudos em torno do seu imaginário japonês.
Wenceslau de Sousa Moraes (1854-1929) nasceu em Lisboa, mas foi pelo Japão que se apaixonou e onde escolheu viver uma significativa parte da sua vida, a partir de 1898, desempenhando funções consulares em Kobe e Osaka. Através das suas vivências, transportou para Portugal o fascínio pelo Oriente e o seu exotismo, com artigos e livros que convidavam à descoberta do País do Sol Nascente. Ainda hoje na cidade de Tokushima, onde residiu, continua a ser reconhecido e lembrado em estatuária e toponímia.
Organizado em painéis, o colóquio reúne académicos portugueses e estrangeiros para aprofundar temas como a posteridade literária de Wenceslau de Moraes ou o seu contributo para aconstrução de um imaginário português sobre o Japão.
No dia 16 de Novembro, às 17:00 está ainda prevista uma sessão de Sadō, Cerimónia de chá japonês, com uma conversa sobre a cidade nipónica ondeMoraes viveu os seus últimos anos de vida, Tokushima.De acordo com o culto do chá, numa cerimónia segue-se o ritmo das estações. Assim, convidam-se os participantes a celebrar o Outono, degustando novo chá (shincha) e doces de ambas culturas, japonesa e portuguesa. A sessão é conduzida por Marta Mundo que, enquanto bolseira da Fundação Oriente, estudou a cerimónia do chá no Japão e completou a peregrinação Shikoku Henro 88.
No programa de dia 17 de Novembro, destaque para o painel dedicado à tradução e edição da obra de Moraes, e para a visita à exposiçãoJapão: Festas e Rituais, uma viagem pelas crenças e cultos no Japão, enquanto elemento vital da sua identidade onde convergem tradição e renovação, mundo físico e espiritualidade.
Uma iniciativa conjunta entre o Centro de Estudos Comparatistas (FLUL), o Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (FCSH) e a Fundação Oriente, o colóquio termina no dia 18 de Novembro, na Cinemateca Portuguesa, com a exibição do documentárioA Ilha de Moraes,de Paulo Rocha, sobre a vida do escritor.
PROGRAMA
16 Novembro
10.00 | Sessão de abertura
Direcção da Fundação Oriente
Comissão organizadora
10.30 | Painel 1. Deambulações nipónicas | Moderação: Amândio Reis
Em Tokushima, com Wenceslau de Moraes e Paulo Rocha | José Bértolo (Instituto de Estudos de Literatura e Tradição)
O exílio como centelha de criação: flâneries nipónicas de Wenceslau de Moraes | Plínio Ribeiro (Investigador Independente)
11.50 | Painel 2. Imagens e impressões | Moderação: Marta Pacheco Pinto
Apontamentos para o estudo da imagética em Wenceslau de Moraes e seu contributo para a construção de um imaginário português sobre o Japão | Tereza Sena (Universidade Politécnica de Macau)
O impressionista Moraes | Eduardo Kol de Carvalho (Sociedade de Geografia de Lisboa)
13.10 Almoço
14.30 | Painel 3. Relance da obra | Moderação: Ariadne Nunes
A China e Macau em Wenceslau de Moraes | Duarte D. Braga (Centro de Estudos Comparatistas)
De um Relance da Alma do Japão a um testamento sem pátria ou: da Nipofilia ao Budismo a partir do conceito de Impersonalidade | Rui Lopo (Instituto de Filosofia)
Notícias do Japão e do Além: Wenceslau de Moraes e Ó-Yoné e Ko-Haru | Amândio Reis (Centro de Estudos Comparatistas)
17 Novembro
11.00 | Traduzir e editar Wenceslau de Moraes (mesa-redonda) | Moderação: Ariadne Nunes & Marta Pacheco Pinto
Andrea Ragusa (Università di Parma)
Axel Gasquet (Université Clermont Auvergne – CNRS)
Paula Mendes (Imprensa Nacional)
Maria João Belchior (Livros de Bordo)
13.15 Almoço
15.00 | Painel 4. Revisitações e visões criativas | Moderação: José Bértolo
A posteridade literária de Wenceslau de Moraes: revisitações criativas | Catarina Nunes de Almeida (Centro de Estudos Comparatistas)
Extremo-Oriente e “Extrema-Europa” – Visões do papel da mulher no Japão e em Portugal | Olivia Holloway (U.S. Military Academy)
16.30 | Sessão de encerramento
Ana Paula Laborinho (Organização dos Estados Ibero-americanos – OEI/Centro de Estudos Comparatistas)
18.00 | Visita à Exposição. Japão: Festas e Rituais
18 Novembro, na Cinemateca Portuguesa
Apresentação de José Bértolo
19.30 Projecção de A Ilha de Moraes, de Paulo Rocha
Bilhetes a adquirir no próprio dia, na Bilheteira da Cinemateca
O Imaginário Japonês De Wenceslau De Moraes
Colóquio
16 e 17 Novembro
Sala Beijing
Horário:
16 Nov | 10.00 às 18.00
17 Nov | 11.00 às 18.00
Participantes: máx. 80
Entrada gratuita sujeita a inscrição
«O chá [...] é coisa santa [...]»
Sadō - Cerimónia do chá & conversa guiada sobre Tokushima
Palmela recebe, a 30 de outubro, o Colóquio “Espanha, Portugal e o Caminho de Santiago. Caminhos do Caminho”, integrado na “Mostra Espanha”. O Colóquio é organizado pela Câmara Municipal de Palmela (através do GEsOS - Gabinete de Estudos sobre a Ordem de Santiago) e o Ministério da Cultura de Espanha e terá coordenação a cargo de Feliciano Novoa Portela e Isabel Cristina F. Fernandes.
Com início às 9h00, no Cine-Teatro S. João, o evento, tendo como fio condutor o Caminho de Santiago e através de diferentes pontos de vista, pretende oferecer um vasto panorama sobre este elemento, que tem unido Portugal e Espanha desde o século XII. Existem muitos caminhos para Santiago, repletos de natureza, música, arte, história, de peregrinas/os e turistas. De todos estes caminhos se falará neste Colóquio, pela voz de especialistas dos dois países nas questões que giram em torno do Caminho e da vida.
Após as sessões teóricas, o Colóquio encerra, às 17h30, com duas iniciativas na Igreja de Santiago (Castelo de Palmela): a inauguração da Exposição “El Camino ilustrado” - uma coleção de aguarelas de Alicia Aradilla sobre o Caminho de Santiago - e o Concerto “Lorca Peregrino”, por Samuel Diz (Guitarra Clássica Galega), com a participação do Tenor Jonatan Alvarado.
De participação gratuita, o evento destina-se a investigadoras/es, agentes turísticos, professoras/es dos vários níveis de ensino, estudantes do ensino universitário e secundário, técnicas/os de autarquias e público em geral. As inscrições devem ser efetuadas até 28 de outubro, preenchendo a ficha de inscrição disponível brevemente em www.cm-palmela.pt e enviando-a por e-mail, para patrimonio.cultural@cm-palmela.pt. Serão entregues certificados de participação. Mais informações: 212 336 640 ou patrimonio.cultural@cm-palmela.pt.
Recorde-se que Palmela integra, desde julho deste ano, o Caminho de Santiago - Caminho Central Português - Variante da Península de Setúbal, projeto que resultou de um trabalho conjunto dos Municípios de Palmela e Setúbal e da Associação de Peregrinos Via Lusitana. Com uma extensão total de cerca de 90 km, a terceira etapa (Setúbal - Vendas de Azeitão), com 18 km, passa pelo concelho.
Programa
Cine-Teatro S. João
9h00-9h30
Abertura
9h30-10h00
Conferência “O Mito de Santiago”
Feliciano Novoa, Historiador
10h00-10h30
Conferência “O Norte Peninsular ao Tempo da Descoberta do Túmulo de Santiago”
Paulo Almeida Fernandes, Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património (Universidade de Coimbra) e Universidade Nova de Lisboa
10h30-11h00
Pausa
11h00-11h30
Conferência “Peregrinatio ad limina: Dinâmicas, Motivações, Tipologias”
José António Falcão, Direção-Geral do Património Cultural
11h30-12h15
Conversa “O Caminho da Vida”
Mardía Herrero & António Zilhão,Professora, Escritora & Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
12h30-14h30
Pausa
14h30-15h00
Conferência “Com Bordão ou com Espada - Representar Santiago em Portugal na Idade Média”
Carla Varela Fernandes, Instituto de Estudos Medievais - NOVA-FCSH
15h00-15h30
Conferência “O Caminho para a Música”
Manuel Pedro Ferreira, CESEM/NOVA-FCSH
15h30-16h00
Conferência “Um Caminho para a Natureza”
Viriato Soromenho-Marques, Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa
16h00-16h45
Conversa “O Caminho entre Portugal e Galiza: Turismo, Religião e Cultura”
David Ferreira & Cecília Pereira
Diretor do Departamento de Bens Culturais da Direção Regional de Cultura do Norte, Coordenador da Comissão de Certificação do Caminho de Santiago em Portugal & Comisaria General del Xacobeo 2021/2022
16h45-17h30
Pausa
Igreja de Santiago - Castelo de Palmela
17h30
Inauguração da Exposição “El Camino ilustrado”
Coleção de aguarelas de Alicia Aradilla sobre o Caminho de Santiago
Concerto “Lorca Peregrino”
Guitarra Clássica Galega, por Samuel Diz, com a participação do Tenor Jonatan Alvarado
10 de julho – Biblioteca e Arquivo do Município de Grândola
Canções Heroicas e poesia do Neo-Realismo, nos 75 anos de Marchas, Danças e Canções de Fernando Lopes-Graça
No âmbito da atividade do Observatório da Canção de Protesto (OCP)* irá realizar-se em Grândola, na Biblioteca e Arquivo do Município, em 10 de julho (data condicionada, naturalmente, pela evolução da Covid-19), um conjunto de iniciativas dedicadas às Canções Heroicas e à poesia do Neo-Realismo, no quadro das comemorações dos 75 anos sobre a publicação de Marchas, Danças e Canções, de Fernando Lopes-Graça, com poemas de Armindo Rodrigues, Arquimedes da Silva Santos, Carlos de Oliveira, Edmundo Bettencourt, João José Cochofel, Joaquim Namorado, José Ferreira Monte, José Gomes Ferreira e Mário Dionísio.
As atividades irão iniciar às 17h30, com a realização de um colóquio designado As Canções Heroicas e a Poesia do Neo-Realismo, protagonizado por João Madeira, Manuel Deniz Silva, Pedro Lamares e Teresa Cascudo, também responsável pela sua moderação.
Seguir-se-á, às 19h00, a apresentação de um espectáculo poético e musical inédito intitulado Qualquer coisa que está para acontecer, protagonizado por Pedro Lamares e Rui David.
As atividades terminam após a actuação do Coro Lopes-Graça da Academia de Amadores de Música de Lisboa, que irá iniciar às 22h.
A entrada é gratuita mediante reserva antecipada de lugar através do 269 448 246 | 032 e sujeita à lotação do espaço.
O colóquio será transmitido também, através do sitio em rede OCPROTESTO.ORG
*Observatório da Canção de Protesto
O Observatório da Canção de Protesto (OCP) é um organismo resultante da parceria entre o Município de Grândola, entidade promotora, a Associação José Afonso, a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, e os institutos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM), Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md), e Instituto de História Contemporânea (IHC).
Os seus objectivos são o estudo, a salvaguarda e a divulgação do património musical tangível e intangível da canção de protesto produzido durante os séculos XX e XXI, através da realização de iniciativas culturais diversas.
Actividade do Dia Mundial da Filosofia enquadrada no âmbito das comemorações do 150º aniversário do nascimento de Mohandas Karamchand Gandhi, e contando com o apoio institucional da Comissão Nacional da UNESCO
PROGRAMA
- Leitura da mensagem da Directora-Geral da UNESCO, Audrey Azoulay, para o Dia Mundial da Filosofia por Fátima Claudino, responsável da Comissão Nacional da UNESCO pela área de Educação
- Comunicação por S. E. a Embaixadora da Índia em Portugal, K. Nandini Singla
- «Gandhi e o conhecimento de si mesmo», comunicação por José Carlos Fernández, escritor, filósofo e Director Naciona da Nova Acrópole
- «Gandhi e a sabedoria da Índia antiga», Comunicação por Paulo Alexandre Loução, escritor e investigador do Instituto Internacional Hermes
No âmbito das comemorações do 150º aniversário do nascimento de Gandhi, a Nova Acrópole Portugal celebra uma série de actos, destacando as virtudes e ideais desta personagem, que encarna milhares de anos de tradição na Índia. Foi o seu modo de se opor ao jugo do Império Britânico e libertar, por fim, a Índia, através da vivência do Dharma, ou seja, a Lei, a Verdade, e a disciplinar-se de acordo com ela; de Kama, a arte de desfrutar as alegrias da vida, e o mayávico jogo dos sentidos; de Artha, saber falar e conquistar o nosso lugar no mundo, a nossa natural esfera de poder, as riquezas da vida; de Moksha, libertação espiritual, ascetismo, desapego; e, sobretudo, de Ahimsa, a não-violência, o respeito por todos os seres vivos.
Actividade do Dia Mundial da Filosofia enquadrada no âmbito das comemorações do 150º aniversário do nascimento de Mohandas Karamchand Gandhi, e contando com o apoio institucional da Comissão Nacional da UNESCO
PROGRAMA
- Comunicação por S. E. a Embaixadora da Índia em Portugal, K. Nandini Singla
- Leitura da mensagem da Directora-Geral da UNESCO, Audrey Azoulay, para o Dia Mundial da Filosofia por Fátima Claudino, responsável da Comissão Nacional da UNESCO pela área de Educação
- «Gandhi e o conhecimento de si mesmo», comunicação por José Carlos Fernández, escritor, filósofo e Director Nacional da Nova Acrópole. Director das Revistas "Fénix", "Pandava - A sabedoria da Índia" e "Matemática para Filósofos".
- «Paz positiva e virtudes colectivas. A exemplaridade de Gandhi» Comunicação por Helena Marujo, Professora associada do ISCSP-UL e coordenadora Executiva da Cátedra UNESCO em Educação para a Paz Global Sustentável da UL. Investigadora do Centro de Administração e Políticas Públicas da UL
- «Gandhi e a sabedoria da Índia antiga», Comunicação por Paulo Alexandre Loução, escritor e investigador do Instituto Internacional Hermes. Director da Nova Acrópole Oeiras-Cascais e coordenador do Círculo Lima de Freitas.