Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

COLÓQUIO “LOULÉ, O ALGARVE E A ARQUEOLOGIA ISLÂMICA” HOMENAGEIA HELENA CATARINO

 

Arqueologia islâmica.jpg

O Museu Municipal de Loulé, em parceria com a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, realiza o colóquio “Loulé, o Algarve e a Arqueologia Islâmica”, uma homenagem à proeminente arqueóloga e investigadora, Helena Catarino. O evento, terá lugar nos dias 17 e 18 de janeiro, no auditório do Convento do Espírito Santo, na cidade de Loulé.

Especialistas da área reúnem-se para discutir a vasta obra de Helena Catarino e a sua importância para o conhecimento do período islâmico em Portugal, com particular enfoque no concelho de Loulé e na região do Algarve.

Helena Catarino, reconhecida pela sua extensa investigação e dedicação à formação de novas gerações de arqueólogos, tem contribuído significativamente para a compreensão do passado islâmico no atual território português. O seu trabalho em Loulé, em particular, foi fundamental para desvendar a rica história da região durante este período.

Professora auxiliar na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Helena Catarino é doutorada, desde 1997, na área de Arqueologia, na Universidade de Coimbra. É investigadora do CEAACP (Centro de Estudos de Arqueologia, Artes e Ciências do Património), nas áreas de Arqueologia Medieval e Moderna.
Além da atividade docente, é orientadora de mestrados e doutoramentos. Participa regularmente em reuniões científicas e conferências. É investigadora na área de Arqueologia Medieval Islâmica. Integra o Grupo de Estudos CIGA (Cerâmica Islâmica do Gharb al-Andalus. O Ocidente da Península Ibérica na época islâmica através da cerâmica).

Colóquio «50 anos de Arqueologia no Concelho de Grândola”

 

Conceituados investigadores e académicos reúnem-se, no próximo dia 29 de novembro, para divulgar o património arqueológico concelhio 

Cartaz_50anos_arqueologia-programa.jpg

O encontro, organizado no âmbito das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, pretende ser um momento de divulgação do património arqueológico concelhio e conta com a participação de conceituados investigadores, académicos e técnicos do Município de Grândola, que terão a oportunidade de apresentar à comunidade as descobertas mais significativas realizadas nos últimos anos.

 

Promovido pela Câmara Municipal de Grândola, através do Serviço de Património Histórico e Cultural e Museus, o colóquio divide-se em nove painéis temáticos:

«Gestão do Património Arqueológico no Museu Municipal de Grândola» |   «Santa Marinha (Melides): Explorando o Passado com Novas Tecnologias» |   «A Tróia Romana antes e depois da Revolução de Abril» | «Dez Anos de (não) Arqueologia Subaquática no concelho de Grândola» |  «A Necrópole de Casas Velhas – Melides, no contexto da Idade do Bronze do Sudoeste Ibérico» |  «Revisitar a Igreja de São Pedro cuidando de memórias passadas: o contributo da Bioantropologia» |  «50 Anos de Arqueologia Industrial  no Concelho de Grândola» | «Viver junto ao mar, paisagens de identidade e comunidade numa aldeia de  pescadores nos séculos XIX e XX (Grândola, Portugal)» | «Análise Zooarqueológica das Arqueofaunas dos Paços do Concelho de Grândola (Séculos XVI-XVIII)».

O Encontro «50 anos de Arqueologia no Concelho de Grândola», terá lugar no dia 29 de novembro, no Cineteatro Grandolense, com início às 09h00.

Aberto ao público mediante inscrição gratuita e obrigatória:  museu.municipal@cm-grandola.pt | 269450019

COLÓQUIO "Filosofia da História em Portugal (1870-2000)" | 24-25 jun. '24 | 14h00-18h30 | Biblioteca Nacional de Portugal

Filosofia da História em Portugal (1870-2000)

COLÓQUIO | 24-25 jun. '24 | 14h00 | Auditório | Entrada livre

 

convite_colóquio filosofia da história_24-25jun2

Promovido pelo Instituto de Filosofia Luso-Brasileira (IFLB), em parceria com o Movimento Internacional Lusófono (MIL) e a Revista NOVA ÁGUIA, o Colóquio sobre a Filosofia da História em Portugal (1870-2000), parte da reflexão dos mais significativos filósofos portugueses do último século e meio.

 

Assim, no primeiro dia, a partir das 14h00, António Braz Teixeira, Presidente da Direcção do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, partilhará a sua visão panorâmica da filosofia da história no krausismo português, incidindo o seu olhar, em particular, sobre J.M. Rodrigues de Brito, Cunha Seixas e Silva Cordeiro.

 

Depois, ainda no primeiro painel, A. Paulo de Oliveira, Leonel Ribeiro dos Santos, J.L. Brandão da Luz, Joaquim Domingues e Manuel Cândido Pimentel, falarão sobre a filosofia da história em J.M. Rodrigues de Brito, Antero de Quental, Teófilo Braga, Sampaio Bruno e Leonardo Coimbra. Mais tarde, será a vez de ouvir José Esteves Pereira, Luísa Borges, Mário Carneiro, Paulo Borges, Fabrizio Boscaglia e Renato Epifânio, que falarão sobre a filosofia da história em António Sérgio, Teixeira de Pascoaes, Fidelino de Figueiredo, Fernando Pessoa, Amorim de Carvalho e Agostinho da Silva, concluindo-se essa série com mais uma visão panorâmica: "Vico em Portugal", por Rodrigo Sobral Cunha.

 

No segundo dia, igualmente a partir das 14h00, Guilherme d'Oliveira Martins falará sobre "Oliveira Martins - o compromisso da vida nova". Seguir-se-ão Rui Lopo, Luís Lóia, Luís Manuel Bernardo, Jorge Croce Rivera, Carlos Leone, que falarão sobre a filosofia da história em Raul Leal, António Sardinha, Vieira de Almeida, José Marinho e Sílvio Lima.

 

Por fim, no último painel do Colóquio, César Tomé, José Almeida, Samuel Dimas, Alexandre Teixeira Mendes, Pedro Martins, José Carlos Pereira e Miguel Real, abordarão a filosofia da história em António Quadros, Carlos Eduardo Soveral, Dalila Pereira da Costa, Jaime Cortesão, António Telmo, Lima de Freitas e Eduardo Lourenço.

 

Haverá ainda a oportunidade, no final do colóquio, para assistir ao lançamento da obra de José Enes, Fenomenologia da Religião.

 

 

 

PROGRAMA

 

 

24 de junho

 

14h00 | painel I

 

A FILOSOFIA DA HISTÓRIA NO KRAUSISMO PORTUGUÊS: J.M. RODRIGUES DE BRITO, CUNHA SEIXAS e SILVA CORDEIRO | António Braz Teixeira

 

J.M. RODRIGUES DE BRITO E A FILOSOFIA DA HISTÓRIA DO CRISTIANISMO | A. Paulo de Oliveira

 

FILOSOFIA DA HISTÓRIA DE ANTERO DE QUENTAL | Leonel Ribeiro dos Santos

 

FILOSOFIA DA HISTÓRIA DE TEÓFILO BRAGA | J.L. Brandão da Luz

 

FILOSOFIA DA HISTÓRIA DE SAMPAIO BRUNO | Joaquim Domingues

 

FILOSOFIA DA HISTÓRIA DE LEONARDO COIMBRA | Manuel Cândido Pimentel

 

16h15 | intervalo

 

16h30 | painel II

 

AS FACES DA HISTÓRIA EM ANTÓNIO SÉRGIO | José Esteves Pereira

 

MÂNTICA E PRESENTIFICAÇÃO: VIVÊNCIAS IMERSIVAS DA HISTÓRIA EM TEIXEIRA DE PASCOAES| Luísa Borges

 

FIDELINO DE FIGUEIREDO E O PROBLEMA DO MEDO NA LEITURA DA HISTÓRIA| Mário Carneiro

 

UMA NOVA VISÃO DO QUINTO IMPÉRIO EM DIÁLOGO COM A FILOSOFIA DA HISTÓRIA DE FERNANDO PESSOA | Paulo Borges

 

ISLÃO, FUTURO E QUINTO IMPÉRIO NO PENSAMENTO PORTUGUÊS CONTEMPORÂNEO: DE FERNANDO PESSOA A AGOSTINHO DA SILVA | Fabrizio Boscaglia

 

ENTRE AMORIM DE CARVALHO E AGOSTINHO DA SILVA: DO "FIM HISTÓRICO" AO "RENASCIMENTO" DE PORTUGAL | Renato Epifânio

 

VICO EM PORTUGAL | Rodrigo Sobral Cunha

 

 

 

25 de junho

 

14h | painel III

 

OLIVEIRA MARTINS - O COMPROMISSO DA VIDA NOVA| Guilherme d'Oliveira Martins

 

FILOSOFIA DA HISTÓRIA DE RAUL LEAL | Rui Lopo

 

ANTÓNIO SARDINHA: "PARA SER GRANDE, SÊ INTEIRO" | Luís Lóia

 

FRANCISCO VIEIRA DE ALMEIDA: UMA HISTÓRIA COM SENTIDO | Luís Manuel Bernardo

 

INSTANTE REVELACIONAL, TEMPO DOS HUMANOS E HISTÓRIA DO ESPÍRITO NO PENSAMENTO DE JOSÉ MARINHO | Jorge Croce Rivera

 

FILOSOFIA DA HISTÓRIA DE SILVIO LIMA | Carlos Leone

 

16h15 | intervalo

 

16h30 | painel IV

 

OS TRILHOS DA HISTÓRIA À LUZ DA MOVÊNCIA FILOSÓFICA DE ANTÓNIO QUADROS| César Tomé

 

FILOSOFIA DA HISTÓRIA DE CARLOS EDUARDO SOVERAL | José Almeida

 

DALILA PEREIRA DA COSTA E A RAZÃO MÍTICA NA HISTÓRIA DA ESPIRITUALIDADE PORTUGUESA | Samuel Dimas

 

 

O SEGREDO DO (GRANDE) ORIENTE EM ANTÓNIO TELMO: O FULCRO MEDITATIVO-VISIONÁRIO E A "TRADIÇÃO" DA KABBALAH | Alexandre Teixeira Mendes

 

FILOSOFIA DA HISTÓRIA DE JAIME CORTESÃO E ANTÓNIO TELMO | Pedro Martins

 

FILOSOFIA DA HISTÓRIA DE LIMA DE FREITAS | José Carlos Pereira

 

O LABIRINTO DA HISTÓRIA EM EDUARDO LOURENÇO | Miguel Real

 

 

18h30 | Lançamento da obra Fenomenologia da Religião, de José Enes

 

COLÓQUIO "Contar de Abril. Testemunho e Revolução"| 20-21 jun. '24 | 09h30 | Biblioteca Nacional de Portugal

Contar de Abril. Testemunho e Revolução

COLÓQUIO | 2O-21 jun. '24 | Auditório | Entrada livre

 

 

O Colóquio Contar de Abril - Testemunho e Revolução discute, a propósito da Revolução de Abril, a relação entre a escrita autobiográfica e a escrita ficcional, assim como pensar a condição da escrita testemunhal.

 

Como contaram Abril aqueles que o viveram ou que o receberam como passado imediato? De que modos é que a experiência histórica foi contada na primeira pessoa? Como é que essas narrativas se articulam com as obras ficcionais sobre o tema? Em que medida a memória desses protagonistas tem vindo a refazer as formas de entendimento da revolução nas últimas cinco décadas?

 

Eis algumas das questões a que este encontro ensaiará dar respostas, com o contributo de escritores e investigadores no domínio da Literatura Portuguesa, Estudos Comparatistas, Estudos de Memória e Ciências Sociais: Ana Cristina Gil, Ana Margarida de Carvalho, Ana Maria Saldanha, Ana Paula Arnaut, Carina Infante do Carmo, Elsa Peralta, Felipe Cammaert, Isabel Araújo Branco, Isabel Cristina Mateus, Isabel Cristina Rodrigues, Joana Meirim, Luísa Tiago de Oliveira, Lídia Jorge, Mariana Liz, Mariana Maurício, Paula Godinho, Paula Morão, Pedro Mexia, Sofia Andrade, Rita Patrício, Rui Sousa e Vincenzo Russo.

 

 

PROGRAMA

 

 

20 junho, segunda-feira

 

 

9h00 SESSÃO DE ABERTURA

 

9h30

  • RETRATO DUMA REVOLUÇÃO ENQUANTO DURA: IMAGENS E MEMÓRIA LITERÁRIA DE ABRIL, Vincenzo Russo

 

 

10h30

  • SOBRE O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS: OS ENCONTROS DO HETERÓNIMO COM A CIDADE FASCISTA, Ana Margarida de Carvalho
  • DO JORNALISMO À FICÇÃO: JOSÉ SARAMAGO E O 25 DE ABRIL, Isabel Araújo Branco

 

 

11h30

  • TOCAR BACH NUM ARRAIAL - VERGÍLIO FERREIRA E O 25 DE ABRIL, Isabel Cristina Rodrigues
  • AS PORTAS LITERÁRIAS QUE ABRIL ABRIU: A REPRESENTAÇÃO DA MULHER E DA REVOLUÇÃO PORTUGUESA EM JOSÉ CARDOSO PIRES, Ana Maria Saldanha
  • UMA FLOR DE LUME: (AUTO)BIOGRAFIA E REVOLUÇÃO EM MARIA ONDINA BRAGA, Isabel Cristina Mateus

 

***

 

 

15h00

  • SOMBRAS PERENES: MEMÓRIA COLETIVA E REFORMA AGRÁRIA, Paula Godinho
  • AS "REVOLTAS DA MEMÓRIA". OS CASOS DOS MARINHEIROS DE 1936 E DOS OFICIAIS DO MFA DA ARMADA, Luísa Tiago de Oliveira

 

 

16h00

  • A FALA E A VOZ: TESTEMUNHO E NARRATIVA NA MEMÓRIA COMPÓSITA DO RETORNO DAS COLÓNIAS AFRICANAS, Elsa Peralta
  • TESTEMUNHO DO DESTERRO E «RETORNO» PELA ESCRITA: O «ONTEM-AGORA» DO 25 DE ABRIL EM ISABELA FIGUEIREDO E DULCE MARIA CARDOSO, Felipe Cammaert

 

 

17h00

  • "DIAS IMPOSSÍVEIS DE CONTAR": TESTEMUNHO E REVOLUÇÃO EM PASSAGEIRO CLANDESTINO, Sofia Andrade
  • A AUTOBIOGRAFIA COMO CONDIÇÃO DE LIBERDADE E DE CONHECIMENTO EM LUIZ PACHECO, Rui Sousa

 

 

 

21 junho, terça-feira

 

 

9h30

  • A "AVENTURA ESQUIZOFRÉNICA" DE EDUARDO LOURENÇO, Rita Patrício
  • A AUSÊNCIA PRESENTE DO AUTOR EM GESTOS E FRAGMENTOS, Mariana Liz

 

 

10h30

  • 25 DE ABRIL - TRANSFIGURAÇÃO, MEMÓRIA E GRATIDÃO, Lídia Jorge

 

 

11.30

  • MANUEL ALEGRE - MODOS DO TESTEMUNHO (MEMÓRIAS, FICÇÃO, POESIA), Paula Morão
  • LIDES DA REVOLUÇÃO DE ABRIL NA FICÇÃO DE ANTÓNIO LOBO ANTUNES, Ana Paula Arnaut

 

 

***

 

 

15h00

  • UMA NO CRAVO, OUTRA NA FERRADURA: MARIA VELHO DA COSTA DESESCREVENDO A REVOLUÇÃO, Joana Meirim
  • LER A REVOLUÇÃO DE ABRIL À LUZ DE FERNÃO LOPES, Carina Infante do Carmo

 

 

16h00

  • NATÁLIA CORREIA E O 25 DE ABRIL: DIÁRIO E ALGO MAIS, Ana Cristina Gil
  • A VER VAMOS, Pedro Mexia
  • "NINGUÉM ME DÁ NOTÍCIAS?" O 25 DE ABRIL DE 1974 NA CORRESPONDÊNCIA DE EXILADOS PORTUGUESES, Mariana Maurício

 

 

17h30 ENCERRAMENTO

 

 

 

Organização de Carina Infante do Carmo e Rita Patrício, Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

 

CATL Farol celebra 19 anos a promover a mudança e a reflexão

CATL Farol celebra 19 anos a promover a mudança e a reflexão

 

image004.jpg

No próximo mês de maio, o Centro de Alojamento Temporário (CAT) Farol da Cáritas de Coimbra irá comemorar o seu 19º aniversário com uma série de atividades planeadas para os dias 28 e 29 e que pretendem destacar o seu compromisso com indivíduos em situação de sem-abrigo e em emergência social. O CAT Farol, no seu trabalho, é responsável por desenvolver projetos personalizados de inserção social e profissional.

 

O CAT Farol é conhecido pelos seus princípios orientadores pragmáticos e multidisciplinares, que consideram o ser humano na sua totalidade. Ao longo dos anos, tem oferecido respostas integradas e personalizadas, adaptando-se às necessidades individuais e incentivando a motivação para a mudança.

 

As atividades comemorativas terão lugar nos dias 28 e 29 de maio de 2024 e visam sensibilizar a sociedade para os desafios enfrentados por aqueles que vivem na pobreza e na exclusão social. Pretende-se substituir a indiferença e o receio por uma perspetiva de atenção e cuidado em relação às vidas e histórias daqueles que o CAT Farol apoia diariamente.

 

No primeiro dia de celebração, 28 de maio, será realizada uma Eucaristia na Igreja de Santo António dos Olivais, às 11h30. No dia seguinte, 29 de maio, às 14h00, ocorrerá o colóquio "Caminhos Resilientes: promoção da mudança em contextos de múltiplos riscos". Este evento, aberto ao público, proporcionará uma oportunidade para refletir sobre a importância da resiliência e da mudança em situações desafiadoras.

 

A participação no colóquio requer inscrição prévia, que pode ser feita através do seguinte link: https://forms.gle/anDLXA2vr8uGmNHf9. Os interessados poderão solicitar informações através do contacto de email farol@caritascoimbra.pt.

 

A comemoração do 19º aniversário do CAT Farol destaca não apenas uma celebração, mas também um convite à reflexão e à ação coletiva para enfrentar os desafios da pobreza e da exclusão social. Este evento busca promover um futuro mais promissor, convergindo saberes e experiências em prol de uma sociedade mais inclusiva e solidária.

O Imaginário Japonês de Wenceslau de Moraes :: Colóquio no Museu do Oriente || 16 e 17 Novembro | Entrada gratuita

16 e 17 Novembro | Entrada gratuita

coloquio_wenceslau (1).jpg

O Imaginário Japonês de Wenceslau de Moraes

 

Colóquio no Museu do Oriente

 

O impacto da cultura japonesa na obra do diplomata e escritor Wenceslau de Moraes é o tema do colóquio O Imaginário Japonês de Wenceslau de Moraes, que o Museu do Oriente recebe nos dias 16 e 17 de Novembro.

 

A propósito do centenário da publicação de O-Yoné e Ko-Haru, um livro intimista sobre os amores desaparecidos do autor, o colóquio reúne várias abordagens disciplinares  - da literatura ao cinema, da edição à tradução -  que permitem revisitar a obra de Moraes e actualizar os estudos em torno do seu imaginário japonês. 

 

Wenceslau de Sousa Moraes (1854-1929) nasceu em Lisboa, mas foi pelo Japão que se apaixonou e onde escolheu viver uma significativa parte da sua vida, a partir de 1898, desempenhando funções consulares em Kobe e Osaka. Através das suas vivências, transportou para Portugal o fascínio pelo Oriente e o seu exotismo, com artigos e livros que convidavam à descoberta do País do Sol Nascente. Ainda hoje na cidade de Tokushima, onde residiu, continua a ser reconhecido e lembrado em estatuária e toponímia.

Organizado em painéis, o colóquio reúne académicos portugueses e estrangeiros para aprofundar temas como a posteridade literária de Wenceslau de Moraes ou o seu contributo para a construção de um imaginário português sobre o Japão.

 

No dia 16 de Novembro, às 17:00 está ainda prevista uma sessão de Sadō, Cerimónia de chá japonês, com uma conversa sobre a cidade nipónica onde Moraes viveu os seus últimos anos de vida, Tokushima. De acordo com o culto do chá, numa cerimónia segue-se o ritmo das estações. Assim, convidam-se os participantes a celebrar o Outono, degustando novo chá (shincha) e doces de ambas culturas, japonesa e portuguesa. A sessão é conduzida por Marta Mundo que, enquanto bolseira da Fundação Oriente, estudou a cerimónia do chá no Japão e completou a peregrinação Shikoku Henro 88.

 

No programa de dia 17 de Novembro, destaque para  o painel  dedicado à tradução e edição da obra de Moraes, e para a visita à exposição Japão: Festas e Rituais, uma viagem pelas crenças e cultos no Japão, enquanto elemento vital da sua identidade onde convergem tradição e renovação, mundo físico e espiritualidade.

 

Uma iniciativa conjunta entre o Centro de Estudos Comparatistas (FLUL), o Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (FCSH) e a Fundação Oriente, o colóquio termina no dia 18 de Novembro, na Cinemateca Portuguesa, com a exibição do documentário A Ilha de Moraes, de Paulo Rocha, sobre a vida do escritor.

 

PROGRAMA

16 Novembro

10.00 | Sessão de abertura

  • Direcção da Fundação Oriente
  • Comissão organizadora

10.30 | Painel 1. Deambulações nipónicas | Moderação: Amândio Reis

  • Em Tokushima, com Wenceslau de Moraes e Paulo Rocha | José Bértolo (Instituto de Estudos de Literatura e Tradição)
  • O exílio como centelha de criação: flâneries nipónicas de Wenceslau de Moraes | Plínio Ribeiro (Investigador Independente)

 

11.50 | Painel 2. Imagens e impressões | Moderação: Marta Pacheco Pinto

  • Apontamentos para o estudo da imagética em Wenceslau de Moraes e seu contributo para a construção de um imaginário português sobre o Japão | Tereza Sena (Universidade Politécnica de Macau)
  • O impressionista Moraes | Eduardo Kol de Carvalho (Sociedade de Geografia de Lisboa)

 

13.10 Almoço

 

14.30 | Painel 3. Relance da obra | Moderação: Ariadne Nunes

  • A China e Macau em Wenceslau de Moraes | Duarte D. Braga (Centro de Estudos Comparatistas)
  • De um Relance da Alma do Japão a um testamento sem pátria ou: da Nipofilia ao Budismo a partir do conceito de Impersonalidade | Rui Lopo (Instituto de Filosofia)
  • Notícias do Japão e do Além: Wenceslau de Moraes e Ó-Yoné e Ko-Haru | Amândio Reis (Centro de Estudos Comparatistas)

 

17 Novembro

11.00 | Traduzir e editar Wenceslau de Moraes (mesa-redonda) | Moderação: Ariadne Nunes & Marta Pacheco Pinto

  • Andrea Ragusa (Università di Parma)
  • Axel Gasquet (Université Clermont Auvergne – CNRS)
  • Paula Mendes (Imprensa Nacional)
  • Maria João Belchior (Livros de Bordo)

 

13.15 Almoço

 

15.00 | Painel 4. Revisitações e visões criativas | Moderação: José Bértolo

  • A posteridade literária de Wenceslau de Moraes: revisitações criativas | Catarina Nunes de Almeida (Centro de Estudos Comparatistas)
  • Extremo-Oriente e “Extrema-Europa” – Visões do papel da mulher no Japão e em Portugal | Olivia Holloway (U.S. Military Academy)

 

16.30 | Sessão de encerramento

  • Ana Paula Laborinho (Organização dos Estados Ibero-americanos – OEI/Centro de Estudos Comparatistas)

 

18.00 | Visita à Exposição. Japão: Festas e Rituais

18 Novembro, na Cinemateca Portuguesa

Apresentação de José Bértolo

19.30 Projecção de A Ilha de Moraes, de Paulo Rocha

Bilhetes a adquirir no próprio dia, na Bilheteira da Cinemateca

 

O Imaginário Japonês De Wenceslau De Moraes

Colóquio

16 e 17 Novembro

Sala Beijing

Horário:

16 Nov | 10.00 às 18.00

17 Nov | 11.00 às 18.00

Participantes: máx. 80

Entrada gratuita sujeita a inscrição

 

«O chá [...] é coisa santa [...]»

Sadō - Cerimónia do chá & conversa guiada sobre Tokushima

16 Novembro

Horário: 17.00 às 18.30

Participantes: máx. 15

Preço: 15€

“Mostra Espanha”: Palmela recebe Colóquio sobre o Caminho de Santiago

Colóquio Caminho de Santiago.jpg

 

Palmela recebe, a 30 de outubro, o Colóquio “Espanha, Portugal e o Caminho de Santiago. Caminhos do Caminho”, integrado na “Mostra Espanha”. O Colóquio é organizado pela Câmara Municipal de Palmela (através do GEsOS - Gabinete de Estudos sobre a Ordem de Santiago) e o Ministério da Cultura de Espanha e terá coordenação a cargo de Feliciano Novoa Portela e Isabel Cristina F. Fernandes.

            Com início às 9h00, no Cine-Teatro S. João, o evento, tendo como fio condutor o Caminho de Santiago e através de diferentes pontos de vista, pretende oferecer um vasto panorama sobre este elemento, que tem unido Portugal e Espanha desde o século XII. Existem muitos caminhos para Santiago, repletos de natureza, música, arte, história, de peregrinas/os e turistas. De todos estes caminhos se falará neste Colóquio, pela voz de especialistas dos dois países nas questões que giram em torno do Caminho e da vida.

            Após as sessões teóricas, o Colóquio encerra, às 17h30, com duas iniciativas na Igreja de Santiago (Castelo de Palmela): a inauguração da Exposição “El Camino ilustrado” - uma coleção de aguarelas de Alicia Aradilla sobre o Caminho de Santiago - e o Concerto “Lorca Peregrino”, por Samuel Diz (Guitarra Clássica Galega), com a participação do Tenor Jonatan Alvarado.

De participação gratuita, o evento destina-se a investigadoras/es, agentes turísticos, professoras/es dos vários níveis de ensino, estudantes do ensino universitário e secundário, técnicas/os de autarquias e público em geral. As inscrições devem ser efetuadas até 28 de outubro, preenchendo a ficha de inscrição disponível brevemente em www.cm-palmela.pt e enviando-a por e-mail, para patrimonio.cultural@cm-palmela.pt. Serão entregues certificados de participação. Mais informações: 212 336 640 ou patrimonio.cultural@cm-palmela.pt.

            Recorde-se que Palmela integra, desde julho deste ano, o Caminho de Santiago - Caminho Central Português - Variante da Península de Setúbal, projeto que resultou de um trabalho conjunto dos Municípios de Palmela e Setúbal e da Associação de Peregrinos Via Lusitana. Com uma extensão total de cerca de 90 km, a terceira etapa (Setúbal - Vendas de Azeitão), com 18 km, passa pelo concelho.

 

Programa

 

Cine-Teatro S. João

 

9h00-9h30

Abertura

 

9h30-10h00

Conferência “O Mito de Santiago”

Feliciano Novoa, Historiador

 

10h00-10h30

Conferência “O Norte Peninsular ao Tempo da Descoberta do Túmulo de Santiago”

Paulo Almeida Fernandes, Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património (Universidade de Coimbra) e Universidade Nova de Lisboa

 

10h30-11h00

Pausa

 

11h00-11h30

Conferência “Peregrinatio ad limina: Dinâmicas, Motivações, Tipologias”

José António Falcão, Direção-Geral do Património Cultural

 

11h30-12h15

Conversa “O Caminho da Vida”

Mardía Herrero & António Zilhão,Professora, Escritora & Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

 

12h30-14h30

Pausa

 

14h30-15h00

Conferência “Com Bordão ou com Espada - Representar Santiago em Portugal na Idade Média”

Carla Varela Fernandes, Instituto de Estudos Medievais - NOVA-FCSH

 

15h00-15h30

Conferência “O Caminho para a Música”

Manuel Pedro Ferreira, CESEM/NOVA-FCSH

 

15h30-16h00

Conferência “Um Caminho para a Natureza”

Viriato Soromenho-Marques, Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa

 

16h00-16h45

Conversa “O Caminho entre Portugal e Galiza: Turismo, Religião e Cultura”

David Ferreira & Cecília Pereira

Diretor do Departamento de Bens Culturais da Direção Regional de Cultura do Norte, Coordenador da Comissão de Certificação do Caminho de Santiago em Portugal & Comisaria General del Xacobeo 2021/2022

 

16h45-17h30

Pausa

 

Igreja de Santiago - Castelo de Palmela

 

17h30

 

Inauguração da Exposição “El Camino ilustrado”

Coleção de aguarelas de Alicia Aradilla sobre o Caminho de Santiago

 

Concerto “Lorca Peregrino”

Guitarra Clássica Galega, por Samuel Diz, com a participação do Tenor Jonatan Alvarado

 

Biblioteca e Arquivo do Município de Grândola - Canções Heroicas e poesia do Neo-Realismo, nos 75 anos de Marchas, Danças e Canções de Fernando Lopes-Graça

10 de julho – Biblioteca e Arquivo do Município de Grândola

 

Canções Heroicas e poesia do Neo-Realismo, nos 75 anos de Marchas, Danças e Canções de Fernando Lopes-Graça

2.jpg

1.jpg

0.jpg

 

 

No âmbito da atividade do Observatório da Canção de Protesto (OCP)* irá realizar-se em Grândola, na Biblioteca e Arquivo do Município, em 10 de julho (data condicionada, naturalmente, pela evolução da Covid-19), um conjunto de iniciativas dedicadas às Canções Heroicas e à poesia do Neo-Realismo, no quadro das comemorações dos 75 anos sobre a publicação de Marchas, Danças e Canções, de Fernando Lopes-Graça, com poemas de Armindo Rodrigues, Arquimedes da Silva Santos, Carlos de Oliveira, Edmundo Bettencourt, João José Cochofel, Joaquim Namorado, José Ferreira Monte, José Gomes Ferreira e Mário Dionísio.


As atividades irão iniciar às 17h30, com a realização de um colóquio designado As Canções Heroicas e a Poesia do Neo-Realismo, protagonizado por João Madeira, Manuel Deniz Silva, Pedro Lamares e Teresa Cascudo, também responsável pela sua moderação.

Seguir-se-á, às 19h00, a apresentação de um espectáculo poético e musical inédito intitulado Qualquer coisa que está para acontecer, protagonizado por Pedro Lamares e Rui David.

As atividades terminam após a actuação do Coro Lopes-Graça da Academia de Amadores de Música de Lisboa, que irá iniciar às 22h.

 

A entrada é gratuita mediante reserva antecipada de lugar através do 269 448 246 | 032 e sujeita à lotação do espaço.

O colóquio será transmitido também, através do sitio em rede OCPROTESTO.ORG

 

*Observatório da Canção de Protesto

 

O Observatório da Canção de Protesto (OCP) é um organismo resultante da parceria entre o Município de Grândola, entidade promotora, a Associação José Afonso, a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, e os institutos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM), Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md), e Instituto de História Contemporânea (IHC).

Os seus objectivos são o estudo, a salvaguarda e a divulgação do património musical tangível e intangível da canção de protesto produzido durante os séculos XX e XXI, através da realização de iniciativas culturais diversas.

Colóquio Dia Mundial da Filosofia: "Gandhi - a força das Raízes" ||| Seminário de Geometria Sagrada - de Almada a Lima de Freitas

5afcca6d-af0d-44cd-b229-cec25179eeaa.jpg

 

Colóquio | Dia Mundial da Filosofia
Gandhi - A força das raízes


Quinta, 21 de Novembro, 19h30
Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras
(Av. Dr. Francisco de Sá Carneiro 17, 2780-241 Oeiras)

 


Entrada livre mediante inscrição
no seguinte formulário: https://bit.ly/2QcJ1wb


Actividade do Dia Mundial da Filosofia enquadrada no âmbito das comemorações do 150º aniversário do nascimento de Mohandas Karamchand Gandhi, e contando com o apoio institucional
da Comissão Nacional da UNESCO


PROGRAMA

- Leitura da mensagem da Directora-Geral da UNESCO,  Audrey Azoulay, para o Dia Mundial da Filosofia por Fátima Claudino, responsável da Comissão Nacional da UNESCO pela área de Educação

- Comunicação por S. E. a Embaixadora da Índia em Portugal, K. Nandini Singla

- «Gandhi e o conhecimento de si mesmo»,
comunicação por José Carlos Fernández, escritor, filósofo e Director Naciona da Nova Acrópole

- «Gandhi e a sabedoria da Índia antiga»,
Comunicação por Paulo Alexandre Loução, escritor e investigador do Instituto Internacional Hermes


No âmbito das comemorações do 150º aniversário do nascimento de Gandhi, a Nova Acrópole Portugal celebra uma série de actos, destacando as virtudes e ideais desta personagem, que encarna milhares de anos de tradição na Índia. Foi o seu modo de se opor ao jugo do Império Britânico e libertar, por fim, a Índia, através da vivência do Dharma, ou seja, a Lei, a Verdade, e a disciplinar-se de acordo com ela; de Kama, a arte de desfrutar as alegrias da vida, e o mayávico jogo dos sentidos; de Artha, saber falar e conquistar o nosso lugar no mundo, a nossa natural esfera de poder, as riquezas da vida; de Moksha, libertação espiritual, ascetismo, desapego; e, sobretudo, de Ahimsa, a não-violência, o respeito por todos os seres vivos.

Dia Mundial da Filosofia - Gandhi // Seminário de Geometria Sagrada - Almada e Lima de Freitas // Esta semana a não perder

image002.jpg

 

GANDHI - A FORÇA DAS RAÍZES
Colóquio do Dia Mundial da Filosofia
Quinta-feira, 21 de Novembro, às 19h30

Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras

Entrada livre mediante inscrição no seguinte formulário: https://bit.ly/2QcJ1wb

Actividade do Dia Mundial da Filosofia enquadrada no âmbito das comemorações do 150º aniversário do nascimento de Mohandas Karamchand Gandhi, e contando com o apoio institucional da Comissão Nacional da UNESCO

PROGRAMA

- Comunicação por S. E. a Embaixadora da Índia em Portugal, K. Nandini Singla

- Leitura da mensagem da Directora-Geral da UNESCO, Audrey Azoulay, para o Dia Mundial da Filosofia por Fátima Claudino, responsável da Comissão Nacional da UNESCO pela área de Educação

- «Gandhi e o conhecimento de si mesmo»,
comunicação por José Carlos Fernández, escritor, filósofo e Director Nacional da Nova Acrópole. Director das Revistas "Fénix", "Pandava - A sabedoria da Índia" e "Matemática para Filósofos".

- «Paz positiva e virtudes colectivas. A exemplaridade de Gandhi»
Comunicação por Helena Marujo, Professora associada do ISCSP-UL e coordenadora Executiva da Cátedra UNESCO em Educação para a Paz Global Sustentável da UL. Investigadora do Centro de Administração e Políticas Públicas da UL

- «Gandhi e a sabedoria da Índia antiga»,
Comunicação por Paulo Alexandre Loução, escritor e investigador do Instituto Internacional Hermes. Director da Nova Acrópole Oeiras-Cascais e coordenador do Círculo Lima de Freitas.

Informações:
oeiras-cascais@nova-acropole.pt
963 925 758

image003.jpg

 

  1. E. a Embaixadora da Índia em Portugal, K. Nandini Singla,

que fará a comunicação de abertura