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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

UCP_EA lança programa arrojado de conferências inspirado na música da MC Carol | “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões”

Entre 15 de fevereiro e 29 de maio, todas as quintas, na Católica no Porto

 

Escola das Artes lança programa de concertos, conferências, exposições e performances para não silenciar histórias

 

“Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões” é o tema do programa cultural da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa que pretende estimular o debate sobre o fazer da(s) História(s), mostrando como muitos artistas contemporâneos têm contribuído para a alteração de paradigmas. Uma parceria da Escola das Artes com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA). De 15 de fevereiro a 29 de maio, ao final da tarde de quinta-feira, a cidade do Porto vai receber concertos, conferências, exposições e performances para não silenciar histórias.

 

Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes e co-curador do programa, sublinha que o ciclo “pretende construir um espaço de debate onde juntos possamos pensar as narrativas históricas e o modo como artistas de diferentes geografias e culturas têm sido motores fundamentais no alargamento e transformação dessa história oficial.” Sobre esta nova edição do programa, o diretor da Escola das Artes completa que “é fruto de um trabalho continuado da Escola das Artes em trazer temáticas com expressão no mundo não só artístico, como atual e global.”

 

Através da interseção de várias áreas e de conhecimentos múltiplos, onde se cruzam perspetivas de artistas, realizadores, ativistas ou intelectuais, o ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões” procura criar um espaço de debate conjunto, onde se reflita sobre como se pode juntar à História outros sujeitos, corpos ou objetos, de modo a, progressivamente, construir um recorte mais amplo e diverso do mundo, dos seus habitantes e dos processos de transformação.

 

Estão confirmados os concertos, conferências e performances de Lilia Schwarcz, Denilson Baniwa, Pedro Barateiro, Nuno Crespo e Dalton Paula, João Salaviza e Renée Messora, Paulo Catrica, Hélio Menezes, Ayrson Heráclito, Margarida Cardoso, Artur Santoro, Flávio Cerqueira e de Francisco Vidal. A Escola das Artes anunciou também a agenda da Sala de Exposições, que contará com Carla Filipe, Pedro Barateiro, Paulo Catrica e Letícia Ramos.

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O ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões” é um projeto em co-curadoria entre a intelectual e curadora brasileira Lilia Schwarcz e Nuno Crespo. O ciclo é organizado pela Escola das Artes, em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA). Vai decorrer entre 15 de fevereiro e 29 de maio, às quintas, na Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

Âmbito Cultural começa o ano de 2024 a celebrar Camões

Âmbito Cultural do El Corte Inglés começa o ano de 2024 a celebrar 

Camões e os seus 500 anos 

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Paulo Portas, José Pacheco Pereira, Nuno Artur Silva, António Bagão Félix, Ana Zanatti, Sebastião Bugalho, Álvaro Laborinho Lúcio, José Milhazes, Lourenço Pereira Coutinho, Carlos Magno, João Moita de Deus são alguns dos conferencistas convidados do primeiro trimestre do Âmbito Cultural 

  • Todas as actividades, incluindo os Cursos, as Conferências e as Oficinas são gratuitas, mediante inscrição. 
  • A programação inclui mais de uma centena de eventos que se realizam, sobretudo, nas Salas de Âmbito Cultural de Lisboa e Gaia. 
  • Magazine online: El Corte Ingles, Grandes Armazéns, S.A.
  •  

 

 Camões, cujos 500 anos se celebram em 2024 é o tema de capa e de fundo na programação do 1º trimestre do Âmbito Cultural do El Corte Inglés.  

 

 

Ao longo dos primeiros 3 meses do ano, há propostas muito diferentes que visam responder aos vários interesses do público.  

Camões, a sua poesia, as suas viagens, a época em que viveu ou a relação da sua obra com a contemporaneidade, são apenas alguns dos temas que serão abordados nas diferentes sessões. 

 

Sabei que segundo o amor tiverdes/tereis o entendimento dos meus versos” é um curso de António Carlos Cortez onde, a realizar em cinco sessões, se propõe ler Camões à luz do que, no seu entender, a sua literatura nos pode dizer ainda hoje. O Professor e ensaísta, dá, ainda, no dia 14 de Fevereiro, uma conferência no Âmbito Cultural de Gaia, chamada “O Dia em que nasci moura e pereça” de forma a sublinhar esta voz fundadora da poesia portuguesa.  

 

A professora Maria João Lopo de Carvalho traz “A minha viagem com Luís Vaz de Camões- Até que o Amor me Mate”, numa conferência em que a autora conta a sua viagem na rota de Camões na sua “peregrinação” pelo Oriente. 

 

O ciclo Poemar também celebra Camões, como não poderia deixar de ser. Em Lisboa, Ana Zanatti, Ana Isabel Dias e José Anjos declamam Camões e outros Contemporâneos. Em Gaia, Isaque Ferreira, Filipa Leal e Rui David, dizem Luís de Camões, Contemporâneo” o principal entre principais.  

 

A Arte portuguesa no tempo de Luís Vaz de Camões, é um curso do Professor José Manuel Tedim, com três sessões, em Gaia.  

 

A nova programação é recheada de conferências e cursos como O Porto em Lisboa e Lisboa no Porto, por Joel Cleto, curso sobre o Islão por Vítor Teixeira, Música com a conferência São Carlos, Anfitrião da Música por Jorge Rodrigues, Filosofia com um curso do professor David Erlich. 

 

Nuno Artur Silva dá um curso de cinco aulas chamado A Salvação do Mundo e António Bagão Félix uma conferência sobre Nós as Árvores na Ca(u)sa Comum.  

 

O Museu Nacional de Arte Antiga tem a decorrer a Exposição Identidades Partilhadas – Pintura Espanhola em Portugal e, o director do Museu, Joaquim Oliveira Caetano, apresenta-a, no Âmbito Cultural de Lisboa, através da conferência Cruzar a Fronteira: A Pintura Espanhola em Portugal, sécs. XIV-XIX 

 

A directora do Museu Nacional de Arte Contemporânea, Emília Ferreira, fala sobre as Artes no Espaço Público, em duas conferências, uma em Lisboa e outra em Gaia.  

 

O Ciclo Pensar a Europa terá duas conferências com o Professor José Pacheco Pereira com O Novo Velho Continente e Sebastião Bugalho com 2024: Incerteza e Mudança. 

 

O mundo será pensado por Paulo Portas, José Milhazes e Germano Almeida num ciclo de conferências em Lisboa e Gaia  

 

A Programação do 1º trimestre conta ainda com vários cursos, conferências da Fundação Francisco Manuel dos Santos, Concertos da Orquestra Metropolitana de Lisboa, oficinas e muitas apresentações de livros.  

Christian Greco, diretor do Museu Egípcio de Turim, em Lisboa para os desafios do Museu do futuro | 14 de março de 2024

14 de março de 2024

Christian Greco, diretor do Museu Egípcio de Turim, em Lisboa para os desafios do Museu do futuro

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Por ocasião do bicentenário da fundação do Museu Egípcio de Turim, o museu inteiramente dedicado à cultura egípcia mais antigo do mundo, o Instituto Italiano de Cultura de Lisboa convida o seu diretor Christian Greco para dar uma conferência que tem como título "O Museo Egizio e os desafios do futuro. Investigação, inclusão e transição digital".

 

Egiptólogo com uma vasta experiência na área da museologia, responsável pela curadoria de muitas exposições e projectos museológico nos Países Baixos, no Japão, na Finlândia, em Espanha e na Escócia, Christian Greco conseguiu desenvolver importantes colaborações internacionais com museus, universidades e institutos de investigação de todo o mundo nos últimos dez anos à frente do Museu Egípcio de Turim. Envolvido no programa de cursos das Universidades de Turim, Pisa, Nápoles, da Universidade Cattolica de Milão e da Universidade de Nova Iorque em Abu Dhabi, o diretor possui uma experiência de primeira qualidade no domínio da arqueologia: membro do Epigraphic Survey of the Oriental Institute of the University of Chicago em Luxor e co-diretor da missão arqueológica italo-holandesa em Saqqara, conta com numerosas publicações populares e científicas e com a participação em conferências sobre egiptologia e museologia.

 

A conferência, em italiano com tradução simultânea para português, terá lugar na quinta-feira, 14 de março, às 18 horas, no Museu da Farmácia, em Lisboa, cuja secção egípcia exibe uma extensa coleção de artefactos do Antigo Egipto, incluindo o extraordinário sarcófago antropomórfico de Irtierut, bem como estatuetas, vasos, caixas, almofarizes e colheres de unguento.

 

Neste cenário, serão revisitadas as etapas da história de uma coleção iniciada em 1824 e que se expandiu enormemente graças às descobertas de Ernesto Schiaparelli e Giulio Farina, oferecendo uma visão geral das recentes inovações e transformações que o Museo Egizio de Turim se prepara para enfrentar no seu bicentenário. O encontro, moderado pelo diretor do Instituto Italiano de Cultura de Lisboa, Stefano Scaramuzzino, centrar-se-á também na renovação permanente do próprio conceito de museu, aberto à cidade e ao mundo, bem assente no eixo da investigação, visitável segundo paradigmas mutáveis. Um lugar onde a colaboração académica e a descoberta, com a ajuda das novas tecnologias, se tornam a base da participação da comunidade.

 

Simultaneamente, será apresentada a última publicação de Christian Greco, Alla ricerca di Tutankhamun” (2023, Franco Cosimo Panini), que ilustra, numa perspetiva original, a descoberta do túmulo do jovem faraó rodeado de mistério. Desta história apaixonante e envolvente, que nunca abdica do habitual rigor científico, surgirão os mesmos valores que inspiram a missão do Museo Egizio: despertar viva curiosidade e desenvolver a capacidade crítica na sociedade.

 

O evento é realizado em colaboração com a livraria italiana em Lisboa PIENA. Libri Persone Visioni, com o Museu da Farmácia de Lisboa e com o Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com o qual o Instituto co-organiza o seminário aberto ao público "O Presente do Khedive: Política e diplomacia na receção europeia das antiguidades de Bab el-Gasus", que tem lugar na Sociedade de Geografia de Lisboa a 14 de março. No âmbito do colóquio, serão apresentadas ao público português algumas excelências do sistema museológico italiano, através das intervenções de Alessia Amenta, conservadora do Departamento de Antiguidades Egípcias e do Próximo Oriente dos Museus do Vaticano, e Paola Buscaglia, restauradora e coordenadora do Laboratório de Escultura em Madeira da Fundação Centro de Conservação e Restauro "La Venaria Reale" .

“O 25 de Abril entre Itália, Portugal e África” conferência em Lisboa

 

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O Instituto Italiano de Cultura de Lisboa inaugura o programa das iniciativas previstas para as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril com a conferência "O 25 de Abril entre Itália, Portugal e África" pelo professor Vincenzo Russo, em colaboração com o Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.

 

A conferência, em língua portuguesa, terá lugar na Terça-feira, 6 de Fevereiro, às 18h00 no Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.

 

O encontro abordará o papel estratégico na solidariedade internacional desenvolvido pela Itália nas décadas de 60 e 70, tanto em relação às oposições anti-salazaristas como aos movimentos anticolonialistas de libertação africanos. Uma vasta rede de grupos surgiram tendo o objetivo aparentemente “comum” de apoiar as lutas de libertação dos movimentos africanos contra o colonialismo português e o Estado Novo. A solidariedade cultural realizada por intelectuais italianos/as (jornalistas, escritores/as, fotógrafos/as, tradutores/as) será o centro duma história trangular entre Itália, Portugal e a Afríca em luta.

 

Vincenzo Russo é professor associado de Literatura Portuguesa e Brasileira e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa na Universidade de Milão, onde coordena a Cátedra António Lobo Antunes (Instituto Camões). Entre as suas obras mais recentes contam-se, em coautoria com Roberto Vecchi, “A teoria gentil: o projeto e as práticas críticas de Ettore Finazzi-Agrò” (2020) e “La Letteratura Portoghese. I testi e le idee” (2017). Em português, publicou também “A Suspeita do Avesso. Barroco e neobarroco na poesia portuguesa contemporânea” (2008). É tradutor de autores portugueses (Bocage, Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Eduardo Lourenço, António Ramos Rosa), brasileiros e africanos. De 2014 a 2021 foi Secretário Geral e Tesoureiro da Associação Internacional de Lusitanistas (AIL).

LOULÉ RECEBE CONFERÊNCIA SOBRE CAPITAL NATURAL

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A 2 de fevereiro, o Município de Loulé promove a sua 1ª Conferência Capital Natural - Desafios do Desenvolvimento Sustentável. O evento acontece a partir das 9h00, no Hotel Wyndham Grand Algarve, na Quinta do Lago.

Esta iniciativa será um marco significativo na promoção da consciencialização sobre a importância do capital natural e o seu papel fundamental na sustentabilidade global, bem como sobre os mercados de carbono.

Trata-se de uma parceria da Câmara Municipal de Loulé com o BCSD Portugal - Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, uma prestigiada associação empresarial, sem fins lucrativos, que agrega mais de 170 empresas de referência em Portugal e as ajuda na sua jornada para a sustentabilidade

A Conferência contará com diversos palestrantes que trarão a lume temas como o mercado de carbono, as oportunidades da agenda climática ou os desafios e oportunidades de valorização do capital natural. Terá, entre um dos oradores, Humberto Delgado Rosa, diretor para a Biodiversidade da Direção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia. O convidado irá falar sobre o estado atual do Planeta e os desafios que se colocam no futuro.

Neste momento será apresentada também a Agenda de Sustentabilidade, Floresta, Biodiversidade e Desenvolvimento Rural do Concelho de Loulé 2020-25.

Haverá ainda dois debates, a apresentação de cinco case studies de empresas em Portugal e um momento de networking para a apresentação de entidades a atuar na área da biodiversidade e do capital natural.

Através da realização deste evento, o Município de Loulé tem por objetivos consciencializar para a relevância da valorização do capital natural na preservação do meio ambiente e promover a troca de conhecimento sobre estratégias empresariais bem-sucedidas para integrar o capital natural. Pretende-se ainda construir parcerias entre empresas, organizações e comunidade, visando ações conjuntas para a preservação e valorização do capital natural.

De referir que esta iniciativa é promovida pela Câmara Municipal de Loulé, no âmbito da sua Agenda de Sustentabilidade, integrada na política municipal de ação climática e salvaguarda ambiental. Concorre ainda para os objetivos do aspirante Geoparque Algarvensis (rede de Geoparques Mundiais da UNESCO), projeto conjunto dos Municípios de Loulé, Silves e Albufeira. 

Para informações adicionais os interessados poderão consultar https://www.cm-loule.pt/pt/menu/3891/conferencia-capital-natural---desafios-do-desenvolvimento-sustentavel.aspx 

A conferência é gratuita mas carece de inscrição prévia no seguinte link http://tinyurl.com/5fn6bvta e está limitada aos lugares disponíveis.

ICONOGRAFIA DA ARQUITETURA RELIGIOSA É TEMA DE CONFERÊNCIA NO ARQUIVO DE LOULÉ

 

 

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“Do retábulo de argamassa do Convento de Santo António dos Capuchos às platibandas ornamentadas de Loulé: dos estuques interiores aos ornatos de argamassa exteriores” é o nome da próxima conferência “LOULÉ na linha do tempo”, apresentada por Marta Santos, no Arquivo Municipal Professor Joaquim Romero Magalhães. Esta atividade decorre no próximo dia 20 de janeiro, pelas 15h00, no Convento de Santo António, em Loulé.

A partir do belíssimo retábulo de argamassa de cal e gesso (construído cerca 1770-1790), existente na capela da Ordem Terceira, na igreja do antigo Convento de Santo António dos Capuchos de Loulé, será possível verificar alguns dos elementos iconográficos utilizados nos interiores da arquitetura religiosa e que permaneceram, ao longo do tempo, na ornamentação das fachadas exteriores da arquitetura civil do concelho de Loulé.

 Marta Santos é arquiteta, mestre em Reabilitação da Arquitetura e Núcleos Urbanos (FAUL), pós-graduada em Património Cultural Imaterial (ULHT) e doutoranda em Arquitetura, Conservação e Restauro (FAUL - FCT).  

Integrou o Projeto FCT LNEC DB-HERITAGE Materiais de construção histórico e patrimonial (2017) e o Projeto FCT LNEC LIMECONTECH Conservação e durabilidade de revestimentos históricos (2012). Integrou as equipas do GTAA Algarve Barlavento (2002 - 2003) e Sotavento (2006 - 2007), Município de Albufeira – MITR Metodologias de Intervenção e Técnicas de Reabilitação (2004 - 2006), Museu Municipal de Tavira (2008 - 2011).

Tem-se dedicado à interpretação e investigação da paisagem cultural e da arquitetura vernácula da região do Algarve.

Politécnico de Setúbal recebe conferência sobre arte urbana no âmbito dos 50 anos do 25 de Abril

Iniciativa integra projeto coordenado por Helena de Sousa Freitas, diplomada do IPS

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O Politécnico de Setúbal (IPS) vai ser o palco esta quinta-feira, dia 7, da quarta conferência do projeto “Histórias que as paredes contam — 50 anos de muralismo em Setúbal”, agendada para as 16h45, na Escola Superior de Educação (ESE/IPS).

A sessão será conduzida pelo investigador Ricardo Campos, especialista em antropologia visual, que estará à conversa com as docentes da ESE/IPS Joana Matos (artes) e Lídia Marôpo (comunicação) sobre “Murais e graffiti — Estética e conteúdo na arte política de rua”, numa iniciativa aberta à comunidade e de entrada gratuita.

Integrado no programa nacional de celebrações dos 50 anos do 25 de Abril, o projeto “Histórias que as paredes contam – 50 Anos de muralismo em Setúbal” tem coordenação de Helena de Sousa Freitas, diplomada do IPS, cuja tese de doutoramento, no ISCTE-IUL, incidiu sobre esta temática.

 

Tendo iniciado o seu percurso no Ensino Superior na ESE/IPS, com uma licenciatura em Comunicação Social, Helena de Sousa Freitas conta com uma experiência de duas décadas como jornalista da agência Lusa, sendo autora de três ensaios. Pela sua intervenção profissional e cívica, distinguida entretanto por várias outras entidades, recebeu, também do IPS, o Prémio Carreira AlumniIPS, na edição de 2022.

 

O projeto que coordena, com organização do Monte de Letras, contempla cinco conferências, a execução de cinco murais por artistas plásticos de diferentes gerações, a organização de duas exposições de fotografia, o lançamento de um álbum de histórias e imagens do muralismo em Setúbal e um documentário sobre o processo criativo de todo o projeto.

 

O Politécnico de Setúbal é um dos parceiros da iniciativa, juntamente com a Câmara Municipal de Setúbal, o Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal/AMRS, juntas de freguesia do concelho, Sociedade Musical e Recreativa União Setubalense e Associação Cultural Festroia.

 

Mais informações aqui.

Conferência CISOC “Impacto Social: as pessoas no centro das organizações culturais”

6 de dezembro, Lisboa

Estarão as organizações culturais preparadas para avaliarem o impacto que têm na sociedade?

 

O mote de reflexão foi lançado e o Plano Nacional das Artes (PNA) criou como medida de política pública o “Compromisso de Impacto Social das Organizações Culturais” (CISOC), cujo objetivo é apoiar a autoavaliação das organizações culturais através de instrumentos de gestão que permitam desenhar estratégias com base em dados e indicadores. Uma medida de política pública que estará no centro de reflexão e debate na Conferência CISOC “Impacto Social: as pessoas no centro das organizações culturais”, no próximo dia 6 de dezembro, às 9h30, no Grande Auditório do Iscte, em Lisboa.

 

A Conferência - que contará com a participação de vários especialistas nas áreas da museologia e gestão de museus da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), como Rita Jerónimo, Clara Frayão Camacho, José Alberto Ribeiro, Fátima Roque - é organizada pelo Plano Nacional das Artes e pelo Observatório Português das Atividades Culturais (OPAC-CIES-Iscte), em parceria com a Direção-Geral do Património Cultural, o ICOM Portugal, o Museu de Lisboa, a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e o Centro de Formação de Associação de Escolas da A23. (

CCB | conferência com Rui Tavares > Direitos Humanos: uma longa história no 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos | 4 dez às 14h30

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Direitos Humanos: uma longa história no 75º aniversário

da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Com Rui Tavares

 

CCB . 4 dezembro . segunda-feira . 14h30 . Pequeno Auditório

 

Em 1948, em resposta aos horrores da II Guerra Mundial, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Celebrado anualmente a 10 de dezembro, o documento é reconhecido como o «roteiro universal» para a liberdade, igualdade e dignidade. Após 75 anos, a Declaração permanece como base do direito internacional dos direitos humanos, mas qual é a história por detrás da redação deste documento com relevância intemporal na promoção dos direitos humanos globais? É isso que saberemos nesta sessão com Rui Tavares.

CCB | Companhia Maior promove conferência dedicada às práticas e políticas para o envelhecimento ativo > 23 e 24 de novembro

Companhia Maior promove conferência dedicada às práticas e políticas

para o envelhecimento ativo

 

Por uma Causa Maior: Arte, Cidadania e Idadismo

no envelhecimento

 

CCB . 23 e 24 novembro . Sala Luís de Freitas Branco

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No âmbito do projeto CAUSA MAIOR, a Companhia Maior organiza a conferência internacional «Por uma Causa Maior: Arte, Cidadania e Idadismo no Envelhecimento trazendo para debate as políticas públicas e práticas sociais e culturais para o envelhecimento ativo. Em coorganização com centros de investigação da Universidade Nova, ISCTE e Faculdade de Motricidade Humana, reunindo contributos de reputados investigadores, professores programadores culturais e artistas, esta conferência proporciona um momento de reflexão trazendo contributos da área da cultura e da academia e perspetivas sobre as políticas promotoras de uma cidadania ativa em domínios como a cultura, a saúde, o trabalho ou a ação social.

 

Desde 2010, a Companhia Maior tem vindo a promover a criatividade na idade maior, trabalhando com várias gerações de criadores no contexto interdisciplinar da criação contemporânea. O seu projeto, desenvolvido para artistas seniores, lança um debate essencial sobre o envelhecimento ativo na sociedade portuguesa e o papel da cultura na procura de soluções eficazes para a sua vivência social plena. A partir do caso da Companhia Maior – único no país  – a conferência valoriza uma reflexão coletiva e interdisciplinar para demarcar um terreno de investigação que interliga a atividade cultural, a criação artística, as ciências sociais e as políticas públicas.

 

CAUSA MAIOR  é um projeto apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundação “la Caixa” através do programa PARTIS & Art for Change. Tem como objetivo conhecer e refletir sobre a dimensão social da Companhia Maior, propondo demonstrar esse valor. O projeto desenvolve-se ao longo de três anos em três eixos distintos, complementares e interdependentes - Criação e Expansão, Avaliação de Impacte e Comunicação e Advocacia.

 

 

PROGRAMA

 

QUINTA, 23 NOVEMBRO
Sala Luís de Freitas Branco
 
10h – ABERTURA INSTITUCIONAL

Paula Varanda – IHA –  NOVA FCSH e Companhia Maior
Luís Jerónimo
 – Fundação Calouste Gulbenkian
Dália Paulo – Câmara Municipal de Loulé
Pedro Wallenstein – Fundação Gestão dos Direitos dos Artistas
Delfim Sardo – Centro Cultural de Belém

 

10h30 – CAUSA MAIOR: ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE TRABALHO ARTÍSTICO, ENVELHECIMENTO E CIDADANIA

Luisa Veloso – CIES-ISCTE e A3S
Carlota Quintão – A3S
Comentário Maria de Assis  – Fundação Calouste Gulbenkian / Companhia Maior e Ana Caetano e Magda Nico – CIES-ISCTE

 

12h15 – Keynote
EL DESAFIO DE DAR SENTIDO A LA VIDA TRAS LA JUBILACIÓN: GENERATIVIDAD Y DESARROLLO EN LA VEJEZ

Feliciano Villar – Professor Catedrático na Universidade de Barcelona, Departamento de Cognição, Desenvolvimento e Psicologia da Educação
(apresentação em Espanhol)
Moderação Sibila Marques – CIS-ISCTE

 

15h – Painel
ESTÉTICA E CRIATIVIDADE NA IDADE MAIOR

Moderação Daniel Tércio – INET-md-Polo FMH – UL
Maria José Fazenda – ESD – IPL e CRIA, Polo ISCTE
Paula Lebre – INET-md-Polo FMH-UL
João Maria André – IEF-UC e Cooperativa Bonifrates

 

16h45 – Mesa Redonda
ACESSO E REPRESENTAÇÃO DA IDADE MAIOR NA CULTURA

Moderação Catarina Rosendo – IHA –  NOVA FCSH
Lara Seixo Rodrigues – Acesso Cultura / LATA 65
Manuel Costa Cabral – Fundação Carmona e Costa
Rita Wengorovius – ESTC-IPL e Teatro Umano

SEXTA, 24 NOVEMBRO
Várias salas
 
10h – 11h30 – Oficinas CAUSA MAIOR

Coordenação Carlota Quintão – A3S
Luisa Veloso e Joana Marques – CIES-ISCTE e A3S
Dinamização Elenco Companhia Maior

O QUE IMPORTA DESCONSTRUIR?
Sala Eugénio de Andrade
Speed dating onde se irão explorar e desconstruir ideias sobre o idadismo na idade maior.

 

O QUE IMPORTA CONSTRUIR?
Sala de Apoio
Discutir e explorar palavras significativas para a idade maior.
Sala Luís de Freitas Branco
 
10h – ARQUIVO ONLINE COMPANHIA MAIOR

Apresentação e disponibilização de acesso ao Arquivo Digital CM com acompanhamento de Raquel Magayevski.

 

12h – Mesa Redonda
PROJETOS ARTÍSTICOS E EDUCATIVOS DE REFERÊNCIA

Moderação Maria José Fazenda – ESD – IPL e CRIA, Polo ISCTE
Comentário Catarina Rosendo – IHA – NOVA FCSH
Filipa Francisco – Mundo em Reboliço
Miguel Pereira – O Rumo do Fumo
Rafael Alvarez – Body Builders
João Maria André – Cooperativa Bonifrates

 

15h – Painel
POLITICAS PÚBLICAS E PRÁTICAS CULTURAIS E SOCIAIS PARA O ENVELHECIMENTO ATIVO

Moderação Luisa Veloso – CIES / ISCTE e A3S
Sibila Marques – CIS-ISCTE
José Soares Neves – CIES / ISCTE
Stella Bettencourt da Câmara – ISCSP-UL

 

16h45 – ENCERRAMENTO E CONCLUSÕES

Paula Varanda – IHA – NOVA FCSH e Companhia Maior
Daniel Tércio – INET-md-Polo FMH – UL
Convidados a confirmar

 

NOTAS:
Programa sujeito a alterações.
Recomendamos que chegue 30 minutos antes da primeira sessão para o processo de acreditação.
As sessões serão em Português, com exceção da keynote de Feliciano Villar que será em Espanhol.
Participação gratuita, mediante inscrição, sujeita à limitação da sala.