No próximo dia 29 de maio de 2025, o Auditório do ICBAS da Universidade do Porto acolhe a conferência Inovação e Sustentabilidade: Os Grandes Desafios Sociais, uma iniciativa conjunta da SHINE 2Europe e da Universidade do Porto, com início às 09h00.
Este encontro tem como objetivo partilhar projetos inovadores, boas práticas e estratégias que estão a moldar o futuro da sociedade europeia, com especial relevo em áreas como inclusão, saúde, inteligência artificial, ética, envelhecimento, ambiente e inovação digital.
A agenda conta com a participação de diversos especialistas e instituições de renome que apresentarão soluções práticas e inspiradoras em áreas como apoio a cuidadores informais, cidades inclusivas e conectadas, inteligência artificial na saúde, adaptação climática para pessoas mais velhas em zonas urbanas vulneráveis, turismo sustentável, e ecossistemas digitais colaborativos.
Na sessão de abertura estarão Carina Dantas (SHINE 2Europe) e Elísio Costa (Universidade do Porto), ambos pertencentes às entidades organizadoras e que participarão em outras sessões do programa. Entre os oradores confirmados estão Maria João Cardoso (Fundação Champalimaud); Maria João Fernandes (Agência Nacional de Inovação); Maria Feio e Ana Vieira (Universidade de Coimbra); Maria Marques (Universidade Nova de Lisboa); Anderson Carmo, Elzebieta Campos (ISCTE-IUL); Mário Rui André (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa); Paulo Vaz (Escola de Hotelaria e Turismo do Porto); Fernando Brandão Alves, Helena Corvacho, Ana Silva Fernandes, Joel Bruno da Silva, Joana Carrilho, Diogo Videira Henriques (Universidade do Porto); Ângela Freitas, Inês Saavedra, Natália Machado e Miriam Cabrita (SHINE 2Europe); Mariana Assunção (AD ELO); João Correia (Aproximar); Madalena Sofia Oliveira (Instituto Superior de Serviço Social do Porto).
Ao longo do dia, estarão em destaque projetos nacionais e internacionais de referência como o YoungCare, Digital Scouts, AFECO, EDU-FIT, FITT-NESS, TourXperience, Guardians, BRAVE-WOW, HERA, AI4HF, OneAquaHealth, INNOV4LIFE, REaDI, MAYA, TRACE, CURTAIN, Liveration, RadioVal, NewEcoSmart e muitos outros, que refletem a convergência entre tecnologia, bem-estar, participação pública e sustentabilidade.
O evento incluirá ainda momentos de demonstração tecnológica e networking, e a participação é gratuita, mediante inscrição obrigatória. A agenda completa pode ser consultada aqui, e as inscrições estão abertas neste formulário.
Para assistir a 15 de maio, às 18h30, na Escola das Artes da Universidade Católica no Porto
Escritor Geovani Martins dá conferência no Porto sobre novos pontos de vista na literatura brasileira
Uma das vozes emergentes da literatura brasileira contemporânea
No próximo dia 15 de maio de 2025, às 18h30, o escritor brasileiro Geovani Martins será o convidado da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, no Porto, para a conferência intitulada "Outros, quem? Novos pontos de vista na literatura brasileira". O evento terá lugar no Auditório Ilídio Pinho, no Porto, e integra o programa anual “O Estrangeiro”, uma iniciativa que conta com a curadoria de Djaimilia Pereira de Almeida, Daniel Ribas, José Alberto Gomes e Nuno Crespo.
Geovani Martins, nascido em 1991 no bairro de Bangu, Rio de Janeiro, é uma das vozes emergentes da literatura brasileira contemporânea. O seu primeiro livro “O sol na cabeça” é uma coletânea de contos e venceu o Prémio Rio de Literatura em 2019, tendo tido edições publicadas em dez países. Em 2023, lançou o seu primeiro romance “Via Ápia” que conta a história de cinco jovens durante a chegada da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) a favela da Rocinha. Esta obra foi distinguida com o Prémio da Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCA) para melhor romance (2023).
“Geovani propõe, com esta conferência, uma reflexão sobre como, historicamente, o Brasil produz estrangeiros nascidos na sua própria terra. Pessoas negras, indígenas, faveladas ou periféricas que continuam a ser tratadas pelas estruturas de poder como corpos estranhos ou exóticos,” explica Daniel Ribas, diretor do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes (CITAR) e um dos curadores do programa “O Estrangeiro”.
Com curadoria de Djaimilia Pereira de Almeida, Daniel Ribas, José Alberto Gomes e Nuno Crespo, o programa “O Estrangeiro” convida artistas, pensadores e público em geral para uma reflexão profunda sobre a questão do estrangeiro ao longo de um semestre.Organizado pela Escola das Artes e pelo Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes (CITAR) da Universidade Católica Portuguesa, este programa teve início a 20 de fevereiro e termina a 29 de maio de 2025. Todos os eventos decorrem nos espaços do Católica Art Center que integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.
A entrada é livre, mas sujeita a limitação da sala.
Todas as conferências são gratuitas e acontecem no Pequeno Auditório da Culturgest (com levantamento de bilhete 30 minutos antes da sessão e sujeito à lotação da sala).
Foi há cem anos, em 1925, que os cientistas Erwin Schrödinger, Max Born, Werner Heisenberg e Pascual Jordan lançaram as bases para a física quântica. Esse conhecimento, com as suas teses contraintuitivas e exóticas, está a transformar as nossas vidas, embora ainda seja pouco compreendido. E não estamos sós nessa dificuldade: Richard Feynman (1918-1988), laureado com o Nobel da Física, afirmou que se alguém diz que entende a mecânica quântica é porque, de facto, não a entende.
Para celebrar o centenário do universo da física quântica, durante três meses a Culturgest recebe três conferências com a física e filósofa Patricia Kauark Leite, para introduzir os princípios que transformam o entendimento, o investigador e professor do Instituto Superior Técnico Yasser Omar, para falar sobre como tecnologias baseadas em princípios quânticos que já estão a transformar as áreas de computação, comunicação e saúde, e, por fim, o físico, filósofo português e padre jesuíta Bruno Nobre, que abordará a relação entre a física quântica e a espiritualidade, refletindo sobre como os conceitos quânticos se entrelaçam com questões da consciência.
Não é possível ser e não ser ao mesmo tempo: é isto que o princípio lógico da “não contradição” nos diz ao referir que duas afirmações contraditórias não podem ser verdadeiras simultaneamente. No entanto, a mecânica quântica desafia as noções tradicionais de racionalidade e lógica – e o mesmo acontece com os sonhos. O famoso paradoxo do gato de Schrödinger, no qual um gato pode, em estado de superposição quântica, estar vivo e não vivo, viola o sentido comum da lógica. Propondo uma compreensão mais ampla e complexa da racionalidade humana, entramos no mundo quântico com a filósofa Patrícia Kauark Leite, e também no universo do inconsciente, através dos sonhos, pela via do ensaio Sobre o sentido antitético das palavras primitivas, de Sigmund Freud.
Nesta palestra, Yasser Omar introduz os princípios da física quântica de forma não técnica, incluindo o enigmático gato de Schrödinger, para ilustrar como esses conceitos podem ser aplicados no desenvolvimento de tecnologias revolucionárias da informação. Discutem-se também as potenciais consequências das tecnologias quânticas para a sociedade da informação, considerando os seus impactos na qualidade de vida, saúde, segurança, cidadania, soberania, sustentabilidade ambiental e na nossa compreensão do Universo.
O físico, filósofo e padre jesuíta Bruno Nobre, autor, com Pedro Lind, do livro Dois Dedos de Conversa Sobre o Dentro das Coisas - Um Crente, um Ateu e a Verdade como Provocação, aborda a relação entre física quântica e espiritualidade, ciência e fé, refletindo sobre como conceitos quânticos se entrelaçam com questões da nossa consciência, como convocam o universo da experiência religiosa e da espiritual.
O humanismo de Damião de Góis continua vivo no concelho e a passar de geração em geração mais de 500 anos após o nascimento deste filho de Alenquer. Um dos mais ilustres portugueses a ter vivido no século XVI, conviva dos também intemporais Martinho Lutero, Erasmo de Roterdão ou Philip Melanchthon, terá uma vez mais, durante todo o mês de fevereiro, um ciclo de eventos que lhe é dedicado pelo legado que deixou à distância de cinco séculos.
Entre os dias 2 e 23 de fevereiro, Alenquer, e em particular o Museu Damião de Góis e das Vítimas da Inquisição, receberá conferências, apresentações, homenagens, concertos e até um jantar temático! No século XXI, (re)descobrir uma das grandes figuras da história de Portugal torna-se imperativo. "Nesta programação e à semelhança do que temos vindo a fazer, houve a preocupação de fazermos momentos dedicado a todas as faixas etárias, desde os mais pequenos aos mais crescidos", começou por explicar Cláudia Luís, vereadora da cultura, garantindo que Alenquer contará em 2025 com música sefardita e poesia árabe. Os programas educativos para crianças e jovens, do ensino pré-escolar ao secundário, continuarão a ser uma certeza.
Um dos pontos altos do ano acontece já no próximo domingo, 2 de fevereiro. Após a apresentação do livro 'Breve história dos judeus em Portugal', de Jorge Martins, a Igreja de São Pedro recebe a homenagem sentida a Damião de Góis, junto ao seu túmulo, no exato dia do seu nascimento, que ocorreu em 1502.
Os motivos de interesse são vários na terra daquele que foi historiador, diplomata e guarda-mor dos arquivos reais da Torre do Tombo em vida. "Ana Paula Avelar encarna bem o que procurávamos: alguém que escreveu e estudou sobre Damião e que possa partilhar esse seu conhecimento connosco. Com a criação do roteiro, pretendemos fazer uma caminhada interativa que vai desde o sítio onde nasceu, até ao local onde morreu Damião de Góis. Queremos deixar a todos o convite a degustar o vinho kosher, criado no nosso território", adiantou Cláudia Luís.
Figura maior do concelho, Damião de Góis encontra-se sepultado num túmulo na Igreja de São Pedro, considerado monumento nacional desde 1910. Os restos mortais do humanista que nasceu e morreu em Alenquer foram para aquele local trasladados em 1941, após terem constado na antiga Igreja de Santa Maria da Várzea - hoje Museu Damião de Góis e das Vítimas da Inquisição - desde o momento do falecimento, a 30 de janeiro de 1574. 'Alenquer, Terra de Damião de Góis' em todo o seu esplendor.
Realiza-se a 9 de novembro, no Auditório do Convento do Espírito Santo, a Conferência Municipal “Cultura Loulé 2024”, evento que faz parte das ações previstas na elaboração do Plano Estratégico Municipal de Cultura que a Autarquia de Loulé está a desenvolver, com a colaboração da Universidade do Minho.
Pretende-se que este seja um espaço aberto, democrático e paritário, proporcionando uma ampla participação social no processo de diagnóstico da conjuntura cultural do território, o que permitirá a produção de um documento colaborativo que será tido em conta na elaboração do Plano.
A conferência desenvolve-se ao longo de todo o dia: de manhã e de tarde serão dinamizados quatro grupos de trabalho que irão debater quatro temáticas: “Cultura Loulé 2034”, “Cidadania Cultural”, “Dinâmicas culturais municipais na última década” e “Transectorialidade da Cultura”.
Ao final da tarde, haverá uma sessão plenária, com todos os participantes nos grupos de trabalho e aberta a todos os interessados, onde será realizada a apresentação, discussão e comentários ao trabalho desenvolvido.
As conclusões do trabalho desenvolvido neste evento serão compiladas no documento online “Contributos da Conferência Municipal Cultura Loulé 2024 para o Plano Estratégico Cultura Loulé 2034”, que servirá de base na elaboração do documento final.
Este evento pretende, assim, convocar a comunidade para participar ativamente neste do projeto. Por outro lado, o objetivo é auscultar a população e todos os agentes envolvidos sobre as dinâmicas culturais municipais, e recolher dados no âmbito da produção do diagnóstico que servirá de base do Plano.
O Município de Loulé quer, deste modo, empoderar os participantes para um envolvimento qualificado no processo participativo de elaboração do Plano, sensibilizando a comunidade para a importância do mesmo.
Quem quiser participar nos grupos de trabalho desta conferência deverá fazer a sua inscrição através do link https://bit.ly/CMCultura_Loulé2024
Os interessados em enviar ideias e sugestões poderão fazê-lo na caixa de sugestões online https://tinyurl.com/44pf4nra ou através dos postais que irão começar a estar disponíveis na próxima semana nos equipamentos culturais do Município, Juntas de Freguesia e sede da Autarquia.
Recorde-se que, desde agosto de 2024, uma equipa multidisciplinar do Observatório de Políticas de Ciência, Comunicação e Cultura do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho está a implementar, em colaboração com o Município de Loulé, o projeto “Dinâmicas Culturais de Loulé em 2024: Envolvimento das comunidades no processo de elaboração participada do Plano Estratégico Municipal Cultura Loulé 2034”. O momento de arranque aconteceu a 12 de setembro, numa sessão também aberta à comunidade.
O programa “Abril para Já!”, comemorativo dos 50 Anos do 25 de Abril no Concelho de Palmela, terá um dos seus momentos altos com a realização da Conferência “As Portas que Abril Abriu” nos dias 23 e 24 de outubro, no Cine-Teatro S. João e Escola Secundária , em Palmela.
O evento, representa o culminar de uma reflexão sobre os ideais de Abril, presentes e debatidos ao longo das comemorações. Constituída por quatro painéis – “Resistir”, “As Portas que Abril Abriu”, “Valeu a pena!” e “Utopia” – esta conferência abordará, entre outras questões, a vida em Portugal e no concelho, durante a ditadura e a memória de um tempo de profunda transformação e participação, com o relato de protagonistas e de quem viveu esse período.
Esta iniciativa, de entrada livre, possibilitará, também, uma reflexão profunda sobre liberdade, democracia e princípios constitucionais e dará voz às/aos jovens, com um painel que lhes será totalmente dedicado.
Paralelamente, no dia 23 de outubro, às 18h00, o Cine-Teatro S. João receberá a Mesa Redonda“A Comunicação Social na Defesa da Democracia e da Liberdade”, que permitirá uma reflexão alargada sobre o papel da comunicação social na resistência, na formação da democracia, a comunicação social local e os novos desafios.
Só com memória se pode compreender e viver o presente. A preocupação com esta mesma memória, a necessidade de debater o presente e o futuro foram generalizadamente expressas pelos membros da Comissão de Honra das comemorações do 25 de Abril. Esta Conferência pretende responder a esse desafio, dando a conhecer mais sobre a vida no país e, em particular, no concelho, antes deAbril; (re)conhecer as grandes mudanças que decorreram da Revolução e do combate ao fascismo; identificar práticas de participação e mobilização da sociedade civil, na implementação do Estado Democrático; estimular e fazer o debate sobre as grandes conquistas constitucionais, fundadoras do estado democrático, no contexto atual.
Saiba mais sobre o programa da Conferência “As Portas que Abril Abriu” brevemente, emwww.cm-palmela.pt
O programa das comemorações - que prossegue até dezembro, com Música, Teatro, Cinema, Exposições, Encontros e Literatura - é promovido pelo Município de Palmela com os parceiros locais e enquadra-se no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 16 - Paz, Justiça e Instituições Eficazes.
Consulte a programação completa no site Palmela Município.
O programa “Abril para Já!”, comemorativo dos 50 Anos do 25 de Abril no Concelho de Palmela, terá um dos seus momentos altos com a realização da Conferência “Portas que Abril Abriu” nos dias 23 e 24 de outubro, no Cine-Teatro S. João e Escola Secundária , em Palmela.
O evento representa o culminar de uma reflexão sobre os ideais de Abril, presentes e debatidos ao longo das comemorações. Constituída por quatro painéis – “Resistir”, “ Portas que Abril Abriu – Como se construiu a democracia”, “Valeu a Pena? Valeu a pena!” e “Utopia – Que Utopia?” – esta conferência abordará, entre outras questões, a vida em Portugale no concelho, durante a ditadura e a memória de um tempo de profunda transformação e participação, com o relato de protagonistas e de quem viveu esse período.
Esta iniciativa, de entrada livre, possibilitará, também, uma reflexão profunda sobre liberdade, democracia e princípios constitucionais e dará voz às/aos jovens, com um painel que lhes será totalmente dedicado.
Paralelamente, nodia 23 de outubro, às 18h00, o Cine-Teatro S. João receberá a Mesa Redonda “A Comunicação Social na Defesa da Democracia e da Liberdade”, que permitirá uma reflexão alargada sobre o papel da comunicação social na resistência, na formação da democracia, a comunicação social local e os novos desafios.
A Conferência “Portas que Abril Abriu” encerra, dia 24 de outubro, às 21h30, no Cine-Teatro S. João, em Palmela, com o espetáculo musical “Anónimos de Abril”, com Rogério Charraz, Joana Alegre, José Fialho Gouveia e João Afonso.
Só com memória se pode compreender e viver o presente. A preocupação com esta mesma memória, a necessidade de debater o presente e o futuro foram generalizadamente expressas pelos membros da Comissão de Honra das comemorações do 25 de Abril. Esta Conferência pretende responder a esse desafio, dando a conhecer mais sobre a vida no país e, em particular, no concelho, antes deAbril; (re)conhecer as grandes mudanças que decorreram da Revolução e do combate ao fascismo; identificar práticas de participação e mobilização da sociedade civil, na implementação do Estado Democrático; estimular e fazer o debate sobre as grandes conquistas constitucionais, fundadoras do estado democrático, no contexto atual.
O programa das comemorações - que prossegue até dezembro, com Música, Teatro, Cinema, Exposições, Encontros e Literatura - é promovido pelo Município de Palmela com os parceiros locais e enquadra-se no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 16 - Paz, Justiça e Instituições Eficazes.
Saiba mais sobre o programa da Conferência “Portas que Abril Abriu” aqui.Consulte a programação completa no site Palmela Município.
Programa:
Dia 23 de outubro
Cine-teatro S. João, Palmela
9h00
Receção
9h40
Abertura
Álvaro Balseiro Amaro
Presidente da Câmara Municipal de Palmela
10h00
Painel 1 - Resistir
Como se vivia e resistia antes do 25 de Abril?
Como era a vida no campo, no trabalho, na ferrovia, em casa? Como viviam as/os jovens
sem liberdade e com o espetro da guerra?
Como se “fazia” cultura, como se comunicava?
Como se resistia? Este painel pretende lembrar como se vivia em Portugal e no concelho durante a ditadura, a partir dos testemunhos de quem viveu na época ou conviveu e estudou esse período.
Moderação
Adilo Costa
Advogado, Autarca e Preso Político
Diogo Ferreira
Investigador em História Local
Participação
Adília Candeias
Operária, Autarca e Dirigente Sindical
António Correia
Professor e Ex-Padre
Francisco Fanhais
Cantor
José António Cabrita
Sociólogo e Professor
Rui Modesto
Ferroviário e Sindicalista
11h15
Pausa
11h30
Debate
12h30
Almoço livre
14h30
Painel 2 - Portas que Abril Abriu
Como se construiu a democracia?
Como foi a experiência da implementação da democracia?
A reforma agrária, o imperativo de alfabetizar, o serviço cívico,
as ocupações, o poder popular, a “dinamização cultural” e a
mudança institucional do poder. O Painel 2 procura partilhar
a memória de um tempo de profunda transformação,
participação e emoção.
Moderação
Antonieta Saragoça Santos
Ex-autarca e Professora
Duran Clemente
Militar de Abril
Participação
Edgar Costa
1.º Presidente da Câmara Municipal de Palmela (em democracia)
João Brites
Diretor Artístico do Teatro O Bando e Exilado Político
João Leal
Fundador Coopinhal
Joaquim Osório
Dirigente Associativo e Dinamizador da Alfabetização de Adultos
Joaquim Ricardo
Ex-autarca e Dirigente Associativo
Natividade Coelho
Ex-autarca e membro da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género
Virgílio Silva
Dirigente Associativo e de Comissão de Moradores
16h30
Pausa
16h45
Debate
18h00
Mesa Redonda - A Comunicação Social na Defesa
da Democracia e da Liberdade
O papel da comunicação social na resistência e na formação da democracia, a questão específica da comunicação social local [o fenómeno das rádios locais, imprensa local - o que tivemos e (não) temos], os novos desafios da comunicação social: informaçãoversusespetáculo, verdade e manipulação, comunicação social/redes sociais. A comunicação social teve, e continua a ter, um papel preponderante na leitura, interpretação e partilha de informação sobre o mundo.
Neste painel, procura-se, a partir do relato e debate das/os participantes, falar desse papel ao longo do tempo. Como foi comunicar em contexto de censura, como foi o advento da liberdade e o que fazemos hoje com essa liberdade quando
o mundo inteiro está ao alcance de qualquer um/a (aparentemente).
Moderação
Mário Galego
Jornalista e Diretor de Informação Rádio do grupo RTP
Participação
Adelino Gomes
Jornalista e Investigador
Fátima Brinca
Jornalista
Filipa Pereira
Jornalista da New In Setúbal (New In Town)
Francisco Alves Rito
Jornalista, Diretor do jornal O Setubalense e da Popular FM e Diretor da Associação Portuguesa da Imprensa
Dia 24 de outubro
Cine-Teatro S. João, Palmela
9h30
Painel 3 - Valeu a Pena?
Valeu a Pena!
A possibilidade de fazer este evento responde a essa pergunta. Mas como é agora a nossa liberdade? E a democracia? O exercício da democracia e as novas formas de participação, o papel dos partidos hoje, o trabalho, as novas formas de exploração e o papel dos sindicatos, a liberdade de expressão, o desenvolvimento económico, a paz e a guerra. 50 anos depois do 25 de Abril o mundo mudou. Mas, na mudança, o que foi e é efetivo progresso? Como estamos hoje em relação aos nossos princípios constitucionais?
Moderação
Ana Teresa Vicente
Autarca e Socióloga
Sofia Martins
Ex-autarca e Secretária Geral da Associação de Municípios da Região de Setúbal
Participação
Jorge Gonçalves
Vice-Presidente do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa
Pedro Tadeu
Jornalista
Rita Garcia Pereira
Advogada
11h00
Pausa
11h15
Debate
12h30
Almoço livre
Escola Secundária de Palmela
14h30
Painel 4 - Utopia
Que Utopia?
O 25 de Abril é uma lição de entrega generosa do poder às pessoas. É um exemplo de confiança na capacidade de cada geração sonhar, discutir e construir esses sonhos.
De fazer tudo de novo. De questionar. De ter as suas referências e as suas utopias. O 25 de Abril de 74 é, por definição, juvenil, no sentido em que foi irreverência, resistência aostatus quo, criação.
Com este painel, pretende-se dar a voz às/aos jovens.
Sem paternalismos. Com atenção.
Moderação e participação
Filipa Bento
Associação All Aboard
Iza da Costa
Associação Inspira Atitude
Miguel Azenha
Ex-Presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária de Pinhal Novo
Estudantes da Escola Secundária de Palmela,Escola Secundária de Pinhal Novo e Escola Básica José Saramago (Poceirão)
16h30
Encerramento
Cine-Teatro S. João, Palmela
21h30
Anónimos de Abril
Espetáculo musical com Rogério Charraz, Joana Alegre, José Fialho Gouveia e João Afonso
Entrada gratuita mediante levantamento de bilhete.
As referências profissionais e institucionais de cada participante referem-se a ocupações passadas e presentes, relevantes para a conferência. Não aludem à rica biografia de cada um/a.
O programa “Abril para Já!”, comemorativo dos 50 Anos do 25 de Abril no Concelho de Palmela, terá um dos seus momentos altos com a realização da Conferência “ Portas que Abril Abriu” nos dias 23 e 24 de outubro, no Cine-Teatro S. João e Escola Secundária , em Palmela.
O evento representa o culminar de uma reflexão sobre os ideais de Abril, presentes e debatidos ao longo das comemorações. Constituída por quatro painéis – “Resistir”, “As Portas que Abril Abriu”, “Valeu a pena!” e “Utopia” – esta conferência abordará, entre outras questões, a vida em Portugale no concelho, durante a ditadura e a memória de um tempo de profunda transformação e participação, com o relato de protagonistas e de quem viveu esse período.
Esta iniciativa, de entrada livre, possibilitará, também, uma reflexão profunda sobre liberdade, democracia e princípios constitucionais e dará voz às/aos jovens, com um painel que lhes será totalmente dedicado.
Paralelamente, no dia 23 de outubro, às 18h00, o Cine-Teatro S. João receberá a Mesa Redonda“A Comunicação Social na Defesa da Democracia e da Liberdade”, que permitirá uma reflexão alargada sobre o papel da comunicação social na resistência, na formação da democracia, a comunicação social local e os novos desafios.
Só com memória se pode compreender e viver o presente. A preocupação com esta mesma memória, a necessidade de debater o presente e o futuro foram generalizadamente expressas pelos membros da Comissão de Honra das comemorações do 25 de Abril. Esta Conferência pretende responder a esse desafio, dando a conhecer mais sobre a vida no país e, em particular, no concelho, antes deAbril; (re)conhecer as grandes mudanças que decorreram da Revolução e do combate ao fascismo; identificar práticas de participação e mobilização da sociedade civil, na implementação do Estado Democrático; estimular e fazer o debate sobre as grandes conquistas constitucionais, fundadoras do estado democrático, no contexto atual.
Saiba mais sobre o programa da Conferência “ Portas que Abril Abriu” brevemente, emwww.cm-palmela.pt
O programa das comemorações - que prossegue até dezembro, com Música, Teatro, Cinema, Exposições, Encontros e Literatura - é promovido pelo Município de Palmela com os parceiros locais e enquadra-se no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 16 - Paz, Justiça e Instituições Eficazes.
Consulte a programação completa no site Palmela Município