Uma oficina de escrita e um serão dedicado aos micro contos constituem os dois momentos em destaque de uma iniciativa que Fernando Guerreiro leva à Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé, no próximo sábado, 12 de março.
Entre as 15h00 e as 16h30, Fernando Guerreiro dedica uma sessão ao público adulto onde irá apresentar algumas ferramentas para ajudar a escrever mais e melhor. É necessária inscrição prévia. À noite, pelas 21h00, está previsto um espetáculo de narração oral feito de histórias breves e pequenos instantâneos da vida real envolvidos em música. Cada micro conto ajuda a construir um puzzle que nos revela como a vida é uma grande aventura feita de pequenas histórias. A entrada é livre mas a lotação é limitada.
Os “Micro Contos” são um projeto de promoção e mediação da leitura que começou em 2010, pela mão de Fernando Guerreiro. Desde então, através de oficinas de escrita e sessões de contos que giram em torno de narrativas breves, são criadas pontes e estreitados laços onde se geram dinâmicas de leitura e criação literária.
Os micro contos apresentam uma forma inovadora de promover e mediar a leitura. Através de uma linguagem direta e atual, recorrendo a histórias repletas de humor, jogos de palavra e exercícios lúdicos, são apresentados exercícios e ferramentas criativas que levam à criação de textos breves e despertado o gosto pela escrita e pela leitura. Nestas oficinas e sessões de contos, desmistifica-se a ideia de que é difícil, complicado e moroso escrever ou inventar novas histórias. Destas ações de promoção e mediação da leitura são apresentados livros de vários autores e géneros literários que servem de despertadores para a vontade de ler. CML/GAP /RP
O Monstro das Cores”, de Anna Llenas, é a história desta semana da “Hora do Conto” online, contada por Pedro Silva, com tradução em Língua Gestual Portuguesa por Marisa Gomes.
O livro, recomendado pelo Plano Nacional de Leitura, pretende explicar as emoções às crianças através das cores.A personagem principal é um monstro que muda de cor consoante o que está a sentir. Ele não percebe porque muda de cor e a sua amiga, a menina, explica-lhe o que significa estar triste, estar alegre, ter medo, estar calmo e sentir raiva.
Este projeto da Rede Municipal de Bibliotecas Públicas do Concelho, com regularidade quinzenal, é protagonizado por técnicas/os municipais, através da leitura de contos e histórias. Os vídeos são publicados às quintas-feiras, às 17h00, na página de Facebook do Museu Municipal de Palmela, com repetição aos sábados, às 10h00, na página de Facebook Palmela Município.
A 28 de janeiro, sexta-feira, pelas 21h00, a Biblioteca Municipal de Loulé recebe o serão de contos “Histórias que não lembram o diabo”, apresentado por Cristina Taquelim.
A contadora de histórias e mediadora de leitura Cristina Taquelim nasceu em Lagos, em 1964. Licenciada em Psicologia Educacional e bibliotecária, esta quase avó gosta de palavras, pessoas e bichos, também bichos de figo. Por isso imagina lugares onde em torno das palavras se celebram os dias e as horas: jardins, praças, largos, também bibliotecas. Dos contos sabe que os escuta cada vez melhor. Às vezes escreve. Ainda teme a morte. Recusa-se a viver sem estar espantada por existir.
Desenvolve desde 1995 atividade como narradora, tendo trabalhado com públicos de todas as idades e contextos, também os de exclusão social. Portugal, Brasil, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Espanha, Argentina, México, Macau, são alguns dos países onde já partilhou as suas histórias, memórias e os autores que mais ama. Vive grata por fazer parte da história leitora de tantos.
O premiado livro de Peter Brown “O Sr. Tigre Torna-se Selvagem” é a sugestão desta semana da “Hora do Conto” online. A narração vai estar a cargo de Patrícia Nunes, com tradução em Língua Gestual Portuguesa por Marisa Gomes.
Esta é a história do Sr. Tigre, que estava cansado de ser sempre tão sério, queria estar à vontade, divertir-se e ser selvagem. Então, um dia, teve uma ideia que deixou todas/os as/os suas/eus amigas/os boquiabertas/os. Repleta de humor e irreverência, a história fala da importância de nos descobrirmos, sem medos nem artifícios, ainda que isso contrarie a norma estabelecida.
O livro é referenciado no Plano Nacional de Leitura, foi considerado o Melhor Livro Ilustrado 2014 e também distinguido com o Prémio Boston Globe Horn Book.
A Rede Municipal de Bibliotecas Públicas do Concelho apresenta, semanalmente, leituras de histórias, protagonizadas por técnicas/os municipais. Os vídeos são publicados às quintas-feiras, às 17h00, na página de Facebook do Museu Municipal de Palmela, com repetição aos sábados, às 10h00, na página de Facebook Palmela Município.
No dia 17 de fevereiro, às 17h00, no Centro Cultural de Poceirão, a Câmara Municipal de Palmela promove a sessão de contos encenados “Porque bate o coração - As palavras do amor”, destinada a crianças a partir dos três anos e ao público familiar.
«“Tum-tum”, diz o coração. O que será que ele quer dizer? Bate no peito, bate na mão, bate na voz este meu coração. Se os nossos corações baterem juntos, o que nos vão dizer? Vamos escutar as palavras do coração e descobrir o que pode ser o amor».
A sessão terá uma duração de 45 minutos e a entrada é gratuita. Informações e reservas: 212 336 655 ou 935 321 218.
A Biblioteca Municipal da Baixa da Banheira recebe, nos dias 27 e 28 de dezembro, a partir das 15:30h, a iniciativa “Hora e Meia de Diversão nas Férias de Natal”.
Dirigida a crianças e jovens dos 6 aos 12 anos, esta atividade tem inscrição gratuita, mas obrigatória, através do telefone 210888902 (lotação limitada a 20 participantes).
“Hora e Meia de Diversão nas Férias de Natal” propõe a construção de calendário do novo ano, para assinalar as datas mais importantes em 2019.
No CaféTatidizemque o amor anda no arporissoconvidaram a luapara se refletirnaságuas do tejo, o ventoparasoprar de mansinhonasárvoresaoredor e as estrelasparabrilharem no céu. O ambienteestácriado, porissopedem-vosqueentrem, se aconcheguem, bebam um chocolate quente, e, de mãosdadas com a vossacarametadeouçamhistóriasnavoz de Bruno Batista, quevoslevarãoà terra dos apaixonados. A noiteé de encantamento e a “Estórias de se tirar do chapéu” em conjunto com a escritoraFátimaEffeprometemcontosoriginais e inéditos, massempre com o amor comotema, porisso se estásapaixonadovemsonharconnosco, senãoestás, junta-teàfesta, e talvezsaiasbemacompanhado. / Marg Martins
Se estássedento de históriascujacriatividade a criseaindanãoafectou e achasque a melhormaneira de combater a austeridadeéafogando as mágoas, então o melhoréatirares-te a umarodada de shotstoriesservidaspeladestreza mental e o argutosentido de humor do “barmanarrador”Francisco Gomes. Vaiser bar aberto de históriasatéfartarvilanagem, semperigo de, no final, ficares com a boca a saber a papel de música. Nãoéshomemnãoés nada, se nãoconseguiresbebertodas de penalti! / FranciscaCarvalho
Era umavez um reino em quenãoexistiamsegundas-feiras, horários e chapéus de chuva. Haviachuva e galochas com pinta, issosim, masoschapéus de chuvaéqueeramconsideradosaberraçõespoucopráticasquando um dos pontos altos do dia era chapinhar em poças. As manhãscomeçavammuitomaistarde e osparquímetrosestavamsempreenferrujados. Estardespenteada era sinal de sabedoria e vivacidade e era um comportamentofrancamenteapreciado. Era umavez um reino em queosbróculosengordavamouerampecadoououtracoisaqualquerquenãovaliaassimtanto a pena. As pessoaserambarulhentas e caóticas e ospontuaizinhoseramolhados de lado, comoconvém. Era umavezumareino em que se perdiaimenso tempo e as pessoasencolhiamosombros e riam e piscavam um olho e diziam“Voufazer o quê com ele?”. / InêsAlvim
Centro Cultural de Carnide, dia 18 de Novembro, 21.30 horas
Organização: Estorias de se Tirar do chapeu
Um conjunto de contos, essencialmente de autor, onde se reflectem sonhos, memórias, emoções e fragmentos de vida que, inevitavelmente, narram também as nossas próprias histórias.
Um convite a percorrermos variados cenários e perspectivas para que, no final, possamos encontrar o caminho mais próximo para nós mesmos.
Entrada Livre. Mais Informações: estoriasdochapeu@gmail.com / 93 659 95 08 / Centro Cultural de Carnide: 93 614 07 27