Evento "DIA DO ESTUDANTE" na Culturgest > 23 NOV
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A saúde mental é um pilar fulcral para se ser saudável, contudo, ao longo do ciclo vital de uma pessoa, diversos fatores podem colocar a saúde mental em risco, entre eles: mudanças sociais, condições de trabalho precárias e stressantes, situações de discriminação e exclusão social, estilos de vida, hábitos de consumo, entre outros.
Conscientes destes fatores de risco e da importância da Saúde Mental, o Farol (equipamento da Cáritas Diocesana de Coimbra), no âmbito do plano de atividades, irá realizar a 3ª edição do Ciclo de Debates intitulado de “Visões sobre Saúde Mental e Dependências”.
Com este ciclo de debates pretende-se congregar a visão de diferentes especialistas da área da Saúde Mental, com a convicção de que a transmissão do conhecimento dos especialistas e o debate irão favorecer a prática profissional e promover a reflexão destas temáticas, que são de suma importância para a sociedade e, em especial, para os profissionais.
Assim, este ciclo será composto por três debates que se debruçam sobre a Síndrome de Burnout, os Surtos psicóticos e, por fim, a (Des)Esperança: identidade(s) em continuidade e mudança. Os debates decorrem nos dias 10, 15 e 24 de novembro, a partir das 18:00h, na Livraria Almedina (Estádio Cidade de Coimbra).
A participação no Ciclo de Debates é gratuita, mas as inscrições são obrigatórias e limitadas ao máximo de 30 participantes. As inscrições realizam-se online no formulário disponível em: https://forms.gle/TJHSqpJDNwMpdzwp6
"HAVING A VOICE" Having a Voice recebe um leque de convidados de várias áreas como Márcia Tiburi, filósofa, escritora e ativista, Attaher Maïga, gestor cultural e Secretário-Geral da Fundação Festival sur le Niger, Gerty Dambury, escritora e ativista que participou na primeira Coordenação das Mulheres Negras durante os anos 70; o geógrafo Álvaro Domingues, Luca Ricci diretor artístico do Kilowatt Festival e coordenador do Be SpectACTive!, o investigador de políticas culturais Emmanuel Négrier, Luisella Carnelli, investigadora da Fondazione Fitzcarraldo, entre outros.
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Conversa acontecerá no próximo dia 18 e trará aspectos da ascensão da literatura indígena no Brasil e no mundo
O escritor brasileiro Daniel Munduruku e a jornalista portuguesa Isabel Lucas irão debater os diferentes modos de olhar para a história e para a literatura numa conversa aberta ao público no próximo dia 18, às 19h, no Espaço Talante. O colóquio também terá como temática a ascensão da literatura indígena do Brasil que tem no premiado Mundukuru um de seus expoentes.
Isabel Lucas é jornalista do jornal Público e autora, entre outros, de “Viagem ao país do futuro”, conjunto de ensaios-reportagens a partir de um percurso literário pelo Brasil.
Um dos maiores nomes da literatura indígena, Daniel Munduruku é formado em filosofia, tem doutorado na Universidade de São Paulo, além de um pós-doutorado pela Universidade de São Carlos. O premiado escritor tem 57 livros publicados em diversos gêneros como romance, novela, conto e infanto-juvenil Além disso, Munduruku já foi candidato a presidente da câmara da cidade onde vive (Lorena) e a deputado federal por São Paulo neste pleito. O escritor também postulou a um lugar na Academia Brasileira de Letras em 2021. É diretor-presidente do Instituto Uk'a – Casa dos Saberes Ancestrais.
No Espaço Talante, Daniel Munduruku conversa com Isabel Lucas sobre os diferentes modos de olhar para a História e para a Literatura do Brasil, dos povos ancestrais à contemporaneidade. Como investigadora de grandes autores e leitores, Isabel questiona quando o leitor e o autor Daniel Munduruku se encontram, o que explica o avanço da literatura indígena nas últimas décadas e qual o papel da literatura para os povos indígenas brasileiros hoje.
SOBRE O ESPAÇO TALANTE
O Espaço Talante é uma casa de cultura essencialmente da língua portuguesa e que tem como objetivo juntar em todos os tipos de artes, o que há de melhor do idioma que aproxima Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Guiné Equatorial e Moçambique. O Espaço Talante fica dentro da livraria Ler Devagar, na LX Factory. A curadoria do centro cultural é de Antonio Grassi e Ciça Castello.
CURADORES
Antonio Grassi
Foi o diretor presidente do Instituto Inhotim até o início de 2022. Além de sua larga experiência no teatro, cinema e televisão, Antonio Grassi foi secretário de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, presidente da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro, vice-presidente do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, conselheiro do conselho diretor do Fórum Cultural Mundial e presidente da Fundação Nacional de Arte (Funarte), braço cultural do Ministério da Cultura do Brasil. Na Funarte, foi o responsável por importantes projetos nas artes cênicas, visuais e musicais, além de outros programas integrados no período de 2003 a 2006 e 2010 a 2013. No âmbito internacional, foi o idealizador do Espaço Brasil (Marais/Paris) no ano do Brasil na França (2005), criador junto ao Instituto Camões e Instituto das Artes de Portugal do prêmio de dramaturgia luso-brasileira “Antonio José da Silva”, responsável pela presença brasileira no Festival Internacional Tchecov em Moscou (2005) e a Estação de teatro russo no Brasil (2006). Foi o curador da participação brasileira em duas edições da Quadrienal de Praga, tendo conquistado a Triga de Ouro - prêmio máximo da mostra, em 2011.
Por reconhecimento ao seu trabalho foi condecorado com a medalha de Honra da Inconfidência, em Minas Gerais, e a medalha Pedro Ernesto, na cidade do Rio de Janeiro. No exterior foi o curador da mostra de vídeos brasileiros na Amazon Week (World Trade Center, Nova Iorque, 1996), também participou como representante do governo brasileiro no Fórum Universal das Culturas (Barcelona, 2004), palestrou no encontro da “Red interlocal de cidades Ibero americanas para la cultura” (Buenos Aires, 2005), além de ter sido expositor e palestrante no painel “Global perspectives for cultural diplomacy and exchange” (Association of Performing Arts, Nova Iorque, 2006) e no Broward Center Performing Arts (Fort Lauderdale, 2006). Grassi ainda trabalhou como comissário do Ano do Brasil em Portugal (2012) e coordenador da programação cultural na participação do Brasil na Feira de Frankfurt (2013).
No teatro, teve presença marcante, como ator e diretor. Antonio Grassi é popularmente conhecido no Brasil e em Portugal por seu trabalho em mais de 30 programas, incluindo seriados, minisséries, telenovelas e programas especiais. Em 2020, foi indicado ao Prêmio APCA como melhor ator de televisão pela série “Bom Dia, Veronica”, da Netflix.
Ciça Castello
Trabalha como fotógrafa e produtora de elenco há 20 anos e foi responsável por elencos no cinema brasileiro de grandes filmes como “O Palhaço”, de Selton Mello, “Amor?”, de João Jardim, “Dois Filhos de Francisco”, de Breno Silveira, além de séries na televisão como “Amores Roubados”, “O Rebu” e “Canto da Sereia, da TV Globo, entre outras produções.
Em paralelo ao trabalho na produção de elenco, Ciça desenvolveu seu trabalho na fotografia. Seu início na fotografia foi com Walter Firmo, em 1999, quando teve contato pela primeira vez com as técnicas fotográficas. Aprendeu composição, cores e o uso de luz e sombra. Walter incentivou seu olhar pessoal, não permitindo que se limitasse apenas às técnicas. Ampliou seu olhar artístico e livre das imagens e durante o trabalho de produção de elenco conviveu com a fotografia em produções de áudio visual, o que a levou conhecer e a aprimorar os usos da luz, da cor e da composição. Viagens de turismo e trabalho ampliaram seu interesse por diversas culturas, paisagens e, mais, por luzes e sombras singulares de cada lugar visitado.
Após sua mudança para Brumadinho, em 2015, e de intensa vivência em Inhotim, amadureceu a ideia de expor seu olhar.
ESPAÇO TALANTE
LISBOA
Evento: A literatura indígena no Brasil
Local: Ler Devagar - LX Factory
Data: 18 de outubro, 19h
Morada: Rua Rodrigues Faria, 103, ed. G 0.3 / 1300-501
Horário de Funcionamento: terça a domingo das 14hs às 18:30hs
A jornalista da SIC, Dulce Salzedas, e o cirurgião cardiotorácico José Roquette, que nas últimas duas décadas foi director clínico do Hospital da Luz, conversam na próxima quarta-feira, 31 de agosto, às 18h30, na Praça Leya em torno da autobiografia do médico, “Com o Coração nas Mãos”, editada pela Oficina do Livro.
Aos 75 anos, José Roquette lembra uma vida que o levou do Alentejo aos mares gelados da Terra Nova, dos corredores estreitos do Hospital de Santa Marta e do Serviço Nacional de Saúde às clínicas privadas da Suíça. E que nunca o afastou das bancadas do estádio do Sporting, clube fundado pelo seu avô. E que pelo caminho soma centenas de doentes, famílias, vidas e sonhos.
“Este é um ensaio sobre a medicina do meu tempo, sobre a evolução da sua prática em Portugal e sobre o legado que deixo neste mundo da Cirurgia Cardiotorácica.”
José Roquette nasceu em 1946. É atualmente presidente do Conselho Clínico do Grupo Luz Saúde. Ao longo da sua carreira passou por vários hospitais nos setores público e privado, destacando-se como diretor clínico do Hospital da Luz Lisboa, cargo que ocupou até 2019. Foi diretor do Serviço de Cirurgia Cardiotorácica no Hospital de Santa Marta. É membro fundador da European Association of Cardiothoracic Surgery e ocupou várias posições de liderança (incluindo a presidência), tanto na Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular, como na Sociedade Médica dos Hospitais Civis de Lisboa. Na sociedade civil José Roquette foi eleito presidente da Assembleia Municipal de Fronteira em 1994. Foi também condecorado, em dezembro de 2015, com a Ordem do Infante D. Henrique, pelo então presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
O volume das transações em mercados e coleções de arte associados a contratos inteligentes NFT (non-fungible token) ultrapassou os 40 biliões de dólares em criptomoedas no último ano, sendo que os NFTs de arte generativa são os que têm captado mais a atenção dos investidores. Organizado pela Escola das Artes da Universidade Católica, em parceria com a Fundação de Serralves e a leiloeira Phillips, o Generative Art Seminar vai permitir o debate sobre esta tendência no mercado da arte através da presença de especialistas e artistas nacionais e internacionais. O evento realiza-se a 26 de maio, pelas 17h00, no Auditório da Fundação de Serralves e está aberto à comunidade.
Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes da Universidade Católica, salienta que “os NFTs de arte generativa são os que mais têm captado a atenção dos investidores e têm sido negociados por centenas de milhares de dólares,” acrescentando “.” De realçar que “o interesse não está só no mercado, mas também já expansão do campo artístico cujas consequências e total alcance estamos ainda longe de prever e compreender,” conclui Nuno Crespo.
Mas o que é exatamente a arte generativa? Como se articula com NFTs? O que significa esta tendência para o mercado de arte? Haverá uma adoção em massa dos NFT pelo mercado, museus e curadores ou, pelo contrário, sofrerão uma rejeição a longo prazo? É a estas e a outras questões que o evento Generative Art Seminar pretende responder através da presença de um painel de peritos em arte generativa e NFTs.
Sofia Garcia, curadora e conselheira da Art Block; Monica Rizzolli, designer de superfície no estúdio Contrast e type designer na Just in Type, que lançou em 2021 duas séries de NFTs; Marcelo Rodriguez-Soria, artista e estrategista, e Benjamin Kandler, assistente de Vendas Privadas da Phillips e Coordenador de NFT, serão alguns dos convidados que marcarão presença no evento com organização da Escola das Artes da Universidade Católica no Porto, o centro de investigação CITAR e o CCD, em parceria com a Fundação de Serralves e a Phillips.
A par do seminário, no dia 25 de maio, os estudantes da Escola das Artes terão também a oportunidade de participar num workshop sobre estas temáticas com o artista Matt Deslauriers.
A entrada no Generative Art Seminar é de acesso livre e gratuita, mediante levantamento de bilhete na Fundação de Serralves. Para mais informações consulte:
Escola das Artes - Universidade Católica Portuguesa (ucp.pt)
A partir de um dos filmes mais importantes do cinema português, “Jaime”, de António Reis, este seminário, intitulado “Há Ouro em Todo o Lado”, revisitará a obra do artista português Jaime Fernandes, e a da dupla António Reis e Margarida Cordeiro. O seminário irá decorrer no próximo dia 5 de abril, a partir das 14h00, na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa no Porto e a entrada é gratuita.
O trabalho de desenho de Jaime Fernandes, que esteve internado vários anos no Hospital Miguel Bombarda, em Lisboa, é de uma beleza rara e extraordinária. Integrado no movimento da arte bruta, o trabalho de Jaime Fernandes continua a surpreender, como na retrospetiva integral feita recentemente pelo Centro de Arte da Oliva. Estes desenhos encantaram especialmente duas pessoas: António Reis e Margarida Cordeiro, a médica que o descobriu.
O seminário pretende fazer emergir o “ouro em todo o lado”, expressão utilizada por Maria Filomena Molder para caracterizar “Jaime”, a obra de António Reis sobe Jaime Fernandes, e por consequência sobre a própria obra do artista. Para tal, foram convocados vários investigadores para discutirem estas duas obras imensas. O evento tem também como pretexto cruzar o pensamento das duas obras – a de Jaime Fernandes e a de António Reis e Margarida Cordeiro, tendo em conta que o restauro dos desenhos que estão agora em exposição foi feito no Centro de Conservação e Restauro da Escola das Artes.
O seminário começará e terminará com a projeção de filmes de António Reis e Margarida Cordeiro: primeiro com “Jaime” e depois com “Trás-os-Montes”, em cópias digitais restauradas pelo ANIM (Arquivo Nacional das Imagens em Movimento), da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema.
O evento tem entrada gratuita e a inscrição pode ser feita através de formulário online disponível aqui.
Esta segunda-feira, às 19h00, o Coliseu Porto Ageas apresenta “Quanto Mais Debates…” um ciclo inusitado de conversas estreado em 2021 pelo autor e ex-jornalista Marcos Cruz, e que regressa para uma segunda temporada, desta vez em torno de temas como o medo, a beleza ou a saúde. Este ensaio de comunidade estreia-se com o tema da culpa. E tanto que há para falar sobre ela.
A culpa parental, a culpa colonial, a culpa por falhar, a culpa religiosa, a culpa é algo que todos nós, independentemente da origem ou do contexto social, já sentimos. Agora, desconstruímos.
O painel, que se altera a cada sessão, terá na segunda-feira sete convidados, entre os quais Gonçalo Castro Fonseca, padre jesuíta que viveu na Síria em tempo de guerra, Eva Azevedo, bailarina que trabalha sobre a culpa colonial, Paula Pinto, ex-farmacêutica e mãe divorciada que tem estudado a culpa parental, o realizador André Gil Mata, o performer Alexandre Osório, a psiquiatra Isabel Prado e Castro, e Alfredo Castro, velha glória das balizas de Rio Ave, Boavista e seleção nacional, hoje treinador de guarda-redes dos axadrezados.
A presença de novas vozes, com destaque para aquelas que, por norma, estão arredadas do debate público, é o que distingue este ciclo de debates de tantos outros. Sem-abrigo e empreendedores, crianças e reformados, profissionais liberais e profissionais do sexo, músicos, escritores, escriturários, um painel original e diferente de convidados reúne-se na Sala dois do Coliseu para pensar e discutir sobre os temas que nos unem, independentemente das nossas origens e ocupações: o amor, a liberdade, a culpa, a felicidade, a cidadania, o medo.
Temas essenciais para todos nós, que não obedecem à atualidade, mas que, naturalmente, são afetados por ela.
Os debates são quinzenais, até 6 de junho. A entrada é livre, basta levantar os bilhetes na bilheteira do Coliseu, a partir das 13h00 do próprio dia. A sessão também vai ser transmitida em streaming na página de facebook do Coliseu.
AGENDA 2022 QUANTO MAIS DEBATES...
A Culpa - 14 de março
O Medo - 28 de março
A Beleza - 11 de abril
A Família - 26 de abril
A Saúde - 9 de maio
A Educação - 23 de maio
A Comunicação - 6 de junho
Grândola recebe no próximo dia 15 de janeiro, no Cineteatro Grandolense, entre as 13h30 e as 18h30, o Seminário “Tráfico de Seres Humanos – Realidades, Silêncios e Mergulhos no Escuro”, organizado pelo MDM – Movimento Democrático de Mulheres, com o apoio do Município de Grândola e da Junta de Freguesia de Grândola e Santa Margarida da Serra.
O Seminário, inteiramente dedicado à temática do tráfico de seres humanos, é uma iniciativa promovida no âmbito do projeto “Para Além do Amor: Agir e Convergir para Mudar”, e pretende trazer a público o debate e o conhecimento sobre a realidade do tráfico de seres humanos, em Portugal e na Europa e também na região do Alentejo.
O Seminário contará com duas mesas, a primeira sob o tema Tráfico de Seres Humanos: Da exploração no trabalho à exploração sexual, e a segunda Fatores potenciadores de TSH. Saídas, convergências e mudanças necessárias, com a presença de vários oradores de organizações e entidades que cooperam neste projeto, e que darão o seu contributo de forma a potenciar um debate consciente e informado sobre as temáticas apresentadas. A vereadora do Município de Grândola, Carina Batista participará na primeira mesa com uma intervenção sobre Tráfico de Seres Humanos, uma preocupação do Poder Local.
Faça a sua inscrição através do link: https://forms.gle/zqV8hTLQHJQok8kTA