Inauguração dia 13 de setembro, às 17h00 “Das raízes ao azul”, o regresso às origens em exposição intimista
A exposição de pintura “Das raízes ao azul”, da autoria da artista plástica Inês Assis, inaugura a 13 de setembro, no espaço atmosfera m Lisboa, e conta com a presença da artista.
Nesta exposição, escolheu as raízes da sua arte como ponto de partida para a composição da exibição.A pintura sempre fez parte da vida de Inês Assis e foi no atelier do seu pai, José Assis, que desde cedo começou a descobrir o gosto pelos pigmentos coloridos e o fascínio pelo mundo da pintura. A mostra é, também, uma homenagem ao seu pai, artista que sempre a influenciou. A exposição é composta por dois núcleos que se cruzam entre si: as obras da pintora e as obras do seu pai. “Das raízes ao azul” pretende demonstrar as suas diferentes vertentes e as de quem continua, ainda hoje, a influenciá-la. “A minha evolução enquanto artista só foi possível devido ao que vivenciei desde muito cedo com o meu pai, ao acompanhar o seu processo criativo, e daí passar para a minha pintura algumas das suas características, nomeadamente as cores que utilizo, destacando frequentemente o azul – de intensidade, de estado de espírito, de profundidade”, revela a autora. Nas obras de José Assis foi selecionado um conjunto diversificado, tanto em termos de técnicas como de temas, representativo de diversas fases aos longo da sua carreira e sobretudo obras pelas quais a filha se sente mais influenciada artisticamente. Utilizando predominantemente a técnica do acrílico, as obras expostas por Inês Assis apresentam contrastes, texturas, cores vivas – o azul sempre como cor dominante –, mostrando as duas áreas de construção formal: uma abstrata e outra figurativa. A resiliência é o grande tema presente, que podemos ver tanto no abstrato como no figurativo, sendo que no figurativo a força do feminino aparece retratada diversas vezes. Existe, em “Das raízes ao azul”, uma continuidade artística, cruzando-se duas gerações de pintores numa exposição muito diversificada. Natural de Lisboa, com 43 anos, formada em Design Gráfico e com mestrado em Teoria da Cultura Visual, ambos pelo IADE, Inês Assis tem desenvolvido a sua atividade profissional como designer gráfica, sem nunca deixar de pintar. A exposição vai estar patente no atmosferamLisboa, na Rua Castilho, n.º 5, até 18 de outubro. Pode ser visitada de 2.ªf a 6.ªf, das 9h00 às 18h00, e tem entrada gratuita.
Até 21 de outubro, a “Pronúncia do Norte” invade o ArrábidaShopping com a exposição “GNR: Os Primeiros 45 anos”, que dá a conhecer o percurso pessoal e profissional dos impulsionadores dapop rocknacional – e há um concerto a caminho.
A partir desta semana, a Praça Central do Arrábida Shopping, em Vila Nova de Gaia, é palco de umatourinesquecível pelos primeiros 45 anos de carreira dos GNR, uma das bandas mais icónicas da música portuguesa. Com mais de 70 peças em exposição, os fãs da banda formada por Rui Reininho, Jorge Romão e Tóli César Machado têm, agora, a oportunidade de reviver os momentos mais marcantes do grupo e sentir “Efetivamente” a força criativa que marcou gerações.
Esta exposição única, que assinala o arranque das celebrações de quatro décadas e meia de história da banda, é uma verdadeira homenagem à “Pronúncia do Norte” e a tudo o que os GNR representam no panorama musical nacional. Desde instrumentos, passando por figurinos usados em concertos, bilhetes, prémios e discografia, cada peça presente conta uma parte da história, dando a conhecer os GNR como nunca.
A mostra, que pode ser visitada de forma gratuita no Piso 0, oferece um mergulho profundo em sucessos como “Dunas”, onde cada elemento exposto traz à memória a vibração das melodias de uma das maiores e mais antigas bandas portuguesas no ativo.
Com outros sucessos como “Asas” e “Mais Vale Nunca”, o grupo conquistou tanto o público nacional como o internacional, tendo atuado em locais como Macau, EUA, Espanha e França. Ao longo de mais de quatro décadas, acumularam várias distinções, entre as quais se destacam o “Globo de Ouro Especial na categoria de Música”, a “Medalha de Mérito Cultural” – que foi entregue pelo Ministério da Cultura –, a “Medalha de Honra SPA” e a “Medalha de Honra da Cidade do Porto”, que poderão ser vistas nesta exposição.
Além disso, como parte do arranque das celebrações do 45.º aniversário,os GNR vão presentear os fãs com um concerto gratuito, no dia 27 de setembro, às 21h30,no parque de estacionamento exterior do Piso 0 do ArrábidaShopping. A abertura do concerto ficará a cargo da banda vencedora da 1.ª edição do concurso Arrábida Music, que desafiou bandas emergentes a mostrarem todo o seu talento para conquistarem a oportunidade de pisar o mesmo palco que os GNR.
“É com grande entusiasmo que nos juntamos à celebração de um marco tão importante da carreira de uma das bandas mais icónicas da música portuguesa. Apresentamos esta exposição dedicada à sua trajetória de sucesso, que levou a nossa língua, música e cultura aos palcos em todo o mundo. Receber os GNR no nosso Centro fortalece o compromisso que assumimos em proporcionar experiências diferenciadoras aos visitantes e promover uma aproximação de todos à cultura”, destaca Tomás Furtado, diretor do ArrábidaShopping.
Esta iniciativa tem a curadoria da SOTA – State of the Art, e conta com o apoio da Produtores Associados, agência dos GNR.
Data e Local:
Exposição: até 21 de outubro, das 10h00 às 23h00, na Praça Central, Piso 0.
Concerto: 27 de setembro, no parque de estacionamento exterior do Piso 0,
20h30 – abertura com a banda vencedora do concurso
21h30 – concerto dos GNR
Entrada: Livre (sendo que o concerto carece de reserva de pulseira, através do site do ArrábidaShopping, a partir do dia 12 de setembro).
No âmbito da iniciativa “A coleção de Serralves na Paços – Galeria Municipal de Torres Vedras”, este espaço cultural acolhe de 11 de setembro a 1 de dezembro a exposiçãoAna Hatherly | Poeta chama poeta.
Nesta mostra apresenta-se um conjunto de obras de Ana Hatherly (Porto, 1929 – Lisboa, 2015) pertencente à Coleção de Serralves que permite reconhecer as linhas de investigação artística fundadoras do seu singular percurso em torno da plasticidade da escrita.
De referir que Ana Hatherly (artista, poeta, ensaísta, realizadora, investigadora e professora) dedicou-se a um conjunto amplo de disciplinas e formas de criação, tendo se destacado no contexto artístico a partir dos anos 60, enquanto figura central da Poesia Experimental Portuguesa, da qual foi uma das principais teorizadoras. A ancoragem histórica deste movimento de vanguarda deve-se fundamentalmente à profunda investigação que Hatherly desenvolveu em torno da poesia barroca portuguesa, sendo que o seu fascínio pela produção cultural do período barroco viria a permear toda a sua obra artística, literária e académica. O seu universo de referências é, contudo, bem mais vasto: a partir do estudo da caligrafia oriental a artista encontra na escrita “uma forma de representação muda da fala, que é, na verdade, desenho”. A escrita enquanto desenho e o desenho enquanto poesia serão a base da prática artística de Hatherly ao longo de mais de cinco décadas.
A exposição que estará patente a partir do próximo dia 11 de setembro na Paços destaca a importância do diálogo na obra de Ana Hatherly, não apenas com artistas e poetas da sua geração, mas também com criadores de períodos e geografias distantes, seja com Camões, Sóror Maria do Céu, Rilke ou Deleuze, ou com os anónimos criadores da escrita chinesa arcaica e dograffiticontemporâneo. A mostra reúne obras icónicas, raros objetos escultóricos, publicações marcantes e alguns trabalhos inéditos, que revelam o intricado diálogo criativo que existiu na prática artística de Ana Hatherly.
A inauguração da exposiçãoAna Hatherly | Poeta chama poetana Paços – Galeria Municipal de Torres Vedras acontecerá no dia 11 de setembro, pelas 18h00.
Legenda da imagem:
Ana Hatherly
Papiro Rock, 1981
Lápis de cera e colagem sobre papel, madeira
45,5 x 540 cm
Col. Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Doação da artista em 1999
Este mês, oArt SpotdoAlameda Shop&Spotdá as boas-vindas à artista portuenseCatarina Hirt Brancoque apresenta a exposição “Let there be Light (shining brightly in a world that sometimes feels dark)”.
Nesta exposição individual, Catarina explora os mais variadostemas do quotidiano,pela forma como vive e observa a sociedade, com uma pitada de ironia e provocação. Amor, excesso de informação, influenciadores, espiritualismo são alguns dos tópicos centrais nas obras que apresenta, onde a critica e o sarcasmo fazem parte do menu principal.
Nas suas criações,a luzé utilizada como principalmeio de expressão. Assume o papel principal das obras, proporcionando um vibrante diálogo entre cor, textura e luminosidade, possibilitado pelo uso deLED Neon, material que integra as suas obras desde 2023.
“Acredito que o LED Neon enriquece as minhas criações, evidenciando as relações entre luz e sombra, forma e fluidez, tradição e inovação. Nesta exposição, convido(a) a ver além da superfície e desvendar as camadas ocultas de significado em cada obra, a imergir neste mundo luminoso, onde, tal como no mundo em que vivemos, muitas relações complexas coexistem, tornando a experiência humana mais rica”, refere Catarina.
Em “Let there be Light (shining brightly in a world that sometimes feels dark)” luz e cor unem-se para criar experiências sensoriais e instigantes. Assim, na próxima quarta-feira, dia04 de setembro, pelas 19h, a artista convida toda a comunidade a marcar presença na inauguração da exposição que contará com ummini espetáculoque conjugamúsica e luz,criando uma experiência visual e sonora única.
Um momento especial que convida a explorar a complexidade das emoções e a interseção entre luz e sombra, num ambiente que promete desafiar as perceções e inspirar a uma reflexão mais profunda.
Além disso, nesta exposição, a artista associa-se à Associação Vida Norte, IPSS 100% privada, cuja missão é apoiar grávidas e bebés em situação de fragilidade, no Porto e em Braga, garantindo um acompanhamento de proximidade, com vista à capacitação da família e à construção de um projeto de vida autónomo, responsável e feliz.
Não perca a oportunidade de vir explorar a luz da criatividade de Catarina Hirt Branco no Art Spot, disponível até ao final de setembro no Alameda Shop&Spot.
Galeria NAVE Travessa do Noronha, 11B 1250-168 Lisboa
Galeria Nave Press Note 3 Setembro 2024
NAVE APRESENTA HENRI HAAKE
Pela primeira vez, o pintor alemão apresenta uma exposição individual em Lisboa, explorando fragmentos íntimos entre a observação e a memória em "Floating Worlds".
Mercedes Ceron, diretora da galeria, tem o prazer de anunciar que o dia 19 de setembro marcará a inauguração de "Floating Worlds", a primeira exposição individual do artista alemão Henri Haake na Galeria Nave. O pintor berlinense, parte do portfólio da Nave desde janeiro, traz a Portugal, pela primeira vez, a sua exploração singular do tempo, da memória e do efémero. Retratando crónicas do mundano e do transitório através de uma perspetiva filosófica e cinematográfica pouco convencional, "Floating Worlds" apresenta uma série de momentos únicos e fugazes que fundem a observação do quotidiano com um corpo de memórias etéreas — tão íntimas quanto os mundos que o habitam.
O trabalho de Haake tem sido elogiado pela sua capacidade de transformar o mundano em algo mágico, com uma proximidade inesperada e uma profundidade cinematográfica, capturando momentos fugazes, rasgos no espaço e no tempo com um enquadramento estreito e delicado de intimidade, revelando subtilmente algo que transcende o óbvio — algo profundamente sensorial que ressoa através da sua mestria de uma observação, lúdica mas aguçada. É aqui que o ângulo da sua ‘lente interior’ aponta para enquadramentos improváveis, num zoom in que revela memórias pessoais e observações diárias aos visitantes que estejam verdadeiramente dispostos a ‘ler’ para além das entrelinhas.
“Floating Worlds" inspira-se no conceito japonês de Ukiyo, ou "imagens do mundo flutuante," um termo que encapsula perfeitamente a fascinação de Haake por capturar momentos fugazes e transitórios da vida urbana e da condição humana, cristalizando prazeres, tristezas e contingências imprevisíveis. As pinceladas texturizaras e as paletas de cores subtis de Haake criam uma sensação de tranquilidade e introspecção enquanto a sua perspetiva oferece uma visão nova e pungente do mundo que nos rodeia. Aos 35 anos, o artista explora uma linguagem eplasticidade que transmitem uma observaçãocinematográfica e uma lente fotográfica audaz, de longoalcance, permitindo-nos entrar numa vista subjectiva só sua,com o intimismo, o erotismo ou o humor/sátira a que nospermite aceder. Aproxima-se figurativamente daquilo quenos pode parecer típico e familiar, mas subverte essesinstantes a partir de um ângulo delicado e pouco comum,pelo qual imprime emoção que aqui transcende a superfície e vai além da ação: presta uma atenção detalhista a mundos que colidem diariamente, num processo que explora com sentidos bem apurados, para criar e manter um diálogo simbólico entre as suas experiências e os fragmentos visuais que delas derivam. Daqui, condensam-se subtilmente momentos vívidos, mais viscerais, de ternura, sensualidade/sexualidade ou humor. O seu ponto de vista íntimo imbuí estes retratos com textura, sentimento e escala, partilhando connosco eventos particulares que habitam os seus pensamentos, expandindo emocionalmente qualquer expressão figurativa para uma interpretação poética e quase onírica de enquadramentos que lhe persistem na memória, mas ganham corpo físico ao tornarem-se sujeitos da sua contemplação interior. Espreitamos um estado de sonho, mas que se sente tão real.
Henri Haake tem estúdio em Berlim, onde prepara atualmente a finalização da sua 7ª exposição individual — a 1ª como artista NAVE.
“A exposição pode simbolizar pequenos cosmos/mundos, sobre a juventude e o que significa envelhecer, sonhos e prazer.” - HENRI HAAKE, ARTISTA/PINTOR
As suas obras retratam frequentemente cenas de infância e adolescência, imbuídas de um sentido de nostalgia e admiração. Não é surpresa, por isso, que o ponto central da exposição seja um imenso tríptico intitulado "A Fonte da Juventude", uma alegoria que explora um alegre abandono da infância, incorporando um sentido de amadurecimento que está alinhado com as experiências pessoais de Haake e a sua exploração filosófica sobre o que define o nosso tempo e propósito à medida que nos tornamos quem somos — um produto resultante (não exclusivamente, mas principalmente) de todos estes momentos somados, até aqui e até agora.
“Desde Janeiro que a trabalho crescente levou à integração do Henri na exposição coletiva do 5º aniversário da galeria, e, agora, numa individual — que muito nos entusiasma e irá surpreender.” MERCEDES CERON, DIRECTORA.
Entre Espaços e Sombras, exposição de trabalhos do ceramista Bodega, vai ser apresentada na Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras entre 14 de setembro e 1 de dezembro.
Nesta mostra poder-se-á observar um conjunto de formas inspiradas no espaço natural, sendo que Bodega se predispôs a capturar as suas essências cruas. Na utilização do barro, veículo condutor da imaginação do artista, este manuseia e constrói peças singulares com o propósito de iluminar o espaço em redor, deixando a sua marca. EmEntre Espaços e Sombraso público é convidado, ao observar os trabalhos expostos, a experienciar conexões, detalhes e uma identidade em descoberta, o que dá origem à vontade de transformar e captar atenção sobre a mensagem de cada um. Sendo a inspiração de Bodega a natureza, o caminho escolhido para a sua obra foi o do diálogo. O diálogo privado entre si e os elementos naturais que sempre o rodearam, o que transforma as suas obras numa resposta ao que lhe foi dado.
A inauguração da exposiçãoEntre Espaços e Sombrasacontecerá no dia 14 de setembro, pelas 17h00.
Entre Espaços e Sombras, exposição de trabalhos do ceramista Bodega, vai ser apresentada na Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras entre 14 de setembro e 1 de dezembro.
Nesta mostra poder-se-á observar um conjunto de formas inspiradas no espaço natural, sendo que Bodega se predispôs a capturar as suas essências cruas. Na utilização do barro, veículo condutor da imaginação do artista, este manuseia e constrói peças singulares com o propósito de iluminar o espaço em redor, deixando a sua marca. EmEntre Espaços e Sombraso público é convidado, ao observar os trabalhos expostos, a experienciar conexões, detalhes e uma identidade em descoberta, o que dá origem à vontade de transformar e captar atenção sobre a mensagem de cada um. Sendo a inspiração de Bodega a natureza, o caminho escolhido para a sua obra foi o do diálogo. O diálogo privado entre si e os elementos naturais que sempre o rodearam, o que transforma as suas obras numa resposta ao que lhe foi dado.
A inauguração da exposiçãoEntre Espaços e Sombrasacontecerá no dia 14 de setembro, pelas 17h00.
As questões da memória têm sido objeto de pesquisa deJoão Paulo Serafim. Desde 2005, tem vindo a desenvolver o projeto MIIAC-Museu Improvável Imagem e Arte Contemporânea, no qual – através da fotografia e da bibliografia – combina memórias pessoais e coletivas.
Ao longo de 2024, numa residência artística no Museu Nacional Soares dos Reis, João Paulo Serafim explora os temas basilares do seu trabalho num processo que intitulou deMemória Próxima.
O resultado dessa residência será apresentado no formato de exposição, no Museu Nacional Soares dos Reis, a partir de 21 setembro.
Em Memória Próxima, João Paulo Serafim parte da sua experiência pessoal e do período em que esteve em residência no Museu Nacional Soares dos Reis, entre os meses de junho e agosto, para pensar o Museu como espaço heterotópico, de alta cultura, mas também como espaço de representação natural através das obras de arte e da fauna existente no jardim, onde inúmeras aves encontram refúgio no meio da cidade. Jardim esse que preserva a memória do primeiro Velódromo do país, fundado em 1893, o Real Velo Club do Porto.
Neste projeto, o autor deambula pelos vários espaços que constituem o MNSR, pelas galerias de exposição permanente cruzando-se com os visitantes; pelas diversas reservas onde as peças aguardam no escuro; pela biblioteca onde se procuram referências às obras expostas ou ao mundo animal; pelos vários espaços exteriores numa tentativa de registar em momentos fugazes a presença das várias aves identificadas. Numa tentativa de repetir gestos, outrora realizados, numa sugestão de velódromo deixada pelo arquiteto Távora aquando das obras de requalificação, pedalando anacronicamente ou apenas a sua vivência pela cidade do Porto e da sua estadia na casa de amigos onde as leituras e objetos se cruzavam com a sua pesquisa.
Este projeto constitui, também, uma reação ao espaço onde o trabalho será mostrado, uma galeria situada entre o espaço do Jardim e a galeria de esculturas, onde as obras de Soares dos Reis imperam. Um museu onde obras icónicas da cultura nacional são revisitadas e apropriadas e na qual se experimentam outras leituras, no encontro com pessoas que trabalham na instituição, e que, na “sombra” possibilitam o seu funcionamento. É neste gesto processual de olhar, habitar o espaço do museu, da casa e da cidade que João Paulo Serafim deambula.
A exposição do campeonato de surf conta com imagens de alguns dos mais consagrados tube riders da atualidade, é gratuita e estará aberta ao público até dia 16 de outubro
A Praia de Carcavelos, palco de ondas perfeitas e grandes momentos de adrenalina, foi o cenário da 10ª edição do Capítulo Perfeito powered by Billabong, um dos mais prestigiados campeonatos de surf em Portugal. Para celebrar 10 edições históricas, será realizada uma exposição fotográfica com registos únicos dos surfistas que participaram até hoje nas competições, capturados por diversos fotógrafos de renome. A exposição estará aberta ao público na Universidade Nova School of Business and Economics, em Carcavelos, até dia 16 de outubro, com entrada gratuita.
O Capítulo Perfeito é um campeonato que se destaca no calendário de eventos de surf por ser único: trata-se de uma competição que reúne alguns dos mais consagrados tube riders da atualidade num dos melhores beach breaks do país, conhecido mundialmente pela qualidade das suas ondas. O formato é também especial, pois a competição acontece apenas quando as condições do mar são ideais, garantindo o verdadeiro "capítulo perfeito" de surf.
Nesta exposição, os visitantes terão a oportunidade de reviver os momentos mais marcantes das 10 edições, esta última que consagrou em 2024 o surfista português Tiago Stock como o grande vencedor. Algumas das fotografias em destaque incluem performances de lendas do surf como Rob Machado, Clay Marzo, Tiago "Saca" Pires, Nicolau Von Rupp, Pedro Boonman, João Maria Mendonça, Tiago Oliveira, Rodrigo Herédia, Bruno Santos, Anthony Walsh, entre outros.
Rui Costa, fundador do Capítulo Perfeito, explica a motivação por trás desta exposição: "Queremos que o público sinta a magia e a intensidade das ondas tubulares através dos olhos dos fotógrafos que eternizaram os momentos desta prova nos últimos 10 anos. Cada fotografia conta uma história de superação, técnica e paixão pelo surf, e esta exposição é a nossa forma de prolongar a experiência única que é o Capítulo Perfeito."
A exposição é uma oportunidade para todos, desde surfistas até entusiastas de fotografia e curiosos, de entrar no espírito deste evento singular. As portas estarão abertas até ao dia 16 de outubro, permitindo que todos possam desfrutar das imagens que capturam a essência do surf de alta performance.
Local: Universidade Nova School of Business and Economics, Carcavelos Data: Até 16 de outubro das 08:00 às 20:00 Entrada: Gratuita
A Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril evoca o nascimento do líder independentista africano com a reposição de «Amílcar Cabral, uma Exposição», na Amadora, entre 12 de setembro e 30 de outubro, com a publicação do respetivo catálogo, «Cabral Ka Mori», e da obra «O Mundo de Amílcar Cabral». Os livros serão apresentados em Lisboa e em Coimbra.
“Amílcar Cabral, cujo centenário se assinala a 12 de setembro de 1924, é uma figura central nas lutas de libertação desenvolvidas em África contra o então designado Império Português, e que foram determinantes para a queda da ditadura do Estado Novo. 50 anos depois de Portugal ter reconhecido o direito dos povos à autodeterminação e a concessão imediata de independência aos territórios coloniais, com a Lei 7/74, de 27 de julho, voltamos a evocar Amílcar Cabral, cujo legado perdura, como demonstra o renovado interesse a que assistimos, por todo o mundo, pela sua vida e pelo seu pensamento”, refere Maria Inácia Rezola, Comissária Executiva.
Estas iniciativas, acrescenta a historiadora, pretendem “tirar partido das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril para promover um maior conhecimento da história recente do país junto dos diversos públicos e em diferentes formatos, cumprindo o objetivo central das Comemorações, que decorrem até 2026.”
«Amílcar Cabral, uma Exposição» patente na Amadora
«Amílcar Cabral, uma Exposição», na sua versão itinerante, estará patente na Amadora, no Espaço Delfim Guimarães, entre 12 de setembro e 30 de outubro. Pode ser visitada de terça-feira a sábado, entre as 15h e as 19h. A entrada é livre.
A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal da Amadora.
A Exposição percorre a vida de Amílcar Cabral e mostra como as lutas contra o colonialismo uniram pessoas e instituições em torno do anticolonialismo africano. Resulta de uma adaptação da Exposição patente em Lisboa, no Palácio Baldaya, entre 16 de março e 25 de junho de 2023, com curadoria científica de José Neves e Leonor Pires Martins.
«Amílcar Cabral, uma Exposição» esteve também patente em Bissau, no Palácio Presidencial e, mais tarde, no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa – INEP.
Dois livros para evocar Amílcar Cabral
Para evocar o centenário de Amílcar Cabral, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril lança dois livros: «Cabral Ka Mori» e «O Mundo de Amílcar Cabral». Ambas as obras serão apresentadas em Lisboa, no dia 14 de setembro, a partir das 16h30, no âmbito da Feira do Livro do Centro Cultural de Cabo Verde.
«Cabral Ka Mori», da autoria de José Neves e Leonor Pires Martins, reflete a Exposição patente no Palácio Baldaya, guiando o leitor por 50 objetos reveladores de momentos e lugares da vida de Amílcar Cabral. Além de abordar a sua trajetória, estas peças evocam também as perceções e experiências daqueles que o conheceram, observaram, admiraram, retrataram ou celebraram.
«O Mundo de Amílcar Cabral» reúne estudos de especialistas e testemunhos de contemporâneos de Cabral, convidando o leitor a explorar a história e a atualidade de países tão diversos como Cuba, França, Suécia e Argélia, entre outros que se cruzaram com a trajetória deste político. É um importante contributo para a compreensão da queda do Império Português e da viragem pós-colonial no mundo contemporâneo.
As obras serão também apresentadas em Coimbra, no âmbito do ciclo “Amílcar Geração e Comemorações em Coimbra do Centenário de Amílcar Cabral”, que tem lugar entre 4 e 13 de setembro. Esta iniciativa de A Escola da Noite – Grupo de Teatro de Coimbra e Cena Lusófona – Associação Portuguesa para o Intercâmbio Teatral conta com o apoio da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril.
«O Mundo de Amílcar Cabral» é apresentado a 4 de setembro, às 18h00, na Biblioteca Municipal de Coimbra. A sessão contará com intervenções de Francisco Queirós, Vereador da Câmara Municipal de Coimbra responsável pelo pelouro da Biblioteca Municipal; Maria Inácia Rezola, Comissária Executiva da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril (IHC); Julião Soares Sousa, historiador, investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra, biógrafo de Amílcar Cabral e autor de um dos textos incluídos no livro; Teresa Cravo, professora de Relações Internacionais na Faculdade de Economia e investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra; e Victor Barros, historiador, investigador do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (IHC) e cocoordenador da publicação.
«Cabral Ka Mori» é apresentado a 10 de setembro, às 18h00, na Sala Jorge Pais de Sousa, da Cena Lusófona.
A entrada é gratuita em todas as sessões.
Saber mais sobre Amílcar Cabral
Com o objetivo de promover um maior conhecimento da história recente do país junto dos diversos públicos e em diferentes formatos, dando particular atenção aos mais jovens e aos professores, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril disponibiliza regularmente conteúdos históricos produzidos e verificados por especialistas, em regime de acesso livre.
As Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril tiveram início em março de 2022 e vão decorrer até 2026. Cada ano foca-se num tema prioritário, tendo como objetivo reforçar a memória e enfatizar a relevância atual destes acontecimentos na construção e afirmação da democracia.
O período inicial das Comemorações foi dedicado aos movimentos sociais e políticos que criaram as condições para o golpe militar. A partir de 2024, revisitam-se os três ‘D’ do Programa do Movimento das Forças Armadas (MFA), em iniciativas que evocam o processo de descolonização, a democratização e o desenvolvimento.