Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

ESPÉCIES MARINHAS AMEAÇADAS RECRIADAS POR PEQUENOS ARTISTAS

OP Mar Vivo.png

 

No Oeiras Parque

·                 Até 11 de junho, a exposição “Mar Vivo” pretende sensibilizar para o impacto das nossas ações na vida marinha

·                 Uma experiência educacional e ecológica, em parceria com a Marinha, através do Aquário Vasco da Gama, e a Câmara Municipal de Oeiras, que inclui um aquário virtual interativo

·                 Esta mostra apresenta ainda uma rede de pesca, apanhada em alto mar pela Marinha Portuguesa, com materiais que são uma ameaça para as espécies

 

Até 11 de junho, o Oeiras Parque apresenta "Mar Vivo”, uma exposição que reflete tanto a beleza quanto a fragilidade dos nossos mares. Numa parceria com a Marinha Portuguesa, através do Aquário Vasco da Gama, e a Câmara Municipal de Oeiras, a mostra pretende sensibilizar para a importância da preservação do ecossistema marinho e da adoção de comportamentos mais sustentáveis para garantir o futuro do planeta.

 

Localizadas no piso 2 do shopping, as oito peças criativas, patentes nesta exposição, foram inspiradas em espécies marinhas vulneráveis e foram desenvolvidas com recurso a resíduos recicláveis, por alunos do 4º ano do concelho de Oeiras. Cuidadosamente selecionadas pelo Aquário Vasco da Gama, e produzidas pelos pequenos artistas, as estrelas desta mostra são as seguintes espécies:

·                 Em perigo de extinção: Foca-monge, Tubarão-anequim e Raia-curva.

·                 Vulnerável: Tartaruga-comum e Mero.

·                 Quase ameaçado: Espadarte.

·                 Pouco preocupante: Cachalote-pigmeu e Polvo-comum.

 

Nos meses anteriores à mostra, as turmas participantes estudaram a importância da preservação dos mares e da sua biodiversidade, com o apoio do biólogo Marco Frade Ferreira do Aquário Vasco da Gama. Agora, têm a oportunidade de partilhar parte do conhecimento adquirido com todos os visitantes do shopping, de forma lúdica e informativa.

 

Para além disso, os visitantes podem ainda experimentar um espaço interativo, no piso 1, onde é possível interagir virtualmente com um oceano, e "mergulhar" nas profundezas do mar. Através de um ecrã interativo, os visitantes podem tornar a experiência mais dinâmica, vendo os seus desenhos exibidos neste aquário virtual, junto a diversas espécies marinhas da Costa Portuguesa. Neste espaço, poderá, ainda, visualizar-se uma rede de pesca, apanhada em alto mar pela Marinha Portuguesa, que frequentemente encontra e retira do mar estas ameaças para as espécies.

 

Com foco na proteção do meio ambiente, o Oeiras Parque tem realizado várias iniciativas que unem a arte e a sustentabilidade. Neste sentido, os materiais usados na montagem desta iniciativa, como os totens informativos e estruturas limitativas da exposição, foram reutilizados de ações anteriores que o Oeiras Parque desenvolveu, nomeadamente da Feira da Saúde, que decorreu em abril.

 

A exposição "Mar Vivo" é mais um exemplo de como envolver e incentivar a comunidade local de forma efetiva, por um futuro mais sustentável. É uma oportunidade única para que as famílias se possam divertir e aprender juntas sobre o ecossistema marinho e a importância da preservação do meio ambiente.

 

Aberta para todas as idades, essa mostra pode ser visitada todos os dias das 10h00 às 23h00. Já os horários do espaço interativo são de segunda a sexta das 16h00 às 20h00 e, aos fins de semana, das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 20h00.

“TOY STORIES”: A UNIÃO ENTRE ARTE E SUSTENTABILIDADE

 

  • Pela primeira vez em Portugal, o famoso artista plástico londrino Robert Bradford traz as suas esculturas coloridas com forte componente ambiental. Para a exposição nas Amoreiras, este recriou o Galo de Barcelos, feito com brinquedos, fichas de póquer, paus de gelado, entre outros materiais inusitados

image004.jpg

Hoje, celebra-se o Dia Internacional da Reciclagem, que alerta para a consciencialização sobre a importância do descarte correto de resíduos, nomeadamente os plásticos. A decorrer no Amoreiras Shopping Center, a exposição “Toy Stories” toca neste tema tão fundamental atualmente ao trazer esculturas impactantes e cheias de cor, criadas a partir de objetos de plástico descartados e reciclados, principalmente brinquedos, numa exposição inédita de Robert Bradford. Pela primeira vez em Portugal, este artista internacional apresenta uma escultura com cerca de 2 metros, concebida especificamente para esta mostra, inspirada num conhecido símbolo nacional - o Galo de Barcelos.

 

Estão patentes nesta exposição 14 obras de arte, das quais 11 serão esculturas coloridas e divertidas, criadas com ironia, energia positiva e com uma forte mensagem ambiental. Entre animais, anjos e soldados, nesta mostra encontram-se cães, macacos, cangurus e elefantes, entre outras peças, disponíveis para visitação até 11 de junho.

 

O artista desenvolveu o seu próprio método de construção, onde utiliza uma variedade de brinquedos de plástico, como bonecas, carrinhos, peças de puzzle, entre outros, para criar esculturas únicas. Algumas das suas obras contêm 3.000 peças de brinquedos e valem cerca de 20.000€. Relativamente ao Galo de Barcelos de Bradford, feito exclusivamente para esta exposição, foram utilizadas entre 1.500 a 2.000 peças de madeira e plástico, desde brinquedos, fichas de póquer, paus de gelado, entre outros objetos.

 

Beltrão Coelho recebe exposição “A Nossa Identidade”, de Braima Queta


Exposição está integrada no âmbito do mês de África

descarregar (1).png

No âmbito do mês de maio ser considerado o mês de África, a Galeria Beltrão Coelho vai receber a exposição “A Nossa Identidade”, do artista plástico guineense Braima Queta. A exposição inicia a 18 de maio e estará patente de segunda a sexta-feira, até dia 16 de junho de 2023.

O mês de maio é considerado o mês de África, sendo que, neste período, também se comemora o aniversário da criação da Organização de Unidade Africana, que ocorreu no ano de 1963, com a finalidade de emancipar e defender os interesses desse continente. No sentido de participar nas comemorações, a Galeria Beltrão Coelho inaugura a exposição de pintura “A Nossa Identidade”, de Braima Queta, e, para tornar a exposição mais holística, foram convidadas Isabel Lafayette (bijuteria de cariz etnográfico e escrita) e Manuela Leitão (artesanato e performances de cariz etnográfico). A apresentação da exposição ficará a cargo da escritora Naná Rebelo, psicóloga e amante de artes. 

“Arte e a cultura é um fator primordial para o desenvolvimento de qualquer sociedade! Quando perdemos a nossa identidade, estamos como um barco a navegar no alto mar sem bússola. É fundamental saber de onde viemos e para onde vamos”, declara Braima Queta, artista plástico.

“África está espalhada pelo mundo inteiro e disso nos apercebemos pela influência da sua arte, quer gráfica, estética ou musical, em muitos outros países, principalmente os do continente americano e em muitos países europeus, como é o caso de Portugal. Nesta exposição isto está muito presente, como temos o privilégio de admirar”, afirma Naná Rebelo, responsável pela apresentação da exposição.

“Na Galeria Beltrão Coelho abrimos as portas a todos os artistas. Acreditamos que é importante cada um deixar a sua pegada e, especialmente neste caso, valorizar a multiplicidade cultural que o mundo nos oferece. Estamos muito satisfeitos com esta exposição tão pessoal e com o cariz cultural que a mesma possui”, sublinha Ana Cantinho, diretora-geral da Beltrão Coelho.

A exposição irá evidenciar não só o talento do artista em questão, mas também demonstrar neste mês de celebração de África, a diversidade de arte que o continente tem para oferecer a Portugal e ao mundo.
 

 

Space for our Planet: Nova SBE acolhe exposição sobre potencialidades do Espaço

Exposição_Space for Our Planet_1.jpg

A Nova SBE recebe, a partir do dia 5 de junho, a exposição da Agência Espacial Portuguesa, Space for Our Planet, que olha para o papel que o Espaço desempenha na Agenda das Nações Unidas para 2030. Esta exposição tem como objetivo dar a conhecer a forma como o Espaço fornece soluções inovadoras e contribui para alcançar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Composto por 40 painéis informativos, com textos e fotografias, este projeto partilha testemunhos reais de académicos/as, pescadores/as, astronautas, alunos/as, professores/as ou cientistas, entre outros, incluindo o depoimento de quatro portugueses. Cada um dos depoimentos é apresentado pelo retrato de um dos “atores de mudança” que usa ou beneficia de tecnologia ou aplicações espaciais que permitem construir um futuro cada vez mais sustentável.

A Space for Our Planet estende-se ainda no universo digital, através de uma plataforma online que possibilita uma experiência imersiva, com entrevistas áudio, webinars dedicados e podcasts

A Nova SBE acolhe este projeto numa fase de crescente investimento na inclusão de temas relacionados com Space Economy no seu portefólio académico. Além do programa internacional Space for Business, em parceria com a Agencia Espacial Europeia, criado em 2021, estão previstas várias iniciativas focadas em Space Economy, desde ofertas educativas, investigação, parcerias e projetos de inovação com a indústria, tal como case-studies desenvolvidos por alunos e eventos, com o objectivo de amplificar a comunidade existente e trazer o espaço para mais perto da Terra.

Criada em 2021, a exposição já esteve presente em algumas das principais capitais mundiais, como Nova Iorque, Bruxelas ou Paris, e associada a grandes eventos estratégicos, como a Expo Dubai, chegando agora a Portugal – Depois de um mês no Terreiro do Paço, muda-se para o campus da Nova SBE, onde estará presente na Galeria Exterior, até 28 de junho.

“Estamos entusiasmados em receber a exposição Space for Our Planet na Nova SBE.  Esta iniciativa desempenha um papel fundamental na nossa estratégia de transformar o campus da Nova SBE numa plataforma viva de conhecimento, arte e ciência, refletindo o nosso compromisso em promover interações significativas entre essas áreas, abrindo novos horizontes de descoberta e inspiração. O tema Espaço é de especial importância para a Nova SBE, que é um dos organizadores do programa internacional Space for Business, em parceria com a Agência Espacial Europeia, e por todas as iniciativas já previstas na área de Space Economy”, explica Madalena Borges de Sousa, Community, Diretora Executiva de Engagement & Alumni Relations da Nova SBE.

“Esta exposição é uma forma de mostrar ao cidadão que o Espaço não é só uma fonte de inspiração e superação tecnológica, e apenas ao alcance de alguns, mas que é de todos e para todos. O Espaço e os satélites permitem-nos conhecer melhor os nossos ecossistemas e melhorar a nossa qualidade de vida na Terra, nas mais diversas áreas. Esperamos que cada pessoa que visite esta exposição possa relacionar-se com os testemunhos de quem já usa estes recursos nas suas atividades, e inspirado pelas incríveis imagens que o Espaço nos oferece do nosso Planeta”, diz Carolina Sá, gestora de projetos de Observação da Terra da Agência Espacial Portuguesa. 

“PAISAGENS DIGITAIS”: ARTE E TECNOLOGIA ALIAM-SE EM EXPOSIÇÃO PARA VER EM LOULÉ

 

 

De 28 de abril a 3 de junho, a Galeria de Arte do Convento do Espírito Santo é invadida por “Paisagens Digitais”, exposição de David Bastos, Miguel Neto e Rui Travasso, numa coprodução do Museu Zer0 e Galerias Municipais de Loulé.
A exposição apresenta três artistas, acompanhados pelo Museu Zer0 no âmbito do seu projeto transfronteiriço Magalhães, apoiado pelo programa POCTEP, tendo sido uma das obras realizado durante a residência artística Summer Sessions, em parceria com o centro de arte e tecnologia holandês V2_.
É propósito do Museu Zer0 apresentar, em arte digital, a tecnologia sempre ligada aos conceitos de território, paisagem, tradições e património, daí que no Convento de Santo António sejam apresentados três dos artistas que são acompanhados e que se ligam a esses conceitos.
David Bastos, Miguel Neto e Rui Travasso apresentam assim as suas criações e reinterpretações de paisagens digitais.
Rui Travasso concebeu a sua obra tirando partido da interação do som das vozes dos espetadores, e sua ligação a paisagens do Algarve, Alentejo e Andaluzia. tendo David Bastos criado como que paisagens comunitárias, despoletando uma comunhão participativa. O artista Miguel Neto, por sua vez, cria paisagens como um ponto de inflexão entre dois mundos, tendo o espectador a possibilidade de os observar em simultâneo: ambos são semelhantes, mas diferentes ao mesmo tempo.
E esse ponto pode ser um mundo em si próprio.
A exposição inaugura às 18h00 desta sexta-feira. Pode ser visitada de terça-feira a sábado, no seguinte horário: de terça-feira a sábado, das 10h00 às 13h30 e das 14h30 às 18h00. A entrada é livre.

Para mais informações: Rita Pina|919072627|rita.pina@cm-loule.pt

AMOREIRAS SHOPPING CENTER TRAZ OBRAS DO ARTISTA ROBERT BRADFORD PELA PRIMEIRA VEZ A PORTUGAL

 

 

Galo Barcelos (1).jpg

  • O famoso artista plástico londrino recriou o Galo de Barcelos, feito com brinquedos, fichas de póquer, paus de gelado, entre outros materiais inusitados
  • Com uma forte componente ambiental, estarão expostas esculturas coloridas e bastantes originais de animais, anjos e soldados

 

Entre 11 de maio e 11 de junho, o Amoreiras Shopping Center vai ser invadido por esculturas impactantes e cheias de cor, criadas a partir de objetos de plástico descartados e reciclados, principalmente brinquedos, numa exposição inédita de Robert Bradford. Pela primeira vez em Portugal, este artista internacional irá apresentar uma escultura com cerca de 2 metros, concebida especificamente para esta mostra, inspirada num conhecido símbolo nacional - o Galo de Barcelos.

 

Estarão patentes nesta exposição 14 obras de arte, das quais 11 serão esculturas coloridas e divertidas, criadas com ironia, energia positiva e com uma forte mensagem ambiental. Entre animais, anjos e soldados, nesta mostra poderão encontrar-se cães, macacos, cangurus e elefantes, entre outras peças.

 

O artista desenvolveu o seu próprio método de construção, onde utiliza uma variedade de brinquedos de plástico, como bonecas, carrinhos, peças de puzzle, entre outros, para criar esculturas únicas. Algumas das suas obras contêm 3.000 peças de brinquedos e valem cerca de 20.000€.

 

Relativamente ao Galo de Barcelos de Bradford, feito exclusivamente para esta exposição, foram utilizadas entre 1.500 a 2.000 peças de madeira e plástico, desde brinquedos, fichas de póquer, paus de gelado, entre outros objetos.

OS 120 ANOS DA LENDÁRIA HARLEY-DAVIDSON EM EXPOSIÇÃO NA MAIA

 

A Exposição "A História do Mito - 120º Harley-Davidson” narra os 120 anos da vida da marca de motos mais célebre de sempre, fundada em Milwaukee, no estado norte-americano de Wisconsin, por dois amigos de infância, Arthur Davidson e William S. Harley.

A Exposição, patente até 4 de junho, na Maia, no Mira Maia Shopping, conta a história da Harley-Davidson, desde o início da produção em 1903, com a criação da lendária “Silent Grey Fellow” e do primeiro modelo com motor, fazendo uma retrospetiva dos principais marcos históricos da marca que se tornou pioneira no design, na tecnologia e na performance, conquistando uma legião de fãs por todo o mundo.

Pacheco Pereira inaugura exposição “aC/dC – Tempos de Pandemia” na ESTBarreiro/IPS

Pacheco Pereira inaugura exposição “aC/dC – Tempos de Pandemia” na ESTBarreiro/IPS

Iniciativa resulta de uma parceria entre a instituição e o Arquivo Ephemera

 

AC_DC_Tempos de Pandemia_inauguração2.jpg

 “O conhecimento, o saber e a leitura” são ferramentas fundamentais para “um incremento de lucidez” sobre o mundo pós-COVID-19 e para melhor preparar, sobretudo os mais jovens, para os seus “riscos e perigos”, afirmou esta segunda-feira, 17, José Pacheco Pereira, fundador do Arquivo Ephemera, por ocasião da inauguração da exposição “aC/dC – Tempos de Pandemia”, patente na Biblioteca da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro do Instituto Politécnico de Setúbal (ESTBarreiro/IPS).

Numa mensagem dirigida aos estudantes, o responsável pelo maior arquivo privado português, que reúne nesta exposição um acervo único de material relacionado com a COVID-19 e seu impacto na sociedade portuguesa, lembrou que “em História, nada é previsível, tudo é surpresa” e que esta pandemia, sendo prova disso, deixou “consequências ainda longe de serem inteiramente conhecidas”.

“Espero que esta exposição ajude a perceber que o mundo não é fácil, é muitas vezes complicado, e que a melhor maneira de diminuir essa sensação de facilidade, a ideia de que a vida é essencialmente lúdica, e o egoísmo que daí advém, é o conhecimento.  Procurar saber, ler e não viver dependurado no mundo virtual, nas redes sociais, onde se perde a oportunidade de melhor se defender do mundo do futuro, que – insisto – não vai ser fácil”, rematou.

O acervo, que começou  a ser coligido desde o primeiro dia de confinamento, permite recordar objetos tão diversos como cartazes artesanais e institucionais, primeiras páginas de imprensa, autocolantes, t-shirts, material de aviso sanitário, e ainda parte de uma vasta de coleção de máscaras, viseiras, gel, luvas, fatos cirúrgicos, kits de vacina e outra parafernália nacional e internacional. A coleção contempla ainda filmes de manifestações contra o confinamento captados pelos voluntários do Ephemera, fotografias dos períodos de confinamento ou milhares de posts que foram aparecendo nas redes sociais, relacionados com a pandemia.

Nesta versão, desenvolvida em parceria com a ESTBarreiro/IPS, a exposição surge também uma oportunidade para assinalar a 10ª edição da licenciatura em Biotecnologia, área do saber que assumiu especial destaque na mitigação dos efeitos da pandemia, e que também surge aqui documentada através de vários objetos, como lembrou na ocasião Catarina Delgado, pró-presidente do IPS“Uma instituição de ensino superior, além da sua missão de ensino e aprendizagem, deve ser também capaz de dar resposta aos problemas da comunidade onde se insere. E a pandemia foi um momento em que o IPS mostrou essa capacidade”.

Recorde-se que o IPS pôs em marcha, logo em abril de 2020, um conjunto de ações para apoiar o esforço dos serviços de saúde e forças de segurança na resposta à pandemia, como é o caso dos cerca de 9 mil litros de álcool gel produzidos sob responsabilidade técnica do seu corpo docente e em parceria com a Casa Ermelinda Freitas, com a Câmara Municipal do Barreiro e as escolas do concelho. Ainda nesse ano, a instituição vê certificado o IPS COVID Lab, unidade laboratorial de testes de diagnóstico que permitiu prevenir e identificar potenciais surtos no seio da comunidade académica e que se mantém em funcionamento na ESTBarreiro/IPS, também com uma componente de investigação.

Além de preservar a memória de um mundo que mudou, ao ponto de se poder falar de um  antes (aC) e um depois da COVID-19 (dC), a exposição “aC/dC – Tempos de Pandemia” tem também como objetivo equacionar a comunicação de ciência em tempos excecionais, numa reflexão que se estende a toda a comunidade envolvente. “Somos uma instituição de ensino superior aberta à sociedade, em que a formação/educação ocupam um lugar central. A arte, a história, a cultura são aspetos considerados essenciais no que respeita à formação das pessoas. Exemplo disso são as exposições que acolhemos, abertas ao público em geral e sempre de entrada livre”, sublinhou ainda o diretor da ESTBarreiro/IPS, Pedro Neto.

A mostra pode ser visitada até ao próximo dia 30 de junho, todos os dias úteis, entre as 10h00 e as 16h30.

 

Cidade do Conhecimento recebe “Tributo” de ALBUQ

Cidade do Conhecimento recebe “Tributo” de ALBUQ

 

Tributo” de ALBUQ_1.jpg

“Tributo” é a homenagem de ALBUQ, pseudónimo do artista Pedro Albuquerque,a um dos grandes ícones musicais: Pink Floyd. Patente ao público no Núcleo Central do Taguspark, de 11 de maio a 17 de junho, “Tributo” representa um diálogo entre ALBUQ e os sons do teclado de Rick Wright.

 

O diálogo entre o artista e a coleção “On Pink Floyd”, transmite as suas sensações, as suas lutas interiores, os seus encontros e desencontros com a história e, num método muito natural, a obra tomou conta de si própria, fugiu ao controlo do seu criador, e projetou-se na tela, na escultura, no papel e na imagem, não de uma forma mecânica, mas sim dialética.

 

ALBUQ criou uma gramática gestual genuína e ao utilizar o seu corpo como instrumento de construção à obra, destaca-se da sua geração como um gestualista, trabalhando temáticas num método naturalmente indisciplinado. Consegue, ao fim várias décadas, definir a individualidade do seu ‘traço’ de uma forma original que, aqui e ali, recorre à linguagem e técnicas de Salvador Dali e Jackson Pollock, duas das suas mais pesadas influências. Tem no currículo várias digressões pelos Estados Unidos da América onde expôs e fez doações das suas obras.

 

A exposição “Tributo” é de entrada gratuita e insere-se na programação do MAU – Museu de Arte Urbana, que tem por objetivo promover o pensamento crítico e contribuir para o bem-estar de quem visita e trabalha na Cidade no Conhecimento.

 

FICHA TÉCNICA

Título da exposição: Tributo

Autor: ALBUQ

Local: Núcleo Central do Taguspark

Data da Exposição: 11 de maio a 17 de junho (de segunda-feira a sábado, entre as 9H00 e as 19H00)

Observações: Entrada gratuita