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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Pelo Sonho é que Vamos” em Palmela Visite a exposição de ilustração sobre Sebastião de Gama!

 

 

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A Exposição de Ilustração “Pelo Sonho é que Vamos – Sebastião da Gama e a Serra da Arrábida” vai estar patente na Biblioteca Municipal de Palmela entre os dias 20 de fevereiro e 30 de março.

Trata-se de uma mostra comemorativa do centenário do nascimento de Sebastião da Gama, que integrou a última edição da Festa da Ilustração, em Setúbal.

Poeta português, natural de Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal, Sebastão da Gama concluiu o curso de Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1947, e ainda nesse ano iniciou a sua atividade de professor, que exerceu em Lisboa, Setúbal e Estremoz. Foi colaborador das revistas Árvore e Távola Redonda. Ficou conhecido para a história pela sua dimensão humana, nomeadamente no convívio com as/os alunas/os, registado nas páginas do seu famoso Diário. Literariamente, não esteve dependente de qualquer escola, afirmando-se pela sua temática (amor à natureza, ao ser humano) e pela candura muito pessoal que caracterizou os seus textos.

Atingido pela tuberculose, que causaria a sua morte precoce, passou a residir no Portinho da Arrábida, com a panorâmica serra da Arrábida a alimentar o culto pela paisagem presente na sua obra. Foi, entretanto, instituído, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia.

Estreou-se com Serra Mãe, em 1945. Publicou ainda Loas a Nossa Senhora da Arrábida (1946, em colaboração com Miguel Caleiro), Cabo da Boa Esperança (1947) e Campo Aberto (1951). Após a sua morte, foram editados Pelo Sonho é que Vamos (1953), Diário (1958), Itinerário Paralelo (1967), O Segredo é Amar (1969) e Cartas I (1994).

A exposição, que será inaugurada no dia 20 de fevereiro, às 16h00, é organizada pelo Município de Palmela e pela Associação Cultural Sebastião da Gama e enquadra-se no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4  - Educação de Qualidade.

“Pelo Sonho é que Vamos” poderá ser visitada no horário de funcionamento da Biblioteca Municipal de Palmela: de terça a sexta-feira, das 10h00 às 19h00 e aos sábados, das 14h00 às 19h00 (encerra aos domingos, 2.ªs feiras e feriados).

 

Exposição "Parceiros", de António Maria, na Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras

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Uma exposição de pintura da autoria de António Maria, intitulada Parceiros, é inaugurada no próximo dia 3 de fevereiro, pelas 16h00, na Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras.

De referir, relativamente a António Maria, que este é o nome artístico com que António Espiga Pinto assina as suas obras.

Nascido em Vila Viçosa, em 1946, e a residir no concelho de Torres Vedras há largos anos, António Maria é um pintor autodidata, que desde cedo se dedicou às artes. Este autor define, de resto, a sua prática do desenho e da pintura como sendo um refúgio e uma libertação.

Numa constante busca pelo alargamento dos seus horizontes técnicos e estéticos, António Maria trabalha numa vasta variedade de técnicas e soluções plásticas, formatos. Apesar da permanente procura por novos temas, o Alentejo tem marcado a sua obra ao longo dos anos, sendo o uso de cores quentes e do gesto expressionista características frequentes nas suas pinturas.

Entre 1997 e 2023, as suas obras estiveram patentes em mais de 30 exposições individuais e coletivas. Refira-se, ainda, que diversas obras de António Maria encontram-se em espaços públicos e em coleções particulares.

A exposição Parceiros poderá ser observada na Paços até 6 de abril.

Ricardo Cardoso - Artista Plástico e a sua Exposição em Tour

 

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🎨 A Exposição “Paisagens Aladas com Efervescência do Pensamento” on Tour 2024/2025:
 
2024
📍Espaço Moinhos-Seia 
 (até 31 de Março) 
🗓Museu do Quartzo-Viseu 
(Datas a anunciar Abril e Maio)
🗓 Centro Cultural de Rio Tinto-Gondomar (16/06 a 31/08) 
🗓Galeria Tomás Costa-Oliveira de Azeméis (20/09 a 25/10) 
🗓Biblioteca Municipal-Miranda do Douro (Datas a anunciar Novembro e Dezembro) 
 
2025
🗓Porto 
(Datas a anunciar Janeiro/ Fevereiro 2025) 
🗓Galeria d’arte Evelina Coelho-Guarda 
(Datas a anunciar Março/Abril 2025)

Livro e Exposição de Alfredo Cunha abrem programação ‘Amadora, Cidade de Abril’

Celebração dos 50 anos do 25 de abril pelo Município da Amadora

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Alfredo Cunha - o fotógrafo que acompanhou, na primeira pessoa, os acontecimentos do 25 de abril de 1974 e registou, através da sua lente, os momentos mais emblemáticos da Revolução dos Cravos – inaugura o programa do Município da Amadora para comemoração dos 50 anos do 25 de abril.

A apresentação do livro ‘25 de abril de 1974, Quinta-feira’ e a exposição homónima, patente na Galeria Municipal Artur Bual até ao próximo dia 23 de junho, são as primeiras iniciativas do programa de celebração do Município, que se orgulha de ser o primeiro criado pós 25 de abril.

 

25 de abril de 1974, Quinta-feira

 

A obra, lançada no passado dia 25 de janeiro, conta com prefácio de Luis Pedro Nunes, gravuras de Alexandre Farto / Vhils (criadas a partir de algumas das mais icónicas imagens do ‘fotógrafo de abril’) etextos originais de Carlos de Matos Gomes (Militar de Abril e da Guerra Colonial) no primeiro capitulo ‘‘Da Guerra à Liberdade’, Adelino Gomes (repórter que acompanhou os acontecimentos em Lisboa) no capitulo que dá nome à obra ‘25 de Abril de 1974, Quinta-feira’ e do historiador Fernando Rosas no último e terceiro capitulo ‘Depois de Abril’.

A Exposição, homónima, patente na Galeria Municipal Artur Bual até ao dia 23 de junho, destaca-se pela projeção multimédia que reúne uma composição cronologia de originais fotográficos de Alfredo Cunha, com banda sonora do músico e compositor Rodrigo Leão.

 

‘Amadora, Cidade de Abril’

Da música à arte urbana, do cinema à poesia, a Câmara Municipal da Amadora preparou uma intensa programação para celebrar os 50 anos de democracia em Portugal e enaltecer a ‘Cidade que Nasceu de abril’.

Entre as várias iniciativas agendadas destaque para o descerramento de painel de azulejo de baixo-relevo da autoria de Alexandre Farto/ VHILS ‘Honrar quem trabalha’

 (a partir de fotografias de Alfredo de Cunha) na fachada do edifício dos Paços do Concelho, a partir de meados de abril), o Cine Amadora (Mostra Internacional de Cinema da Amadora dedicada ao tema ‘Cinema e Revolução’, a 35ª edição do prémio José Afonso; ‘A Poesia Sai à Rua’ (evento dedicado à poesia centrado na arte poética durante o período do Estado Novo), o espetáculo de dança “VOZ”, do Quorum Ballet, com coreografia de Daniel Cardoso, cenografia de Joana Vasconcelos e música de Rodrigo Leão, o espetáculo ‘Os Portugueses’ de Rodrigo Leão e ainda a edição 2024 da Amadora BD (este ano dedicada aos personagens e autores cujos ideais e temáticas se cruzam com os da Revolução dos Cravos).

Amadora, a Cidade que nasceu de Abril

Construída pela classe trabalhadora, a Amadora foi a primeira cidade erguida Pós 25 de Abril.  Com um forte papel ativo na expressão e divulgação artística o Município desenvolve regularmente inúmeras atividades que promovem a inclusão e afirmam a sua diversidade no panorama artístico-cultural.

O programa integral das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril será apresentado oportunamente.

 

Exposição de Ilustração sobre Sebastião da Gama - visite até 30 março!

 

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A Exposição de Ilustração “Pelo Sonho é que Vamos - Sebastião da Gama e a Serra da Arrábida” foi inaugurada no dia 20 de fevereiro e pode ser visitada na Biblioteca Municipal de Palmela, até 30 de março.

A mostra resulta do concurso de ilustração realizado em 2023, no âmbito da Festa da Ilustração de Setúbal, que teve como mote o Poeta Sebastião da Gama e a sua relação com a Serra da Arrábida. Os trabalhos vencedores podem agora ser apreciados em Palmela.

Esta Exposição realiza-se no âmbito das Comemorações do Centenário do Nascimento do Poeta, é coorganizada pelo Município de Palmela, a Associação Cultural Sebastião da Gama e o Município de Setúbal e enquadra-se no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 - Educação de Qualidade.

“Pelo Sonho é que Vamos” pode ser visitada no horário de funcionamento da Biblioteca: de terça a sexta-feira, das 10h00 às 19h00, e aos sábados, das 14h00 às 19h00 (encerra aos feriados).

 

Sebastião da Gama

 

Poeta português, natural de Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal, Sebastião da Gama concluiu o curso de Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1947 e, ainda nesse ano, iniciou a sua atividade de Professor, que exerceu em Lisboa, Setúbal e Estremoz. Foi colaborador das revistas Árvore e Távola Redonda.

Ficou conhecido pela sua dimensão humana, nomeadamente, no convívio com as/os alunas/os, registado nas páginas do seu famoso Diário. Literariamente, não esteve dependente de qualquer escola, afirmando-se pela sua temática (amor à natureza, ao ser humano) e pela candura muito pessoal que caracterizou os seus textos.

Atingido pela tuberculose, que causaria a sua morte precoce, passou a residir no Portinho da Arrábida, com a panorâmica Serra da Arrábida a alimentar o culto pela paisagem presente na sua obra. Foi, entretanto, instituído, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia.

Estreou-se com “Serra Mãe”, em 1945. Publicou ainda “Loas a Nossa Senhora da Arrábida” (1946, em colaboração com Miguel Caleiro), “Cabo da Boa Esperança” (1947) e “Campo Aberto” (1951). Após a sua morte, foram editados “Pelo Sonho é que Vamos” (1953), “Diário” (1958), “Itinerário Paralelo” (1967), “O Segredo é Amar” (1969) e “Cartas I” (1994).

 

 

Exposição "Recomeçamos, não nos rendemos" de Afonso Cruz na Fábrica das Histórias

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Recomeçamos, não nos rendemos é o título de uma exposição que Afonso Cruz vai apresentar entre os dias 16 de março e 31 de julho na Fábrica das Histórias - Casa Jaime Umbelino, em Torres Vedras.

“Tudo, mesmo o inconcebível, deve tornar-se possível” é a frase do escritor e poeta Rainer Maria Rilke que dá mote a esta mostra, sendo que para Afonso Cruz é no lugar para onde remete essa frase “que se situa a humanidade, na eterna luta por algo melhor, por uma sociedade mais justa. Devemos ao presente uma posição crítica precisamente porque devemos ao futuro a esperança”.

Recomeçamos, não nos rendemos ocupará duas salas da Fábrica das Histórias - Casa Jaime Umbelino: uma, em que estarão patentes 10 fotografias, que apresentam imagens que remetem para locais e contextos de conflitos políticos e militares (captadas no Iraque, no Chile, na Palestina e em Cabo Verde); e uma outra, onde se poderão observar ilustrações dos livros A Cruzada das Crianças (Vamos mudar o mundo) e Paz Traz Paz.

De referir que Afonso Cruz, nome consagrado da cultura portuguesa contemporânea, nasceu em 1971, na Figueira da Foz. Tem mais de quarenta livros publicados, entre romances, novelas, teatro, poesia, álbuns ilustrados, foto-texto, ensaio e não-ficção. Recebeu vários prémios pelos seus livros, cujos direitos estão vendidos para mais de vinte línguas.

A inauguração de Recomeçamos, não nos rendemos acontecerá no próximo dia 16 de março, pelas 15h30.

Exposição Expurgar Papel: Reconstruindo Narrativas do Colonialismo por Carla Filipe| Escola das Artes| Universidade Católica Portuguesa

Inauguração dia 16 de fevereiro, às 19h30, na Sala de Exposições da Escola das Artes no Porto

 

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Entre Documentos e Diálogos: A Arte Única na Desconstrução do Colonialismo Europeu

 

Conhecida pela sua envolvente série de trabalhos intitulada "Mastigar papel mastigado, o desejo de compreender o velho continente para cuspir a sua história", iniciada em 2014 durante sua residência artística na Antuérpia, Carla Filipe apresenta, no dia 16 de fevereiro, na Sala de Exposições da Escola das Artes da Universidade Católica, a sua abordagem distinta com a exposição "Expurgar Papel". Neste novo capítulo, a artista explora as complexidades do colonialismo europeu, utilizando documentação do séc. XVII ao séc. XX adquirida em alfarrabistas e em mercados de segunda mão. Um trabalho que desafia as convenções artísticas, focando-se exclusivamente na colagem como meio expressivo. No mesmo dia, a anteceder a inauguração da exposição, vai realizar-se uma Conferência de Lilia Schwarcz sobre “Imagens da branquitude: a presença da ausência.”

 

A arte é uma jornada complexa e completa, uma privilegiada forma de provocar reflexão e transformar consciências, um passeio fascinante pela mente e pela história. Expurgar Papel é uma contribuição valiosa para o diálogo crítico sobre a história europeia. Através do minucioso trabalho de Carla Filipe, somos convidados a questionar, refletir e, acima de tudo, a compreender as nuances do passado que continuam a moldar o nosso presente”, indica Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa.

 

Carla Filipe trabalha somente em torno desta documentação, sem recorrer ao desenho ou pintura, usando apenas a colagem enquanto veículo e metodologia percorrendo as linhas ténues entre o respeito e o desrespeito do documento muitas vezes considerado uma “entidade imaculada”. Em resumo, esta exposição será um corte e cose de documentos do séc. XVI até à modernidade.

 

Na construção destas colagens a imaginação é uma constante, a imaginação que vem na ação de combinação de ideias, manipulação de conteúdos, usando o humor, o drama, a realidade. Todos os elementos usados para as colagens são frágeis, onde tudo é informação, desde os vários tipos de papéis usados, como jornais, notas ou papel de fantasia.

 

Nesta singular exposição temos igualmente representada a revolução industrial, onde o papel tem outra manufatura, que distingue a sua durabilidade enquanto documento, sendo o elemento mais contemporâneo assim como, a introdução do cabelo, que também é arquivo (ADN).

 

A inclusão do cabelo relaciona o trabalho com o corpo, que também é um “arquivo”, fazendo ligação ao próprio título “mastigar” e “cuspir”; o acto de mastigar é também um acto de mascar, criando saliva misturada com a matéria sem engolir. É triturar toda a documentação entre os dentes, e cuspir este arquivo sem organização, sem categorias e sem preservação.

 

Seguindo a mesma ideia de repulsa, temos igualmente o “escarro” devido à inalação do pó desta documentação que acumula e necessitamos de expurgar (para não ficarmos contaminados: limpeza). Como se a artista quisesse adquirir todo a documentação possível e mastigar tudo para um novo início, através de uma ação de repulsa e de libertação transformando toda a matéria que é expulsa da sua boca numa espécie de cola que fica peganhenta na superfície. Tomando assim, consciência de que o arquivo é colonizador.

 

Esta é a primeira de quatro exposições do ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões”, um programa em co-curadoria entre Lilia Schwarcz e Nuno Crespo, que contempla uma agenda de concertos, conferências, exposições e performances, que vão decorrer entre 16 de fevereiro e 24 de maio. O ciclo é organizado pela Escola das Artes, em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA). A exposição de Carla Filipe estará patente ao público entre 16 de fevereiro e 15 de março.

Martim Brion - exposição individual no Museu da Guarda

INAUGURAÇÃO QUINTA-FEIRA, 18 DE ABRIL ÀS 18H00
PATENTE ATÉ 2 DE AGOSTO DE 2024

MUSEU DA GUARDA

Uma exposição de Martim Brion

 

Martim Brion apresenta um conjunto de 80 trabalhos no Museu da Guarda. Desde a fotografia, à escultura, com também obra em papel e tela.

A exposição coincide com os 50 anos do 25 de Abril, uma data de referência a nível nacional e uma celebração de importância mundial, dado ao retrocesso democrático que se observa correntemente.

A exposição Reflexividade de Martim Brion, é um projecto centrado na dualidade do ser humano e na forma como nos encontramos num momento crítico da nossa história em termos de avanço tecnológico, o que torna muito mais urgente o desenvolvimento do pensamento crítico e a compreensão do que é nos faz humanos.

Na era contemporânea, marcada por uma acumulação e acessibilidade sem precedentes de conhecimento, a humanidade navega por um progresso de dupla natureza, assemelhando-se à construção simultânea da Arca de Noé e da Caixa de Pandora. Essa explosão de informações, conforme articulado por Walter Benjamin na era da reprodutibilidade, provocou transformações significativas na forma como criamos, percebemos e avaliamos arte e objetos. Tecnologias emergentes, como a inteligência artificial (IA), exemplificam a constante mescla de possibilidades, oferecendo novas ferramentas para explorar o crescente tesouro de consciência coletiva. Esse cenário dinâmico é evidente em campos como a música, onde a síntese eletrônica otimizou a produção de som, e no cinema, onde a CGI redefiniu as possibilidades da produção cinematográfica.

A evolução da arte, embora não totalmente realizada, demonstra um crescente foco na aglomeração e em processos. Programas de desenho com IA, comparáveis a versões atualizadas de ferramentas digitais anteriores, destacam essa tendência, proporcionando aos artistas novas oportunidades criativas. O impacto geral desses avanços tecnológicos é visto como positivo, ampliando nossa capacidade de desenvolver e utilizar o potencial tanto em escala individual quanto global. No entanto, a perspectiva crítica torna-se fundamental para navegar por essas mudanças, exigindo uma reflexão cuidadosa sobre a interação entre o progresso tecnológico, as origens humanas e as estruturas sociais. Apesar das capacidades transformadoras desses avanços, o reconhecimento de nossa humanidade intrínseca e da conexão com o mundo físico permanece essencial, lembrando-nos de não perder de vista nossas raízes em meio ao rápido avanço do progresso.

Neste momento crítico tecnológico e político, tendo as democracias vindo a perder terreno nos últimos anos, é mais premente do que nunca relembrar as lutas passadas para alcançar a democracia e a liberdade da qual usufruímos todos os dias. Reflexividade, uma ode à liberdade e ao pensamento crítico que a mantém.

Exposição Marija Toskovic - другa странa - Outro Lado

“A água que corre no solo árido, encontra o seu caminho na paisagem, separa suavemente duas margens, a da vigília e a do sonho, juntando subtilmente as diferenças. Aqui, na preguiça fértil, onde o vapor de água se eleva entre a lama e o sol, ultrapassamos as nossas margens para nos vermos enquanto reflexo, do outro lado. 

Misticamente ecoamos na outra margem.” 

 

A exposição “Outro Lado” de Marija Toskovic será aberta no sábado, dia 16 de Março, das 16h às 20h, em Vila Franca de Xira, na Rua Miguel Bombarda 155 (Estacionamento público na Rua Fausto Nunes Dias).

 

Expo temporárias trazem ao Museu conversas em torno da gestão cultural e arquivo fotográfico

Exposições temporárias trazem ao Museu conversas
em torno da gestão cultural e arquivo fotográfico

 

As exposições temporárias «Teresa Gonçalves Lobo e Domingos Sequeira: um diálogo no tempo» e «Paisagem» estarão patentes ao público, no Museu Nacional Soares dos Reis, até 28 abril. No âmbito dos programas paralelos das exposições, estão agendadas as seguintes iniciativas (entrada livre, sujeita a inscrição prévia através do email comunicacao@mnsr.dgpc.pt):

 

«Teresa Gonçalves Lobo e Domingos Sequeira – um diálogo no tempo»

A mostra coloca em diálogo os desenhos de Teresa Gonçalves Lobo com obras de Domingos Sequeira, o grande artista português da transição do século XVIII para XIX.

No diálogo que sustenta esta exposição, percebe-se como uma semelhante aproximação ao desenho e ao modo do riscar acontece nas obras destes dois artistas apesar da longa distância no tempo que os separa, mas cujo propósito de fazer nascer a forma desse uso do risco os aproxima.

 

2 março, 16h00

Conversa com António Filipe Pimentel, Diretor do Museu Calouste Gulbenkian, António Ponte, Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis, Bernardo Pinto de Almeida, curador, e Teresa Gonçalves Lobo, artista.

 

6 abril, 16h00

Conversa com José Manuel dos Santos, programador e gestor cultural, António Ponte, Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis, Bernardo Pinto de Almeida, curador, e Teresa Gonçalves Lobo, artista.

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«Paisagem – Fotografia de José Zagalo Ilharco»
A exposição apresenta uma seleção de fotografias do arquivo familiar de José Zagalo Ilharco, fotógrafo amador que deixou relevante obra, por poucos conhecida, num valioso testemunho de paisagens de Portugal do final do século XIX e início do século XX.

A seleção apresentada no Museu Nacional Soares dos Reis inclui, entre originais e reproduções, sobretudo paisagens de Matosinhos, Leça da Palmeira, Porto e Douro. Das imagens apresentadas destaca-se, igualmente, um núcleo de fotografias realizadas em 1893 do velódromo Maria Amélia, produzidas antes da sua inauguração nos terrenos do Paço Real do Porto, onde se encontra instalado, atualmente, o Museu Nacional Soares dos Reis.

 

16 março, 16h00

A proposta é pensar o arquivo, não apenas pela evidência da memória, mas também pela interpolação e reinterpretação que as artes visuais abordam, ao longo dos tempos, através do contacto “repetido” com este conceito, sublinhando sempre o método fotográfico como principal proposta. Esta conversa parte do projeto RE.VER da associação AO NORTE, que tem como intuito tornar público um conjunto de atividades e discussões em torno da imagem fotográfica. Com os oradores João Gigante e Daniel Maciel.