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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Exposição “Dias de Abril” recorda o processo revolucionário português

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A exposição Dias de Abril foi inaugurada no dia 24 de abril, no Átrio do Edifício Multisserviços da Câmara Municipal de Torres Vedras.

Com curadoria de Álvaro Costa de Matos, esta exposição pretende evocar o processo revolucionário português de 25 de Abril de 1974, quando a ditadura do Estado Novo foi derrubada pelo Movimento das Forças Armadas, até 25 de Abril de 1976, data da realização das primeiras eleições legislativas para a Assembleia da República.

Na inauguração, a presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, enfatizou a importância desta exposição para a comunidade, “principalmente para os mais jovens cujo conhecimento é mais longínquo relativamente a estas matérias”.

O historiador Álvaro Costa de Matos, responsável pela curadoria, investigação, textos e legendas da exposição, explicou que a mesma revisita os acontecimentos político-militares mais relevantes deste período, bem como os seus impactos na, então, vila de Torres Vedras.

Na mostra são resgatadas e analisadas as fontes locais, relacionadas com o período de 25 de Abril de 1974 a 25 de Abril de 1976, e a documentação nacional coeva, num exercício historiográfico que envolve todo o tipo de fontes e géneros de imprensa.

No âmbito da programação associada à exposição Dias de Abril, no dia 24 de maio terá lugar o colóquio “As revoluções dentro da Revolução”, das 9h30 às 13h45, no Auditório do Edifício Paços do Concelho, e a apresentação do catálogo da referida exposição, pelas 15h30, no Átrio do Edifício Multisserviços da Câmara Municipal de Torres Vedras; no dia 7 de junho, realiza-se a exibição do vídeo documental “Acontecimentos da Revolução de 25 de Abril de 1974”, pelas 21h30, no Auditório do Edifício Paços do Concelho.

A exposição Dias de Abril, que pode ser visitada até dia 20 de junho, integra as Comemorações do 25 de Abril.

Exposição Venham Mais Cinco inaugura em maio

Venham Mais Cinco:
O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa

30 fotógrafos e 200 fotografias
numa exposição histórica

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     Lisboa, 1975. Crianças saudam a passagem de uma manifestação. © Jean-Paul Miroglio

Imagens assinadas por repórteres fotográficos e fotógrafos como Sebastião Salgado, Guy Le Querrec, Jean Gaumy, Dominique Issermann, Fausto Giaccone, entre outros que captaram em película os dias da revolução de 1974, vão estar em exposição, em Almada, de 24 de maio a 24 de agosto, em frente à antiga Lisnave – Parque Empresarial da Mutela. A mostra tem entrada gratuita e está aberta de quinta a domingo, das 11h às 19h. A inauguração realiza-se no dia 23 de maio, às 21h.

Venham Mais Cinco - O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa - 1974-1975, com curadoria de Sérgio Tréfaut, reúne obras de 30 dos maiores fotógrafos internacionais que estiveram em Portugal durante a Revolução e que produziram imagens publicadas em jornais e revistas de todo o mundo. Pela primeira vez, estas 200 fotografias vão estar reunidas em Portugal, em grande formato.

A exposição está dividida em quatro núcleos temáticos: A Festa da Liberdade, Novas Formas de Poder, Independências, Um País Dividido.

Concebida inicialmente para o vigésimo aniversário da Revolução (1994), só agora abre as portas, após o cinquentenário das primeiras eleições livres, e é organizada em homenagem a Margarida Medeiros, que esteve na origem do projeto e o defendeu durante três décadas.

Como refere Sérgio Tréfaut, “a elaboração e preparação desta exposição só foi possível com importantes apoios institucionais. Ministério da Cultura e Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril, num primeiro tempo e, depois, a sua inauguração e montagem só foi possível graças a um enorme investimento da Câmara Municipal de Almada, em colaboração com a Sociedade Arco Ribeirinho Sul, que cede o espaço”.

Venham Mais Cinco é o título da canção de José Afonso, originalmente escolhida pelos militares do MFA para ser tocada no Rádio Renascença na madrugada de 25 de Abril de 1974, como senha do início do golpe militar (tendo sido posteriormente substituída por Grândola). Ao escolher Venham Mais Cinco como título desta exposição presta-se homenagem a José Afonso e espera-se a chegada de mais cinco revoluções.

O catálogo da exposição será lançado pela editora Tinta da China.

Primeira exposição partir do acervo de Eduardo Gageiro celebra o 25 de Abril

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No passado dia 26 de abril foi inaugurada na Paços – Galeria Municipal a exposição “Pela lente da Liberdade”, que inclui fotografias, documentos, prémios e equipamentos fotográficos da Coleção Municipal Eduardo Gageiro, recentemente adquirida pelo Município.

Na sua intervenção, a presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, lembrou que a Paços – Galeria Municipal foi inaugurada no dia 25 de abril de 2003 precisamente com uma exposição de Eduardo Gageiro, tendo este tido um histórico de colaboração com o Município e Torres Vedras há vários anos. A presidente mencionou também que esta exposição está inserida nas comemorações do 25 de Abril, sendo as imagens expostas “uma verdadeira celebração da Revolução”.

Da exposição fazem parte peças icónicas como a fotografia Calvário e o Relatório da Operação “Fim Regime”, onde foi feita uma dedicatória do Capitão Salgueiro Maia a este fotógrafo. Denominado pelos seus pares como o “Mestre”, Eduardo Gageiro é conhecido pelo registo fotográfico da Revolução dos Cravos, tendo sido o primeiro fotógrafo a chegar ao Terreiro do Paço, mas também pelas imagens que capturou durante o Estado Novo e que revelavam as condições precárias em que vivia grande parte da população portuguesa.

Numa visita guiada pela exposição, Eduardo Gageiro partilhou com os presentes algumas das histórias por trás das fotografias, entre as quais episódios em que foi preso pelas imagens inconvenientes ao regime. Referiu também a coleção municipal do seu acervo, que contém milhares de registos históricos e na qual se incluem os itens expostos.

“Pela lente da Liberdade” vai estar em exposição até ao dia 13 de setembro deste ano.

 

Grândola, Vila Morena - 61 Anos do Poema | Celebramos a data e evocamos Zeca Afonso - Exposição, Debate e Concerto com B Fachada acontecem em maio

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As comemorações do 25 de Abril em Grândola revestem-se de significado particular. Celebra-se a liberdade e democracia conquistadas após 48 anos de ditadura e opressão. Sendo isso imenso, o Município de Grândola tem ainda o orgulho e a responsabilidade de estar simbolicamente associado a esta data devido à canção Grândola, Vila Morena, que ligou para sempre o nome do nosso município aos ideais de Liberdade, Democracia e Fraternidade.

 

Por essa razão, o município de Grândola promoverá, durante o mês de maio, um conjunto de atividades com o propósito de evocar o encontro entre José Afonso e a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense em 17 de maio de 1964 — que motivou a redação do poema Grândola, Vila Morena, anos mais tarde usado como sinal para a transformação o país — e promover os valores que comparecem no poema Grândola, Vila Morena.

 

As atividades começam esta sexta-feira, 9 de Maio, às 18h00, na sala de exposições da Biblioteca e Arquivo, justamente com a inauguração de uma exposição das capas dos discos de José Afonso, intitulada Olhares do Andarilho, e uma conversa sobre a sua relevância na História do design gráfico, com as participações de Henrique Cayatte, Ana Nogueira, Viriato Teles e José Teófilo Duarte, responsável pela moderação.

 

O concerto com B Fachada está agendado para dia 16 de maio, às 22h00, no Cineteatro Grandolense. Bernardo Fachada, compositor, produtor e multi-instrumentista, interpretará canções de José Afonso.

 

Dia 21 de Maio, às 21h30, transmitir-se-á no Cineteatro Grandolense, sucedido de conversa entre realizador e público, o documentário Onde Está o Zeca?, concebido por Tiago Pereira e coproduzido pelo Festival Política e A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria.

 

A artista Ana Nogueira, dinamiza uma oficina de artes visuais incidente sobre as capas dos discos de José Afonso, que decorre dia 24 de maio, às 11h00, na Biblioteca e Arquivo.

 

A programação encerra dia 31 de maio, às 16h00, com a sessão de apresentação do livro Gaza Está Em Toda A Parte, pela autora, Alexandra Lucas Coelho.

 

*todas as atividades têm entrada gratuita

Grândola | Projeto Ilustrar a Fraternidade - Exposição e Oficina de Artes Visuais dedicadas a Zeca Afonso

 

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No âmbito do Projeto *«Ilustrar a Fraternidade», está patente ao público na Biblioteca e Arquivo, até 26 de maio, a exposição «Olhares do Andarilho» dedicada às capas dos discos de Zeca Afonso, que marcaram o design de comunicação em Portugal.

Podem ser apreciados os trabalhos gráficos, concebidas por José Santa-Bárbara, José Brandão, Alberto Lopes e João de Azevedo.

Horário de visita da Exposição:

segunda a sexta-feira: 09h30 - 19h00 | sábados: 10h00 - 13h00

 

Relacionada com esta exposição, a artista Ana Nogueira, irá coordenar uma Oficina de Artes Visuais, no próximo dia 24 de maio, na Biblioteca e Arquivo.

A Oficina decorrerá em dois períodos, às 11h00 e às 15h00, e obedece a inscrição antecipada: biblioteca@cm-grandola.pt

 

*Ilustrar a Fraternidade

Projeto que decorre em Grândola desde início de abril, sendo constituído por um conjunto de iniciativas a decorrer nos próximos meses: Exposições, Debates e Oficinas de Artes Visuais.

 

Mais informação: https://www.cm-grandola.pt/noticia-73/grandola-projeto-ilustrar-a-fraternidade

Exposição "A Censura na Banda Desenhada" na Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras

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Integrado no programa comemorativo da “Revolução dos Cravos” que tem estado a ser levado a cabo pelo Município de Torres Vedras, a Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras acolhe de 16 de maio a 7 de junho a exposição A Censura na Banda Desenhada.

Organizada pela CLICANDO - Associação Cultural, pelo Clube Português de Banda Desenhada e pela Ephemera - Biblioteca e Arquivo de Pacheco Pereira, esta mostra pretende revelar como a censura criada pelo Estado Novo, a qual tinha como objetivo controlar qualquer apreciação mais desfavorável para com este regime político, era exercida junto dos autores e editores de banda desenhada.

A exposição A Censura na Banda Desenhada é inaugurada no dia 16 de maio, pelas 18h00.

 

 

Exposição "A Censura na Banda Desenhada" na Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras

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Integrado no programa comemorativo da “Revolução dos Cravos” que tem estado a ser levado a cabo pelo Município de Torres Vedras, a Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras acolhe de 16 de maio a 7 de junho a exposição A Censura na Banda Desenhada.

Organizada pela CLICANDO - Associação Cultural, pelo Clube Português de Banda Desenhada e pela Ephemera - Biblioteca e Arquivo de Pacheco Pereira, esta mostra pretende revelar como a censura criada pelo Estado Novo, a qual tinha como objetivo controlar qualquer apreciação mais desfavorável para com este regime político, era exercida junto dos autores e editores de banda desenhada.

A exposição A Censura na Banda Desenhada é inaugurada no dia 16 de maio, pelas 18h00.

 

 

"MODUS OPERANDI”: LOULÉ RECEBE EXPOSIÇÃO DE AVELINO SÁ

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De 12 de abril a 7 de junho, vai estar patente ao público na Galeria de Arte do Convento do Espírito Santo, em Loulé, a Exposição “Modus Operandi”, do artista Avelino Sá, com curadoria de João Moniz.

"Modus Operandi" oferece um mergulho profundo na prática criativa de Avelino Sá, cujo trabalho se desenvolve há longos anos através de um diálogo intenso e profícuo com a Poesia. Longe de uma mera ilustração textual, a arte de Avelino Sá procura perceber, através das formas, gestos e matéria da pintura, como reconstituir o espaço e o tempo inicialmente compreendidos pela linguagem poética.

João Moniz, curador da exposição, destaca que a leitura artística de Avelino Sá transporta-nos para um mundo dialético do ser e estar, refletindo a sua maneira singular de representar a visão, a forma e a evolução. Este universo contemplativo articula conceitos através da matéria e de sublimações imaginativas, convidando o espectador a um percurso mental único que se manifesta na sua arte.

A exposição convida o público a explorar esta fascinante interação entre a pintura e a poesia, onde a obra do artista procura uma mediação fora do quadro tradicional da arte, transportando-a para um território de encontro com a dimensão poética.

A inauguração está marcada para as 18h00 do dia 11 de abril, e pode ser visitada no seguinte horário: de terça-feira a sábado, entre as 10h00 e as 13h30, e entre as 14h30 e as 18h00.

 

Exposição "Venham Mais Cinco: O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa"

 

30 FOTÓGRAFOS E 200 FOTOGRAFIAS
NUMA EXPOSIÇÃO HISTÓRICA

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Imagens assinadas por repórteres fotográficos e fotógrafos como Sebastião Salgado, Guy Le Querrec, Jean Gaumy, Dominique Issermann, Fausto Giaccone, entre outros que captaram em película os dias da revolução de 1974, vão estar em exibição, em Almada , entre 24 de maio e 24 de agosto, no Parque Empresarial da Mutela, em frente à antiga Lisnave. A mostra tem entrada gratuita e está aberta de quinta a domingo, das 11h às 19h. A inauguração realiza-se no dia 23 de maio, às 21h.

A exposição Venham Mais Cinco - O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa - 1974-1975, com curadoria de Sérgio Tréfaut, reúne obras de 30 dos maiores fotógrafos internacionais que estiveram em Portugal durante a Revolução e que produziram imagens publicadas em jornais e revistas de todo o mundo. Pela primeira vez, estas 200 fotografias vão estar reunidas em Portugal, em grande formato.

A exposição Venham Mais Cinco está dividida em quatro núcleos temáticos: A Festa da Liberdade, Novas Formas de Poder, Independências, Um País Dividido.

Esta mostra, concebida inicialmente para o vigésimo aniversário da Revolução (1994), só agora abre as portas, após o cinquentenário das primeiras eleições livres, e é organizada em homenagem a Margarida Medeiros, que esteve na origem do projeto e o defendeu durante três décadas.

Como refere Sérgio Tréfaut, “a elaboração e preparação desta exposição só foi possível com importantes apoios institucionais. Ministério da Cultura e Comissão Comemorativa do Cinquentenário do 25 de Abril, num primeiro tempo e, depois, a sua inauguração e montagem só foi possível graças a um enorme investimento da Câmara Municipal de Almada, em colaboração com a Sociedade Arco Ribeirinho Sul, que cede o espaço”.

Venham Mais Cinco é o título da canção de José Afonso, originalmente escolhida pelos militares do MFA para ser tocada no Rádio Renascença na madrugada de 25 de Abril de 1974, como senha do início do golpe militar (tendo sido posteriormente substituída por Grândola). Ao escolher Venham Mais Cinco como título desta exposição presta-se homenagem a José Afonso e espera-se a chegada de mais cinco revoluções.

O catálogo da exposição será lançado pela editora Tinta da China.

visita de imprensa realiza-se sexta-feira, 23 de maio, às 11h00, com a presença de alguns dos autores e do curador, Sérgio Tréfaut.


Fotografias de: Alain Keller (1945, França), Alain Mingam (1946, França), Alécio de Andrade (1938-2003, Brasil), Augusta Conchiglia (1948, Itália), Benoît Gysembergh (1954-2013, França), Dominique Issermann (1946, França), Fausto Giaccone (1943, Itália), François Hers (1943, França), Gérard Dufresne (1938, França), Gilbert Uzan (1941, França), Giorgio Piredda (1947-2017, Itália), Guy Le Querrec (1941, França), Henri Bureau (1940-2014, França), Hervé Gloaguen (1937, França), Jacques Haillot (1941-1998, França), Jean-Claude Francolon (1944, França), Jean Gaumy (1948, França), Jean-Paul Miroglio (1946-2017, França), Jean-Paul Paireault (1951, França), José Sánchez Martinez (Espanha), Michel Giniès (1952, França), Michel Puech (1948, França), Paola Agosti (1947, Itália), Perry Kretz (1933-2020, Alemanha, EUA), Rob Mieremet (1947-2015, Países Baixos), Sebastião Salgado (1944, Brasil), Serge July (1942, França), Sylvain Julienne (1947-2019, França), Uliano Lucas (1942, Itália), Vojta Dukát (1947, Checolováquia/Países Baixos).

Novas exposições de Tristan Leguay e João Catarino promovem Projeto Cultural da Abreu Advogados

 

 


  • Peças dos dois artistas estarão em exposição até dia 30 de junho na sede da Abreu Advogados, em Lisboa.

  • Até ao momento, no âmbito deste projeto, a sociedade já promoveu exposições com mais de 15 artistas de diversas áreas artísticas.


 

A Abreu Advogados, em parceria com o Carpe Diem Arte e Pesquisa e no âmbito do seu Projeto Cultural, dinamiza a apresentação de um conjunto de trabalhos do artista Tristan Leguay e de João Catarino. As exposições podem ser visitadas até ao dia 30 de junho de 2025 na sede da Abreu Advogados, em Lisboa (com marcação prévia).

 

Tristan Leguay traz um conjunto de pinturas que têm a paisagem lisboeta como principal inspiração. Na sua obra, conta com peças em que confronta as construções urbanas com paisagens naturais com o objetivo de criar um diálogo visual entre dois mundos opostos. Os seus trabalhos partem de referências fotográficas – como postais, imagens pessoais ou encontradas na internet – que o artista usa como base para colagens pictóricas, que resultam numa tensão visual entre cenários caóticos ou abandonados, e elementos idílicos e organizados. Através da manipulação de escalas e da distorção de formas, o artista pinta espaços e objetos reversíveis, que confundem e podem ser interpretados de maneiras distintas

 

Já João Catarino apresenta um conjunto de desenhos que têm como base a floresta e que foram desenvolvidos através do contacto direto e prolongado do artista com a natureza. Nas suas telas podem observar-se diferentes perspetivas e elementos deste ambiente, capturados a partir de diferentes pontos de vista e com paletas de cores diferentes, que vão desde os verdes frescos até aos tons escarlates e quentes. O processo do artista, que reflete a sua afinidade com a técnica do desenho observacional, confere uma sensação de imediatismo à obra, com cada peça mostrando a impressão do tempo e das circunstâncias específicas em que foi criada.

 

A Abreu Advogados desenvolve, desde 2019, um projeto de cariz cultural, com o objetivo de consolidar a cultura e a consciência cívica, promovendo a expressão artística contemporânea junto de um alargado público que diariamente visita os seus escritórios

 

A coordenação deste projeto procura responder a dois grandes desafios: expor obras de arte em locais que não foram desenhados para o efeito, procurando novas formas de integração do objeto artístico; e utilizar o tema ‘Natureza’ como orientador das opções de curadoria, procurando aproximar elementos naturais da vivência corporativa de um grande escritório de advogados.

 

Até ao momento a Abreu já recebeu exposição de mais de 15 artistas, que apresentaram obras desde pintura, escultura, desenho e fotografia. De entre os vários artistas encontram-se nomes como Jorge Nesbitt, Catarina Leitão, Jorge Santos, Teresa Palma Rodrigues, Isabel Sabino, Domingos Loureiro, Sofia Leitão e Paulo Brighenti.