Pela Lente da Liberdade será a primeira exposição que o Município de Torres Vedras organiza com base no acervo que o mesmo adquiriu ao consagrado fotógrafo Eduardo Gageiro.
Dessa mostra, que estará patente na Paços – Galeria Municipal de Torres Vedras de 26 de abril a 13 de setembro, e integra-se nas comemorações da “Revolução dos Cravos” que estão a ser promovidas pelo Município de Torres Vedras, farão parte algumas das icónicas imagens captadas pela lente de um dos mais notáveis fotógrafos nacionais, tratado por muitos como "Mestre", pela reconhecida excelência das suas imagens e pelo olhar oportuno e ético com que testemunhou importantes momentos da História do país.
Em Pela Lente da Liberdade apresentar-se-á uma seleção das fotografias de Eduardo Gageiro mais premiadas em concursos internacionais, algumas das quais foram consideradas inconvenientes pelo Estado Novo, por revelarem condições precárias e indignas com que se vivia no país durante o período de vigência desse regime político, sendo que, em contraponto, na exposição, serão apresentadas algumas das imagens que Eduardo Gageiro captou durante a Revolução de 25 de Abril de 1974, em que foi o primeiro repórter fotográfico a chegar ao Terreiro do Paço e a acompanhar o desenrolar desse histórico acontecimento.
Em Pela Lente da Liberdade estarão também expostos alguns dos equipamentos fotográficos utilizados por Eduardo Gageiro durante o período a que reportam as imagens que integrarão a mostra.
A mesma será inaugurada no dia 26 de abril, pelas 16h00.
As inscrições estão abertas até ao dia 7 de junho para celebrar o movimento vanguardista, com prémios até aos 750€
As Maratonas Fotográficas FNAC estão de volta para a sua 20.ª edição em 2025 e, este ano, a inspiração vem de um movimento vanguardista que revolucionou o cinema português: o Novo Cinema Português. As inscrições já estão abertas e decorrem até ao dia 7 de junho. A iniciativa convida fotógrafos amadores e profissionais a embarcar numa jornada criativa por nove cidades portuguesas, cada uma delas associada a um filme marcante deste período.
A edição deste ano presta homenagem ao Novo Cinema Português, um movimento que surgiu em plena ditadura, em conflito com a ideologia vigente e com fortes influências danouvelle vaguefrancesa e do neorrealismo italiano. A escolha deste tema foi motivada pela celebração do centenário de Carlos Paredes, responsável pelas composições musicais do filme ‘Os Verdes Anos’ de Paulo Rocha, obra referência deste movimento. As maratonas acontecerão entre 14 de junho e 9 de agosto de 2025, e irão percorrer as cidades de Braga, Porto, Viseu, Leiria, Cascais, Lisboa, Évora, Tavira e, ainda, a ilha da Madeira.
Cada maratona será inspirada num filme diferente, desafiando os participantes a interpretar cinco frases retiradas de cada uma das obras em questão. Esta edição convida a capturar a essência de‘O Cerco’, em Braga, um retrato da burguesia lisboeta em busca de identidade; a audácia de‘Crónica dos Bons Malandros’, em Leiria;a autenticidade rural de‘Trás-os-Montes’, em Viseu;a nostalgia e marginalidade de‘Belarmino’, no Porto; o drama passional de‘O Mal-Amado’, em Cascais; o choque da realidade urbana em‘Os Verdes Anos’, em Lisboa; a opressão e os segredos de‘Uma Abelha na Chuva’, em Évora; a crítica social de‘Brandos Costumes’, em Tavira; e a busca espiritual de‘A Ilha dos Amores’, na Madeira.
A avaliação das fotografias será feita por um júri de excelência, composto pelos fotojornalistasDiana TinocoeJosé Goulão, e pela fotógrafaMarisa Cardoso. Os critérios de avaliação incluem a qualidade técnica, a criatividade e a consistência do conjunto de fotografias submetidas.
Os prémios são aliciantes, sendo que o vencedor de cada maratona receberá um cartão FNAC no valor de 750€, e a menção honrosa será premiada com um cartão FNAC de 150€.
As inscrições podem ser feitas nas lojas FNAC, através do sitewww.fnac.pt/maratonas-fotograficasou através do número 211 536 000. O custo de participação é de 35€, com um desconto para aderentes do Cartão FNAC, que pagam 30€.
A exposição de fotografias “Pedras do Grande Lago”, de Luís Marino, vai estar patente de 28 de fevereiro a 23 de março no Auditório António Marcelino da Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz. A mostra pode ser visitada de segunda-feira a sábado, entre as 10h e as 12h30 e das 14h às 17h30.
Em 1993, Luís Marino foi premiado em várias categorias num concurso de fotografia realizado em Reguengos de Monsaraz e alcançou o segundo prémio no Concurso Ibérico do Centro de Estudos da Avifauna Ibérica. Durante a sua carreira fotográfica participou em exposições em Évora, Lisboa, Porto, Borba, Portalegre e Montemor-o-Novo.
Luís Marino explica que a ideia de fotografar as pedras do Grande Lago Alqueva “surgiu depois de ver aparecer um conjunto de rochas que antes estava submerso nas águas do lago. Então, com a luz certa, era possível criar ambientes entre o real e o imaginário. Para isso, nalgumas fotos foi usada uma técnica de "pintura de luz" e a maior parte foram fotografadas à noite para poder brincar com a longa exposição, de forma a alterar as cores e trazer uma atmosfera "não existente", criando assim a sensação de duas realidades paralelas”.
As inscrições já estão abertas e encerram a 31 de maio. São mais de 9.000€ em prémios para as melhores fotos. Iniciativa permite acesso a nove roteiros inesquecíveis.
A ‘Liberdade’ é o mote da 19.ª edição das Maratonas Fotográficas FNAC, iniciativa cultural que este ano estará associada aos 50 anos da Revolução dos Cravos. Com mais de 9.000€ em prémios, as inscrições já estão abertas para todos os amantes de fotografia e decorrem até 31 de maio. Nesta edição, os participantes serão desafiados a registar as melhores imagens que captem a essência da Liberdade, tendo como subtemas a paz, pão, habitação, saúde e educação. Com data de arranque a 8 de junho, os cenários propostos pela FNAC vão de Norte a Sul do país, passando ainda pelo arquipélago da Madeira, nomeadamente: Minho, Porto, Ilha do Porto Santo, Lisboa, Coimbra, Cascais, Sul do Tejo, Algarve e Aveiro.
As rotas propostas, que incluem museus, castelos, aeródromos, monumentos históricos e jardins emblemáticos, oferecem a oportunidade aos participantes de conhecerem novos espaços que muitas vezes passam despercebidos no frenesim do dia a dia. Estas maratonas vão proporcionar também o acesso a locais especiais que não estão acessíveis ao público, como o Quartel da Serra do Pilar, o Ateneu Comercial do Porto ou o Aeródromo de Manobra N.º 3 da Força Aérea do Porto Santo.
“As Maratonas Fotográficas são uma celebração da liberdade de expressão, tendo em conta o poder transformador da fotografia”, afirma Inês Condeço, diretora de marketing e comunicação da FNAC Portugal.“Ao longo das edições anteriores, estas maratonas têm capturado momentos que refletem a liberdade de expressão acabando por criar, um valioso arquivo do nosso compromisso com este valor fundamental. A FNAC assume-se como um agente promotor da cultura em todos os seus níveis, impulsionando a partilha de conhecimento e o reconhecimento de talentos emergentes através de várias iniciativas, sendo as Maratonas Fotográficas um exemplo claro desse investimento”.
Independentemente do nível de experiência ou do equipamento utilizado, seja umsmartphoneou uma câmara profissional, todos podem participar nesta celebração fotográfica, sendo o único requisito a paixão pela fotografia e o desejo de fazer parte desta jornada emocionante. Os interessados podem inscrever-se nas lojas físicas da FNAC, através do sitewww.fnac.pt/maratonas-fotograficasou ligando para o serviço Liga & Encomenda FNAC através do 211 536 000. A participação tem um custo associado de 35€ por inscrição, sendo que para os aderentes do Cartão FNAC a inscrição é de 30€.
A avaliação das participações ficará a cargo de um único elenco de jurados composto por dois fotojornalistas, Diana Tinoco e José Goulão, a quem se junta Marisa Cardoso, uma fotógrafa com trabalhos em diversas áreas. Os critérios de avaliação têm por base a qualidade técnica, criatividade e consistência do conjunto das fotografias enviadas. No mês de outubro, serão anunciados os vencedores, entre os quais um primeiro lugar e duas menções honrosas por cada maratona. Cada um dos vencedores receberá de prémio um cartão oferta FNAC no valor de 750€ e as menções honrosas no valor de 150€, além de verem os seus trabalhos exibidos numa exposição fotográfica num dos fóruns FNAC.
A agenda das Maratonas Fotográficas FNAC, assim como mais detalhes sobre os percursos e processo de inscrição, podem ser consultados nowebsite oficial da iniciativa emhttps://www.fnac.pt/maratonas-fotograficas.
Entrega de prémio do Concurso de Fotografia “Património Mundial em Portugal"
Decorrerá no próximo dia 13 de dezembro, às 11: 30 horas, na biblioteca do Palácio Nacional de Mafra, a entrega do prémio ao fotógrafo Arlindo Alves Homem, vencedor da 1ª edição do Concurso de Fotografia “Património Mundial em Portugal”, organizado pela Rede do Património Mundial de Portugal.
Organizado com vista à valorização do Património Mundial e à promoção da criatividade e expressão visual através da fotografia, foram recebidas 698 fotografias, das quais 244 cumpriram os critérios estipulados pelo regulamento. O júri apreciou as fotografias elegíveis de acordo com os seguintes critérios: enquadramento na temática do concurso; originalidade da abordagem ao tema; qualidade técnica da fotografia e valor estético da fotografia.
A Rede do Património Mundial de Portugal é constituída pela Comissão Nacional da UNESCO e por representantes dos gestores dos 17 Sítios do Património Mundial de Portugal.
Xiaomi Master Class, em parceria com a Leica,pretende redescobrir e homenagear os guardadores de rebanhos e chocalheiros dos Açores
O fotógrafo Leica, Rui Caria vai ser o protagonista da primeira Xiaomi Master Class em Portugal que se materializa num curso de fotografia online e em workshops presenciais
Baseada no conceito global da redescoberta, e pela primeira vez em Portugal, a Xiaomi Master Class consiste numa série de cursos de fotografia, tanto online como presenciais, desenvolvidos em conjunto com fotógrafos mundialmente reconhecidos. Este projeto da Xiaomi permite a partilha de experiências de vários fotógrafos Leica com os diversos utilizadores e entusiastas da imagem.
A Xiaomi está, pela primeira vez, a desenvolver este projeto de enquadramento global em Portugal para o qual conta com a participação, ideia criativa e execução, de Rui Caria, fotojornalista, formador experiente e fotógrafo premiado da Leica. Numa atualidade em que o rural e o tradicional vão caindo em desuso, Rui Caria, residente na Ilha Terceira, nos Açores, pretende documentar, através das lentes dos smartphones da nova série Xiaomi 13T, a vida de um guardador de rebanhos e de um chocalheiro. Estes dois ofícios que estão a desaparecer, não apenas em Portugal como no mundo, ficarão registados num documentário em vídeo e numa foto galeria que serve o propósito não só de imortalizar, mas também de homenagear parte da história e cultura portuguesa.
“A visão da Xiaomi Master Class é criar uma plataforma para que os mestres fotógrafos partilhem e inspirem pessoas de todo o mundo a explorar as infinitas possibilidades da fotografia mobile. Para este projeto contamos com a especial colaboração do Rui Caria,Leica Photographer,que é uma pessoa capaz de absorver o ambientee retratá-lo fielmente através de narrativas visuais impactantes. Além disso, é também uma excelente oportunidade de mostrar todas as capacidades de fotografia e vídeo da nova série Xiaomi 13T, desenvolvida em parceria com a Leica”, afirma Tiago Flores, Country Diretor da Xiaomi em Portugal.
Para Rui Caria “esta é a redescoberta de um tema por vezes ofuscado ou esquecido na vertigem das sociedades modernas. A ideia criativa para esta campanha surgiu pela observação da cultura que me rodeia e este tipo de documentários e de galerias de imagens são essenciais para preservar parte da nossa história, da nossa cultura e até mesmo do nosso património. Para mim, enquanto fotógrafo e entusiasta da fotografia, ter a oportunidade de filmar e fotografar com qualidade profissional utilizando apenas um smartphone, que me acompanhou no dia a dia, mostrando a tremenda evolução tecnológica no campo da fotografia mobile”.
Este projeto vai contar com uma série de conteúdos, que vão estar disponíveis online, nos quais Rui Caria irá partilhar histórias sobre a sua experiência como fotógrafo e a sua visão para a fotografia, bem como explicar a sua abordagem aos temas, preparação, relação com as pessoas e o impacto que a fotografia pode criar na sociedade atual.
Workshop “Xiaomi Master Class” presencial na Xiaomi Store Colombo
No dia 21 de novembro, o Rui Caria estará presente na Xiaomi Store do Colombo, para dar uma Xiaomi Master Class presencial. Neste workshop, o Rui irá expor a sua visão para a fotografia, explicando o seu processo de criação e a experiência em fotografar com um smartphone.
Vai também ser abordado o conceito da campanha, a escolha das histórias e a redescoberta de temas que podem ser transformados em narrativas criativas que ajudam na preservação do património cultural do país.
Tem fotografias do Concelho de Mora e gostaria de as ver no Calendário Anual de 2024? O Município de Mora promove o concurso de fotografia " As 12 Maravilhas do Concelho de Mora", que tem início hoje, 5 de outubro e termina 3 de novembro.
Tendo como temática o Concelho de Mora, o concurso visa a criação do Calendário 2024, produzido anualmente pelo Município e oferecido à população em geral e, a realização de uma exposição com todas as fotografias recolhidas.
Cada participante poderá enviar até 3 fotografias relacionadas com a temática para informacao@cm-mora.pt.
A 5.ª edição do MANIFESTUM volta a cruzar nomes grandes da literatura, da poesia, do jornalismo, da música, da fotografia e da arte de dizer, num programa de celebração com conversas, leituras, performances, apresentações e espectáculos, este ano alargado a 4 dias. Entre os convidados, vão estar Amélia Muge, Ana Bacalhau, Áurea, Fernando Alvim, Ismael Calliano, Katia Guerreiro, Mafalda Veiga, Manuel João Vieira, Maria do Rosário Pedreira, Maria João, Marco Figueiredo, Miguel Ribeiro, Nuno Viana, Pedro Barroso, Pedro Janela, Renato Júnior, Ricardo Caló, Rita Redshoes ou Viviane, a meias com os habituais diseurs Ana Celeste Ferreira, Isaque Ferreira, João Rios e Rui Spranger. Melhor é impossível... e acontece já no início de outubro, em Valongo e Ermesinde.
O foco da edição deste ano recai sobre os poetas centenários de alguma forma evocados neste MANIFESTUM arte de dizer: Natália Correia, Mário-Henrique Leiria, Mário Cesariny, Eugénio de Andrade e António Manuel Couto Viana. Falamos de espetáculos como Natália Correia 100 Anos, projecto do compositor Renato Júnior, que musicou alguns dos poemas mais emblemáticos da escritora portuguesa e convidou um grupo de célebres vozes femininas para os interpretar, reunindo num mesmo palco, a 5 de outubro, no Fórum Cultural de Ermesinde, Amélia Muge, Ana Bacalhau, Áurea, Elisa Rodrigues, Katia Guerreiro, Mafalda Veiga, Maria João, Patrícia Antunes, Patrícia Silveira, Rita Redshoes, Sofia Escobar e Viviane.
Mas falamos também das apresentações finais dos laboratórios organizados pelo Serviço Educativo em torno da imagem e da palavra, Ver Longo e Há Palavras que nos Beijam (7 e 8 de outubro), bem como nas performances poéticas Poesia Vai à Feira (6 e 7 de outubro), organizadas com um grupo de seniores da região, a decorrer nas feiras de Ermesinde e Valongo. No Benefício da Dúvida, momentos de cruzamento e diálogo com vários convidados vão ter lugar na Biblioteca Municipal de Valongo (7 e 8 de outubro). O MANIFESTUM recebe Maria do Rosário Pedreira (editora, escritora, responsável editorial do Grupo Leya), e Fátima Vieira (vice-reitora para a Cultura da Universidade do Porto), a par de nomes bem conhecidos da televisão e da rádio, como Manuel João Vieira, Fernando Alvim e Miguel Ribeiro.
Antecipa-se uma noite especial a 6 de outubro, no Fórum Cultural Vallis Longus, que arranca com os projetos performativos Presunto Inocente e Marulhada, fechando com Phonógrapho, onde Manuel João Vieira convoca grandes temas do repertório tradicional, partindo do poema Fonógrafo, de Camilo Pessanha, evocando simultaneamente um dos seus alter egos, o Lello Perdido, num quebrar de fronteiras entre erudito, popular, literatura, mitologia ou vernáculo.
O MANIFESTUM assinala já 5 edições, marcadas pelas dificuldades da pandemia e pela resiliência do Município de Valongo, acabando por se consolidar neste evento que celebra a arte de dizer, festejado este ano de modo multicolor, mas com uma visita a um projecto cinematográfico e literário que evoca estes tempos cinzentos: Amor em Quarentena, de Nuno Viana, com Ismael Calliano, Pedro Barroso e Pedro Janela, a ter lugar no Fórum Cultural Vallis Longus, a 7 de outubro.
Este evento nasce do interesse do Município de Valongo em apresentar um evento singular ligado à palavra, validando a aposta reiterada da autarquia no valor acrescentado da poesia e da arte de dizer. São vários os momentos únicos e seguramente irrepetíveis desta 5.ª edição do MANIFESTUM arte de dizer, a decorrer de 3 a 8 de outubro, em vários locais das cidades de Ermesinde e Valongo.
“Esta iniciativa insere-se numa aposta muito forte deste executivo municipal na Cultura, enquanto pilar de formação de cidadãos mais autónomos e envolvidos na vida cívico política de toda a comunidade. É a cultura que nos define enquanto seres humanos, sem ela não há humanidade”, considera José Manuel Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Valongo. O autarca acrescenta: “O MANIFESTUM arte de dizer é uma das iniciativas que se insere na estratégia municipal de promoção da leitura ‘Ler Não Custa Nada’", salientando que estão inscritos actualmente 15.717 leitores nas bibliotecas municipais, sendo que em 2013 eram apenas cerca de 3.000 pessoas.
De registar ainda que passaram já por edições anteriores do MANIFESTUM nomes como Ana Luísa Amaral, Ana Deus, Adolfo Luxúria Canibal, Alexandre Quintanilha, António Victorino D’Almeida, Daniel Maia-Pinto Rodrigues, João Gesta, João Habitualmente, Lúcia Moniz, Mário Cláudio, MAZE, Pedro Lamares, Pedro Mexia, Rodrigo Guedes de Carvalho, Rui Reininho, Rui Zink, Tó Trips, entre muitos outros.
A participação no MANIFESTUM arte de dizer é, na generalidade das iniciativas, de acesso livre e gratuito.
Ponte...nas ondas! anuncia publicamente os prémios do VI Concurso "As imagens do património" por altura das celebrações do 20º aniversário da Convenção de Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da UNESCO.
A organização foi inscrita como "modelo" no registo das boas práticas com o Património Cultural Imaterial em dezembro de 2022, e foi o primeiro reconhecimento do género para Portugal.
DECISÃO DO JÚRI
Reunidos Anxo Cabada professor e fotógrafo, Xerardo Pereiro professor e antropólogo, Cristina Sánchez-Carretero investigadora e antropóloga e Xerardo Feijoo membro da Associação Cultural e Pedagógica Ponte...nas ondas! presente como secretário com voz e sem voto, constituem como Júri do 6º Concurso “As imagens do património”.
ACÓRDÃO
1º.-Agradecer aos centros de ensino, professores e alunos a sua participação neste 6º Concurso de fotografia “As imagens do património” convocado pela Associação Cultural e Pedagógica Ponte...nas ondas! Com o que se pretende, como objetivo preferente, descobrir com as novas gerações a existência de um rico e variado Património Cultural, para tal propusemos que à iniciativa dos centros escolares, os alunos procurem, na companhia dos seus familiares, aquelas fotos que contenham elementos desse património que queremos dar a conhecer. Nas bases e como complemento desta busca solicitávamos que se completa-se a participação no concurso com a inclusão de um texto explicativo da imagem.
2º.-O Júri valorizou a grande qualidade da maioria dos trabalhos apresentados a concurso e o esforço mostrado na elaboração do texto que acompanha cada uma das fotografias, pelo que se propôs à entidade que promove o concurso, que faça a gestão do desenho de atividades que permitam mostrar e difundir as fotografias apresentadas, dada a sua qualidade e interesse, para a sua divulgação sirva como estímulo e exemplo para outros projetos educativos similares.
3º.-Depois das correspondentes deliberações, os membros do Júri acordam outorgar os seguintes prémios nas distintas categorias estabelecidas pelas Bases do Concurso.
CONCURSO DE IMAGENS
Categoria Ensino Básico
1º Prémio:Julio Fernández Gallega
CPR Plurilingüe Luis Vives. Ourense
Título:O Xaneiro
2º Prémio:Alexandra Pedreira Fernández
CEIP da Ramallos. Teo
Título: Guerra Civil Española
3º Prémio:Elan Domínguez Fonseca
Escola: CRA Mestra Clara Torres. Tui
Título:Vendedor de Barquillos
Prémio de Honra:Nerea Sequeiros Lafuente
CPR Plurilingüe Luis Vives. Ourense
Título:A Família
Categoria Ensino Secundário
1º Prémio: Martina González Rodríguez
IES Pedras Rubias. Salceda de Caselas
Título:En O Carballiño as mulleres si saben dar malleiras!
2º Prémio:João Castro Rodrigues
Agrupamento de Escolas do Vale de São Torcato. Guimarães
Título:Prova de Amor
3º Prémio: Vera Castro González
IES de Curtis. Curtis
Título:Os irmáns
Prémios de Honra:
Sabela Ares Rodríguez
IES Antonio Fraguas. Santiago de Compostela
Título:A tía
Rafaela Gomes Teles
Escola Básica e Secundaria de Sobreira. Paredes
Título:A escola
Antón Abalo Santamaría
IES Plurilingüe de Ames. Ames
Título:O meu tataravó
Podem consultar no site www.pontenasondas.org todas as fotos vencedoras bom como todas as fotos participantes.
O júri acordou por unanimidade, e fora de todas as categorias, conceder duas menções especiais a duas escolas pelo seu trabalho geral do que fazem parte as fotografias enviadas.
CEP Carlos Casares, Grixó-Alxén (Salvaterra de Miño)
Esta escola propôs uma iniciativa que, ainda sem ajustar-se exactamente às bases do concurso, destaca-se pelo seu valor pedagógico. Trata-se de um projecto de centro que inclui uma exposição de objectos, relacionados com o tema do projecto anual. Neste caso, o tema escolhido foi a meteorologia, com o título “MeteoAlxén”, e contou com a colaboração das famílias dos alunos que forneceram muitos objectos para a elaboração de uma exposição. O projecto estrutura-se em diversas categorias de interesse: Outono, Inverno, Primavera, Verão, meteorologia, céus, chuva, vinho, horta, setas e castanhas, além da própria exposição).
CEIP da Ramallosa.Teo
Para além da participação convencional no concurso, com imagens com o respetivo texto e podcast, esta escola propôs também o trabalho de centro intitulado “Anaquiños de ontem, vistos com os olhos de hoje”, baseado no pesquisa, visualização, estudo e re-interpretação, com todo o estudo de imagens antigas de diversas temáticas e autores relacionadas com o nosso património cultural imaterial; trabalhos tradicionais, festas, e outros costumes de diferentes épocas. Este trabalho está enquadrado também no “Projeto Didáctico Antonio Fraguas”, reconhecimento que a escola obteve o ano passado, pelo seu trabalho a favor da recuperação do património cultural. A atividade tem um carácter de continuação, e rematará com um espaço dedicado ao mesmo, na exposição que a escola fará em novembro no Museu do Povo Galego (com motivo do citado reconhecimento).