A 5.ª edição do MANIFESTUM volta a cruzar nomes grandes da literatura, da poesia, do jornalismo, da música, da fotografia e da arte de dizer, num programa de celebração com conversas, leituras, performances, apresentações e espectáculos, este ano alargado a 4 dias. Entre os convidados, vão estar Amélia Muge, Ana Bacalhau, Áurea, Fernando Alvim, Ismael Calliano, Katia Guerreiro, Mafalda Veiga, Manuel João Vieira, Maria do Rosário Pedreira, Maria João, Marco Figueiredo, Miguel Ribeiro, Nuno Viana, Pedro Barroso, Pedro Janela, Renato Júnior, Ricardo Caló, Rita Redshoes ou Viviane, a meias com os habituais diseurs Ana Celeste Ferreira, Isaque Ferreira, João Rios e Rui Spranger. Melhor é impossível... e acontece já no início de outubro, em Valongo e Ermesinde.
O foco da edição deste ano recai sobre os poetas centenários de alguma forma evocados neste MANIFESTUM arte de dizer: Natália Correia, Mário-Henrique Leiria, Mário Cesariny, Eugénio de Andrade e António Manuel Couto Viana. Falamos de espetáculos como Natália Correia 100 Anos, projecto do compositor Renato Júnior, que musicou alguns dos poemas mais emblemáticos da escritora portuguesa e convidou um grupo de célebres vozes femininas para os interpretar, reunindo num mesmo palco, a 5 de outubro, no Fórum Cultural de Ermesinde, Amélia Muge, Ana Bacalhau, Áurea, Elisa Rodrigues, Katia Guerreiro, Mafalda Veiga, Maria João, Patrícia Antunes, Patrícia Silveira, Rita Redshoes, Sofia Escobar e Viviane.
Mas falamos também das apresentações finais dos laboratórios organizados pelo Serviço Educativo em torno da imagem e da palavra, Ver Longo e Há Palavras que nos Beijam (7 e 8 de outubro), bem como nas performances poéticas Poesia Vai à Feira (6 e 7 de outubro), organizadas com um grupo de seniores da região, a decorrer nas feiras de Ermesinde e Valongo. No Benefício da Dúvida, momentos de cruzamento e diálogo com vários convidados vão ter lugar na Biblioteca Municipal de Valongo (7 e 8 de outubro). O MANIFESTUM recebe Maria do Rosário Pedreira (editora, escritora, responsável editorial do Grupo Leya), e Fátima Vieira (vice-reitora para a Cultura da Universidade do Porto), a par de nomes bem conhecidos da televisão e da rádio, como Manuel João Vieira, Fernando Alvim e Miguel Ribeiro.
Antecipa-se uma noite especial a 6 de outubro, no Fórum Cultural Vallis Longus, que arranca com os projetos performativos Presunto Inocente e Marulhada, fechando com Phonógrapho, onde Manuel João Vieira convoca grandes temas do repertório tradicional, partindo do poema Fonógrafo, de Camilo Pessanha, evocando simultaneamente um dos seus alter egos, o Lello Perdido, num quebrar de fronteiras entre erudito, popular, literatura, mitologia ou vernáculo.
O MANIFESTUM assinala já 5 edições, marcadas pelas dificuldades da pandemia e pela resiliência do Município de Valongo, acabando por se consolidar neste evento que celebra a arte de dizer, festejado este ano de modo multicolor, mas com uma visita a um projecto cinematográfico e literário que evoca estes tempos cinzentos: Amor em Quarentena, de Nuno Viana, com Ismael Calliano, Pedro Barroso e Pedro Janela, a ter lugar no Fórum Cultural Vallis Longus, a 7 de outubro.
Este evento nasce do interesse do Município de Valongo em apresentar um evento singular ligado à palavra, validando a aposta reiterada da autarquia no valor acrescentado da poesia e da arte de dizer. São vários os momentos únicos e seguramente irrepetíveis desta 5.ª edição do MANIFESTUM arte de dizer, a decorrer de 3 a 8 de outubro, em vários locais das cidades de Ermesinde e Valongo.
“Esta iniciativa insere-se numa aposta muito forte deste executivo municipal na Cultura, enquanto pilar de formação de cidadãos mais autónomos e envolvidos na vida cívico política de toda a comunidade. É a cultura que nos define enquanto seres humanos, sem ela não há humanidade”, considera José Manuel Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Valongo. O autarca acrescenta: “O MANIFESTUM arte de dizer é uma das iniciativas que se insere na estratégia municipal de promoção da leitura ‘Ler Não Custa Nada’", salientando que estão inscritos actualmente 15.717 leitores nas bibliotecas municipais, sendo que em 2013 eram apenas cerca de 3.000 pessoas.
De registar ainda que passaram já por edições anteriores do MANIFESTUM nomes como Ana Luísa Amaral, Ana Deus, Adolfo Luxúria Canibal, Alexandre Quintanilha, António Victorino D’Almeida, Daniel Maia-Pinto Rodrigues, João Gesta, João Habitualmente, Lúcia Moniz, Mário Cláudio, MAZE, Pedro Lamares, Pedro Mexia, Rodrigo Guedes de Carvalho, Rui Reininho, Rui Zink, Tó Trips, entre muitos outros.
A participação no MANIFESTUM arte de dizer é, na generalidade das iniciativas, de acesso livre e gratuito.
Ponte...nas ondas! anuncia publicamente os prémios do VI Concurso "As imagens do património" por altura das celebrações do 20º aniversário da Convenção de Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da UNESCO.
A organização foi inscrita como "modelo" no registo das boas práticas com o Património Cultural Imaterial em dezembro de 2022, e foi o primeiro reconhecimento do género para Portugal.
DECISÃO DO JÚRI
Reunidos Anxo Cabada professor e fotógrafo, Xerardo Pereiro professor e antropólogo, Cristina Sánchez-Carretero investigadora e antropóloga e Xerardo Feijoo membro da Associação Cultural e Pedagógica Ponte...nas ondas! presente como secretário com voz e sem voto, constituem como Júri do 6º Concurso “As imagens do património”.
ACÓRDÃO
1º.-Agradecer aos centros de ensino, professores e alunos a sua participação neste 6º Concurso de fotografia “As imagens do património” convocado pela Associação Cultural e Pedagógica Ponte...nas ondas! Com o que se pretende, como objetivo preferente, descobrir com as novas gerações a existência de um rico e variado Património Cultural, para tal propusemos que à iniciativa dos centros escolares, os alunos procurem, na companhia dos seus familiares, aquelas fotos que contenham elementos desse património que queremos dar a conhecer. Nas bases e como complemento desta busca solicitávamos que se completa-se a participação no concurso com a inclusão de um texto explicativo da imagem.
2º.-O Júri valorizou a grande qualidade da maioria dos trabalhos apresentados a concurso e o esforço mostrado na elaboração do texto que acompanha cada uma das fotografias, pelo que se propôs à entidade que promove o concurso, que faça a gestão do desenho de atividades que permitam mostrar e difundir as fotografias apresentadas, dada a sua qualidade e interesse, para a sua divulgação sirva como estímulo e exemplo para outros projetos educativos similares.
3º.-Depois das correspondentes deliberações, os membros do Júri acordam outorgar os seguintes prémios nas distintas categorias estabelecidas pelas Bases do Concurso.
CONCURSO DE IMAGENS
Categoria Ensino Básico
1º Prémio:Julio Fernández Gallega
CPR Plurilingüe Luis Vives. Ourense
Título:O Xaneiro
2º Prémio:Alexandra Pedreira Fernández
CEIP da Ramallos. Teo
Título: Guerra Civil Española
3º Prémio:Elan Domínguez Fonseca
Escola: CRA Mestra Clara Torres. Tui
Título:Vendedor de Barquillos
Prémio de Honra:Nerea Sequeiros Lafuente
CPR Plurilingüe Luis Vives. Ourense
Título:A Família
Categoria Ensino Secundário
1º Prémio: Martina González Rodríguez
IES Pedras Rubias. Salceda de Caselas
Título:En O Carballiño as mulleres si saben dar malleiras!
2º Prémio:João Castro Rodrigues
Agrupamento de Escolas do Vale de São Torcato. Guimarães
Título:Prova de Amor
3º Prémio: Vera Castro González
IES de Curtis. Curtis
Título:Os irmáns
Prémios de Honra:
Sabela Ares Rodríguez
IES Antonio Fraguas. Santiago de Compostela
Título:A tía
Rafaela Gomes Teles
Escola Básica e Secundaria de Sobreira. Paredes
Título:A escola
Antón Abalo Santamaría
IES Plurilingüe de Ames. Ames
Título:O meu tataravó
Podem consultar no site www.pontenasondas.org todas as fotos vencedoras bom como todas as fotos participantes.
O júri acordou por unanimidade, e fora de todas as categorias, conceder duas menções especiais a duas escolas pelo seu trabalho geral do que fazem parte as fotografias enviadas.
CEP Carlos Casares, Grixó-Alxén (Salvaterra de Miño)
Esta escola propôs uma iniciativa que, ainda sem ajustar-se exactamente às bases do concurso, destaca-se pelo seu valor pedagógico. Trata-se de um projecto de centro que inclui uma exposição de objectos, relacionados com o tema do projecto anual. Neste caso, o tema escolhido foi a meteorologia, com o título “MeteoAlxén”, e contou com a colaboração das famílias dos alunos que forneceram muitos objectos para a elaboração de uma exposição. O projecto estrutura-se em diversas categorias de interesse: Outono, Inverno, Primavera, Verão, meteorologia, céus, chuva, vinho, horta, setas e castanhas, além da própria exposição).
CEIP da Ramallosa.Teo
Para além da participação convencional no concurso, com imagens com o respetivo texto e podcast, esta escola propôs também o trabalho de centro intitulado “Anaquiños de ontem, vistos com os olhos de hoje”, baseado no pesquisa, visualização, estudo e re-interpretação, com todo o estudo de imagens antigas de diversas temáticas e autores relacionadas com o nosso património cultural imaterial; trabalhos tradicionais, festas, e outros costumes de diferentes épocas. Este trabalho está enquadrado também no “Projeto Didáctico Antonio Fraguas”, reconhecimento que a escola obteve o ano passado, pelo seu trabalho a favor da recuperação do património cultural. A atividade tem um carácter de continuação, e rematará com um espaço dedicado ao mesmo, na exposição que a escola fará em novembro no Museu do Povo Galego (com motivo do citado reconhecimento).
Além do convívio e da possibilidade de conhecer diferentes locais, muitos geralmente inacessíveis, existem ainda prémios até €750 para quem captar as melhores imagens
“A evolução dos últimos 25 anos”. É este o mote da 18.ª edição das Maratonas Fotográficas FNAC, iniciativa cultural associada ao assinalar do 25º aniversário da marca em Portugal, através da qual se desafia os participantes a registar as melhores imagens que captem a evolução das sociedades, da cultura e da tecnologia nas cidades ao longo do último quarto de século. E os cenários propostos pela FNAC para a edição que atinge este ano a maioridade vão de Norte a Sul do País: Lagos, Almada, Funchal, Viana do Castelo, Porto, Lisboa, Cascais, Aveiro e Leiria.
Com as inscrições a decorrerem até ao próximo dia 3 de junho, a edição deste ano traçou uma rota que vai passar por museus, matas nacionais e mercados, ainda se incluindo visita a mosteiros, castelos e outros edifícios históricos. Na Madeira está preparado um Safari Fotográfico e, em algumas cidades, provas de mel ou doçaria tradicional. Já para não falar na possibilidade de os participantes visitarem locais que poucos conhecem como são exemplo a Caravela Boa Esperança (Algarve), o interior da Câmara Municipal do Porto ou o Farol da Nazaré.”
“As Maratonas Fotográficas funcionam já como um registo histórico das cidades”, refere Inês Condeço, Diretora de Marketing e Comunicação da FNAC em Portugal, referindo-se às 17 edições anteriores em que, explica, “foram captados momentos distintos da evolução do País, criando-se assim uma espécie de arquivo do nosso desenvolvimento arquitetónico, social e até cultural”. Além disso, acrescenta a responsável, a FNAC “assume-se como um agente promotor de cultura a todos os níveis, sendo impulsionadora da partilha de conhecimento e do potenciar de nomes emergentes, tal como já acontece, por exemplo, com os Novos Talentos FNAC”, que dá palco a talentos da música nacional.
Os participantes da 18.ª edição das Maratonas Fotográficas FNAC podem inscrever-se nas lojas físicas da FNAC ou em fnac.pt. Cada inscrição tem um custo associado de €35 e, caso seja aderente do Cartão FNAC, a quantia será reduzida para €30. Não interessa se são apenas curiosos pela fotografia ou profissionais; se fotografam com o telemóvel ou com uma máquina topo de gama – aos participantes só se pede paixão pela fotografia e disponibilidade para fazer parte desta festa!
A avaliação das participações ficará a cargo de júris compostos por dois representantes FNAC e por um fotojornalista convidado, seguindo os critérios de qualidade técnica, criatividade e consistência do conjunto das fotos enviadas. No dia Mundial da Fotografia, celebrado a 19 de agosto, serão anunciados os vencedores, entre os quais um primeiro lugar e duas menções honrosas. Cada um dos vencedores recebe um cartão oferta FNAC no valor de €750, e as menções honrosas um cartão oferta FNAC de €150.
A agenda das Maratonas Fotográficas FNAC, assim como mais detalhes sobre os percursos e processo de inscrição podem ser consultados no website oficial da iniciativa emhttps://www.fnac.pt/maratonas-fotograficas.
A decorrer até 2 de julho de 2023, na cidade do Porto,
Atividade da Bienal Fotografia do Porto “Semente de Empatia” propõe a troca de uma memória por sementes de flores
No seguimento do tema da 3ª edição da Bienal Fotografia do Porto - “Actos de Empatia”, vai estar a decorrer até ao dia 2 de julho, uma atividade de participação espontânea no Coreto do Jardim da Cordoaria, que propõe a cada visitante deixar uma memória ou desejo de um ato de empatia e em troca poder levar sementes de flores melíferas.
A atividade “Semente de Empatia” foi desenvolvida pelo Coletivo ARiSCA para a Bienal’23 Fotografia do Porto, contando com um gesto interventivo que propõe o lançamento de uma mistura de 12 espécies anuais de sementes em terrenos baldios, parques ou jardins abandonados, em espaços verdes ou numa paisagem despida. Estas sementes são de fácil cultivo e podem ser semeadas de fevereiro até meio de agosto, diretamente no solo de um local com boa exposição solar. Para além de promover o embelezamento da paisagem, esta ação permite alimentar as abelhas, borboletas e outros insetos polinizadores.
Até ao final da 3ª edição da Bienal Fotografia do Porto, este ato de empatia estaráaberto ao público, de forma gratuita,no Coreto do Jardim da Cordoaria, de quarta a sexta-feira, das 14h30 às 17h30 e de sábado a domingo, das 15h30 às 18h30, exceto dia 24 de junho que se encontra encerrado.O procedimento consiste em escolher uma tira de papel e escrever uma memória ou um desejo de um ato de empatia, suspender esse papel na rede e levar para casa um embrulho de sementes com instruções que explicam dois métodos para fazer bombas de sementes. Após seguir essas instruções e ter a bomba de sementes pronta, basta escolher um local para a lançar e tirar fotografias para partilhar com a Bienal.
Um pequeno gesto interventivo de atirar uma bomba de sementes para embelezar a cidade que pretende potenciar o empoderamento e a mudança.
Casa de vinho do Porto da família Symington quer encontrar a melhor fotografia a preto e branco. O prémio é no valor de dois mil euros
A Dow’s – reconhecida casa de vinho do Porto, propriedade da família Symington – acaba de lançar a segunda edição do “Black & White Photography Competition”, estando assim à procura das melhores fotografias a preto e branco, em parceria com a marca de lentes Leica. Com o tema “A Moment In Time”, o concurso pretende desafiar os participantes a interpretar esta expressão, demonstrando-a através da fotografia. As imagens devem interpretar um momento que capte a essência de uma história, sendo acompanhadas de uma explicação do seu significado.
O vencedor deste concurso anual receberá como prémio umvoucherde dois mil euros para ser gasto na Leica, assim como uma garrafa de Dow’s Porto Vintage de 1983. Já o segundo classificado será premiado com uma garrafa de Dow’s Porto Vintage de 1994 e o livro “Ninety-Nine Years”, da Leica. Os prémios não ficam por aqui e o terceiro e quarto classificados irão receber dois livros da Leica cada, o “Ninety-Nine Years” e o “Anos Leica”, por Alfredo Cunha.
Para participar na competição, os interessados devem tirar uma fotografia a preto e branco com o tema “A Moment In Time” e seguir os perfis @dows_port e @leica_camera_portugal no Instagram. A imagem a concurso deve ser publicada nesta rede social, com identificação da conta @dows_port e utilização dahashtag#dowsblackandwhite. Aqueles que não utilizam a rede social Instagram, podem, em alternativa, enviar a fotografia para o email:dowsblackandwhite@symington.com. Destaque-se que o concurso decorre entre 12 de junho e 15 de setembro de 2023. O vencedor será anunciado a 29 de setembro.
A AssociaçãoCultural e Pedagógica Ponte...nas ondas! nasce no mês de março do anode1995 comomotivode celebrar no âmbito escolar, a inauguraçãode uma ponte física que une Salvaterra doMiño, nafronteirado Condado, coma vizinha localidade deMonção do distrito de Viana do Castelo. Professores portugueses egalegosque tinhamexperiência anterior no mundo da radio escolar, pensaramque a escola nãopodia ser alheia ao feito histórico da inauguraçãodessa infraestrutura e propuseram a possibilidade de fazer umprograma de radio,em simultâneo com ainauguraçãooficial da ponte,em que os alunos portugueses egalegos usaramaradio para expressar a sua opiniãosobre este feito.
Nos anos seguintes, fruto do êxito da proposta que obrigava a repetir ano após ano e refletindo sobre as finalidades que se propunham, decidiram basear a actividade em três alicerces fundamentais: ligar as escolas galega e portuguesa dando a possibilidade de fazer actividades comuns, dar a conhecer aos alunos e à sociedade em geral a existência de um rico Património Cultural Comum a ambas as comunidades e fazer todas estas actividades através dos meios de comunicação desde os mais tradicionais até às mais recentes tecnologias.
Estas aspirações levaram a desenvolver infinidades de actividades com o impacto: Mostras da oralidade, Jornadas de radio, Jornadas de jogo tradicional, congressos, exposições, trabalhos com os Tesouros Humanos Vivos, Concursos de Recolha de imagens do Património etc... Herança de todo este trabalho ao longo dos anos, é que a A.C.P. Ponte...nas ondas! Foi reconhecida diante da UNESCO e foi inscrita na Lista Mundial de Entidades com Boas Práticas com o Património.
Desde 2018 é proposto às escolas o que é chamado de Concurso de Recolha de Imagens do Património que consiste em que alunos, das escolas primarias e secundarias, devem ir à casa dos seus avós e sugerir-lhes que os ajudem a rebuscar nas gavetas onde se guardam fotografias anteriores a 1970 e que se veja algum elemento patrimonial. À volta dessa foto os alunos devem escrever um texto curto onde reflicta a informação fornecida pelos avós. Nas escolas esse texto será corrigido, divulgado e comentado e a posteriormente digitalizado e enviado juntamente com a foto, para que o júri analise quais são as imagens e textos correspondentes que merecem um prémio, já que esta actividade é apresentada em formato concurso.
Nesta proposta são concretizadas várias das ações que baseiam o trabalho da PNO: encontro do património, a sua divulgação, contacto inter-geracional e o uso de tecnologias da comunicação com a intenção de fornecer às escolas o material para poder ser utilizado, pela carga didáctica em diversas actividades de estudo e conhecimento do Património Cultural.
Os alunos também podem enviar informações complementarias sobre as fotos elaborando um PODCAST que terá participação num concurso especial.
Esta actividade tem tido muito êxito nas escolas portuguesas e galegas, já que nas cinco edições realizadas até hoje, onde está em curso a 6ª edição, foram recolhidas mais de 2000 fotos.
Todo este material pode ser consultado em: http://escolasnasondas.com/5o-certame-de-recolla-das-imaxes-e-podcasts-do-patrimonio-inmaterial-galego-portugues/ ou em www.pontenasondas.org no separador do Concurso.
1º Colóquio de Fotografia da Maia reúne especialistas e convidados no ‘Fórum’ local
Autarquia e Associação Dez Quinze promovem iniciativa nos dias 26 e 27 de Maio
Ao contrário daquilo que se poderá depreender da palavra encimada no título: ‘Colóquio’ é, neste caso, algo que faz mais sentido do que sentado. É esta a dinâmica da iniciativa cuja organização pertence à Câmara Municipal da Maia, através do Pelouro da Cultura, em colaboração estreita com a Associação Cultural Dez Quinze, que assume a curadoria do evento. Desta coprodução entre as duas entidades resulta a pretensão de agitar os participantes a reflectirem sobre o fenómeno da fotografia, consagrando também algum tempo para a experimentação ao longo dos dois dias de programação: 26 e 27 de Maio (sexta e sábado). Workshops, convidados/especialistas, debates e apresentações de livros da especialidade compõem o positivo ramalhete fotográfico da iniciativa que decorrerá no Fórum da Maia.
Assim, no primeiro dia, 26 de Maio, o tempo será inteiramente dedicado a um workshop de fotografia, orientado pelo Instituto de Produção Cultural e Imagem do Porto, destinado à comunidade escolar da Maia, no período da manhã, entre as 09h30 e as 12h30. Em plano sequencial, mas tendo como destinatário o público em geral (jovens adultos e adultos), na manhã do dia seguinte, 27 de Maio, entre as 10h00 e as 13h00, terá lugar uma outra sessão do workshop de fotografia, também com três horas de duração (a participação é gratuita, mas está sujeita a inscrição prévia), o desafio temático é desta feita a “Fotografia de rua”. Os participantes vão ‘respirar… fotografia’ uma vez que, para além do trabalho nas salas, vão de igual forma captar, ou capturar, coisas/objetos e instantes no exterior do Fórum da Maia.
No período subsequente, entre as 14h00 e as 15h30, o mote temático será o das apresentações de projectos fotográficos, dito no plural face à presença de dois especialistas em palco com conteúdos e abordagens diferentes.
O primeiro, Rui Luís, irá explicitar aos presentes em que consiste o projeto de sua autoria “Ideias no escuro”. Em linhas gerais, o especialista começa por ser uma espécie de “recoletor arquivista”, que reúne um conjunto de negativos, imagens de arquivos, de colecções particulares e/ou memórias familiares dispersas as quais chegam à sua posse por via de aquisição direta ou através de doações que lhe são feitas. São tratadas e sujeitas a uma mediação de coerência por via de trabalho direto ou através de convites a pessoas que assumem a curadoria do material, seja ele fotográfico, videográfico ou filmográfico.
Por seu turno, Carlos Lobo, que é fotógrafo, músico, investigador e programador na área da fotografia, apresentará o projecto: “I Would Run This Way Forever and Over Again”, um título que possui uma vontade determinada e que se converteu em suporte de livro de fotografia e que o autor, entre outras coisas, classifica como um “poema delicado…” de carácter pessoal, que versa de forma imagética a vida familiar, a juventude, a beleza e a ternura. Diferentes tópicos reunidos que vão ser dados a conhecer ao público.
E se o interesse suscitado nesta altura pelo primeiro ‘bloco de apresentações’ dos convidados já será certamente digno de registo, mais se acentuará ainda com a presença de duas profissionais com chancela qualitativa em termos de percurso na área: Pauliana Valente Pimentel e Luísa Ferreira, isto pouco depois das 15h30.
Pauliana Valente Pimentel pertenceu ao icónico colectivo [Kamerafoto] e faz exposições regulares desde 1999. Em 2005 participou no curso de fotografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística. Para além de fotógrafa, é também realizadora. Em 2015 recebeu o prémio de Artes Visuais pela Sociedade Portuguesa de Autores. Estas são algumas das credenciais da autora que irá também apresentar a matéria fotográfica que molda o seu percurso profissional.
No caso de Luísa Ferreira deu-se uma deriva da formação em geografia para a fotografia. A génese do trabalho profissional deu-se em meados de 1980. Volvidos nove anos passou a integrar a equipa de fundadores do jornal diário Público, onde trabalhou ao longo de sete e de forma adicional mais dois para a agência de notícias norte-americana Associated Press. Continua a colaborar com a imprensa e expõe individualmente com regularidade desde 1989. É fotógrafa independente, vive e trabalha em Lisboa.
Deve sublinhar-se que as referidas apresentações contam com projecções de imagens dos autores e esses artefactos fotográficos servirão como auxiliares de reconhecimento do labor dos mesmos, bem como de recursos de explicitação dos respectivos processos criativos.
Como rodapé do programa, a denominada ‘cereja no topo’ do bolo, pelas 17h00 (com final previsto para as 19h00), terá lugar o debate geral sob o signo temático: “Fotografia: o poder da imagem na era digital” cuja moderação estará a cargo de Manuela Matos Monteiro (Diretora das Galerias Mira, Porto) e que terá como intervenientes os convidados: Carlos Lobo, Luísa Ferreira, Pauliana Valente Pimentel e Rui Pedro Luís.
O acesso à iniciativa é livre, a única acção condicionada é a participação no workshop de sábado de manhã, dia 27, que requer uma inscrição prévia através de infocultura@cm-maia.pt.
1.º Colóquio de Fotografia da Maia
26 e 27 de maio
Fórum da Maia
Entrada livre
Programa
26 de maio
09h30 - 12h30
Workshop de fotografia para comunidade escolar
“Fotografia de rua”
27 de maio
10h00 - 13h00
Workshop de fotografia para público geral*
“Fotografia de rua”
14h00 – 15h30
Apresentação do projeto “Ideias no escuro” de Rui Luís.
Apresentação do livro de fotografia “I would run this way forever and over again” de Carlos Lobo
15h30 – 17h00
Apresentação dos projetos fotográficos de Pauliana Valente Pimentel e Luísa Ferreira
17h00 - 19h00
Debate “Fotografia: o poder da imagem na era digital”
Participantes
Carlos Lobo
Luísa Ferreira
Pauliana Valente Pimentel
Rui Pedro Luís
Moderação
Manuela Matos Monteiro
*O workshop de fotografia é de participação gratuita, sujeita a inscrição através do e-mail infocultura@cm-maia.pt. Vagas limitadas.
A AssociaçãoCultural e Pedagógica Ponte...nas ondas! nasce no mês de março do anode1995 comomotivode celebrar no âmbito escolar, a inauguraçãode uma ponte física que une Salvaterra doMiño, nafronteirado Condado, coma vizinha localidade deMonção do distrito de Viana do Castelo. Professores portugueses egalegosque tinhamexperiência anterior no mundo da radio escolar, pensaramque a escola nãopodia ser alheia ao feito histórico da inauguraçãodessa infraestrutura e propuseram a possibilidade de fazer umprograma de radio,em simultâneo com ainauguraçãooficial da ponte,em que os alunos portugueses egalegos usaramaradio para expressar a sua opiniãosobre este feito.
Nos anos seguintes, fruto do êxito da proposta que obrigava a repetir ano após ano e refletindo sobre as finalidades que se propunham, decidiram basear a actividade em três alicerces fundamentais: ligar as escolas galega e portuguesa dando a possibilidade de fazer actividades comuns, dar a conhecer aos alunos e à sociedade em geral a existência de um rico Património Cultural Comum a ambas as comunidades e fazer todas estas actividades através dos meios de comunicação desde os mais tradicionais até às mais recentes tecnologias.
Estas aspirações levaram a desenvolver infinidades de actividades com o impacto: Mostras da oralidade, Jornadas de radio, Jornadas de jogo tradicional, congressos, exposições, trabalhos com os Tesouros Humanos Vivos, Concursos de Recolha de imagens do Património etc... Herança de todo este trabalho ao longo dos anos, é que a A.C.P. Ponte...nas ondas! Foi reconhecida diante da UNESCO e foi inscrita na Lista Mundial de Entidades com Boas Práticas com o Património.
Desde 2018 é proposto às escolas o que é chamado de Concurso de Recolha de Imagens do Património que consiste em que alunos, das escolas primarias e secundarias, devem ir à casa dos seus avós e sugerir-lhes que os ajudem a rebuscar nas gavetas onde se guardam fotografias anteriores a 1970 e que se veja algum elemento patrimonial. À volta dessa foto os alunos devem escrever um texto curto onde reflicta a informação fornecida pelos avós. Nas escolas esse texto será corrigido, divulgado e comentado e a posteriormente digitalizado e enviado juntamente com a foto, para que o júri analise quais são as imagens e textos correspondentes que merecem um prémio, já que esta actividade é apresentada em formato concurso.
Nesta proposta são concretizadas várias das ações que baseiam o trabalho da PNO: encontro do património, a sua divulgação, contacto inter-geracional e o uso de tecnologias da comunicação com a intenção de fornecer às escolas o material para poder ser utilizado, pela carga didáctica em diversas actividades de estudo e conhecimento do Património Cultural.
Os alunos também podem enviar informações complementarias sobre as fotos elaborando um PODCAST que terá participação num concurso especial.
Esta actividade tem tido muito êxito nas escolas portuguesas e galegas, já que nas cinco edições realizadas até hoje, onde está em curso a 6ª edição, foram recolhidas mais de 2000 fotos.
Todo este material pode ser consultado em: http://escolasnasondas.com/5o-certame-de-recolla-das-imaxes-e-podcasts-do-patrimonio-inmaterial-galego-portugues/ ou em www.pontenasondas.org no separador do Concurso.
«Seixal ao Virar da Esquina – Um Olhar Original» é o mote para a realização de um passatempo de fotografia integrado na 2.ª edição do Seixal Cultural, iniciativa que acontece em maio em vários locais do concelho do Seixal. O passatempo iniciou-se a 14 de março e prolonga-se até ao dia 3 de abril. A iniciativa é aberta à população residente e não residente no concelho, fotógrafos amadores ou profissionais, e desafia os participantes a fotografar aquilo que é raro, singular, que causa estranheza e surpresa, nos cantos e recantos do município.
Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, afirma que «este passatempo é uma forma de levar os cidadãos anónimos a manifestarem o seu sentido estético e artístico, participando no enriquecimento da vida cultural do nosso concelho». Esta é assim mais uma das iniciativas do Seixal Cultural, iniciativa multidisciplinar promovida pelo município em conjunto com o movimento associativo, contando com várias atividades a decorrer no espaço público e nas coletividades do município.
Para participarem neste passatempo, os eventuais interessados devem preencher o formulário em que constam também as condições sobre o mesmo e, no final, submeter a sua fotografia. Terminado o prazo, as fotografias serão divulgadas no Facebook do Município do Seixal e a votação decorrerá de 6 a 14 de abril. As fotografias que obtiverem mais reações positivas («gosto» e «adoro») serão as escolhidas para integrarem uma mostra fotográfica que fará parte da programação do Seixal Cultural.
As inscrições para os concursos “SmartFoto e SmartVideo Inverno” decorrem entre os dias 20 de dezembro e 30 de janeiro.
Promovidas pelo Município de Palmela, estas iniciativas destinam-se a jovens nas faixas etárias dos 13 aos 17 anos e dos 18 aos 30 anos, que residam, estudem ou trabalhem no concelho e utilizem a fotografia como meio de expressão. Os concursos, com o foco no património natural e cultural, pretendem dar a conhecer a riqueza e a beleza deste território, no inverno.
Os três melhores trabalhos, em cada categoria (votação através das redes sociais, entre os dias 1 e 15 de fevereiro), serão premiados com vouchers Worten, entre 50€ e 150€.
Mais informações através do e-mailjuventude@cm-palmela.pt.