Nos dias 30 e 31 de agosto, o Encontro de História de Loulé marca presença, mais uma vez, como espaço de partilha e debate em torno de estudos sobre a História de Loulé em diferentes períodos cronológicos.
O programa desta terceira edição conta com vários painéis de comunicações apresentadas por diversos investigadores e lançamentos de livros, no Cine-Teatro Louletano, bem como visitas à Estação Arqueológica do Cerro da Vila, às Igrejas de São Francisco e Nossa Senhora da Piedade ou ao Centro Histórico de Loulé, orientadas por especialistas nas áreas da Arqueologia e da História da Arte.
A conferência inaugural será proferida este ano pela Professora Helena Catarino, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com o tema “Leituras de Arqueologia medieval no território de Loulé e as ocupações do Castelo de Salir”. “Arquivos e memórias”, “Território e economia”, “Ensino e religião”, “Administração e poderes” e “Indivíduos e instituições” são as temáticas dos vários painéis que constituem este Encontro.
Do programa consta ainda o lançamento do Caderno do Arquivo “Loulé em 1699. Caracterização sociodemográfica”, de João Cosme e Lina Oliveira, e das Atas do II Encontro de História de Loulé.
É de sublinhar que os oradores que irão estar em Loulé são investigadores com afiliação institucional em várias unidades de investigação pertencentes a diversas universidades do país.
Este evento reveste-se de especial importância pelo contributo assinalável na compreensão da História local, ao longo de vários séculos em que se foi construindo a identidade de um dos mais importantes municípios do Sul do país, bem como no que respeita ao conhecimento de algumas figuras louletanas que se destacaram no contexto nacional e que foram determinantes também no desenrolar dos acontecimentos históricos em Portugal.
Refira-se que esta iniciativa conta, mais uma vez, com o apoio do Centro de Estudos em Património, Paisagem e Construção (CEPAC) da Universidade do Algarve e do Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades (CIDEHUS) da Universidade de Évora;
A participação neste Encontro confere a entrega de certificado de presença, é gratuita e carece de inscrição. Para o efeito poderá ser utilizado o formulário online: https://tinyurl.com/ehloule
Nos dias 31 de agosto e 1 de setembro, o Encontro de História de Loulé marca presença, mais uma vez, no Auditório do Convento do Espírito Santo e no Arquivo Municipal, afirmando-se como espaço de partilha e debate em torno de estudos sobre a História de Loulé em diferentes períodos cronológicos.
O programa desta segunda edição conta com vários painéis de comunicações apresentadas por diversos oradores de vários centros de investigação e universidades do país. No final do dia 31 de agosto será lançado o Caderno do Arquivo n.º 14 “A justiça em Loulé. Séculos XVII-XIX”, da autoria de Nuno Camarinhas (Centro de I&D sobre Direito e Sociedade) e, no dia 1 de setembro, será a vez do lançamento das Atas do I Encontro de História de Loulé. Neste último dia, será possível ainda, no âmbito deste Encontro, visitar o Polo Museológico de Salir ou o Centro Histórico de Loulé.
A participação confere a entrega de certificado de presença, é gratuita e carece de inscrição. Para o efeito poderá ser utilizado o formulário online: https://tinyurl.com/EHLoulee
O evento conta com o apoio do CEPAC – Universidade do Algarve e do CIDEHUS – Universidade de Évora.
PROGRAMA
31 AGOSTO
Auditório do Convento do Espírito Santo
09h30 Sessão de Abertura
10h00 Conferência inaugural
Moderação: Luís Oliveira
O repouso nocturno em Loulé medieval: que possibilidades de conforto?
Iria Gonçalves
10h30 Debate
10h45 Pausa
11h15 Painel 1: Civilizações eConflitos
Moderação: Soraia Martins
A produção de ânforas no território de Loulé em Época Romana
João Pedro Bernardes
O Islão do rei: as propriedades dizimadoras dos muçulmanos de Loulé (sécs. XIII-XVI)
Filomena Barros
Quando a vila está longe da batalha: Loulé e a Guerra (1369-1411)
Gonçalo Silva
12h15 Debate
12h45 Almoço livre
14h30 Painel 2: Sociedade, Economia e Administração
Moderação: Miguel Lourenço
Administração e procedimentos nos livros de Receita e Despesa de Loulé (séc. XVIII)
Patrícia Costa
Ocupações e relações laborais em Loulé (século XVIII): novas interpretações
Filipa Ribeiro da Silva, Hélder Carvalhal
Loulé, o Reino do Algarve e uma certa necessidade de afirmação social (séculos XVI-XIX)
João de Figueiroa-Rego
15h30 Debate
16h00 Pausa
16h30 Painel 3: Sociedade e Demografia
Moderação: Patrícia de Jesus Palma
Atentados ao pudor no concelho de Loulé de oitocentos
Aurízia Anica
A mortalidade em Loulé na 2ª metade do séc. XIX
João Cosme
Os louletanos nos campos de concentração alemães durante a I Guerra Mundial
Joaquim Rodrigues
17h30 Debate
18h00 Lançamento do Caderno do Arquivo “A justiça em Loulé. Séculos XVII-XIX” de Nuno Camarinhas
1 SETEMBRO
Auditório do Convento do Espírito Santo
09h30 Painel 4: Espólio arquivístico e fotográfico
Moderação: Diogo Vivas
Fragmentos do passado: capas de pergaminhos portugueses reutilizados no Arquivo Municipal de Loulé
Pedro Pinto
Fragmentos sonoros em Loulé: vestígios de vivências religiosas medievais
Manuel Pedro Ferreira, Zuelma Chaves
A memória fotográfica do município de Loulé no Arquivo Municipal de Lisboa e na Biblioteca de Arte e Arquivos da Fundação Calouste Gulbenkian: 1943-1998
Paulo Batista
10h30 Debate
11h00 Pausa
11h30 Painel 5: Arte, Conservação e Restauro
Moderação: Mónica Esteves Reis
A Igreja de São Clemente de Loulé nas visitações quinhentistas da Ordem de Santiago
Mário Cunha
Conservação e restauro dos frontais dos três altares da Igreja da Misericórdia de Loulé
Rute Guerreiro
Pintar com ouro: a atividade de pintores douradores em Loulé no século XVIII
Patrícia Monteiro
12h30 Debate
13h00 Almoço livre
14h30 Visita ao Centro Histórico de Loulé
Visita ao Polo Museológico de Salir
Arquivo Municipal
17h30 Lançamento das Atas do I Encontro de História de Loulé
Vai decorrer de 15 a 17 de julho, no Largo da Igreja de São João Baptista, a I Feira Medieval do Lumiar, que oferece à cidade de Lisboa três dias de recriações históricas, música e animação.
Esta é mais uma iniciativa da Junta de Freguesia do Lumiar, integrada nas Comemorações dos seus 750 Anos, que de sexta a domingo traz ao Lumiar a recriação histórica da lenda da Relíquia de Santa Brígida, que se encontra, desde o século XIII até aos nossos dias, nesta freguesia.
A I Feira Medieval do Lumiar vai contar ainda com a presença de diversas bancas que recriam o ambiente medieval para a venda de artesanato e uma zona de alimentação. Vão estar a decorrer no largo da feira diversas atividades como música alusiva à época, malabarismo com fogo, animação do recinto, que inclui improvisações, rufos de tambores e cuspidores de fogo, saltimbancos, música moçárabe e danças do ventre, bem como um acampamento militar medieval, com treinos e combates apeados. A arte do encantador de serpentes, a arte da adivinhação, bem como um Cortejo Régio da Família Real e sua Corte pelas Terras do Lumiar, serão outros dos pontos altos destes três dias de regresso ao passado.
Como freguesia mais antiga do concelho de Lisboa, o Lumiar ambiciona trazer pessoas de todos os pontos do país, com o objetivo de dar a conhecer a sua história, as suas estórias e os seus 750 anos diversidade.
Visita guiada a Palmela assinala Dia Nacional dos Centros Históricos
No dia 28 de Março, a Câmara Municipal de Palmela assinala o Dia Nacional dos Centros Históricos com uma visita guiada ao núcleo mais antigo da vila de Palmela.
Entre as 14h30 e as 16h30, com partida na escadaria da Igreja de S. Pedro, a visita “Pé ante pé… descubro o que a vila é” irá guiar os participantes pelas ruas do Centro Histórico, com o objectivo de divulgar e recuperar memórias, através da abordagem de temas como religiosidade, instituições de poder, comércio tradicional, hábitos e vivências. Trajados a rigor, os guias-personagens irão conduzir-nos a outras épocas, de forma pedagógica e bem-disposta. A visita terminará na Casa-Mãe da Rota de Vinhos, no Largo de S. João, para um Moscatel de Honra, com o apoio da Associação da Rota de Vinhos da Península de Setúbal/ Costa Azul.
Durante duas noites os visitantes do Museu do Oriente têm a oportunidade de recuar no tempo, até à noite fria de Inverno, do dia 21 de Dezembro de 1925.
Nesta recriação, os participantes têm a oportunidade ao som de uma velha grafonola, que toca ‘República’ de Mozart ‘conviver’ e conversar com personalidades como Manuel Teixeira Gomes, republicano convicto desde os seus tempos de estudante e que acaba de partir com destino ao Norte de África, após ter renunciado ao cargo de Presidente da República. Ainda nestas noites faz-se uma análise à conjuntura política de então e a Manuel Teixeira Gomes, que deixou um importante legado resultante da sua paixão por viagens, parte do qual pode ser apreciado no Museu do Oriente. As sessãos ocorrem dias 5 e 12 de Agosto, no Salão Macau – Museu do Oriente e são gratuitas, mas sujeita, a marcação prévia até dia 29 de Julho (primeira sessão) e 5 de Agosto (segunda sessão).