Iniciativa do Clube de Leitura “Asa Delta: Leituras pela Liberdade”, dinamizado por estudantes
Os cantautores setubalenses Cátia Oliveira (A Garota Não) e João Mota (Et Toi Michel) vão estar no Politécnico de Setúbal (IPS) na próxima terça-feira, dia 19, para uma conversa sobre escrita de canções, no âmbito do novo projeto de Clube de Leitura, denominado “Asa Delta: Leituras pela Liberdade”.
A sessão, dinamizada por estudantes, leva o nome de “Batidas Literárias” e tem lugar pelas 12h00, na Biblioteca da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal (ESTSetúbal/IPS). A conversa arranca com uma breve entrevista em que ambos os músicos vão contar um pouco do seu percurso, abrindo espaço para uma partilha com o público sobre mensagens nas canções e leituras ligadas à temática da Liberdade.
O projeto A Garota Não, liderado pela cantora-compositora Cátia Oliveira, tem vindo a receber crescente reconhecimento do público e da crítica musical, sobretudo com o segundo álbum de originais, “2 de Abril”, referência ao bairro de Setúbal onde a artista cresceu, recentemente distinguido com os prémios José Afonso (Câmara Municipal da Amadora) e José da Ponte (Sociedade Portuguesa de Autores).
Também setubalense, João Mota (Um Corpo Estranho, Delamotta) é o músico e compositor por detrás do projeto a solo Et Toi Michel, inspirado nos universos do canto de protesto e da música tradicional portuguesa, que se estreou em 2021 com o álbum “Perguntem aos Peixes”.
O projeto “Asa Delta: Leituras pela Liberdade” resulta de uma candidatura do Clube de Leitura do IPS a uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura (PNL) e da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), que visa apoiar e promover Clubes de Leitura geridos e dinamizados pelos próprios estudantes, como estímulo ao crescimento pessoal e cultural, pensamento crítico e diálogo inclusivo, assumindo como mote, no seu ano de arranque, o tema da Liberdade.
O projeto vai decorrer durante o ano letivo 2024/2025, com uma sessão por mês, contemplando conversas sobre livros, tertúlias temáticas, visitas à Casa Fernando Pessoa e à Biblioteca/Arquivo Ephemera, e um workshop de escrita criativa.
A sessão de dezembro, agendada para dia 7 (16h00, Biblioteca Municipal de Setúbal), gira em torno do livro “Aventureira Marielle e o Dia da Fotografia”, da autora Nuna, atriz formada em teatro e investigação e ativista com especial foco na luta antirracista.
A atividade do clube de leitura de peças de teatro do Teatro-Cine de Torres Vedras prossegue.
A próxima sessão desse clube acontecerá no dia 23 de outubro, pelas 21h00, e abordará a obraO Campeão do Mundo Ocidental, de J. M. Synge.
Recorde-se que as sessões do clube de leitura do Teatro-Cine de Torres Vedras (o qual é coordenado por Alice das Neves) acontecem uma quarta-feira por mês neste equipamento cultural municipal, debruçando-se sobre obras presentes no catálogo da Biblioteca Municipal de Torres Vedras, de forma a se conhecer vozes, formas de escrever teatro, e conversar sobre como se lê, como se faz, como se inventa a palavra.
As inscrições para a participação nessas sessões devem ser efetuadas pelo n.º de telefone: 261 338 131; ou pelo email: teatro.cine@cm-tvedras.pt.
No âmbito das leituras efetuadas pelo Clube de Leitura de Loulé, a 26 de junho, pelas 21h00, a Biblioteca Municipal de Loulé recebe a apresentação da obra “Água com Açúcar”, de Ana Miguel Socorro.
“Somos todos farmacêuticos: manipulamos, aferrolhamos, rotulamos e misturamos o que a vida nos dá. Outras vezes, somos especieiros: paramos para cheirar e admirar a cor dos condimentos.”
Ana Miguel Socorro recria uma vila em cores, cheiros, sabores, modos de vida, relações familiares e maritais, doenças e crenças, com descrições detalhadas e ricas. Muito mais do que um copo de “Água com Açúcar”, uma saga familiar onde as mulheres sobressaem e entregam nas nossas mãos as tradições e costumes do seu tempo. Segredam pensamentos, receios, ansiedades e amores. Levantam alto o que ganham e choram o que perdem. Do interior das casas para a liberdade do mar. Tantas vezes, da fartura da mesa para a austeridade do sentir. Da luxúria de uma vida para a magreza de outra. Do que se sonha e do que se morre. Das memórias. E de que tripas se faz coração.
A autora é algarvia. Publica regularmente os seus textos nos projetos “Entrar nas Linhas”, “T7 – Residência de Autores” e “Fotografar Palavras”. O seu primeiro romance, “Água com Açúcar”, foi publicado pela Minimalista em 2021.
A apresentação da obra ficará a cargo de Sandra Boto, investigadora auxiliar da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e moderadora do Clube de Leitura de Loulé.
Realiza-se no próximo dia 7 de junho, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal de Loulé, o concerto de leitura “O homem que só queria ser Tóssan”, por Miguel Gouveia.
Em tudo parecido a um concerto de música, no concerto de leitura apenas muda a natureza da partitura. O objetivo principal é o mesmo: amplificar a literatura pela voz e fazer ouvir a música dos livros perante um público.
Durante aproximadamente 60 minutos vamos percorrer um pouco da vida e obra daquele que foi considerado o humorista total, o poeta do absurdo, o declamador de memória prodigiosa, o incrível conviva que reinava em jantares e festas, desfiando ininterruptamente histórias fantásticas que muitas vezes eram apenas episódios da sua vida real, o eterno apaixonado pela infância, que brindava as crianças que não teve com jogos desenhados e papéis recortados: Tóssan.
O evento destina-se ao público em geral e tem entrada livre.
Um dos desafios para quem está em cena é representar a palavra escrita como quem a inventa. Um dos desafios para quem escreve para cena é escrever prevendo essa possibilidade. É como se estes textos tivessem de ser inventados duas vezes.
Uma mesa redonda, qualquer coisa para comer, uma bebida quente, caneta ou lápis na mão. Uma quarta-feira por mês, o diretor artístico do Teatro-Cine de Torres Vedras convida o público para este clube de leitura, que se debruça sobre as obras presentes no catálogo da Biblioteca Municipal para conhecer vozes, formas de escrever teatro, e conversar sobre como se lê, como se faz, como se inventa a palavra.
Peça para a sessão: O Verdadeiro Oeste, de Sam Shepard
O Festim de Leituras de Teatro,ESTANOITEGRITA-SE, estará no fim de semana, de 2 e 3 de Dezembro, na Fundação Calouste Gulbenkian, com a leitura do último texto TANQUE, de Sofia Perpétua, vencedor da 3ª edição Nova Dramaturgia de Autoria Feminina, prémio inserido no Festim de leiturasEstaNoiteGrita-se, um concurso que pretende reforçar a voz da dramaturgia escrita no feminino. Cominterpretação de Inês Garrido, Miguel Maia, Paula Neves, Rita Silvestre, Sandro Feliciano,entrada livre, os bilhetes são levantados no próprio dia, na Fundação Calouste Gulbenkian.
O textoTANQUE, de Sofia Perpétua, é uma peça crítica de temática atual, mas dotada de grande comicidade. Sobre um pano de fundo de uma guerra contemporânea, a peça segue a viagem de uma jovem que decidiu roubar um tanque militar para ir buscar o seu irmão à frente do combate, e que no caminho vai encontrando outros seres humanos igualmente afetados pelo conflito armado. Evocando o teatro do absurdo, o texto oferece intensas passagens de reflexão sobre a nossa condição contemporânea em estado de guerra.
Apresentações:
2 de Dezembro, às 18h- Fundação Calouste Gulbenkian (Sala 2), com atribuição do prémio, lançamento do livro e conversa com a autora e o júri. Sessão com interpretação de LGP. 3 de Dezembro, às 18h- Fundação Calouste Gulbenkian (Sala 2); 14 de Dezembro, às 21hna Biblioteca Municipal de Faro.
O Festim de Leituras de Teatro,ESTANOITEGRITA-SE, termina no próximo mês , a2 e 3 de Dezembro, na Fundação Calouste Gulbenkian, e 14 de Dezembro, na Biblioteca Municipal de Faro, com a leitura do texto TANQUE, de Sofia Perpétua, vencedora da 3ª edição Nova Dramaturgia de Autoria Feminina, prémio inserido no Festim de leituras Esta Noite Grita-se, um concurso que pretende reforçar a voz da dramaturgia escrita no feminino.
Com interpretação de Inês Garrido, Miguel Maia, Paula Neves, Rita Silvestre e Sandro Feliciano, entrada livre, os bilhetes são levantados no próprio dia, na Fundação Calouste Gulbenkian.
No dia2 de Dezembro, para além da entrega do Prémio Nova Dramaturgia de Autoria Feminina e do lançamento da obra vencedora em livro, vamosanunciar a data de abertura das candidaturas para a 4ª edição do Prémio Nova Dramaturgia de Autoria Feminina.
2 de Dezembro, às 18h - Fundação Calouste Gulbenkian (Sala 2), com atribuição do prémio, lançamento do livro e conversa com a autora e o júri. Sessão com interpretação de LGP. 3 de Dezembro, às 18h - Fundação Calouste Gulbenkian (Sala 2); 14 de Dezembro, às 21h na Biblioteca Municipal de Faro.
Amanhã, dia 29, pelas 13h00, à volta do livro "Pax english: a nossa tribo"
O cronista e comentador televisivo Rodrigo Moita de Deus vai ser o próximo convidado do Clube de Leitura do Politécnico de Setúbal (IPS), numa sessão agendada para amanhã, dia 29, pelas 13h00.
O encontro, que decorre na Biblioteca do edifício das escolas superiores de Ciências Empresariais e de Saúde, tem como pretexto o livro "Pax english: a nossa tribo", a última obra do autor, que reflete sobre a forma como as línguas moldaram países, regiões e conflitos, e como podem voltar a fazê-lo no futuro.
“As línguas são o pilar da diversidade cultural, e a diversidade cultural é a base de todos os conflitos. As línguas dividem as tribos. Será que as línguas também podem unir as tribos? Em caso afirmativo, estaríamos a fundir-nos numa tribo global? Estaríamos a construir uma paz em inglês? Uma Pax English?”, é a pergunta lançada por Rodrigo Moita de Deus nesta sua mais recente publicação e que servirá de ponto de partida para esta conversa no IPS, aberta à comunidade académica e ao público em geral.
Rodrigo Moita de Deus passou pelo jornalismo, pela publicidade e pelos blogues e foi um dos criadores do NewsMuseum, um museu dedicado às notícias, aos media e à comunicação, distinguido já com vários prémios. É presença regular na televisão, integrando atualmente o painel de comentadores do programa “O Último Apaga a Luz” (RTP3), e em conferências nacionais e internacionais sobre comunicação. Escreveu “O Vigarista” e “Será que as mulheres ainda acreditam em príncipes encantados?”
Com entrada livre e gratuita, o Clube de Leitura é uma iniciativa mensal das Bibliotecas IPS, que pretende ser um espaço para desfrutar e partilhar experiências à volta dos livros, em conversa com alguns dos seus autores.
O Teatro do Eléctrico e os Artistas Unidos vão estar no sábado, 25 de Novembro, às 15h00, no novo espaço dos Coruchéus - Um Teatro em Cada Bairro (Rua Alberto de Oliveira),com a leitura de textos de Ricardo Neves-Neves, editados pela colecção de Livrinhos de Teatro. A entrada é gratuita.
25 NOV | SÁB, 15H00
Teatro do Eléctrico e Artistas Unidos
Com Ricardo Neves-Neves, diretor artístico do Teatro do Eléctrico, e Andreia Bento, coordenadora das edições dos Artistas Unidos. Moderação Frederico Bernardino.
Leitura de textos por António Ignês, Juliana Campos e Rita Carolina Silva Acordeão Eliana Lima
Fagote Juliana Campos
- Mary Poppins, a mulher que salvou o mundo e outras peças, de Ricardo Neves-Neves (Artistas Unidos/Cotovia, 2014); - A Batalha de Não sei Quê e outros textos, de Ricardo Neves-Neves (Artistas Unidos/Cotovia, 2017). - Banda Sonora/ The Swimming Pool Party, de Ricardo Neves-Neves (Artistas Unidos/Cotovia, 2020); - A Reconquista de Olivenza (Artistas Unidos/Snob, 2022).
A Associação Portuguesa de Escritores assinala, no próximo dia 21 de Novembro, pelas 18h00, na Biblioteca Palácio Galveias, o Centenário da Morte de Guerra Junqueiro.
A sessão, coordenada por Luís Machado têm como oradores o Professor José Carlos Seabra Pereira e José Manuel Mendes, Presidente da APE.
A encerrar haverá um tempo dedicado a leituras, integrado no ciclo "Traga um Livro e Dê Voz aos Autores", onde se apela à participação da comunidade presente.
Guerra Junqueiro nasceu em Ligares (Freixo de Espada à Cinta) em 1850 e morreu em 1923, em Lisboa. Foi escritor, diplomata, político e uma das vozes mais brilhantes do grupo da Geração 70. Na sua obra literária destaca-se A Morte de D. João, A Velhice do PadreEterno e Pátria.
