“Ensaios”, de George Orwell (Edições 70): coletânea de ensaios de um dos escritores mais influentes do século XX. Organizado, prefaciado e traduzido por Jacinta Matos, também responsável pela biografia do autor, esta obra inclui 20 ensaios que nos revelam facetas menos conhecidas de Orwell.
Ø “Elogio da Dúvida”, de Victoria Camps (Edições 70): sexto ensaio da Coleção Elogios, desta vez dedicado à dúvida. Uma apologia à “dúvida” como dínamo do pensamento e garante de um raciocínio ativo e são.
Ø “Em Todas As Ruas te Encontro”, dePaulo Faria (Minotauro): uma das vozes mais importantes da nova geração de escritores portugueses. Este é o primeiro romance nacional com a pandemia como pano de fundo e apresenta-nos o retrato vívido de uma época ímpar, ainda presente na vida de todos.
Cátia Goarmon é a primeira Chef a aderir à coletânea de receitas com o tema “A Irresistível Água da Torneira à Mesa com...” que visa promover a sustentabilidade ambiental, a economia circular e a utilização de produtos sazonais e locais.
Com a primeira edição de “A Irresistível Água da Torneira à Mesa com...”, a EPAL lança a sua primeira coletânea de receitas culinárias, que reúne 24 receitas da autoria de Cátia Goarmon.
As receitas foram criadas para momentos de partilha, em família ou entre amigos, com recurso à Água da Torneira, um gesto tão simples que deve ser cada vez mais valorizado, promovendo a sustentabilidade e as boas práticas ecológicas, reduzindo a pegada ambiental.
Conhecida carinhosamente por “Tia Cátia”, a autora associou a sua grande paixão pela cozinha à causa ambiental, tornando-se, desta forma, a primeira chef portuguesa a aderir a este inovador desafio da EPAL.
O livro incorpora o conceito de reutilização da água na confeção das refeições, renovando as opções da nossa gastronomia tradicional com mais sustentabilidade. Outra ideia inerente é cozinhar sem desperdício, aproveitando e reaproveitando a água e os alimentos, e é isto que o livro pretende mostrar, dando um destaque especial à Água da Torneira, que se transformando e reutilizando, dá vida a novos sabores com mais sustentabilidade.
Consumir produtos sazonais e locais, inventar e reinventar novas utilizações para os excedentes dos alimentos e praticar o Desperdício Zero são comportamentos sustentáveis que se aliam então ao consumo de Água da Torneira, a qual, no nosso país, é de excelente qualidade e pode ser consumida com toda a confiança.
Em parceria neste projeto entra também a SEMEAR, que forneceu alguns dos produtos hortícolas para a confeção das receitas da Tia Cátia. A SEMEAR é um projeto de sustentabilidade e de inclusão social para jovens e adultos com dificuldade intelectual e desenvolvimento, que assenta na formação e no desenvolvimento de competências para a empregabilidade e inserção profissional, trabalhando ainda com agricultores e produtores locais.
Esta parceria reforça a premissa de compromisso de responsabilidade social da EPAL em contribuir para uma sociedade mais justa, para um ambiente mais limpo e para um mundo mais sustentável.
O Grupo Almedina, através da sua chancela ACTUAL, arranca o ano de 2021 com a edição das biografias daqueles que alguns consideram ser as Personalidades do Ano: Joe Biden e Kamala Harris.
“Joe Biden – Do Homem ao Presidente”, por Evan Osnos, e “Kamala Harris – Uma Vida Americana”, de Dan Morain, traçam o retrato de duas das personalidades mais influentes da atualidade. A edição está marcada para meados de janeiro, em vésperas da tomada de posse de Joe Biden e Kamala Harris.
Lançamento do livro “O Magriço - a verdadeira história de D. Álvaro Gonçalves Coutinho, um dos Doze de Inglaterra” de Tiago Salazar
Tiago Salazar regressa a Lamego para apresentar o seu novo romance histórico sobre a vida do cavaleiro Álvaro Gonçalves Coutinho, “O Magriço”.
Marcado para dia 15 de outubro, no Museu de Lamego, às 18h00, a apresentação da obra estará a cargo de Alexandra Falcão.
Recorde-se que o escritor esteve no verão passado em Lamego, a convite do Museu de Lamego, onde realizou uma residência literária, destinada a concluir a escrita do romance, justamente, por ser nesta cidade que o Magriço passou grande parte da sua vida.
Com um novo projeto literário na bagagem, o escritor irá permanecer por mais uns dias na residência do Solar da Porta dos Figos - Castelo de Lamego, para pesquisar uma das figuras mais emblemáticas de Lamego, do século XVIII, mas que é também uma das mais esquecidas.
Sinopse:
Álvaro Gonçalves Coutinho – conhecido por Magriço por causa da sua figura débil – foi celebrizado numa passagem d’Os Lusíadas, que destaca a sua coragem entre os Doze de Inglaterra, cavaleiros portugueses que, no reinado de D. João I, participaram num combate que visava lavar a honra de doze damas ofendidas e do qual saíram vencedores.
Porém, mesmo tratando-se de um cavaleiro de linhagem na corte do mestre de Avis, o Magriço não aceitou que o seu monarca lhe negasse o casamento com a mulher que amava, partindo para a Borgonha onde lutou por mais de uma década entre os pares de João Sem Medo, que o considerou um dos mais destemidos guerreiros que alguma vez o haviam servido.
Aventureiro, defensor de causas justas e sempre na senda de glória para os seus amos, Álvaro Coutinho foi também um filho segundo, afastado da herança paterna, um homem amargo a quem a memória da desfeita do rei nunca abandonou, um guerreiro sem medo da morte, um ancião que resistiu à peste e se tornou numa espécie de eremita no fim da vida.
Tiago Salazar
Nasceu em Lisboa, em 1972
Formou-se em Relações Internacionais e estudou Guionismo e Dramaturgia em Londres.
É doutorando no Instituto de Geografia onde prepara uma tese sobre “A Volta ao Mundo” de Ferreira de Castro.
Trabalha como jornalista desde 1991, atualmente como freelancer.
Venceu o prémio Jovem Repórter do Centro Nacional de Cultura, em 1995.
É formador de Escrita e Literatura de Viagens.
Idealizou, escreveu e apresentou o programa 2Endereço Desconhecido”, da RTP2. Foi bolseiro da Fundação Luso Americana em Washington, em 2010.
Foi vencedor do prémio Literatura na XVII Gala dos Prémios da revista “Mais Alentejo”, em 2018.
Enquanto autor publicou:
Viagens Sentimentais (2007)
A Casa do Mundo (2008)
As Rotas do Sonho (2010)
Endereço Desconhecido (2011)
Crónica da Selva (2014)
Hei de Amar-te Mais (2013)
O Baú Contador de Histórias (2014)
Quo Vadis, Salazar? Escritos do Exílio (2015)
A Escada de Istambul (2016)
(representante português no Festival do Premier Romains, Chambéry, 2018)
O Moturista Acidental (2017)
A Orelha Negra (2017)
A Fala-Barata (2019)
Tiago Salazar assinala em Lamego o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares
Aproveitando a permanência em Lamego, entre os dias 9 e 18 de outubro, o escritor Tiago Salazar vai participar em algumas das atividades programadas pela Rede de Bibliotecas de Lamego, destinadas a assinalar o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares.
No dia 13 de outubro, vai estar no Agrupamento de Escolas Latino Coelho, com alunos do 2.º ciclo do Ensino Básico, para duas “Conversas sobre escrita criativa”, a propósito da 2.ª edição do concurso escolar promovido pelo Museu de Lamego e Rede de Bibliotecas de Lamego, Estórias [im]prováveis, que terá lugar no ano letivo de 2020/21.
No dia seguinte, será a vez dos alunos do Centro Escolar de Penude conhecerem o escritor e a sua obra para crianças “A Fala-Barata”, que será apresentada por meio de um espetáculo da responsabilidade da atriz e encenadora Maia Ornelas / Teatro Tapete.
Promovidas pelo Museu de Lamego, Município de Lamego e Rede de Bibliotecas de Lamego, as iniciativas contam com o apoio da Leya, Agrupamento de Escolas de Latino Coelho – Curso Multimédia, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (ESTGL) e a DouroTV.
Maia Ornelas
Mestre em Performance Artística e Dança pela Faculdade de Motricidade Humana.
Licenciada em Estudos Teatrais (Ramo Ensino) na Universidade de Évora, (especialização em ensino). Profissionalizada desde 2001, tem vindo a trabalhar como professora de teatro, (movimento, voz, interpretação) em várias escolas e colégios.
Pedagoga do Movimento pelo Instituto de Análise de Movimento (IAM) da Suíça, onde obtém a especialização em Análise do Movimento (terapia).
Conclui o Curso de Formação de Atores, do Instituto e Formação e Criação Teatral (IFICT).
Finaliza o Curso de Dança na Comunidade pelo Fórum Dança, onde se profissionaliza em Dança Criativa. Conclui curso de dança contemporânea na escola de dança contemporânea de Sintra e na escola de dança, Pró-Dança.
Frequenta vários workshops relacionados com movimento para o ator e dança.
Conclui o curso de Professora de Ginástica Laboral pela federação de Ginástica de Lisboa.
Trabalha como professora da disciplina de movimento do Curso Profissional de Artes do Espetáculo - Interpretação desde 2006 em várias escolas de Lisboa.
Docente das Unidades Movimento Contemporâneo e Corpo e Processos Criativos, na Escola Superior de Tecnologias e Artes Performativas de Lisboa (Estal) de 2017 a 2019.
Encena e coreógrafa várias peças, tendo organizado vários “Festivais de Teatro Escolar”, abertos à Comunidade em geral.
Fundadora do projeto Teatro do Tapete, onde tem vindo a representar os seus espetáculos em várias escolas, colégios e festas para crianças.
Atriz profissional desde 1998.
Participa em vários anúncios televisivos e em algumas novelas e séries: O Jogo, Rosa Fogo,
Amanhecer, Única Mulher, O Crime, Riscos.
Atualmente a frequentar o Curso de Constelações Sistémicas (2019/2020) no Porto com a psicóloga e especialista em Constelações familiares, Silvana Ferreira.
Ascensão da Água, publicado agora pela editora Labirinto, valeu ao escritor o Prémio Literário Cidade de Almada 2019
Lisboa, 17 de setembro de 2020. O último livro que Samuel F. Pimenta publicou foi o romance Iluminações de Uma Mulher Livre, em 2017, sob a chancela da Marcador. Depois de três anos afastado do mercado editorial, regressa agora com o livro de poesia Ascensão da Água, depois de ter ganhado em 2019 a 31.ª edição doPrémio Literário Cidade de Almada.
«Este livro nasceu da observação do ciclo da água, elemento tão vital ao nosso planeta, mas também dos mitos a ela associados, com referências às imagens pagãs do inferno primordial, mundo subterrâneo e subaquático. É também uma cartografia de afectos, ou não fosse a água o seu elemento, já que muitos dos poemas são dedicados a pessoas e lugares importantes para mim e para o processo criativo do livro», diz Samuel F. Pimenta.
Nas palavras do júri do Prémio Literário Cidade de Almada, composto por José Manuel Mendes, escritor e presidente da Associação Portuguesa de Escritores, Manuel Frias Martins, professor universitário e crítico literário em representação da Associação Portuguesa dos Críticos Literários, e pelo poeta Joaquim Pessoa, «Ascensão da Água apresenta um conjunto de poemas com uma arquitetura elegante e uma dicção poética conseguida, as quais geram uma relação muito cativante com o próprio potencial imaginativo do leitor. É melancólico o olhar que o poeta lança sobre o mundo. Contudo, há nos poemas um êxtase contemplativo que capta a atenção, reforçando, ao mesmo tempo, a eficácia comunicativa das imagens e das palavras».
Promovido pela Câmara Municipal de Almada desde 1989, o galardão é considerado uma referência nacional na área da literatura e na promoção da criação literária em língua portuguesa, já tendo agraciado autores como Domingos Lobo, José Mário Silva, Carla Pais e José Jorge Letria.
Ascensão da Água tem apresentação agendada para 1 de outubro, na Biblioteca Palácio Galveias, em Lisboa, pelas 18h30, e será apresentado pelo jornalista e escritor Fernando Dacosta.
Samuel F. Pimenta é poeta e escritor, tem 30 anos e seis livros publicados. Nasceu em Alcanhões, Santarém, começou a escrever com 10 anos e licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa.
Tem participado em diversas conferências e em encontros literários nacionais e internacionais, e colabora com publicações em Portugal, no Brasil, em Angola, em Moçambique e na Galiza. Em 2016 representou Portugal no International Young Poets Meeting, em Istambul, Turquia. A sua obra está presente em diversas antologias, em Portugal e no estrangeiro. Alguns dos seus livros deram origem a peças de teatro e teses académicas.
São vários os prémios que lhe têm sido atribuídos, como o Prémio Jovens Criadores 2012 (Portugal), a Comenda Luís Vaz de Camões 2014 (Brasil) e o Prémio Liberdade de Expressão 2014 (Brasil). Em 2015, foi um dos vencedores das Bolsas Jovens Criadores, do Centro Nacional de Cultura, para a realização de uma residência artística e a escrita do romance Iluminações de Uma Mulher Livre. Em 2016, com o livro Ágora, ganhou o IV Prémio Literário Glória de Sant’Anna, galardão anual destinado ao melhor livro de poesia dos países e regiões de língua portuguesa.
Além da literatura, dedica-se ao estudo da espiritualidade e à promoção dos direitos LGBTI+, dos direitos humanos e dos direitos da Terra.
Evento conta com um total de 310 pavilhões, 117 participantes e representação de 638 marcas editoriais;
Edição de 2020 é a 2.ª maior da história da Feira do Livro de Lisboa, contando com adesão massiva de editores e livreiros em ano de pandemia;
Medidas de mitigação da COVID-19 levaram à adaptação do formato e da programação para garantir a manutenção do distanciamento social.
De 27 de agosto a 13 de setembro, a Feira do Livro de Lisboa (FLL) celebra 90 anos com uma edição realizada em condições muito especiais. O Parque Eduardo VII recebe uma vez mais o icónico evento que promove, desde há nove décadas, a importância da literatura na comunidade e fomenta o gosto pela leitura entre miúdos e graúdos. Mesmo em ano de pandemia e num natural contexto de incerteza económica, editores e livreiros não hesitaram em participar na 90.ª edição da FLL, tornando-a na segunda maior até ao dia de hoje, superando a edição de 2018 em número de pavilhões (310), igualando-a em participantes (117) e aumentando as marcas editoriais (chancelas) presentes (638). A Feira do Livro de Lisboa celebra assim os seus 90 anos com a maior oferta editorial de sempre.
De forma a mitigar a propagação da COVID-19, a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), coorganizadora da Feira do Livro, em conjunto com a Câmara Municipal de Lisboa, adaptou o formato desta edição com o objetivo de aumentar os espaços de circulação e assegurar o distanciamento recomendado entre as pessoas. Para o efeito, a organização optou por dispensar infraestruturas consideradas não essenciais e apostar na realização de atividades ao ar livre.
Neste sentido, o Auditório Principal da Feira é, este ano, um espaço aberto e o recinto disponibiliza ainda dois novos auditórios, também ao ar livre, que se encontram afastados das alamedas de circulação, junto ao passadiço, onde serão realizadas algumas das atividades previstas na programação do evento.
A redução do número de espaços de restauração – tendo a organização privilegiado os formatos que promovem o consumo on the go -, a eliminação de lugares sentados nas praças (com exceção para os auditórios), a delimitação de zonas de entrada e saída e o controlo de acessos ao recinto, são algumas das medidas implementadas com vista a promover a segurança de expositores e visitantes. Com o mesmo objetivo, para garantir que pode assistir às diversas atividades promovidas pelas entidades participantes – apresentações de livros, lançamentos, palestras, workshops, sessões de autógrafos – a organização recomenda a inscrição prévia junto das respetivas editoras.
“Exigente todos os anos, esta edição foi um desafio acrescido no que diz respeito à sua organização, para garantir que os visitantes se sintam seguros com todas as medidas introduzidas. As pessoas vão encontrar uma feira mais ‘arejada’, com alamedas mais amplas, um espaço pensado para obter circuitos de circulação mais fluídos”, afirma João Alvim, Presidente da APEL.
Nas entradas e um pouco por todo o recinto, nomeadamente nos pavilhões dos expositores, podem ser encontrados dispensadores de álcool gel. Será obrigatório o uso de máscara em todo o recinto, tanto por expositores, como pelo público visitante.
Entendeu ainda a organização adotar critérios de prudência sanitária tendo sido estabelecida uma lotação inicial de 3300 pessoas em simultâneo no recinto - um número conservador e com uma ampla margem de segurança para aquelas que são as recomendações da DGS, de um distanciamento social de 2m entre pessoas. No decurso do evento, a lotação poderá ser ajustada, por acordo e sob as orientações da Proteção Civil da CML.
Destaques Feira do Livro de Lisboa 2020
Com mais de 800 atividades previstas no seu Programa Cultural, a 90.ª edição da Feira do Livro de Lisboa mantém as iniciativas implementadas com sucesso nas edições anteriores.
A Hora H continua com os descontos mínimos de 50% em livros lançados há mais de 18 meses, funcionando entre segunda e quinta-feira, na última hora da Feira, ou seja, entre as 21h00 e as 22h00.
O evento continua também a contar com parceiros de longa data, como é o caso das BLX (Bibliotecas Municipais de Lisboa), responsáveis pelo desenvolvimento da programação cultural, com especial incidência na promoção de iniciativas destinadas ao público infantil, às famílias e às escolas.
Em linha com o compromisso de uma feira mais amiga do ambiente, a FLL junta-se novamente a um dos seus parceiros para a sustentabilidade, a The Navigator Company, para a disponibilização de 30.000 sacos de papel reutilizáveis, constituindo um suporte natural, renovável, reciclável e biodegradável.
Outra das prioridades do evento continua a ser acessibilidade a quem tem mobilidade reduzida. Neste sentido, estarão ao dispor de quem necessitar, no pavilhão de informações sul da APEL, cadeiras de rodas cedidas pela Santa Casa da Misericórdia. Quem optar por um transporte amigo do ambiente, terá um parque extra para estacionar as bicicletas.
O Oceanário de Lisboa e a Fundação Oceano Azul promoverão ainda uma ação de educação ambiental enquadrada na sua campanha de sensibilização “Vamos salvar os cavalos-marinhos da Ria Formosa”, através de diversas sessões de leitura do conto “O Xerife da Ria Formosa”.
Uma das instituições que continua a enriquecer a agenda da Feira é a Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS). No ano em que os Ensaios da Fundação celebram 10 anos, a instituição promoverá 15 debates sobre temas fraturantes da sociedade portuguesa e do que a rodeia e que têm como ponto de partida livros da Coleção da Fundação, que serão apresentados em primeira mão.
Já a Santa Casa da Misericórdia volta a trazer ao Parque Eduardo VII diferentes sonoridades. A terem lugar, na sua maioria, no Auditório Sul, estão programados diversos concertos com música dos mais variados estilos. Desde o saxofonista Mark Cain, que traz ambientes de jazz/smooth e nu-jazz acompanhados por saxofone, até Matay, movido pela força do gospel e influenciado pelo soul, e passando ainda pelo “Concerto Entressonhar” do projeto GEO, a música vem animar os diferentes dias edição e celebrar os 90 anos da Feira do Livro de Lisboa.
A APOIAR (Associação Portuguesa de Apoio a África) estará também presente nesta 90ª edição da Feira do Livro de Lisboa, com uma venda ao público de acessórios africanos, cujo valor das vendas reverterá a favor das iniciativas daquela associação.
É ainda no decorrer desta edição que terá lugar a 5.ª edição do “Prémio Literário UCCLA – Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa”, com a presença do autor premiado, júri, editor parceiro e convidados.
Hora do Conto e muitas atividades para todas as pessoas
Por iniciativa da APEL e das Bibliotecas de Lisboa, todas as pessoas podem voltar a aventurar-se nos espaços da BLX, onde são dezenas as iniciativas para crianças e jovens, como a hora do conto, que acontece de segunda a sexta sempre às 17 horas, e ainda apresentações de livros, leituras encenadas, debates, apresentação de projetos e sessões de música e de dança.
Neste espaço com cerca de 60 m², haverá gel desinfetante e aproximadamente 30 lugares sentados (cumprindo as distâncias de segurança recomendadas), para todos assistirem comodamente às atividades.
Painel de debates da Fundação Francisco Manuel dos Santos
No ano em que os Ensaios da Fundação fazem 10 anos, a parceira cultural da FLL, irá promover 15 debates sobre temas atuais, com relevância para a sociedade portuguesa, e retratados nos livros que irá apresentar em primeira mão. Das regras de isolamento impostas durante o confinamento, ‘Quem nos dá a mão quando estamos isolados?’, um retrato fotográfico do Humberto Brito com textos de Djaimilia Pereira de Almeida, que contará com a participação da socióloga Luísa Lima; passando pelas constantes nomeações na administração pública ‘Até quando jobs for the boys e boys for the jobs?, às questões que rodeiam a banca ‘O que nos deve a banca, e o que lhe devemos a ela?’, tendo como ponto de partida um livro de Jorge Braga de Macedo, Nuno Cassola e Samuel Rocha Lopes, e que traz os comentários da ex-Ministra das Finanças, Maria Luísa Albuquerque, são muitos os convites à reflexão realizados pela Fundação.
Dê nova vida ao Livro: um final feliz para todos os livros
De regresso está também a missão “Doe os seus Livros”, uma iniciativa da APEL e do Banco de Bens Doados (BBD) que desafia os visitantes a doar os livros novos ou usados que não queiram guardar (há um pavilhão específico, junto à entrada Sul do Parque Eduardo VII) para que estes possam ganhar novos leitores. Os livros são encaminhados para as crianças apoiadas por Instituições, que integram a rede do BBD, despertando os jovens e, em especial os mais carenciados, para a magia da leitura. Os livros cujo estado não permite a reutilização são encaminhados para a Campanha Papel por Alimentos. De relembrar que, em 2019, esta iniciativa permitiu angariar 10.819 livros, 2500 dos quais manuais escolares.
Estas iniciativas e todas as que integram o Programa Cultural da Feira do Livro de Lisboa, bem como o Mapa do Recinto, podem ser consultadas no renovado site da Feira do Livro de Lisboa, o qual irá ter pela primeira vez uma nova secção dedicada aos livros apropriados para ambliopes e invisuais que estarão à venda no evento.
Em 2019, um grupo de operações especiais, criado nos tempos da rainha D. Maria I, luta para impedir um atentado terrorista em Lisboa. Conseguirá evitar a catástrofe?
Acaba de chegar às livrarias o livro “Salvadores”, um thriller histórico da autoria de António Pedro Sá Leal – empreendedor, autor de dois livros de surf e que se estreia agora no mundo da ficção.
A narrativa decorre num mundo à beira de uma crise ambiental em larga escala, em que existe uma força de ação global, que luta para defender o homem e a Humanidade. Os Salvadores são uma sociedade secreta reconhecida pela maioria dos governos de todo o mundo por prestarem apoio e logística operacional para prevenir, resolver ou dar assistência em catástrofes naturais. Devido à sua origem templária possuem igualmente uma outra missão, esta secreta: espiar, extrair, capturar ou eliminar inimigos em todo o mundo.
No mundo pré-Covid identificam uma ameaça que os conduz numa perseguição em Espanha, Nigéria, Omã, e termina em Lisboa. A equipa destacada para liderar esta operação vê-se envolvida numa rede de informações e contra-informações, acabando por desvendar um inimigo muito mais poderoso do que poderiam imaginar e terá de evitar o pior dos cenários: um atentado terrorista que poderá destruir a cidade de Lisboa.
“Fui empresário, sonhador, diretor de revistas, colunista, escrevi dois livros ligados ao surf, mas nenhum deles tem o peso para mim como este Salvadores que entrego aos meus leitores.” É assim que se apresenta António Pedro de Sá Leal (1971). Licenciou-se em Filosofia na Universidade Nova de Lisboa, tendo posteriormente concluído duas pós-graduações em Estudos Europeus e Marketing Management. Recentemente, graduou-se em Gestão Avançada da Economia do Mar pela AESE Business School.
A partir de 1998 decidiu dedicar a sua vida ao surf. Em 2001 fundou a empresa Alfarroba que contribuiu de uma forma decisiva para a afirmação desta modalidade em Portugal. Coautor do livro Portugal Surf Guide (Uzina Books), o primeiro guia completo das ondas portuguesas, é igualmente autor do livro Surfing: The Next Step (Casadas Letras), tendo ainda colaborado como cronista na revista Surf Portugal.
Atualmente, divide o seu tempo em vários projetos dos quais se destacam o papel de chair da Surfrider Foundation Europe em Lisboa, uma ONG global que defende o ambiente e os oceanos; o de Lifedreamer na Associação Surf Social Wave, uma associação sem fins lucrativos que utiliza o surf como forma de capacitação de jovens e adultos; e o de professor assistente convidado na Escola Superior de Desporto de Rio Maior
O escritor e filósofo António Oliveira Cruz, presidente do Instituto Piaget, apresentou esta quinta-feira, o seu novo livro de poemas, intitulado “É a vida… O Bem Maior!...”. Integrado na obra “Haï-Cantos”, este volume XVII da sua já extensa atividade poética é editado, tal como os antecedentes, pela Edições Piaget.
O lançamento do livro decorreu na Feira do Livro de Lisboa, no Parque Eduardo VII, tendo a apresentação estado a cargo do ensaísta e crítico literário José Fernando Tavares, seguido do filólogo e também ensaísta Fernando Paulo Baptista.
Natural de Bigas, no concelho de Viseu, onde nasceu em 1945, António Oliveira Cruz é membro fundador de múltiplas instituições e centros de carácter social e educativo, nomeadamente do Instituto Piaget a que preside, bem como à Associação Piaget Internacional (AsPI).
Em 1988, relembrando Bartolomeu Dias e Fernando Pessoa, bem como o início das comemorações das Descobertas, começou a editar a obra poética que tem vindo a fazer desde os 13 anos.
Desde 1989, dirige igualmente a organização do “Cancioneiro Infanto-Juvenil para a Língua Portuguesa”, projeto de enorme alcance social e cultural, que possibilitará uma outra compreensão da criança e sua evolução criadora.
Para além da sua obra poética, publicou vários artigos científicos/pedagógicos e editoriais e os livros “A Teoria de Piaget e os Mecanismos de Produção da Ideologia Pedagógica” e “Lógica da Vida e da Educação” (este como coautor).
Uma releitura da mitologia clássica, num livro surpreendente. Circe terá de decidir, de uma vez por todas, se pertence ao reino dos deuses, onde nasceu, ou ao dos mortais, que ela aprendeu a amar.
Deslocada entre deuses e os seus pares, Circe procura companhia no mundo dos homens, onde descobre que possui o poder da feitiçaria, capaz de transformar os rivais em monstros e de aterrorizar os deuses. Sentindo-se ameaçado, Zeus decide desterrá-la para uma ilha deserta, onde Circe aprimora as suas habilidades de feiticeira, domando perigosas feras e cruzando-se com as mais famosas figuras de toda a mitologia grega: o engenhoso Dédalo e Ícaro, seu filho, a sanguinária Medeia, o terrível Minotauro e, claro, Ulisses.
EDIÇÕES 70
“Uma História Radical do Mundo” – NEIL FAULKNER
Uma obra abrangente, que relaciona a história global com as revoltas sociais, porque só podemos aspirar a mudar o futuro se compreendermos como é que o passado foi forjado.
Esta é uma história de lutas, de revoluções e de transformações sociais: de homininis, de caçadores e de pastores; de imperadores e de escravos; de patriarcas e de mulheres; de ricos e de pobres; de ditadores e de revolucionários. Dos antigos impérios da Pérsia e de Roma até à Revolução Russa, à Guerra do Vietname e à crise financeira de 2008, esta é uma história de ganância e de violência, mas também de solidariedade e de resistência.
ALMEDINA
“Ética e Integridade na Vida Pública” – ANTÓNIO JOÃO MAIA, JORGE FONSECA DE ALMEIDA, MÁRIO TAVARES DA SILVA, RUTE SERRA
Depois do livro “Fraude em Portugal”, o OBEGEF (Observatório de Economia e Gestão de Fraude) publica agora o livro “Ética e Integridade na Vida Pública”, que analisa a corrupção em cargos públicos ou políticos, o enriquecimento ilícito no Estado e nas empresas, e apresenta ferramentas para manter a integridade e defender a ética na vida pública. Casos mediáticos como o Swissleaks, Panamá Papers ou Operação Marquês também são discutidos pelos autores que, além de apresentarem situações de fraude/potencial fraude, também avançam com medidas para a sua prevenção.