O Município de Palmela, em colaboração com a Escola Secundária de Pinhal Novo, disponibiliza, a partir de 5 de julho, uma Biblioteca de Rua, junto a Estação Ferroviária de Pinhal Novo (Praça da Independência)
A inauguração da Biblioteca de Rua “Livros para Tod@s”, localizada na Praça da Independência, acontecerá às 10h00. Com esta iniciativa, serão disponibilizados livros usados, destinados a quem os queira recolher e devolver livremente.
O equipamento foi desenvolvido em colaboração com as/os alunas/os da turma 12.º J, da disciplina Oficina das Artes (Escola Secundária de Pinhal Novo). A brochura do projeto é da autoria do aluno Manuel Silva.
Esta iniciativa enquadra-se nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 - Educação de Qualidade, 10 - Reduzir as Desigualdades, 11 - Cidades e Comunidades Sustentáveis e 17 - Parcerias para a Implementação dos Objetivos.
Inserida na comemoração dos 300 anos da morte de Soror Mariana Alcoforado e inscrita na tradição do monumental legado alcoforadiano, os escaparates nacionais acolhem umanova edição da obraCartas Portuguesasde Mariana Alcoforado,com a chancela da editora portuguesa E-Primatur. O clássico da literaturaatribuído a Mariana Alcoforado (1640-1723), freira no convento da Conceição de Beja,inclui nesta nova edição um detalhado Estudo Histórico e umanova tradução comentada,da autoria do historiador de ArteJosé António Falcão,museólogo e docente universitário.
Cartas Portuguesasde Mariana Alcoforado éapresentada a 5 de Outubro próximo (16h00), em Beja (Auditório Manuel Castro e Brito, Parque de Feiras e Exposições), com a presença do historiadorAntónio Araújo.
As férias já chegaram e é tempo de viver os dias sem preocupações e aproveitar os momentos de lazer. Este verão, o Alegro Setúbal, preparou atividades especiais para todos os que gostam de aproveitar a vida no areal. Desde Albarquel, ao Creiro, sem esquecer a Figueirinha, o verão acontece nas praias da Arrábida com ajuda do Alegro Setúbal.
Alegro Beach Ténis – Praia de Albarquel
Para os que gostam de praia, mas não gostam de ficar na toalha, ou para todos os curiosos que querem experimentar uma nova modalidade, o Alegro Setúbal, instalou um verdadeirocourtdebeach ténisno areal da praia do Albarquel. De 27 de julho a 30 de setembro, o espaço pode ser utilizado por todos, de forma gratuita, incentivando o desporto e o bem-estar.
Biblioteca Ecológica – Praia da Figueirinha
Para consciencializar todos para a importância da limpeza das praias e fomentar hábitos de leitura, o Alegro Setúbal instalou uma verdadeirabiblioteca ecológicanapraia da Figueirinha, que funciona por economia circular:por cada embalagem de plástico depositada no ecoponto, os veraneantes recebem, em troca, um livropara ler durante o dia de praia e devolver no final. E para que a ação chegue a todas as idades, o Alegro vai ter disponíveis versões diferentes de livros, para o publico infantil e adulto. Esta biblioteca pode ser encontrada na praia da Figueirinha até dia 10 de setembro.
Alegro Green Connection2.0– Praias do Creiro e Albarquel
À semelhança do ano passado, o Alegro Setúbal voltou a instalar três spotsGreen Connection by Alegro 2.0alimentados por energia solar, nas praias de Albarquel, Figueirinha e Creiro, que permitem aceder ao hot spot Alegro e carregar os telemóveis enquanto se disfruta do bom tempo.
Esta ação resulta de uma parceria com a Câmara Municipal de Setúbal e os spotsGreen Connection by Alegro 2.0podem ser encontrados no areal das praias doCreiro e Albarquel e na Biblioteca ecológica, na praia da Figueirinha.
Até 30 de setembro, para utilizar o serviço basta estabelecer ligação através do QR Code disponibilizado nos spots Green Connection by Alegro 2.0, Os spots disponibilizam ainda carregadores para todos os tipos de telemóvel, alimentados por painéis solares fotovoltaicos.
Estas ações reforçam o compromisso da Nhood, entidade gestora do Alegro Setúbal, na oferta de serviços que melhoram o bem-estar das comunidades locais, através de uma escuta ativa do território, e na crescente preocupação com a redução da pegada ambiental através de energia verde e reciclagem de resíduos.
Até 31 de agosto, Melides e Carvalhal no concelho de Grândola têm uma Biblioteca na Praia, com esplanada e muitos livros, jornais e revistas. São cerca de 250 títulos – renovados quinzenalmente – disponíveis para consulta no local ou requisitados para leitura no areal da praia. Promover hábitos de leitura em tempo de férias é o principal objetivo deste projeto desenvolvido pela Câmara Municipal no início dos anos 90. Recorde-se que Grândola foi um dos municípios pioneiros no país a implementar este equipamento cultural numa praia.
A Biblioteca na Praia funciona de segunda a sexta-feira entre as 10h00 e as 18h00 e é assegurada por 2 jovens em cada uma das praias.
Pedro Gil de Vasconcelos está de regresso a Albergaria-a-Velha para apresentar o recente livro “Caminhos que faço meus”, que inspirou o filme “O meu Caminho”, premiado no Munich New Wave Short Film Festival e no Madrid International Short Film Festival. A apresentação integra o ciclo de tertúlias “A Inspirar Caminhos” e tem lugar no Albergue de Peregrinos Rainha D. Teresa esta quinta-feira, dia 28 de setembro, às 18h30.
Reza a lenda que, no século IX, quando ouviu falar da descoberta dos restos mortais de Santiago, o rei Afonso II das Astúrias se deslocou de Oviedo ao Monte Libredón para os ver com os próprios olhos. O seu percurso viria a ficar conhecido como o Caminho Primitivo, já que este terá sido o primeiro Caminho a ser percorrido com o objetivo de ir ver o sepulcro do apóstolo.
Mil e duzentos anos depois, à semelhança de muitos outros peregrinos, Pedro Gil de Vasconcelos decidiu percorrer este mesmo trajeto, de botas nos pés e bastões nas mãos. As suas memórias foram a sua companhia ao longo dos 320 km que separam a capital das Astúrias da capital da Galiza, compiladas num livro bem pessoal.
Pedro Gil de Vasconcelos nasceu no Porto e é licenciado em Cinema e Audiovisuais pela Escola Superior Artística do Porto. Iniciou a sua carreira como jornalista no jornal “O Primeiro de Janeiro”, de onde passou para a RTP, onde trabalhou nas áreas do desporto e informação. Fundou a empresa Completa Mente – Comunicação e Eventos, Lda e geriu os seus próprios projetos, como o filme “Teratron – As Cobaias” e os programas “4 Tempos” e “Romaria do Meu Coração”. Já realizou vários documentários vencedores de prémios internacionais, como “The Magic is Lost” e “O Meu Caminho”. Atualmente lidera vários projetos de comunicação dedicados à área empresarial. É um caminhante regular e apaixonado confesso pelo Caminho de Santiago.
A participação na sessão com Pedro Gil de Vasconcelos é gratuita, mas de inscrição obrigatória paraalbergue@cm-albergaria.pt.
“Presentes! Africanos e Afrodescendentes no Porto" do fotojornalista José Sérgio” fixa em livro a presença africana na cidade / Lançamento dia 21, 21h30, Mira Fórum, Porto
“Presentes! Africanos e Afrodescentes no Porto”, livro do fotojornalista José Sérgio cujo lançamento acontece no próximo dia 21 às 21h30, no Mira Fórum, no Porto, fixa e expande a precedente exposição de fotografia homónima realizada em 2020. Não só foi ampliado o universo de retratados como se aprofundou a imersão nos seus contextos domésticos, profissionais e conviviais. Os registos são acompanhados por uma série de textos que contextualiza demográfica, sociológica e politicamente a presença africana e afrodescendente no Porto.
A publicação Presentes! Africanos e Afrodescentes no Porto pretende constituir um primeiro registo documental, com fixação em livro, da presença africana e afrodescendente no Porto, documentando uma comunidade que parece estar em franco crescimento e em franca diversificação, apesar da escassez de instrumentos estatísticos e/ou sociológicos capazes de mensurar e caracterizar este fenómeno relativamente recente cuja inscrição política e artística é não só devida como urgente. Um projecto financiado pela Direcção-Geral das Artes com o apoio da Câmara Municipal do Porto.
Com este projecto, que fixa e expande a precedente exposição de fotografia homónima realizada em 2020 no Mira Forum deseja-se contribuir para a crescente visibilização e plena inscrição no espaço público de uma comunidade que, não possuindo embora a dimensão, a solidez ou a organização formal e informal da presença africana e afrodescendente da Área Metropolitana de Lisboa, é cada vez mais inegavelmente parte do tecido social, cultural e político da cidade.
À luz do debate recente acerca da inclusão de uma pergunta sobre a origem étnico-racial da população portuguesa no Censos 2021, considera-se pertinente fixar a presença e a diversidade dos modos de existência de uma comunidade ainda pouco conhecida e pouco reconhecida, contrariando o estereótipo de que o Porto se manteve imune aos fluxos migratórios oriundos do continente africano e, em particular, dos países sujeitos à colonização portuguesa.
O trabalho de campo retomou os materiais já recolhidos e mostrados na exposição, composta por um acervo de 40 retratos individuais (a que se juntou, como consequência natural deste processo de reconhecimento e auto-reconhecimento, um auto-retrato do autor do projecto, também ele membro da comunidade africana da cidade) e outros tantos depoimentos vídeo.
Nesta segunda encarnação do projecto, expandiu-se estes materiais não só quantitativa como qualitativamente. Essa expansão faz-se, por um lado, ampliando o universo de fotografados e aprofundando a imersão do fotógrafo nos seus contextos domésticos, profissionais e conviviais — ambição que as restrições associadas à pandemia de covid-19 frustrou na fase anterior —, e, por outro, justapondo ao acervo iconográfico que é o coração do livro uma série de materiais textuais que têm como objectivo contextualizar demográfica, sociológica e politicamente a presença africana e afrodescendente no Porto, bem como sublinhar e valorizar os trajectos dos fotografados. Imagens e textos propõem-se, portanto, consolidar o vaivém entre retrato individual e retrato colectivo que era já o leitmotiv da exposição.
A pesquisa fotográfica investiu desta vez não tanto na identificação e na representação dos cidadãos que dão corpo a esta presença, mas sobretudo na inventariação e no registo dos lugares, dos circuitos, das rotinas e das sociabilidades que a definem, tendo em vista um objecto que, mais do que uma soma de retratos individuais, corporize um retrato colectivo, certamente incompleto e aberto a actualizações, de uma comunidade fluida e plural, mas também uma proposta de redescoberta da cidade e de redefinição da sua identidade multicultural, contribuindo para uma nova auto-imagem do Porto e dos seus habitantes.
Tal como a exposição, o livro não escamoteia, antes pelo contrário, a circunstância constitutiva e programática de este projecto ter sido desencadeado por um recente integrante desta comunidade, também ele à procura do seu lugar numa cidade que não conhece — uma cidade pelos menos aparentemente mais branca (ainda que cada vez menos) do que Lisboa, uma cidade onde as redes formais e informais de apoio àqueles que aqui chegam vindos das ex-colónias, ou que deles descendem, não se comparam, em historial, solidez e visibilidade, às que se foram estruturando, sobretudo após o 25 de Abril e as ondas de choque da descolonização, na Área
Metropolitana de Lisboa.
A coincidência, pelo menos teórica, entre o trajecto do fotógrafo e os trajectos dos seus fotografados foi de resto crucial na definição das dinâmicas de encontro e dos modos de registo que a exposição fixou num primeiro momento, influenciando as opções de composição e de enquadramento, entre outras decisões logísticas e artísticas que se colocaram no decorrer do processo.
Já numa perspectiva estritamente documental, a publicação procura também consolidar a escassa informação existente e disponível sobre esta comunidade, cruzando fontes bibliográficas/ académicas com um trabalho de natureza mais imersiva que justaponha ao acervo iconográfico uma camada adicional de materiais textuais sobretudo de natureza jornalística capazes de enquadrar, contextualizar e individualizar a presença africana e afrodescendente na cidade.
A publicação em livro deste acervo iconográfico e textual tem em vista a proposta de uma auto-imagem menos branca, e, portanto, mais representativa da cidade e dos seus cidadãos, assumindo-se como uma ferramenta pública, artística e documental, de conhecimento e de auto-conhecimento, de reconhecimento e de auto-reconhecimento, e como um exercício de cidadania “expandida” e inclusiva.
A biblioteca itinerante do concelho de Loulé – Bibliomóvel – volta à atividade a partir de hoje, 11 de setembro, com o enfoque no apoio à comunidade escolar no arranque de mais um ano letivo.
Esta viatura amiga do ambiente, munida de um fundo de mais de 1000 documentos, entre livros e audiovisuais (CDs e DVDs), irá percorrer as zonas rurais do concelho de Loulé, levando à população local alguns dos serviços disponíveis na Biblioteca Municipal de Loulé.
Este serviço destina-se em especial aos munícipes do concelho de Loulé, que não têm fácil acesso à Biblioteca Municipal ou aos Polos da Biblioteca, e tem como objetivo promover a leitura e o enriquecimento cultural da população.
Estão comtemplados pela visita do Bibliomóvel 25 locais, 3 creches e 3 escolas do ensino básico. Essas visitas repetem-se a cada 15 dias.
A itinerância que arranca na próxima semana vai contemplar 3 novos locais: o Jardim de Infância da Alfarrobeira, a Creche Três Pastorinhos (Sítio das Pereiras) e a Escola da Estação.
De referir que esta temporada se estende até ao dia 18 de dezembro, sendo retomado o serviço entre os dias 2 de janeiro e 12 de julho de 2024.
A calendarização da biblioteca itinerante será divulgada junto da população, através das juntas de freguesia e dos agrupamentos de escolas.
Na próxima quinta-feira, 14 de setembro, pelas 18h00, a Alcaidaria do Castelo de Loulé recebe a sessão de apresentação do livro "Nossa Terra, nosso Povo – A voz da comunidade na expressão poética de inspiração tradicional", do poeta Joaquim Miquelino Gomes (1888-1983).
Esta publicação é o resultado de uma vasta pesquisa conduzida pelo investigador José Ruivinho Brazão, que resgatou o legado deste poeta que viveu entre Portugal e França, partilhando experiências com António Aleixo na "cidade das luzes". A obra desenvolve-se ao longo de seis capítulos e destaca a poesia popular de autor de inspiração tradicional, com enfoque em temas como o amor, crítica social, imaginário e humor, sempre em décimas com o mote.
A apresentação estará a cargo de Ana Isabel Soares, especialista em Literatura Portuguesa e Cinema da Universidade do Algarve.
Esta obra conta com o apoio da Câmara Municipal de Loulé, Junta de Freguesia de Boliqueime e Câmara Municipal de Albufeira, numa iniciativa da Associação de Pesquisa e Estudo da Oralidade (APEOralidade).
A primeira semana da10.ª edição da Feira do Livro do Porto, que decorre até aodia 10 de setembro, nos Jardins do Palácio de Cristal, apresenta uma programação para todas as idades e para todos os gostos. A continuação dahomenagem a Manuel António Pina, umteatro de fantoches preparado por Hugo van der Ding, umaconversa com o escritor Afonso Cruz,sessões de comédia dedicadas à poesiaeoficinas de escrita para os mais novossão alguns dos pontos altos das propostas para esta semana.
Responsável pelo reconhecidopodcast“Vamos Todos Morrer”, o humoristaHugo van der Dingvolta a (re)contar a história de Portugal. Desta vez, com a ajuda de fantoches, que entram em cena esta quarta-feira, dia 30 de agosto, às 21 horas. Através de um formato inédito, será recriada a atribulada história de sucessos e insucessos de uma das mais conceituadas cantoras líricas portuguesas.“Uma grande Fantochada: Luísa Todi e Napoleão, uma tragédia em teatro de fantoches”chega ao auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett (BMAG) e promete apelar à criança interior de cada um. No mesmo dia, às 18 horas,Sónia Baptistaconduz a conferência-performance“E Hoje, é um Esquilo?”, uma reflexão sobre a prática artística como investigação filosófica e poética, e vice-versa.
Na quinta-feira, 31 de agosto, às 16h30, é a vez do escritorAfonso Cruztomar a palavra no auditório BMAG, numa conversa moderada pela jornalista Inês Fonseca Santos. A sessão marca o arranque do ciclo de conversas“Terrivelmente Teimo em Adorar a Liberdade Livre”, que convida autores de diferentes gerações a partilhar o amor pela escrita e pela palavra, e as referências literárias de que são feitos. A sessão será disponibilizada, posteriormente, nocanal de YouTube do Município do Porto.
Durante esta semana, a Feira do Livro do Porto serve, ainda, de mote ao lançamento do projeto“Porto Literário”, promovido pelo jornal Público com o apoio técnico do Museu e Bibliotecas Municipais do Porto. Às 15h30 do dia 31 de agosto, no Lago dos Cavalinhos,Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, eCristina Soares, jornalista do Público, apresentam a iniciativa, destinada à produção e distribuição de conteúdos e roteiros dedicados à cultura literária da cidade, através de umstorytellinglocal que percorre autores, casas, topónimos e pontos emblemáticos.
A 10.ª edição da Feira do Livro do Porto arranca, esta sexta-feira, nos Jardins do Palácio de Cristal.
Manuel António Pina é o autor homenageado na 10.ª edição da Feira do Livro do Porto, que já faz parte da agenda cultural da cidade. A feira literária está de regresso aos Jardins do Palácio de Cristal e, entre 25 de agosto e 10 de setembro, são mais de uma centena de editoras, livreiros e alfarrabistas que vão ocupar a Avenida das Tílias. A inauguração da exposição “Pina Germano” e a música de Mafalda Veiga são alguns dos destaques do primeiro dia.
Uma vez mais, a cultura, a música, o cinema e o humor vão invadir os Jardins do Palácio de Cristal, com “os livros, sempre eles, em lugar de destaque”, tal como refere o presidente da Câmara Municipal do Porto.