Beatriz Cunha apresenta, de 12 de maio a 18 de junho, na Galeria de Arte do Convento Espírito Santo, em Loulé, a exposição "Diamantes Abruptos".
Com estudos superiores em História e em Joalharia contemporânea, Beatriz Cunha inicia nos anos noventa a sua abordagem à Escultura, explorando técnicas e materiais e desenvolvendo a sua linguagem artística de forma independente. A pesquisa e a experimentação são fundamentais na conceção das suas obras.
Na exposição “Diamantes abruptos”, que agora exibe na Galeria de Arte do Convento Espírito Santo, a artista apresenta peças construídas em madeira cujo desenvolvimento se processa recorrendo a um acaso fractal sem lei aparente, ao abrigo de uma geometria natural. A sua construção não se deve a um processo intrínseco de cristalização que possa ser explicado por leis físicas, mas sim a uma reflexão interior que integra o tempo e a decadência da matéria que se transformou dos salvados marítimos que antes foram árvores, que depois foram embarcações que navegaram e que agora são matéria-prima de pensamento e expressão artística.
A exposição inaugura esta quinta-feira, pelas 18h00, e pode ser visitada no seguinte horário: de terça a sexta-feira, das 9h30 às 17h30, e ao sábado, das 9h30 às 17h30.
O Município de Loulé prepara-se para celebrar mais um aniversário e este ano, o programa comemorativo que decorre de 21 a 29 de maio, conta com um momento muito especial, a inauguração dos Banhos Islâmicos de Loulé e da Casa Senhorial dos Barreto.
Atividades culturais, educativas, ambientais, sociais ou desportivas marcam esta Semana do Município que irá dar a conhecer ao público aquele que é o trabalho levado a cabo pela Autarquia nas diferentes áreas de intervenção e as principais diretrizes da governança local nos últimos anos.
E porque a defesa do seu património natural é, desde logo, uma das intervenções prioritárias, um dos destaques destas comemorações vai para a inauguração da Unidade Avançada de Proteção Civil em Vale Maria Dias, no dia 24 de maio, pelas 14h00. A ampliação da antiga Casa dos Cantoneiros na Serra do Caldeirão, freguesia de Salir, permitiu instalar a base de um destacamento da Proteção Civil no interior. Posto de Comando, apoio logístico para operações de Proteção Civil, sede dos sapadores florestais, espaço para formação no âmbito da defesa da floresta contra incêndios e abrigo temporário à população são algumas das valências do edifício.
A Quinta-Feira de Ascensão ou Quinta-Feira da Espiga, 26 de maio, marca o Dia do Município e com ele os momentos oficiais que decorrem pela manhã, na Praça da República, como o hastear da Bandeira, formatura dos Bombeiros Municipais e Banda Filarmónica Artistas de Minerva e homenagem aos militares falecidos na Guerra das ex-colónias.
Numa cerimónia solene pública que acontece este ano ao ar livre, na Cerca do Convento, a partir das 9h45, é tempo para o discurso do presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, e para o lançamento do vídeo “É bom viver em Loulé”. É no mesmo local que, às 11h15, José Eduardo Agualusa irá receber o Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários APE/ C.M. de Loulé, que distingue este ano a obra “O Mais Belo Fim do Mundo”, da autoria deste escritor angolano.
À tarde, a tradição rural regressa a Salir, com a Festa da Espiga, que terá como ponto alto o desfile etnográfico onde estarão uma vez mais representadas as atividades agrícolas da freguesia, muitas delas que se encontram praticamente extintas mas que no passado foram a base económica local. Esta festa decorre até sábado, 28 de maio, e contará com mostras de artesanato, gastronomia e muita música, com um cartaz que integra nomes como Quim Barreiros, MGDRV ou HMB.
Na sexta-feira, 27 de maio, o Município volta a homenagear os seus funcionários com 25 e 35 anos de casa. A sessão acontece às 18h30, na Alcaidaria do Castelo.
Abrem ao público no sábado, 28 de maio, pelas 14h00, os Banhos Islâmicos de Loulé, o mais completo equipamento do género em toda a Península Ibérica e que constitui a partir de agora mais um atrativo patrimonial da cidade.
Nesse mesmo dia, decorre a iniciativa “Bora Lá ao Parque”, levada a cabo pelos grupos de trabalho locais da rede municipal Loulé Cidade Educadora, que leva ao Parque Municipal de Loulé um conjunto de iniciativas que têm por objetivo promover o convívio entre a população, dos mais novos aos mais velhos.
“Em parceria com associações, empresas municipais, escolas, instituições, mas sobretudo com o envolvimento dos nossos munícipes, vamos ter sete dias inteiramente dedicados ao município de Loulé e aos louletanos, com iniciativas que visam enaltecer a nossa identidade, cultura e história local”, refere Vítor Aleixo, presidente da Câmara Municipal de Loulé.
A Semana do Município encerra no domingo, 29 de maio, com o “Bora Lá à Piscina”, uma iniciativa que promete muitas surpresas e atividades nas piscinas de Loulé e Quarteira.
A programação completa do Dia do Município pode ser consultada em www.cm-loule.pt
A 25 de maio, pelas 21h00, na Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé, vai estar em destaque a obra vencedora, em 2021, do Grande Prémio Crónicas e Dispersos Literários promovido pela Associação Portuguesa de Escritores e Câmara Municipal de Loulé: “Em Todos os Sentidos”, da escritora Lídia Jorge.
O livro será apresentado ao público por Sandra Boto, numa sessão realizada no âmbito das leituras efetuadas pelo Clube de Leitura de Loulé.
“Em Todos os Sentidos”, conjunto de quarenta e uma crónicas que Lídia Jorge leu, ao longo de um ano, aos microfones da Rádio Pública, Antena 2, corresponde a essa definição – são crónicas que encaram de frente a fúria do mundo contemporâneo, interpretando os seus desafios, perigos e simulacros com um olhar crítico acutilante. Mas a singularidade destas páginas de intervenção provém, sobretudo, do facto de a autora ser capaz de juntar no mesmo palco da reflexão o pensamento crítico sobre a realidade e o discurso subjetivo da memória íntima, com um olhar profundamente sentido. No interior deste livro, há páginas inesquecíveis sobre a vida humana.
Na introdução que abre este livro, Lídia Jorge define a crónica como uma homenagem ao deus que faz escorregar os grãos de areia, mirando-nos de soslaio. E acrescenta: «Como não podemos vencer o Tempo, escrevemos textos que o desafiam a que chamamos crónicas.»
Romancista e contista portuguesa, Lídia Jorge nasceu em 1946, Boliqueime. Viveu os anos mais conturbados da Guerra Colonial em África. Foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social e, entre outros cargos que tem desempenhado, é hoje conselheira de Estado.
O tema da mulher e da sua solidão é uma preocupação central da obra de Lídia Jorge.
Estreou-se com a publicação de “O Dia dos Prodígios”, em 1980, um dos livros mais emblemáticos da literatura portuguesa pós-revolução. Desde então tem publicado vários títulos nas áreas do romance, conto, ensaio e teatro.
Em 1988, “A Costa dos Murmúrios” abriu-lhe as portas para o reconhecimento internacional, tendo sido posteriormente adaptado ao cinema por Margarida Cardoso.
Entre muitos outros, são de realçar títulos como “O Vale da Paixão”, “O Vento Assobiando nas Gruas”, “Combateremos a Sombra” ou “Os Memoráveis”, obra que tem sido considerada como uma poderosa metáfora da deriva portuguesa das últimas décadas.
Aos seus livros têm sido atribuídos os principais prémios nacionais, alguns deles pelo conjunto da obra, como o Prémio da Latinidade, o Grande Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores – Millenium BCP, ou o Prémio Vergílio Ferreira de 2015. No estrangeiro, entre outros, Lídia Jorge venceu em 2006 a primeira edição do prestigiado prémio ALBATROS da Fundação Günter Grass e, em 2015, o Grande Prémio Luso-Espanhol de Cultura, o XXIV Grande Prémio de Literatura DST e foi finalista do Prémio Médicis 2019.
Em 2019, publicou a sua primeira obra de poesia, “O Livro das Tréguas”, e as crónicas que ao longo de um ano leu aos microfones da Antena 2 foram, em 2020, reunidas no livro “Em Todos os Sentidos”.
Normalmente num conto, numa canção ou até mesmo numa história de encantar, quando ouvimos a palavra Dragões salta-nos logo à memória as piores coisas de um verdadeiro vilão.
Nunca ouviste dizer: não julgues um livro pela sua capa? Pois é, noteatrinhodos “Dominguinhos”, queacontece na manhã de22 de maio, vais perceber que não devemos julgar ninguém pela sua aparência e até mesmo o personagem que tem a fama de ser mau, pode acabar sendo o verdadeiro herói da história.
Vamos descobrir o que aconteceu ao Dragão? O MAR Shopping Algarve deixa o convite.
As manhãs didáticas e diferentes querem-se sobretudo divertidas e em família, por isso ao longo de maio, os “Dominguinhos” têm uma diversidade de atividades lúdico-pedagógicas, em que a sustentabilidade marca sempre presença, recordando sempre os mais novos para a importância de preservar o Planeta.
Agora online, a programação dos“Dominguinhos”continua a animar asmanhãs de domingodas crianças que visitem as páginas deFacebookeInstagramdo MAR Shopping Algarve,pelas 11h00.
O programa das atividades online pretende continuar a proporcionar momentos mágicos, com espaço para a brincadeira e experiências pedagógicas.
No dia 14 de maio comemora-se o Dia Internacional do Clima, efeméride que o Município de Loulé irá assinalar através de um conjunto diversificado de atividades dirigidas a diferentes públicos-alvo, que irão prolongar-se por uma semana.
As iniciativas têm início logo no sábado, com duas atividades lúdicas dirigidas a crianças, jovens e respetivas famílias. Às 10h30, no Polo da Biblioteca Municipal de Quarteira, tem lugar o “Bora lá à Biblioteca | CLIMAAT100”, onde os mais novos poderão ouvir uma história sobre as alterações climáticas em Loulé, na qual o menino Diogo e o seu irrequieto gato Carapau os levam numa viagem no tempo e os ensinam, de uma forma cómica e leve, a combater as alterações climáticas no seu concelho.
No mesmo horário, na Foz do Almargem e do Trafal (Quarteira), as famílias são desafiadas a participar no “Bioblitz e Alterações Climáticas”, uma atividade de ciência-cidadã, na qual os intervenientes, através da utilização de aplicações móveis (Biodiversity4all; iNaturalis) colaboram na identificação e registo de observações de espécies desta (futura) Reserva Natural Local. Ambas as atividades requerem inscrição prévia para loule.adapta@cm-loule.pt.
Na segunda-feira, dia 16, tem lugar a 7ª Reunião do Conselho Local de Acompanhamento da Ação Climática de Loulé, órgão constituído por mais de 70 entidades, que tem como missão contribuir para a promoção, acompanhamento e monitorização da política de ação climática local, no sentido de uma governança mais eficiente, participada e duradoura. Este Conselho foi já promotor de vários momentos de debate e reflexão, iniciativas de capacitação técnica e impulsionador de projetos-piloto em curso. Pretende-se que este seja um momento de reflexão e partilha sobre o trabalho do Município no âmbito da Política Local de Ação Climática, que se encontra organizado em dois momentos. De manhã, terá lugar no Cineteatro Louletano, uma sessão plenária onde será aludido o recentemente aprovado Plano Municipal de Ação Climática de Loulé (PMAC de Loulé), assim como outros projetos que o Município se encontra a desenvolver no âmbito da ação climática. Durante a tarde, terá lugar o workshop “Qual o contributo dos atores chave para a ação climática local?”, em que os participantes integrarão mesas de trabalho temáticas (Água, Floresta e Biodiversidade e Energia).
A 17 de maio, Dia Internacional da Reciclagem, o programa arranca com uma ação de sensibilização sobre eficiência hídrica na Escola Prof. Sebastião Teixeira (Salir), enquadrada no projeto da Comunidade Energética Escolar, e no decorrer da qual serão instalados dispositivos de redução de caudal nas torneiras e chuveiros da escola, equipamentos que permitirão uma redução superior a 50% no consumo de água nestes locais.
Nessa mesma manhã, às 11h00, na Biblioteca Municipal de Loulé, terá lugar uma ação de sensibilização sobre gestão de resíduos dirigida aos técnicos da Câmara Municipal de Loulé. Para finalizar o dia dedicado à reciclagem, pelas 21h00, na Casa do Meio Dia (Loulé) irá realizar-se a Palestra “ReciclArte”. Dirigida ao público em geral, e tendo como oradoras Inês Reis (Inframoura), Joana Dias (Loulé Design Lab) e os criativos do Loulé Design Lab, esta palestra tem como principal mote dar a conhecer o projeto INFINITY, que associou reciclagem, transformação, ambiente e solidariedade, através da reflexão conjunta sobre o trabalho realizado. A participação é gratuita mas carece de inscrição prévia para loule.adapta@cm-loule.pt
O dia 19 de maio é um dia dedicado aos jovens, havendo lugar, pelas 11h45, uma ação do “Desafio Alfarroba”, projeto que envolve a Escola EB 2,3 Dr. António de Sousa Agostinho (Almancil), e às 14h30, a Palestra "Ação Climática no Município de Loulé", realizada na Escola Secundária de Loulé, e dirigida a esta comunidade escolar.
Para encerrar a efeméride, no dia 20 de maio, de manhã, terá lugar o ato de assinatura da escritura pública da constituição da Associação Adapt.local - Rede de Municípios para a Adaptação Local às Alterações Climáticas. Integrando à data uma parceria informal, cujo Conselho Coordenador é presidido pelo Município de Loulé, e que envolve cerca de 30 municípios a nível nacional, assim como instituições de ensino superior, centros de investigação, organizações não-governamentais e empresas, com a finalidade de dinamizar a adaptação local às alterações climáticas em Portugal, a Adapt.local formaliza-se assim como associação de direito privado sem fins lucrativos, com natureza associativa, com o propósito de dinamizar a adaptação local às alterações climáticas em Portugal. O seu papel é promover um processo contínuo de planeamento adaptativo que aumente a capacidade dos municípios portugueses e de outras entidades, públicas ou privadas, em incorporar a adaptação às alterações climáticas nas suas políticas de atuação e nos seus instrumentos, afirmando a importância da escala local para a conceção e implementação de soluções de adaptação mais eficazes, eficientes e equitativas.
Para mais informações sobre a Semana do Clima de Loulé, consulte: www.louleadapta.pt
Adoramos livros. Então se esses livros contarem histórias que nos fazem sorrir e sonhar ainda melhor. Na hora do conto, a 15 de maio, que nos traz os “Dominguinhos” do MAR Shopping Algarve , a Abelha e o Cuco vão nos ensinar de que como quando as coisas são úteis não faz mal nenhum que se repitam. Ficaste confuso? Não te preocupes, reune a família e deixa-te levar por esta bonita história. As manhãs didáticas e diferentes querem-se sobretudo divertidas e em família, por isso ao longo de maio, os “Dominguinhos” têm uma diversidade de atividades lúdico-pedagógicas, em que a sustentabilidade marca sempre presença, recordando sempre os mais novos para a importância de preservar o Planeta. Agora online, a programação dos “Dominguinhos” continua a animar as manhãs de domingo das crianças que visitem as páginas de Facebook e Instagram do MAR Shopping Algarve, pelas 11h00. O programa das atividades online pretende continuar a proporcionar momentos mágicos, com espaço para a brincadeira e experiências pedagógica
A Biblioteca Municipal de Loulé irá receber, esta sexta-feira, 13 de maio, às 10h00 e às 14h00, duas sessões de histórias e oficinas de criatividade “Kit da História Misteriosa”, destinadas a crianças do pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos.
Com a duração de 60 minutos cada sessão, os mais pequenos serão convidados a desvendar uma história, bocadinho a bocadinho, estimulando a criatividade de cada um tendo como ponto de partida uma caixa mistério e a história que ela guarda. Após a atividade, com a participação de todos, haverá então a leitura do livro mistério.
Já no sábado, dia 14, das 10h00 às 12h00, Elsa Serra irá apresentar “Histórias de Inventar”, uma oficina de Escrita Criativa destinada a crianças dos 8 aos 12 anos (acompanhadas por um adulto).
Esta será uma oficina que incentiva para a leitura e para a escrita, utilizando técnicas de indução da escrita criativa. Os participantes serão desafiados a entrar nalguns jogos que visam estimular a associação de ideias, brincar com a transformação de palavras e sentidos, descobrir outros caminhos para percursos já conhecidos. É aqui que reside o segredo da escrita criativa - envolvendo os participantes em jogos onde existe um constrangimento que os obriga a tentar ultrapassá-lo, estes acabam por se ver absorvidos em atividades de escrita e de leitura com o prazer de quem joga.
As vagas são limitadas e a inscrição prévia deve ser feita através do email biblioteca@cm-loule.pt
A rubrica “Livros Abertos” acontece a 28 de abril, pelas 18h30, com a apresentação do livro “Nave do Barão – Memória e Identidade”, na Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé.
Trata-se de um projeto editorial de um grupo de quinze pessoas naturais ou residentes na Nave do Barão. A obra aborda temáticas como as mulheres e os homens da Nave do Barão, a sabedoria popular, tradições, crenças e mitos, associativismo e dinâmicas sociais, vida rural e atividade económica, plantas silvestres, gastronomia, entre outras.
«Este livro convida o leitor para uma viagem no tempo, ao revisitar memórias, mapear percursos em terra rubra de sonhos e dar visibilidade ao pulsar de uma aldeia interior, no coração do Algarve Central, com os seus ritmos e ciclos de vida, marcados pelas estações do ano e os momentos socialmente significativos, característicos do mundo rural. Este projeto editorial nasce de um ato de amor a uma aldeia do Barrocal algarvio. Não foi protagonizado por especialistas ou estudiosos, mas foi caminhando na permanente incerteza da dúvida peregrina, alimentando-se da sede de saber, das fontes escritas disponíveis e dos testemunhos orais que recuperam memórias de passados distantes. Pretende ser uma narrativa ilustrada, feita de muitas fontes orais e pesquisas documentais, com diferentes olhares, e sobretudo de múltiplas vivências de pessoas concretas, que, animados pela esperança, no seu labor e devir coletivo, lutaram ao longo de séculos por uma vida e um mundo melhor».
Coordenada por Joaquim Guerreiro, esta obra é uma edição da Biblioteca Maria da Conceição Guerreiro, valência da Associação “Os Barões”, numa parceria com a Câmara Municipal de Loulé, Junta de Freguesia de Salir, Casa da Tita, Stressaway e Morgan’s Nature Walks.
A apresentação estará a cargo de Alberto Melo e Júlio Sousa. A entrada é livre.
Visitantes poderão contactar com designers, artesãos e peças que valorizam as tradições locais e as projetam para linguagens contemporâneas e preocupações sustentáveis
Para além da exposição, o espaço recebe uma demonstração e venda de produtos no próximo fim de semana, 16 e 17 de abril.
O MAR Shopping Algarve recebe no próximo fim de semana, 16 e 17 de abril, uma exposição do Loulé Design Lab, iniciativa destinada a apoiar ativamente ideias e projetos na área do design aplicado à cultura local. Esta será uma oportunidade para ver como o design, a tradição e a economia circular podem andar de mãos dadas em áreas tão diferentes como a moda, joalharia ou o design de produto.
No sábado 16 o projeto “Gustavino”,que visa produzir um porta-vinhos com plástico reciclado, vai imprimiros seus produtos em 3D no local. Esta iniciativa é liderada por Gustavo Arguello e Carla Martins Arguello, que contam com mais de 15 anos de experiência em Branding e Design de Embalagem e, desde 2009, pesquisam materiais ee tecnologias mais sustentáveis.
Por sua vez, no domingo, dia 17, Susan Sutherland estará a fiar lã com uma roca artesanal, no âmbito do projeto “Ovelha Negra Knits”, que chama a atenção para a importância da integração das tradições artesanais e sustentabilidade da fiação e do tricot, no mundo comtemporâneo. Mais tarde, Gonçalo Gama irá empregar a palma e as suas técnicas de manufactura, ou de entrelaçamento, na criação de objetos utilitários.
Para além da demonstração da lã com a roca artesanal, Susan Sutherland terá em exposição alguns dos produtos produzidos por essas técnicas tradicionais. Já a artista Bernadette Martins irá expor pela primeira vez a “Frágil Jewellery”, marca de jóias de porcelana, em diálogo com outros materiais como a prata, cobre, latão e vidro e Sara Monteiro da Esmirna apresentará também as suas mais recentes criações em ponto de esmirna inspiradas em paisagens naturais.
Na exposição estarão patentes ainda os projetos de André Silva Sancho, que apresentará a sua nova marca “Kakao Ceramics", influenciada na estética japonesa wabi-sabi, Leni Farenzena que mostrará algumas das suas peças com materiais locais inspirados na natureza da “ForNature Design”. Marta Lourenço trará as suas propostas da “Pure Beloved by Nature”, de vestuário para crianças e almofadas de ervas, confecionados artesanalmente com materiais 100% naturais.
O Loulé Design Lab está integrado no Loulé Criativo, uma iniciativa que aposta na valorização da identidade do território Algarvio, tendo como força motriz a criatividade e a inovação. Promovido pela Câmara Municipal de Loulé, o projeto apoia a formação e atividade de artesãos e profissionais do setor criativo, contribuindo para a revitalização das artes tradicionais e para dinamização de novas abordagens ao património imaterial.
Depois de dois anos de paragem devido à pandemia, o Domingo de Páscoa marca o regresso da Festa da Mãe Soberana. A maior manifestação religiosa a Sul de Fátima decorre nos dias 17 de abril (Festa Pequena) e 1 de maio (Festa Grande), prevendo-se que volte a atrair milhares de fiéis à cidade de Loulé.
No momento inaugural das celebrações - a chamada Festa Pequena, que coincide com o Domingo de Páscoa -, a imagem da Padroeira desce em procissão desde a Ermida da Nossa Senhora da Piedade até à Igreja de S. Francisco, permanecendo aí durante 15 dias. O programa encerra com a Festa Grande, no regresso da imagem à sua “casa”, e que constitui o ponto alto dos festejos desta festa profundamente enraizada na identidade louletana.
É entre “Vivas!”, lenços a acenar, foguetes e o acompanhamento da Banda Filarmónica Artistas de Minerva que se realiza o percurso, representando uma enorme demonstração de fé, especialmente por parte dos homens do andor, que apesar das adversidades do terreno, do peso do palanquim e, por vezes, em condições climatéricas adversas, levam até ao fim a sua missão.
Ao esforço dos homens que transportam a Virgem, alia-se a força espiritual dos muitos fiéis que, por entre vivas à Nossa Senhora, em passo vivo e na cadência musicada dos homens da banda, vão “empurrando” no calor da fé e calçada acima, o pesado andor da Padroeira.
Para além do programa litúrgico, o fogo de artifício é o culminar de uma festa que tem também uma forte componente cultural e turística.