É A NOVA PRODUÇÃO DA COMPANHIA DE TEATRO COMÉDIAS DO MINHO
*Criação lança um olhar sobre a perda dos espaços de convívio nas comunidades do Vale do Minho
As Comédias do Minho arrancam este fim-de-semana com a digressão de "Chegar a Tempo ou Sobre o Desaparecimento", uma produção, encomendada à encenadora Joana Craveiro e ao Teatro do Vestido, que mergulha na memória coletiva dos habitantes de Paredes de Coura, Monção, Valença, Melgaço e Vila Nova de Cerveira para refletir sobre a perda dos espaços de convívio que eram essenciais à vida social dessas comunidades. A peça estará em cena até domingo, em Vila Nova de Cerveira, onde se apresenta em quatro aldeias e freguesias da localidade, seguindo depois viagem pelos restantes municípios do Vale do Minho, até 6 de abril. A entrada é livre.
A peça, baseada em entrevistas e pesquisas locais, reconstrói os rastros dos lugares que foram desaparecendo ao longo dos anos, com um enfoque particular no impacto da pandemia e nas marcas que essa ausência deixou nos habitantes. O espetáculo interroga o que acontece quando os locais de encontro desaparecem e como as comunidades se transformam quando os seus pontos de referência se esvaziam.
Inspirada nas narrativas de quem viu os seus lugares de convívio fecharem, a criação estrutura-se em três monólogos, que funcionam como espaços de reflexão e reencontro. Fátima Alçada, diretora artística das Comédias do Minho, destaca a relevância da peça: "Este espetáculo é um convite à reflexão sobre as transformações das nossas comunidades e a forma como a ausência dos espaços partilhados nos afeta. Ao dar voz às histórias dos habitantes do Vale do Minho, queremos preservar uma memória coletiva que corre o risco de se perder e, ao mesmo tempo, questionar como podemos reconstruir esses laços sociais. Será possível chegarmos a tempo?"
O espetáculo será apresentado nos cinco municípios do Vale do Minho, entre 6 de março e 6 de abril, num universo mágico, sombrio e poético, alimentado por histórias reais, preenchido por fantasmas e por perdas, mas também pela esperança num futuro que acolha e aqueça aqueles que dele fazem parte. Evocando a tradição oral e a memória partilhada, esta criação assemelha-se a um longo poema ou a um dos contos outrora narrados ao calor das fogueiras, resgatando um tempo que importa não ficar esquecido.
A produção é uma parceria entre as Comédias do Minho e o Teatro do Vestido, dirigida a um público maior de 12 anos. Com esta criação, as Comédias do Minho continuam o seu trabalho de teatro de proximidade, trazendo para cena a voz das comunidades e a importância da memória coletiva na construção do presente e do futuro.
Ficha artística:
Criação e direcção: Estêvão Antunes, Francisco Madureira, Tânia Guerreiro
Texto: Joana Craveiro
Co-criação e interpretação: Cheila Pereira, Luís Filipe Silva, Sara Costa
Espaços sonoros: Francisco Madureira
Cenografia: Cátia Barros
Figurinos: Tânia Guerreiro
Direcção técnica e desenho de luz: Vasco Ferreira
Assistência de cenografia: Diana Ramalho
Assistência de encenação: Mira Bulhões
Assistência: Leonor Pereira
Co-produção: Comédias do Minho e Teatro do Vestido
CHEGAR A TEMPO OU SOBRE O DESAPARECIMENTO”
- 6 de março a 6 de abril -
VILA NOVA DE CERVEIRA - 6 a 9 de Março
6 de Março - Centro de Cultura de Campos / 21h30
7 de Março – Salão do Cineteatro de Vila Nova de Cerveira / 21h30
8 de Março – Escola Primária de Gondarém / 21h00
9 de Março – Salão Paroquial de Covas / 16h00
VALENÇA - 13 a 16 de Março
13 de Março – Sede da Junta de Freguesia de Ganfei / 21h00
14 de Março – Alfândega de Valença / 21h30
15 de Março – Sede do Rancho de Friestas / 21h00
16 de Março – Sede da Junta de Freguesia de Gandra / 16h00
PAREDES DE COURA - 20 a 23 de Março
20 de Março – Antiga Escola Primária de Infesta / 21h00
21 de Março – Quartel das Artes / 21h30
22 de Março – Salão da Junta de Freguesia de Rubiães / 21h00
23 de Março – Salão da Junta de Freguesia de Parada / 16h00
MONÇÃO - 27 a 30 de Março
27 de Março – Junta de Freguesia de Lapela / 21h00
28 de Março – Salão Paroquial de Bela / 21h00
29 de Março – Sede da Junta de Freguesia de Riba de Mouro / 21h00
30 de Março – Edifício Escola Primária de Pereira, Ceivães / 16h00
MELGAÇO - 3 a 6 de Abril
3 de Abril – Casa do Povo de Melgaço / 21h00
4 de Abril – Sede da Junta de Freguesia de Gave / 21h00
5 de Abril – Associação Os Fronteiriços, Cristóval / 21h00
Dança, imaginação e viagem poética pelo cérebro com entrada livre
Entrar dentro da própria cabeça e explorar tudo o que acontece por lá. Esta é a proposta de "Dentro da Cabeça", o mais recente espetáculo das Comédias do Minho, que estreia em fevereiro e percorre os cinco municípios do Vale do Minho ao longo do mês de março. Criado por Márcia Lança e interpretado por Leonor Mendes e Vi Lattaque, este espetáculo de dança é uma co-produção com a VAGAR – Associação Cultural que promete fascinar crianças e adultos a partir dos 3 anos, convidando-os a explorar o fascinante e complexo universo da cabeça através da dança.
O cérebro humano pesa cerca de 1,4 kg e é responsável pelo pensamento, pela imaginação, pelo equilíbrio e pela memória. Mas será que sabemos realmente tudo o que se passa dentro da nossa cabeça? Com movimento, som e música, "Dentro da Cabeça" traduz a complexidade do cérebro para o palco de forma poética e imersiva. O público é convidado a posicionar-se num espaço cénico, que remete para um cérebro dividido entre hemisfério esquerdo e direito, tornando-se parte ativa desta experiência interativa. A linguagem corporal torna-se a ferramenta principal para dar vida a um universo invisível e, ao mesmo tempo, tão presente no nosso dia a dia. O resultado? Um espetáculo envolvente, que estimula os sentidos e desperta a curiosidade de miúdos e graúdos.
Dança que toca coração e mente
Esta criação dá continuidade a uma trilogia iniciada em 2020 com "Dentro do Coração", que explorava as emoções e a parte física do coração humano. Agora, o foco está no cérebro – a sede da razão, da criatividade e da curiosidade.
O espetáculo contempla sessões exclusivas para os alunos do pré-escolar e jardins de infância dos municípios de Melgaço, Monção, Valença, Paredes de Coura e Vila Nova de Cerveira, garantindo uma experiência educativa única para os mais novos. Além disso, haverá sessões abertas para famílias aos fins-de-semana, permitindo que todos possam embarcar nesta viagem fascinante ao interior da mente. Para este público, a digressão arranca no dia 1 de março, em Monção, passando por Paredes de Coura (9 de março), Valença (15 de março), Vila Nova de Cerveira (22 de março) e Melgaço (29 de março).
A entrada para todas as sessões é gratuita, promovendo o acesso à cultura e à dança contemporânea para públicos de todas as idades.
"Dentro da Cabeça" é uma co-produção das Comédias do Minho, da VAGAR - Associação Cultural, e doLU.CA- Teatro Luís de Camões com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e do Polo Cultural Gaivotas.
Datas e locais para famílias
Monção – 1 de março | Cineteatro João Verde – 15h30
Paredes de Coura – 9 de março | Centro Cultural – 15h30
Valença – 15 de março | Auditório CILV – 11h00
Vila Nova de Cerveira – 22 de março | Cineteatro – 11h00
Melgaço – 29 de março | Casa da Cultura – 11h00
Ficha artística
Direção e Criação: Márcia Lança
Criação e Performance: Leonor Mendes
Desenho de Iluminação em colaboração com MATÉRIA LEVE: Ana Luísa Novais e Naiana Padial
Acompanhamento e Mentoria: Leticia Skrycky
Escrita sobre o projeto lumínico: Gabriela Claveria
Criação Musical: Ana Madureira e Vahan Kerovpyan
Preparação de Corpo: Vanessa Garcia
Audiodescrição: Sara Anjo
Consultoria de Audiodescrição: Inês Gonçalves
Publicação: Dagô R. e Márcia Lança
Residências de Criação: Piscina, Estúdios Victor Córdon, Forum Dança e O Rumo do Fumo Andrei Bessa
Co-Produção:LU.CA– Teatro Luís de Camões e Comédias do Minho
Apoio: Câmara Municipal de Lisboa e Polo Cultural Gaivotas
Produção: VAGAR e Vi Lattaque
Apoio à Dramaturgia: Inês Gonçalves
Acompanhamento Desenhado: Dagô R.
Cenografia: João Gonçalo Lopes
Figurino: Ainhoa Vidal
Sobre as Comédias do Minho
Fundada em 2003, as Comédias do Minho, fundadas em 2003 é uma associação cultural de direito privado que reúne os municípios de Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira, constituindo o seu território de ação. Com uma missão centrada na criação de um projeto cultural adaptado à realidade socioeconómica local, as Comédias do Minho investem em propostas artísticas e pedagógicas de valor participativo e simbólico, envolvendo ativamente as comunidades. Esta missão concretiza-se através de três eixos interligados: uma companhia de teatro profissional, um projeto pedagógico e um projeto comunitário.
Programação complementar estende-se até meados de novembro e traz como novidade a exposição a acontecer no Castelo de Melgaço, que desafia os mais pequenos a entrar no mundo fantástico
da “Torre dos Medos”.
Programação complementar estende-se até meados de novembro e traz como novidade a exposição a acontecer no Castelo de Melgaço, que desafia os mais pequenos a entrar no mundo fantástico
da “Torre dos Medos”.
decorrem nos espaços culturais de Melgaço que integram a programação desta edição, a VI, que se estende no calendário para além do dia principal, 31 de outubro, nomeadamente até 16 de novembro.
Agrande novidade será a exposiçãopatente no Castelo de Melgaço, de 29 de outubro a 03 de novembro, onde os mais pequenos serão desafiados a entrar no mundo fantástico da“Torre dos Medos”, onde serão surpreendidos com algumas ações “aterrorizadoras”.
Aexposição “A Maldição”marcará o arranque da programação, a 16 de outubro, na Casa da Cultura. A mostra, que ficará patente até 16 de novembro, reunirá um conjunto de cartazes e fotografias com referência a filmes clássicos do género terror/suspense, que exploram uma atmosfera sombria, o sobrenatural e religioso, a possessão, a loucura e o terror psicológico, com base no espólio Jean Loup Passek do Museu de Cinema melgacense.
A autarquia volta, nesta edição, a dar continuidade aosSerões dos Medos,que teve a sua apresentação no evento de 2022. Este ano sob atemática “Possessões & bruxarias”,a iniciativa acontecerá no dia 18 de outubro, pelas 21 horas, na Casa da Cultura. Os serões caracterizam-se por momentos culturais e recreativos que promovem a exposição de temáticas associadas às histórias de fenómenos que assombram, relacionadas, com o sobrenatural. Pretende-se, por um lado, promover uma abordagem científica às temáticas do oculto, com recurso à interpretação por parte de investigadores destas matérias e, de um modo mais recreativo, juntar relatos arrepiantes daqueles que já vivenciaram episódios sobrenaturais.
A ação, conduzida pelo professor Albertino Gonçalves, contará com a participação do professor Luís Cunha, antropólogo da Universidade do Minho, e integrará relatos de histórias em 1ª pessoa - decorrerá num formato semelhante às historinhas contadas à lareira, de modo a encantar e assombrar miúdos e graúdos, assumindo-se, no entanto, como ações de promoção e valorização de aspetos culturais de Melgaço relacionados com estas temáticas.
A 19 de outubro, pelas 10 horas, na Casa da Cultura de Melgaço, os mais pequenos são convidados a ouvir“Histórias de arrepiar”,com o conto “Cartas de Rumblewick - A Minha Bruxa Teimosa”.
O programa do evento “Noite dos Medos” integra ainda duas sessões de cinema, a decorrerem na Casa da Cultura de Melgaço. A 25 de outubro, pelas 21h30, o público poderá assistir ao clássico de terror “Exorcista” (M16) e no dia 26 de outubro a proposta será o filme Múmias (M6), a ser exibido pelas 10h30. Bilhetes disponíveis na Casa da Cultura de Melgaço, com um custo de 3€. Promovido pela autarquia melgacense, o Concurso dos “Medos”, visa premiar os melhores trabalhos de criatividade desenvolvidos para a “Noite dos Medos”. Estimular a curiosidade para a produção de trabalhos, apelando ao espírito crítico e imaginativo da comunidade, envolver a população local nas ações de promoção e animação do concelho e promover as relações das entidades públicas e privadas, estimulando o desenvolvimento integrado, são os principais objetivos.
Nesta edição, a organização desafia a caracterização subordinada a dois temas: “Bruxas & Feiticeiros”, para a categoria Escola, e “Acompanhamento”, para a categoria Grupo.
O concurso é aberto a toda a comunidade do concelho de Melgaço, em nome individual ou como entidade (Comércios, Associações, Empresas, Comunidades Escolares, Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Juntas de Freguesia). Perante alguma participação que não seja do concelho de Melgaço, caso a organização considere que se enquadre no âmbito deste concurso e que represente um valor acrescentado para o evento será considerada válida.
Todas as informações e normas de participação estão disponíveisaqui.
A “NOITE DOS MEDOS” TEVE A SUA PRIMEIRA EDIÇÃO EM 2017
Desde então tem despertado o interesse junto da população, que participa com entusiasmo no Cortejo dos Medos e no concurso, mas também atraído cada vez mais visitantes e que se vestem a preceito para a Noite. O Cortejo dos Medos, um desfile que até então acontecia entre a Casa da Cultura e o Castelo, o Esconjuro das Bruxas e a Queimada Galega, são os grandes momentos do evento.
O evento surge da necessidade de proporcionar animação em épocas baixas, e, simultaneamente, criar condições para a divulgação de crenças e contos, relacionados com a temática do “oculto”, que fazem parte da cultura da comunidade de Melgaço.
À semelhança das edições anteriores, serão diversas as iniciativas complementares a
Até 15 de agosto, o município mais a norte de Portugal promete uma panóplia de momentos com foco nas tradições e cultura da região
O “Melgaço Em Festa” arranca já este sábado, 3 de agosto, com o Dia do Brandeiro, na aldeia de Gave, Branda da Aveleira. O evento reunirá a população para celebrar a cultura da transumância, não faltando a deliciosa gastronomia local e alvarinho da região e muita animação.
O grupo Gaiteiros do Rio Mouro serão os responsáveis pelo arranque do evento, com um momento musical pelas 09h30, amanhã, dia 3 de agosto, seguindo-se uma missa pelas 10h00. Posteriormente, terá lugar a sessão de abertura oficial com o momento cultural “Brandeiros de olhares largos”, com a presença do presidente da Junta de Freguesia da Gave, Agostinho Alves, o autarca de Melgaço, Manoel Batista, e o antropólogo José Rodrigues Lima.
Ao final da manhã, pelas 12h30, a população veste-se a rigor para o cortejo etnográfico “A transumância”, o momento alto do Dia do Brandeiro, que dará a conhecer o quotidiano da pastorícia. Saiba-se que a transumância é uma tradição com cerca de 900 anos, que chegou a mobilizar uma centena de brandeiros em meados do século XX. À tarde, pelas 15hoo, haverá um momento de animação musical com Rusgas, continuando à noite, pelas 21h00, mas com Ricardo Ferreira, o “Ás da concertina”.
No dia seguinte, domingo, 4 de agosto, a proposta para a manhã do “Dia do Brandeiro” é um percurso pedestre pelo “Vale Glaciar do Vez”, com início às 09h30. A participação na atividade carece de inscrição obrigatória, até às 22h00 de hoje, dia 2 de agosto, através do e-mail portadelamas@cm-melgaco.pt. Mais informações através do contacto telefónico 251 465 010 (Porta de Lamas). A tarde será preenchida com animação musical com grupos folclóricos, pelas 15h00, e com o concurso da apanha do porco, com início marcado para as 17h00.
MELGAÇO EM FESTA ACONTECE DE 3 A 15 DE AGOSTO
O certame promete momentos de celebração diversificados com foco nas tradições e cultura da região: «um programa recheado de uma panóplia de atividades e espetáculos que irão animar todo o concelho, reforçando a riqueza cultural e a identidade local de Melgaço», diz o autarca de Melgaço, Manoel Batista.
Para além do Dia do Brandeiro, o MELGAÇO EM FESTA convida para o espetáculo musical protagonizado pela Orquestra Clássica de Vigo, na Alameda Inês Negra, pelas 22h00 de amanhã, sábado.
O certame continua no dia 6 de agosto, no Largo do Mercado Municipal, onde terá lugar a Festa do Emigrante, que celebrará o regresso dos nossos conterrâneos e acolherá visitantes com um momento de degustação de cachena no espeto, pelas 19h00. A noite seguirá com atuações de diversos grupos folclóricos – o grupo Danças e Tradições de Castro Laboreiro e o Grupo Folclórico Amizades do Alto Minho de Messy, um espetáculo musical de Augusto Canário, pelas 22h00, e culminará com animação com Dj, pelas 23h30.
De 9 a 11 de agosto, o centro histórico voltará a “transformar-se”, acolhendo o Mercado Medieval, um evento que promete recordar tempos antigos. O centro histórico, com o seu Castelo e as suas Igrejas medievais (Matriz e Misericórdia), assume-se como um local fulcral para a promoção deste Mercado, tornando-se palco de várias animações temáticas, tais como momentos musicais, espetáculos de danças, teatros de rua, o torneio apeado, contos e fábulas, espetáculos de fogo e demonstrações de voo com aves de rapina. Programa detalhado aqui.
O Festival Internacional de Folclore “O Mundo a Dançar” decorrerá no dia 9 de agosto, pelas 22h00, no Largo Hermenegildo Solheiro. A palco irão os grupos da Coreia, Panamá, Sérvia e Uruguai. E, pelas 24h00, a animação prosseguirá com o espetáculo “Revenge of the 90s”, no Largo do Mercado Municipal.
No dia seguinte, dia 10 de agosto, pelas 17h00, Melgaço convida a assistir ao Cortejo Histórico. Esta será a 2ª edição do evento que voltará a percorrer as ruas de Melgaço, retratando episódios e factos que marcaram a História de Melgaço. A festa continuará no Largo do Mercado Municipal com o espetáculo musical dos UHF, pelas 23h00, e com animação de DJ a partir da 01h00.
A 11 de agosto, Zé Amaro levará a cabo um espetáculo musical no Largo Hermenegildo Solheiro, pelas 16h00, seguindo-se uma noite de fado com Jorge Fernando, pelas 22h00, no Largo do Mercado Municipal, local onde, pelas 24h00, acontecerá o espetáculo piromusical.
De 13 a 15 de agosto, a Festa C(r)asteja, em Castro Laboreiro, celebrará as raízes locais. O evento arranca pelas 18h00, do dia 13, com um porto de honra e Roscón, no centro da vila de Castro Laboreiro, seguindo-se um baile tradicional no Centro Cívico, aberto a todos os interessados. O dia seguinte iniciar-se-á com uma caminhada pelas Inverneiras, pelas 09h00 - a participação é livre, mas as inscrições são obrigatórias, até às 22h00 do dia 12 de agosto. Informações: 251 465 010 | portadelamas@cm -melgaco.pt.
À tarde, pelas 14h00, os visitantes poderão assistir ao processo de confeção do pão centeio, no forno comunitário da Vila, e à meda de centeio, pelas 18h00. À noite, pelas 22h00, decorrerá a Jornada cultural 2024, no Centro Cívico de Castro Laboreiro, sob as temáticas “Ofícios e tradições em barro: troféu Cão Castro Laboreiro”, com Adolfo Fernandáz Dafonte, e “Contos e Memórias” com Leonor Gonçalves, Sara Domingues, Maria Domingues Benta, José Domingues, Manuel Afonso e Armandino Domingues. E ainda a inauguração da exposição de Norberto Esteves, “Essência Selvagem: retratos da Fauna Crasteja”.
O último dia, 15 de agosto, começa com um Alvarinho de honra, pelas 10h00. À tarde, pelas 14h30, decorrerá o concurso do cão Castro Laboreiro, a malhada de centeio, pelas 15h00, e muita música tradicional com o Grupo de Danças e Tradições de Castro Laboreiro e o Grupo Folclórico Amizades do Alto Minho de Messy. A Festa culminará com um baile popular com o grupo Amigos das Borgas, com início pelas 22h00.
De 13 a 15 de agosto, o evento celebrará as raízes locais de uma das aldeias mais emblemáticas do Parque Nacional da Peneda Gerês.
De 13 a 15 de agosto, a Festa C(r)asteja, em Castro Laboreiro, celebrará as raízes locais. O evento, que integra o programa do MELGAÇO EM FESTA, arranca amanhã, 13 de agosto, pelas 18h00, com um porto de honra e Roscón, no centro da vila de Castro Laboreiro, seguindo-se um baile tradicional no Centro Cívico.
Castro Laboreiro pertence ao concelho de Melgaço e é uma das aldeias mais emblemáticas do Parque Nacional da Peneda Gerês, resultado do isolamento que sofreu no passado, o qual permitiu que chegassem intactos nos nossos dias, aspetos do património histórico e cultural da aldeia, como a arquitetura, a paisagem e o modo de vida das suas gentes, ainda hoje marcado por um forte espírito comunitário. Toda esta cultura vai ser vivida durante o evento, que promete comemorar a tradição a par com muita animação.
Na quarta-feira, 14 de agosto, o dia iniciar-se-á com uma caminhada pelas Inverneiras, pelas 09h00. A participação é livre, mas as inscrições são obrigatórias, até às 22h00 de hoje, dia 12 de agosto. Informações: 251 465 010 | portadelamas@cm -melgaco.pt.
À tarde, pelas 14h00, os visitantes poderão assistir ao processo de confeção do pão centeio, no forno comunitário da Vila, e à meda de centeio, pelas 18h00. À noite, pelas 22h00, decorrerá a Jornada cultural 2024, no Centro Cívico de Castro Laboreiro, sob as temáticas “Ofícios e tradições em barro: troféu Cão Castro Laboreiro”, com Adolfo Fernandáz Dafonte, e “Contos e Memórias” com Leonor Gonçalves, Sara Domingues, Maria Domingues Benta, José Domingues, Manuel Afonso e Armandino Domingues. E ainda a inauguração da exposição de Norberto Esteves, “Essência Selvagem: retratos da Fauna Crasteja”.
O último dia, 15 de agosto, começa com um Alvarinho de honra, pelas 10h00. À tarde, pelas 14h30, decorrerá o concurso do cão Castro Laboreiro, que acontece há já 110 anos (a primeira edição foi em 1914), a malhada de centeio, pelas 15h00, e muita música tradicional com o Grupo de Danças e Tradições de Castro Laboreiro e o Grupo Folclórico Amizades do Alto Minho de Messy. A Festa culminará com um baile popular, com o grupo Amigos das Borgas, com início pelas 22h00.
MELGAÇO EM FESTA ANIMA O CONCELHO DE 3 A 15 DE AGOSTO
Até 15 de agosto, Melgaço está em festa. A autarquia volta a promover momentos de celebração diversificados com foco nas tradições e cultura da região: «um programa recheado de uma panóplia de atividades e espetáculos que irão animar todo o concelho, reforçando a riqueza cultural e a identidade local de Melgaço», diz o autarca de Melgaço, Manoel Batista.
Até então, o concelho de Melgaço já foi palco de grandes eventos que celebraram a cultura e de espetáculos musicais, designadamente:oDia do Brandeiro,evento que celebrou a transumância no primeiro fim de semana de agosto, dias 3 e 4; um espetáculo musical protagonizado pelaOrquestra Clássica de Vigo,na Alameda Inês Negra, no dia 3; aFesta do Emigranteque celebrou o regresso dos conterrâneos, no dia 6 de agosto; um espetáculo musical com Augusto Canário e animação com Dj, também no dia 6; oMercado Medieval,que decorreu este fim de semana; no dia 9 oFestival Internacional de Folclore “O Mundo a Dançar”e oespetáculo “We are 90s show by Revenge”;oCortejo Histórico,umespetáculo musical dos UHFeanimação de DJno dia 10 de agosto; um espetáculo comZé Amaro, noite de fado com Jorge Fernandoe umespetáculo piromusical,a 11 de agosto.
O centro histórico será o palco de várias animações temáticas: momentos musicais, dança, teatros de rua, o torneio apeado, contos e fábulas, espetáculos de fogo e demonstrações de voo com aves de rapina.
De 9 a 11 de agosto, o centro histórico de Melgaço voltará a “transformar-se” acolhendo o Mercado Medieval, um evento que promete recordar tempos antigos. O centro histórico, com o seu Castelo e as suas Igrejas medievais (Matriz e Misericórdia), assume-se como um local fulcral para a promoção deste Mercado, tornando-se palco de várias animações temáticas, tais como momentos musicais, espetáculos de danças, teatros de rua, torneio apeado, contos e fábulas, espetáculos de fogo e demonstrações de voo com aves de rapina. A abertura oficial está marcada para amanhã, dia 9 de agosto, pelas 11h00, no Castelo de Melgaço.
Neste dia, pelas 14h30, 18h00 e 20h00 estão programadas demonstrações de voo com aves de rapina. Por entre as ruas do Mercado Medieval poderá ouvir-se música medieval, pelas 12h00, com os Sarrabecos. A animação continuará com teatro de rua, pelos Viajantes do Tempo, a partir das 15h00; com os Porta da Traição, trovadores medievais, com o Projeto Dzubigon, pelas 18h00; e com os Xamaril, pelas 18h30. Mas os trovadores medievais Porta da Traição continuarão a fazer-se ouvir pelas 23h00.
Ao final da tarde, pelas 19h30, haverá um cortejo medieval, com início na Rua Direita. Já na Alameda Inês Negra, o Projeto Dzubigon protagonizará teatro de rua, a partir das 20h30. Mas, no palco instalado nesta Alameda, a animação não ficará por aqui: pelas 17h00 teremos dança oriental, com a Tribo Ta-Meri; pelas 21h00 contos e fábulas, com o Teatro Assombrado; pelas 22h00 o espetáculo “Bright Sean”, com a Tribo Ta-Meri; e pelas 23h30 um espetáculo de fogo, com Rita Miguel Fire Dragons.
No sábado, dia 10 de agosto a animação continuará pelas Ruas do Mercado Medieval e às 11hoo os trovadores medievais Porta da Traição. À tarde, 14h00, teremos os Xamaril com FolK. A música medieval irá fazer-se ouvir pelas 15h30, com os Sarrabecos, seguindo-se duas apresentações de teatro de rua: o Cortejo Hospitalário, pelas 16h30; e o Projeto Dzubigon, pelas 17h30.
No palco da Alameda Inês Negra, a Tribo Ta-Meri ficará a cargo da dança oriental, com início pelas 12h00 e a animação continuará a partir das 16h00, com danças medievais do povo. Pelas 19h30, os Porta da Traição e a Tribo Ta-Meri voltarão a apresentar espetáculos de dança oriental. No culminar da noite, pelas 24h00, poderão ouvir-se contos e fábulas pelo Teatro Assombrado.
Neste dia os visitantes voltarão a ter a oportunidade de assistir a demonstrações de voo com aves de rapina, no Castelo de Melgaço, pelas 15h00, 18h00 e 20h00. Ainda no mesmo local, pelas 22h30, decorrerá o espetáculo de fogos ancestrais “Diamante Eventos”. Já no Adro da Igreja Matriz terá lugar o espetáculo “A Queima da Bruxa”, pelas 21h30, e na Alameda Inês Negra, a partir das 23h30, será possível assistir a teatro de rua, com os Viajantes do Tempo.
No último dia do Mercado Medieval, domingo, 11 de agosto, as Ruas do Mercado Medieval voltarão a encher-se de animação. Pelas 11h00 vão ouvir-se os trovadores medievais Porta da Traição e de seguida, pelas 12h00, FolK, com Xamaril. À tarde, pelas 16hoo decorrerá o Cortejo Hospitalário - teatro de rua. A música medieval continuará pelas 21h00, com os Sarrabecos.
As demonstrações de voo com aves de rapina voltarão a surpreender os mais curiosos, com momentos a acontecer no Castelo de Melgaço, pelas 12h00, 15h00 e 18h30. E pelo meio, às 17h30, será possível assistir ao Torneio apeado e ouvir-se Folk, com Xamaril. Na Alameda Inês Negra, os Viajantes do Tempo protagonizarão teatro de rua, a partir das 14h00.
Os visitantes do Mercado Medieval poderão ainda assistir ao cortejo com todos os grupos e à leitura da Carta de Foral, com saída do início da Rua Direita, a partir das 17h00. No palco da Alameda Inês Negra poderá assistir-se a danças medievais do povo, pelas 19h00, a dança oriental protagonizada pela Tribo Ta-Meri, pelas 20h00, e ouvir-se contos e fábulas, pelas 21h30, com o Teatro Assombrado. Já no Adro da Igreja Matriz acontecerão dois espetáculos: às 19h30, “Casamento Medieval”; e às 20h30 “A Queima da Bruxa”.
O momento oficial do encerramento do Mercado Medieval acontecerá pelas 22h00, com desfile de todos os grupos a saírem da Rua Direita.
A iniciativa é promovida pelo Município de Melgaço e está integrada no MELGAÇO EM FESTA, certame que arrancou no passado dia 3 de agosto e que decorre até dia 15, oferecendo um programa recheado de diferentes atividades e espetáculos que animam, por estes dias, todo o concelho, reforçando a riqueza cultural e a identidade local de Melgaço.
MELGAÇO EM FESTA ACONTECE DE 3 A 15 DE AGOSTO
O certame promete momentos de celebração diversificados com foco nas tradições e cultura da região: «um programa recheado de uma panóplia de atividades e espetáculos que irão animar todo o concelho, reforçando a riqueza cultural e a identidade local de Melgaço», diz o autarca de Melgaço, Manoel Batista.
Arrancou no passado fim de semana, 3 e 4 de agosto, com o Dia do Brandeiro, que celebrou a transumância e deu início ao Melgaço em Festa. A iniciativa reuniu a população para celebrar a cultura da transumância, não faltando a deliciosa gastronomia local e alvarinho da região e muita animação. O grupo Gaiteiros do Rio Mouro foram os responsáveis pelo arranque do evento, com um momento musical, seguindo-se uma missa. Posteriormente, teve lugar a sessão de abertura oficial com o momento cultural “Brandeiros de olhares largos”. Ao final da manhã, a população vestiu-se a rigor para o cortejo etnográfico “A transumância”, o momento alto do Dia do Brandeiro, que deu a conhecer o quotidiano da pastorícia. À tarde ocorreu um momento de animação musical com Rusgas, continuando à noite, com Ricardo Ferreira, o “Ás da concertina”.
No dia seguinte, 4 de agosto, a manhã do “Dia do Brandeiro” arrancou com um percurso pedestre pelo “Vale Glaciar do Vez”. A tarde foi preenchida com animação musical com grupos folclóricos e com o concurso da apanha do porco.
A primeira noite do MELGAÇO EM FESTA 2024, a 3 de agosto, ficou ainda marcada pelo espetáculo musical protagonizado pela Orquestra Clássica de Vigo, na Alameda Inês Negra.
Na passada terça-feira, 6 de agosto, no Largo do Mercado Municipal, a Festa do Emigrante celebrou o regresso dos conterrâneos. Os visitantes foram acolhidos com um momento de degustação de cachena no espeto. A noite seguiu com as atuações dos grupos folclóricos: grupo Danças e Tradições de Castro Laboreiro e Grupo Folclórico Amizades do Alto Minho de Messy, seguindo-se um espetáculo musical com Augusto Canário e animação com Dj.
O certame continua com o Festival Internacional de Folclore “O Mundo a Dançar” e o espetáculo “We are 90s show by Revenge”, no dia 9 de agosto; o Cortejo Histórico, um espetáculo musical dos UHF e animação de DJ no dia 10 de agosto; um espetáculo com Zé Amaro, noite de fado com Jorge Fernando e o esperado espetáculo piromusical a 11 de agosto; e a Festa C(r)asteja de 13 a 15 de agosto.
MELGAÇO ASSINALA 50 ANOS DO 25 DE ABRIL COM UM PROGRAMA DIVERSIFICADO
O Município de Melgaço celebra o 50.º aniversário da Revolução dos Cravos, ao longo do mês de abril, com um programa que integra exposições, homenagens, conferências, testemunhos, literatura, espetáculos musicais, sessões de cinema e animação de rua. As primeiras iniciativas acontecem já na próxima terça-feira, 2 de abril, e o programa estende-se até final do mês.
A duas primeiras atividades comemorativas acontecem a2 de abril. Pelas 17 horas, no Espaço Memória e Fronteira será exibido o vídeo “Mesa Redonda – 50 anos do 25 de abril”, uma apresentação da gravação em vídeo de testemunhos de personalidades diversas com intervenção significativa no contexto económico, político e social, à data da Revolução. Destaque, neste contexto e numa dimensão nacional, para o testemunho de duas personalidades que marcaram o arranque da Revolução: João Paulo Diniz, que colocou no ar a 1ª senha da Revolução; e Joaquim Furtado, que leu o 1º comunicado do Movimento das Forças Armadas aos microfones do Rádio Club Português. E, ainda, os testemunhos de António José Domingues – ex-contrabandista; Margarida Madalena Soares – retornada; Maria Emília Domingues – ex-contrabandista; Abel Alves Beites – ex-emigrante clandestino; e António Manuel Domingues – ex-combatente do Ultramar.
De seguida,pelas 18h30, no solar de Alvarinho, serão exibidas entrevistas à comunidade de alunos do pré-escolar, do 1º ciclo e da EPRAMI – Escola Profissional de Melgaço, abordando a questão “O que é para ti a liberdade?”.
Na sexta-feira,5 de abril, o programa de comemoração dos 50 anos da Revolução dos Cravos integrauma sessão de cinema gratuita na Casa da Cultura de Melgaço, onde, pelas 14h30, será exibido “Outro País”. Realizado por Sérgio Tréfaut, mostra a Revolução Portuguesa (1974-75) vista através dos olhares de alguns dos mais importantes fotógrafos e cineastas que testemunharam o evento. Quais eram os seus sonhos e expectativas? O que ficou do sonho da revolução? Um documentário que reúne arquivos históricos excecionais, com duração de 70 minutos.Os interessados em assistir à sessão deverão reservar antecipadamente o lugar na Casa da Cultura ou através do contacto telefónico 251 410 060.
Ainda no mesmo dia, pelas 15h45, terá lugar a inauguração da exposição “Livros censurados”, também na Casa da Cultura. Esta mostra bibliográfica, do Fundo Documental da Biblioteca Municipal de Melgaço, reúne uma coleção de livros até então censurados e ficará patente ao público até 30 de abril.
A 6 de abril será prestada uma homenagem a Maria Beatriz Rocha-Trindade, com a apresentação do livro “Em Torno da Mobilidade – Provérbios, Expressões Idiomáticas, Frases Consagradas”, pelo professor Albertino Gonçalves. A iniciativa acontece pelas9h30, na Casa da Culturae é de entrada livre.
No mesmo local, segue-se ainauguração da exposição “25 de Abril: Rumo ao Cinquentenário”, da CIM Alto Minho. A mostra, criada pelo Plano Nacional das Artes (PNA), é constituída por 11 roll-ups sobre os 50 anos do 25 de Abril de 1974, abordando vários temas, nomeadamente: regimes políticos do século XX, o Estado Novo, a contestação à ditadura, a guerra colonial, o MFA, o golpe de estado militar, a revolução, a descolonização e as independências, o PREC, a democracia e o ativismo. Cada painel terá um QR Code associado que permitirá aceder a uma página com conteúdos suplementares (textos, fotografias, imagens, vídeos, etc.).
Pelas 11 horas terá lugar a conferência “O Caminho para a Liberdade”, que contará comAser Alvarez(Bande, politólogo e jornalista), que abordará o tema “O Assalto ao Santa Maria e o princípio do fim do Salazarismo”; comXosé Estévez(Quiroga, Lugo, Galiza, Professor/Investigador), que partilhará a sua visão sobre “do Galeuzca ao DRIL (Diretório Revolucionário Ibérico de Libertação)”; comAmérico Rodrigues(Castro Laboreiro, Professor/Investigador), que abordará o tema “Virgínia Moura, uma vida de luta pela liberdade”; e comManuel Sarmento, que deixará o testemunho da resistência estudantil anti-fascista, pós crise académica de 1969”.
A entrada é livre, mas carece de inscrição prévia, que poderá ser realizada através do preenchimento do formulário disponívelaqui.
A 12 de abril, na Casa da Cultura de Melgaço, pelas 21h30, será projetado o filme Salgueiro Maia – O Implicado, de Sérgio Graciano.O primeiro retrato, na grande tela, do que é considerado o herói e símbolo mais puro do 25 de abril de 1974. Através de uma abordagem moderna, íntima e emotiva, “Salgueiro Maia – O Implicado” retrata as histórias não contadas sobre o Capitão de Abril, bem como pequenas revelações que permitirão compreender melhor de onde veio a moderação, a coragem, a cortesia e a firmeza com que sempre se apresentou, e a chave para a Revolução dos Cravos. Um filme que revela a outra face de um personagem mítico e presta homenagem ao homem, ao estudante, ao soldado, ao pai, ao amigo e ao soldado único de abril. A sessão é gratuita, mas carece de reserva prévia, na receção da Casa da Cultura, ou através de contacto telefónico 251 410 060.
O programa engloba ainda a conferência“Celebramos abril … e agora?”. A ação acontecerá a 20 de abril pelas 9h30, no Salão Nobre da Câmara Municipal. Em breve será anunciado o painel completo e informações de participação.
Pelas 12 horas, no Museu de Cinema – Jean Loup Passek, será inaugurada a exposição “Memórias de Abril 1974-2000”. A mostra composta por fotografias e cartazes dos filmes, selecionados do Espólio Jean Loup Passek e que retratam o momento histórico, estará patente até final de 2024.Com o 25 de Abril o cinema desceu à rua, multiplicando-se as imagens testemunho de uma época e de um momento histórico que se prolongou nas fotografias e cartazes dos filmes – de intervenção política, militantes, documentários ou de ficção. As imagens presentes, do cinema de abril e seus prolongamentos, falam-nos da História, uma história da qual fazem parte e que o Museu de Cinema Jean-Loup Passek dá a conhecer.
À noite, pelas 22 horas, terá lugar uma sessão de cinema na Casa da Cultura de Melgaço: será exibido o filme Revolução sem Sangue, de Rui Pedro Sousa.De 2024, baseado em factos reais, o filme conta a história de quatro jovens que seguem as suas rotinas diárias num regime ditatorial. Embora não se conhecessem, o dia 25 de Abril de 1974 trouxe-lhes um destino comum. O dia que mudou o rumo do país ditou também o fim das suas vidas. Um golpe de Estado militar derrubou o Governo e a população foi incitada a permanecer em casa. No entanto, a ânsia pela liberdade levou-os, junto com a multidão, para as ruas. Esta é a história das suas vidas.O bilhete da sessão tem o valor de 3 euros.
A 24 de abril, na Casa da Cultura, o programa de comemoração convida à participação em dois momentos de animação musical.Pelas15 horasterá lugar oespetáculo musical “Recordar abril”, com Dario Rocha. Mais tarde, pelas21h30, acontecerá oespetáculo musical “De Não Saber O Que Me Espera | Homenagem a Zeca Afonso”, com Dario Rocha e convidados.
Ambos os momentos serão de entrada livre, mas carecem de reserva prévia, na receção da Casa da Cultura, ou através do telefone 251 410 060.
No dia do 50.º aniversário da Revolução dos Cravos,25 de abril, as celebrações englobam animação de rua com os Gaiteiros Rio Mouro, uma comemoração solene, 0 hastear da bandeira e ainda a inauguração de duas exposições: na Praça da República “Rostos da Guerra do Ultramar”, que estará patente até 25 de maio; e no Espaço Memória e Fronteira a exposição de trabalhos realizados pela comunidade escolar de Melgaço, que ficará patente até final do ano.
A Biblioteca Municipal de Melgaço celebra o seu 50º aniversário. Para assinalar a data, a autarquia irá promover, ao longo do mês de novembro, diversas atividades culturais, lúdicas e criativas, tais como exposições, documentários, recitais poético-musicais, concertos literários, contos, workshops, entre outras, bem como um reforço online da biblioteca. As atividades terão como palco diversos locais de Melgaço, possibilitando a que toda a comunidade participe.
Saiba-se que aBiblioteca Municipal de Melgaço, hoje inserida na Casa da Cultura, foi inaugurada no dia 21 de novembro de 1973.Desde então, este equipamento cultural, também com um polo em Castro Laboreiro, tem promovido díspares ações, sempre com o intuito de partilhar conhecimento com toda a comunidade. «50 anos é um marco que devemos assinalar. A Biblioteca é um equipamento essencial para toda a população, na medida em que desempenha um papel crucial na formação e desenvolvimento da sociedade. É um espaço que permite a construção de conhecimento e cultura, mas também de lazer.», refere o autarca de Melgaço, Manoel Batista, afirmando que «ao longo destes anos temos vindo a apostar em diferentes atividades, para que possamos agradar e envolver todos os públicos».
BIBLIOTECA MUNICIPAL REFORÇA PRESENÇA ONLINE
Ao longo dos anos as bibliotecas públicas têm vindo a assumir vários papéis, passando pela preocupação em conservar o património escrito para as gerações futuras e pelo papel de apoio da vida escolar, abordando também outras responsabilidades, como forma de dar resposta aos novos desafios e necessidades das pessoas, tais como o apoio na formação ao longo da vida, sendo a biblioteca um polo de difusão cultural, lugar de encontro e um centro de apoio ao cidadão, para que este, de modo crítico e autónomo, possa ter acesso e usar a informação que necessita.
Com o intuito de alavancar os serviços da biblioteca municipal, o público terá, agora, acesso a outros conteúdos e ferramentas, através da página online da biblioteca -https://bibliotecas.cm-melgaco.pt/, nomeadamente ao catálogo online, a jornais antigos online (ação em curso), a digitalização do fundo local e dos jornais antigos (ação em curso) e ao cartão de leitor.
DE 11 A 29 DE NOVEMBRO
O programa de comemoração do 50.º aniversário da Biblioteca Municipal arranca a 11 de novembro,pelas 9h30, com a ação“Contrabando de Letras”. A atividade que terá lugar na Casa da Cultura, prevê a exposição “Love Velo”, o documentário “Xosé Velo, 50 anos depois”, os debates “Minho Galiza, 2000 anos de mãos dadas” e “As letras de contrabando Lusofonia e Fronteiras” e um recital poético e musical.
A17 de novembrodecorrerá oconcerto literário - O livro-objeto,uma ação direcionada aos alunos do pré-escolar e do 1.ºciclo. O Livro-Objeto é uma ideia revolucionária que pretende elevar a novos patamares a literatura e a arte, através dos livros de Richard Towers, onde os participantes são convidados a navegar por um mar de fantasia e desaguar na genuína paixão que só os livros conseguem despertar em cada um de nós.
A Biblioteca infantojuvenil acolhe, a18 de novembro,pelas 10h30, a atividadeContos Contigo - “Eu conto para que tu sonhes”,baseada na obra “O regresso da Baleia”, de Benji Davies. Uma história sobre ternura e coragem, e sobre a amizade improvável entre um menino e uma baleia.
Ainda neste dia, com início pelas 9h45, a biblioteca de Castro Laboreiro acolherá o workshopCastros de Leitura – Cogumelos Mágicos.Mobilizar a sociedade para a importância do património e cultura castreja e incentivar a participação da comunidade local nas iniciativas culturais é o propósito da ação que será orientada por António Queirós, da Associação Micológica “A Pantorra”. A atividade permitirá que os participantes fiquem a conhecer as diferentes espécies de cogumelos existentes na região, bem como conselhos sobre a apanha deste produto gastronómico de qualidade, com o objetivo de sensibilizar para a valorização dos recursos micológicos de Castro Laboreiro e, ao mesmo tempo, promover os recursos turísticos, as paisagens e o património natural do concelho de Melgaço.A participação carece de inscrição obrigatória, até dia 12 de novembro, através do e-mail bibliotecamunicipal@cm-melgaco.pt.
Acomemoração do aniversário da Biblioteca de Melgaço, a 21 de novembro,ficará marcada por um momento musical, com corte de bolo, onde todos estão convidados a comparecer, pelas 15h00, na biblioteca.
Uma outra atividade prevista no programa de aniversário, e inserida no âmbito do Projeto Animação100Idade, será com os utentes da Associação Castro Solidário, que são convidados a recriar umaCarpeada(ação de transformação da lã depois de tosquiada e lavada, até à obtenção do fio). Esta representação de usos e costumes das gentes de Castro Laboreiro está agendada paradia 29 de novembro,pelas 14h30, no Centro Cívico de Castro Laboreiro.
O programa incluirá ainda umaação de literacia financeira,direcionada aos alunos do 3.º ciclo, com o intento de os sensibilizar para a gestão financeira. E, também, uma ação do projeto itinerante“A Biblioteca Vai…Era uma vez um conto, uma história, um encontro…”,que tem como público-alvo a população sénior, proporcionando-lhe a narração de um conto e promovendo uma saudável troca de experiências, envolvendo os idosos numa dinâmica comunicativa, com o objetivo de promover a leitura, a partilha de vivências e de criar interação com todos os presentes, ao mesmo tempo proporcionar/facilitar o acesso ao livro e à leitura.
Neste âmbito, a população e turistas são ainda convidados a visitar aexposição “Primeiras eleições parlamentares 1822”.A mostra insere-se no programa das comemorações do Bicentenário do Constitucionalismo Português, com referência à Constituição de 1822, promovidas pela Assembleia da República. O intuito primordial desta iniciativa é evocar as primeiras eleições parlamentares realizadas em Portugal há dois séculos, adotando como base de escudo o círculo eleitoral de Arcos de Valdevez. A exposição ficará patente ao público na Biblioteca Municipal até 27 de novembro.
BIBLIOTECA QUER OUVIR A VOZ DOS JOVENS
Os jovens são convidados a “DAR VOZ” às suas expetativas, colaborando, assim, com as Bibliotecas Municipais para que estas possam criar e desenvolver novos espaços e serviços que respondam às suas necessidades e interesses.
A opinião deverá ser deixada através do inquérito “Dar voz aos jovens”, disponívelaqui, até 30 de novembro de 2023.
Promovido pela Rede Intermunicipal das Bibliotecas Públicas Municipais do Alto Minho (RIBAM), o inquérito tem como objetivo conhecer os hábitos culturais e compreender o lugar que a Biblioteca Municipal ocupa na vida dos jovens entre os 15 e os 24 anos.
O programa de comemoração do 50.º aniversário da Biblioteca Municipal arranca este sábado, 11 de novembro, pelas 9h30, com a ação “Contrabando de Letras”.A iniciativa reunirá autores e artistas dos dois lados da fronteira, como forma deenaltecer a milenar relação entre o Minho e a Galiza, destacando e dando a conhecer um pouco das valências culturais dos dois povos.
A atividade, que terá lugar na Casa da Cultura, prevê a exposição “Love Velo”, o documentário “Xosé Velo, 50 anos depois”, o debate “Minho Galiza, 2000 anos de mãos dadas”, a mesa-redonda “As letras de contrabando Lusofonia e Fronteiras” e um recital poético e musical.
A exposição “Love Velo - Xosé Velo e o princípio do fim do Salazarismo” marca o arranque do programa e seráinaugurada pelo presidente da Câmara Municipal de Melgaço, Manoel Batista.A mostra é composta por um percurso multimédia pela vida e obra de José Velo Mosquera, um notável político e escritor nascido em Celanova, em 1916.
Saiba-se que, em 1959, José Velo Mosquera fundou o DRIL (Diretório Revolucionário Ibérico de Libertação) com um grupo de exilados espanhóis e portugueses. E, ainda, que no início de 1961 dirigiu, juntamente com o galego Soutomaior e o português Galvão, o sequestro do transatlântico Santa Maria, uma ação que visava denunciar internacionalmente as duas ditaduras ibéricas. Mais tarde, o governo brasileiro acolheu os sequestradores como refugiados políticos, e Velo e o seu filho Victor, que também havia participado do sequestro, estabeleceram-se em São Paulo.
Integrada na exposição, terá ainda lugar aestreia do documentário “Xosé Velo, 50 anos depois”,que conta ao espectador o contexto da luta antifranquista em Vigo, onde Velo passou uma parte muito importante da sua vida e onde nasceu o seu único filho vivo, Víctor Velo.
Pelas11h00,Eduardo Pires de Oliveira conduzirá odebate sobre o tema “Minho Galiza, 2000 anos de mãos dadas”.Doutorado em História de Arte pela Universidade do Porto e Investigador Integrado no ARTIS - Instituto História de Arte da Universidade de Lisboa, é autor de cerca de 250 estudos sobre Braga, Minho e onde os minhotos estiveram no mundo.
Após uma pausa para coffe-break, que acontecerá pelas 11h30, seguir-se-á amesa-redonda que versará sobre “As letras de contrabando Lusofonia e Fronteiras”,onde Noemia Tato (filóloga e membro da Associação Galega da Língua - AGAL), Mar Varela (Xerente do Clúster Audiovisual de Galicia), Américo Rodrigues (Núcleo de Estudos e Pesquisa do Montes Laboreiro - NEPML) e Mercedes Vázquez Saavedra (escritora, etnógrafa e fotógrafa) irão partilhar o seu conhecimento sobre a temática.
Orecital poético e musical “LOVE VELO”,com música de Moisés Quintas e poemas de Xosé Velo, marca o encerramento da atividade, pelas 13h30.
50.º ANIVERSÁRIO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE MELGAÇO
Para assinalar o 50º aniversário da Biblioteca Municipal de Melgaço, a autarquia irá promover, ao longo do mês de novembro, diversas atividades culturais, lúdicas e criativas, tais como exposições, documentários, recitais poético-musicais, concertos literários, contos, workshops, entre outras, bem como um reforço online da biblioteca. As atividades terão como palco diversos locais de Melgaço, possibilitando a que toda a comunidade participe.
O programa completo poderá ser consultado no website do Município de Melgaço,aqui.
Saiba-se quea Biblioteca Municipal de Melgaço, hoje inserida na Casa da Cultura, foi inaugurada no dia 21 de novembro de 1973.Desde então, este equipamento cultural, também com um polo em Castro Laboreiro, tem promovido díspares ações, sempre com o intuito de partilhar conhecimento com toda a comunidade. «50 anos é um marco que devemos assinalar. A Biblioteca é um equipamento essencial para toda a população, na medida em que desempenha um papel crucial na formação e desenvolvimento da sociedade. É um espaço que permite a construção de conhecimento e cultura, mas também de lazer.», refere o autarca de Melgaço, Manoel Batista, afirmando que «ao longo destes anos temos vindo a apostar em diferentes atividades, para que possamos agradar e envolver todos os públicos».
Até 28 de agosto quem visitar a Quintas de Melgaço poderá ainda conhecer a exposição “O Rosto Por Trás da Máscara”. A mostra reúne fotografias da autoria do melgacense Gabriel Cristiano e é uma iniciativa da instituição Contrato Local de Desenvolvimento Social 4ª Geração (CLDS-4G) de Melgaço, que trabalha há dois anos junto dos habitantes idosos do município. As fotografias revelam os rostos desses munícipes, que estiveram “escondidos” pela máscara durante a pandemia. A mostra é acompanhada pelos textos da obra ÉS CURA da autora Paula Alves.
“A máscara impôs-se no nosso dia-a-dia para nos acompanhar e proteger. Permitamos que ela cumpra a sua função, sem medo e com aceitação. O brilho que emitimos com o nosso ser e com o amor que damos resplandecerá sempre muito além de qualquer tapa-sorrisos! Hoje em dia estamos (ou deveríamos estar) mais atentos à nossa volta, lemos sinais diferentes daqueles a que estávamos habituados e sentimos e valorizamos mais a importância e a presença das pessoas. Passamos a olhar, olhos nos olhos, quando falamos com alguém. E isto é verdadeiramente especial (em qualquer idade)”, refere-se a autora Paula Alves, sobre a exposição.
“Queremos abraçar as iniciativas da nossa comunidade e ao mesmo tempo surpreender quem nos visita. Daí abrirmos as portas da nossa sala de provas a esta exposição, numa altura em que recebemos mais turistas, dando a conhecer mais sobre a nossa região, além do vinho”, refere Pedro Soares, Administrador das Quintas de Melgaço.