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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

VII FESTA DO LIVRO do Museu do Oriente

 

21 Novembro a 14 Dezembro
Horário: Terça a domingo: 10.00 às 18.00; Sexta-feira: 10.00 às 22.00
A Fundação Oriente, em parceria com outras editoras e livrarias nacionais e estrangeiras, disponibiliza, de 21 de Novembro a 14 de Dezembro, a preços significativamente inferiores aos habitualmente praticados, centenas de títulos das mais diversas temáticas tendo a Ásia como denominador comum.
Do romance e poesia de autores asiáticos consagrados a catálogos de exposições e livros técnicos sobre a sociedade, a cultura ou a arte dos países asiáticos, passando também pela sua gastronomia, é possível nesta VII edição da Festa do Livro do Museu do Oriente viajar pela Ásia através dos livros.

CONFERÊNCIA ROTA DA SEDA EM TERRITÓRIO CHINÊS

 

Museu do Oriente

16 Novembro Com Carla Mota
Horário: 17.00 às 19.00 Entrada livre
Durante milénios, os chineses aprenderam e dominaram o fabrico da seda (a partir da fibra branca dos casulos dos bichos-da-seda) e usavam a seda como um produto exclusivo da sua sociedade. No entanto, com as crescentes transações comerciais, chegaram à Europa rumores desse tecido suave e brilhante que os chineses sabiam confeccionar. As técnicas de fabrico da seda eram um dos segredos mais bem guardados do império chinês. O brilhante e suave tecido asiático começou a aparecer na Europa e depressa se tornou um objecto de luxo, cobiçado nas melhores praças. A burguesia europeia estava disposta a pagar somas exorbitantes por essa relíquia. Iniciou-se, assim, uma rota mítica de caravanas que, atravessando a Ásia, abasteciam a burguesia europeia do seu novo "desejo". A rota tradicional ligava Chang'an (actual Xi-an), na China, até Antioquia (actual Antakya, na Turquia), na Ásia Menor, assim como a outros locais, nomeadamente Istambul. Na cidade de Kashgar, na China, a rota dividia-se em duas vias principais: uma, através de Caracrum, levava a Karashar e Turfan (via do norte); a outra acompanhava a bacia do Rio Tarim (via do sul). As duas vias encontravam-se depois e seguiam para Xi-an. É esta Rota da Seda que os participantes são convidados a descobrir. Uma rota cheia de lugares enigmáticos, como grutas preenchidas por esculturas budistas, desertos gelados, as maiores depressões topográficas do planeta Terra, povos e culturas milenares e cidades “perdidas”, engolidas pelas areias do deserto.

Carla Mota é geógrafa e especializada em Geografia Física e estudos ambientais (encontra-se a desenvolver investigação em geomorfologia glaciar nos Andes argentinos). A sua vida reparte-se entre a investigação, o ensino e a paixão pelas viagens e fotografia. Durante os anos da universidade viajou pelos quatro cantos do país, já de mochila às costas. As viagens extra-fronteiriças iniciaram-se com uma road trip pela Europa. Era o início de uma paixão que a viria a arrastar em direcção ao desconhecido com passagens pela Índia, Peru, Mongólia, Argentina, Quirguistão, Bolívia, Uruguai, Rússia, China, Grécia, Laos, Paraguai, Uzbequistão, Malásia, Marrocos, Irão, México, Cambodja entre outros países.

Em colaboração com o Colectivo Indus Doc e a agência NOMAD.

Conferência MACAU E A VISÃO DO COLONIALISMO POR CHARLES BOXER

 

Museu do Oriente

21 Novembro
Com Celina Veiga de Oliveira
Horário: 18.30
Entrada livre

O ensaio “Macau e a visão do colonialismo por Charles Ralph Boxer”, pretende homenagear Charles Ralph Boxer (1914-2000), justamente considerado um dos maiores historiadores de Macau, no ano em que se assinala o 110º aniversário do seu nascimento.
Em 1963, na década da emergência dos movimentos nacionalistas contra o domínio colonial português, Boxer publicou o livro Relações Raciais no Império Colonial Português 1415-1825. Esta obra, contrariando a ideologia subjacente à política ultramarina portuguesa, quebrou à época a unanimidade entre os intelectuais portugueses sobre o valor historiográfico dos estudos de Boxer. Armando Cortesão, historiador e eminente cartógrafo, opôs-se à tese nele defendida, colocando-se ao lado da política do Estado Novo, que se apoiava, entre outras, na teoria do luso-tropicalismo de Gilberto Freyre.
Boxer não incluiu Macau na tese desenvolvida no livro. Este ensaio pretende mostrar que esse facto se deveu ao profundo conhecimento do historiador quanto à singularidade do processo histórico macaense, cuja vivência sociológica deveria ser estudada em outra sede que não a colonial.

Conferência OS REFUGIADOS DE XANGAI – MACAU, 1949-1964

Museu do Oriente
Com Alfredo Gomes Dias
18.30 Entrada livre
Na sequência da II Guerra Mundial, da guerra civil na China e da proclamação da República Popular da China em 1949, a comunidade macaense de Xangai começou a abandonar esta cidade com destino a Macau. A sua concentração em Macau obrigou as autoridades governativas portuguesas a encontrar uma solução que conduzisse à sua integração social no território. A outra alternativa apontada foi incentivar os macaenses a iniciarem uma nova experiência migratória. Deste modo, os macaenses de Xangai, refugiados em Macau, foram, em grande medida, os protagonistas da diáspora macaense na segunda metade do século XX, contribuindo para a sua dispersão pelos cinco continentes.
Alfredo Gomes Dias é licenciado em História, mestre em Espaço Lusófono e doutorado em Geografia Humana. É ainda professor adjunto na Escola Superior de Educação de Lisboa, investigador do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa e investigador sobre História de Macau nos séculos XIX e XX. Macau e a I Guerra do Ópio, Sob o Signo da Transição. Macau no Século XIX, Fundo Marques Pereira, Portugal, Macau e a Internacionalização da Questão do Ópio (1909-1925, Governadores de Macau, A Diáspora Macaense. Macau, Hong Kong, Xangai (1850-1952) (tese de doutoramento, no prelo) são alguns dos títulos que publicou.

 

 

Curso no Museu do Oriente :: “O corpo na China moderna e contemporânea”

Curso no Museu do Oriente

 

“O corpo na China moderna e contemporânea”

 

A complexidade de significados associados à conceção chinesa de corpo e à sua importância na China moderna e contemporânea dá o mote a um curso que o Museu do Oriente organiza, aos sábados, de 20 de setembro a 18 de outubro, entre as 10h00 e as 13h00.

 

Ao longo de cinco semanas, as “Conceções e Dimensões do Corpo na Cultura Chinesa”, “Rituais e Ornamentos”, “O Corpo no Espaço, o Corpo como Lugar”, “Feminilidade, Masculinidade, Androgenia” e “Biopolítica e Transgressão” são os temas a abordar por Beatriz Hernández e Tânia Ganito.

 

O curso propõe-se a olhar para o corpo, não apenas como um lugar onde se vivem e inscrevem experiências mas, igualmente, como uma metáfora para a condição de “entre lugar” que caracteriza a China dos tempos passado e presente. Serão também analisados alguns dos principais momentos e ornamentos associados à purificação, à vida e à morte do corpo, certos rituais que têm como principal função restabelecer ou reforçar um sentido de comunidade ou uma cosmologia, bem como o papel central do género enquanto princípio estruturante da vida social chinesa e a presença de construções culturais do corpo inspiradas nos ideais de androgenia celebrados na China clássica.

 

Por último, evocar-se-ão questões relacionadas quer com a regulação, o controlo, a disciplina e a vigilância exercidos sobre o corpo (individual e coletivo), quer com estratégias que têm vindo a emergir no sentido da transgressão à norma por meio de expressões de resistência (ora ténues, ora arrojadas) perante determinados mecanismos de produção de uma corporalidade dócil.

 

Beatriz Hernández é licenciada em Jornalismo pela Universidade de San Pablo CEU (Madrid). Em 2010, obteve o Mestrado em Estudos Asiáticos na Universidade Católica Portuguesa de Lisboa. A sua dissertação, intitulada “Mao, China e os ‘Outros’”, aborda a representação dos ocidentais em cartazes de propaganda durante o Maoísmo. Na atualidade, está a trabalhar na sua tese de Doutoramento em Estudos de Cultura, cujo objeto de pesquisa são os calendários de publicidade distribuídos na Xangai das décadas de 1920/ 1930.

 

Tânia Ganito é assistente no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade de Lisboa, doutoranda em Estudos de Cultura na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa e investigadora júnior do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura (UCP). A sua dissertação explora questões de silêncio, memória e identidade na arte chinesa contemporânea. É autora de vários textos sobre questões de identidade e memória na China contemporânea.

 

Curso “O corpo na China moderna e contemporânea”

20 de setembro a 18 de outubro

Horário: sábados, 10h00-13h00

Participantes: Mín. 20

Preço: € 60,00

 

Museu do Oriente, Avenida Brasília | Doca de Alcântara (Norte) | 1350-362 Lisboa

Tel.: 213 585 200 | E-mail: info@foriente.pt

www.museudooriente.pt

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Os ritmos da Dança Tradicional da Indonésia no Museu do Oriente

“Viagem às Ilhas Esmeralda”

 

Os ritmos da Dança Tradicional da Indonésia no Museu do Oriente

 

 

“Viagem às Ilhas Esmeralda” é o espetáculo de dança tradicional da indonésia que o grupo artístico Studio 8 traz ao Auditório do Museu do Oriente, dia 9 de setembro, às 21h30. 

 

O grupo é composto por estudantes da Diponegoro University, em Semarang, Java Central que praticam e divulgam as danças tradicionais da Indonésia e cujo objetivo é preservar e popularizar as tradições artísticas locais, bem como, dar a conhecer a beleza das suas artes, incluindo as tradições musicais do gamelão e do calung.

 

O Studio 8 conta com mais de 100 membros que já participaram em eventos regionais, nacionais e internacionais, incluindo atuações nos Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo e China. As atuações são, habitualmente, associadas a campanhas de prevenção da Sida devido aos estudos e formação dos seus membros na área da saúde.

 

O seu repertório é diversificado e inclui as danças Lenggang Nyai (Betawi, Jacarta), Geyol Denok (Semarang, Java Central), Pendet (Bali), Bajidor Kahot (Java Ocidental), Piring (Sumatra Ocidental), Lenggasor (Purbalingga, Java Central) e a dança Saman (Aceh).

 

 

PROGRAMA

 

Dança Lenggasor

Dança tradicional de Purbalingga, na região centro de Java. A figura principal é uma bailarina empenhada na conquista amorosa recorrendo, para tal, a movimentos enérgicos e cheios de vivacidade. Cartão-de-visita da arte e da cultura de Purbalingga, esta dança, em que intervêm seis bailarinos, é habitualmente dançada para dar as boas-vindas a hóspedes importantes ou como entretenimento popular. A dança é acompanhada por um calung, instrumento musical de bambu.

 

Dança Saman

Dança tradicional malaia, originária da região sueste de Aceh, mais propriamente dos Gayo Highlands. Criada e desenvolvida por Syeikh Saman, um clérigo que pregou o islamismo em Aceh. Daí que o poema e a música desta dança sejam árabes. As letras das músicas contêm mensagens de propagação, sátira, advertência e romance. Em palco estão 13 bailarinos que dançam ao som de dois instrumentos: rebana e kendang

 

Dança Piring

A dança piring é uma declaração ritual de gratidão das gentes locais aos deuses que lhes concederam boas colheitas. O ritual implica a entrega de oferendas em forma de alimentos que, despois, são servidos num prato, sempre acompanhado de gestos dinâmicos. Os sete bailarinos dançam ao som de um calung.

 

Dança Bajidor Kahot

A dança bajidor kahot é originária de  Karawang, Java ocidental. Combina os estilos dança ketuk tilu e da dança jaipongan. Na dança bajidor kahot, as ancas, os braços, os ombros, a cabeça e as mãos movem-se de forma dinâmica e o bailado resulta vigoroso, sensual e elegante. Os seis bailarinos são acompanhados pelo calung.

 

Dança Pendet

Originariamente uma dança ritual, dançada quase sempre nas pura, templos hindus da região de Bali. Simboliza as boas-vindas à chegada de Dewata ao mundo. Com os anos, passou a dança de boas-vindas aos visitantes embora mantenha ainda algum simbolismo sagrado. Os sete bailarinos são acompanhados pelo calung.

 

 

“Viagem às Ilhas Esmeralda”

9 de setembro

Auditório do Museu do Oriente

21h30

Preço: € 8,00

M/6

Duração: 75’, sem intervalo

 

 

Museu do Oriente, Avenida Brasília | Doca de Alcântara (Norte) | 1350-362 Lisboa

Tel.: 213 585 200 | E-mail: info@foriente.pt

www.museudooriente.pt

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Informações adicionais para a Comunicação Social:

Margarida Pereira

MediáticaLPM

Tel. 218 508 110 :: Tlm. 961 334 957

E-mail: margaridapereira@lpmcom.pt

Ed. Lisboa Oriente, Av. Infante D. Henrique, 333 H - Escritório 49, 1800-282 Lisboa

www.lpmcom.pt

 

Pinturas Mehendi

PINTURASMEHENDI

24 Outubro

 

Museu do oriente

 

Na cultura hindu, a henna é usada em todos os grandes festivais. Nos casamentos as noivas pintam as mãos e os pés com intrincados desenhos que pretendem simbolizar a força do amor no casamento. Celebre a sua vinda ao Museu do Oriente adornando as mãos ao gosto da cultura hindu.

Horário: 15.30-18.00

Público-alvo: Público em geral

Lounge

Entrada Livre

workshop de Ayurveda – Medicina Holística para a Espiritualidade

18 Outubro

 

Museu do Oriente

 

 

Orador: Amândio Figueiredo (Presidente da FPY)

Descubra qual a sua constituição física, segundo ayurveda, a ciência da saúde baseada nos vedas: vata (éter e ar), pitta (fogo e água) ou kapha (água e terra). De seguida, aprenda a adaptar os alimentos a cada um deles.

Em colaboração com a Federação Portuguesa de Yoga.

Horário: 10.00–12.00

Público-alvo: Público em geral

Sala Nova Deli

Entrada Livre

Exemplos de massagens Ayurvédicas

18 Outubro

 

Museu do oriente

 

Com origem na Índia, estas massagens baseiam-se em textos antigos – os Vedas – constituindo uma das principais técnicas utilizadas pelos médicos e terapeutas ayurvédicos. Entre os vários benefícios destaca-se a sua acção no sistema imunitário e no equilíbrio físico e psíquico. Venha conhecer esta técnica de relaxamento e de bem-estar! Em colaboração com a Federação Portuguesa de Yoga.

Horário: 15.00–16.30

Público-alvo: Público em geral

Sala Tóquio

Entrada Livre