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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Câmara de Braga classifica traje de capotilha como Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal

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A Câmara Municipal de Braga vai proceder à classificação do traje de capotilha como Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal. Com esta proposta, que estará em análise na próxima Reunião do Executivo Municipal marcada para Segunda-feira, 28 de Novembro, a Autarquia pretende “consolidar o lugar de relevo que esta indumentária tem na Cidade e nas suas gentes, uma tradição assumida e orgulhosamente vivida”.

O traje de capotilha é uma manifestação viva da etnografia Bracarense, sendo um dos seus elementos mais marcantes. Considerado como o mais emblemático da Cidade, com todas as suas variantes, o traje de capotilha tem vindo a assumir uma importância cada vez maior, como é visível nas manifestações culturais participadas pela comunidade.

Ao longo dos anos, esta indumentária tornou-se “um ícone indissociável das Festas de São João de Braga, onde surge frequentemente como elemento figurativo dos cartazes de promoção das mesas, sobretudo pelo traço do Mestre José Veiga, que revia neste traje um dos símbolos da Cidade”, como pode ler-se na proposta de classificação.

A par do São João de Braga, o traje de capotilha é ainda utilizado em todos os grupos folclóricos e em eventos culturais diversos, como em exposições e desfiles, facto que demonstra a sua “apropriação pela comunidade Bracarense como traje mais identitário do Território”.

De referir que, nos próximos meses, a Câmara Municipal de Braga irá apresentar um pedido de inventariação do traje de capotilha como Património Cultural Imaterial, “continuando o trabalho de salvaguarda e valorização, acompanhados de um levantamento intenso da documentação histórica e dos testemunhos presentes desta manifestação na actualidade”.

Município avança com criação de Unidade de Execução n.º 4 nas Sete Fontes

Será também analisada na Segunda-feira a proposta de criação da unidade de execução nº4 nas Sete Fontes. Esta é mais uma unidade de execução que integra o Plano de Urbanização das Sete Fontes (PUSF), que estabelece com bastante detalhe as orientações relativas à operação a desenvolver.

A unidade de execução nº4, com uma área total de 36.227 m2, prevê, de forma exacta e efectivamente delimitada, solo urbano com aptidão edificatória (11.583 m2), solo urbano sem aptidão edificatória (2.298 m2) e solo rústico com relevância para a valorização do solo urbano (24.644 m2).

Para garantir o princípio da participação, a aprovação definitiva desta Unidade de Execução será ainda antecedida de discussão pública em termos análogos aos previstos para o plano de pormenor e contacto directo com os proprietários dos prédios abrangidos pela Unidade de Execução, salvo se não for possível identificá-los ou encontrá-los.

O Parque das Sete Fontes é considerado um projecto absolutamente estratégico para Braga pelo Executivo Municipal. Este local privilegiado de contacto com a natureza será, em breve, um espaço propício à vivência cultural e ambiental.

 

João Tordo, Catarina Gomes e Zeferino Coelho recebem Prémios da Estoril Sol na próxima Quarta-Feira

Realiza-se, depois de amanhã, Quarta-Feira, dia 23 de Novembro, a partir das 18 horas, no Auditório do Casino Estoril, a cerimónia solene de entrega dos Prémios Literários da Estoril Sol, referentes a 2022.

 

O Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, entrega os Prémios Literários Fernando Namora e Agustina Bessa-Luis, instituídos pela Estoril Sol, e referentes a 2021, respectivamente, a João Tordo e Catarina Gomes, bem como o Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural atribuído ao editor Zeferino Coelho.

 

Esta cerimónia conta, ainda, com a presença de numerosas personalidades ligadas às Letras e às Artes, e membros do Júri dos Prémios Literários instituídos pela Estoril Sol.

 

Joaquim Chaves Saúde realiza rastreios gratuitos oftalmológicos a maiores de 60 anos

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A Joaquim Chaves Saúde está a promover uma campanha de rastreios gratuitos, com o mote “De olhos postos em si”, na Clínica Cirúrgica de Carcavelos. A iniciativa decorre no âmbito da criação da Unidade de Oftalmologia Sénior, especializada no diagnóstico e tratamento de problemas oculares que são tipicamente característicos de pessoas com mais de 60 anos.

 

As doenças oftalmológicas são extremamente frequentes na população em geral, sendo o envelhecimento progressivo um dos fatores que mais contribui para esta situação. De acordo com o Programa Nacional Para a Saúde da Visão, cerca de metade da população portuguesa sofre de alterações da visão, desde a diminuição da acuidade visual até à cegueira.  Além disso, mais de 170 mil pessoas sofrem de cataratas, sendo que 6 em cada 10 pessoas com mais de 60 anos apresentam sinais desta doença.

 

“O nosso objetivo é proteger e melhorar a visão dos nossos clientes. Uma boa visão contribui para a melhoria da qualidade de vida e satisfação das pessoas, melhorando o seu bem-estar e conforto, nas suas atividades quotidianas”, explica a Dra. Sheryl Costa, coordenadora Cirúrgica de Oftalmologia da Joaquim Chaves Saúde.

 

Os rastreios decorrem de segunda a sexta-feira e são agendados após o preenchimento de um questionário (disponível online e em formato físico na clínica). O questionário é analisado por um profissional de saúde e o contacto, por parte da Joaquim Chaves Saúde, é estabelecido num prazo de até 48h úteis.

 

 

Adriana Proganó é a vencedora do Prémio Novos Artistas Fundação EDP 2022

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→ Júri atribui menção honrosa ao artista Bruno Zhu

 

→ Pessoa vencedora ganha prémio de 20 mil euros

 

 

Adriana Proganó é a pessoa vencedora da 14ª edição do Prémio Novos Artistas Fundação EDP.

A escolha foi feita por unanimidade por um júri presidido por Vera Pinto Pereira (presidente da Fundação EDP) e composto por Amanda Carneiro (curadora), Luisa Cunha (artista), Marcio Doctors (crítico de arte e curador), Ana Rito (artista, curadora e investigadora) e Miguel Coutinho (administrador executivo e diretor geral da Fundação EDP).

De acordo com o júri “o trabalho apresentado pela artista Adriana Proganó destacou-se pela ousadia ao produzir algo inédito dentro da sua própria trajetória, em diálogo com os temas e as linguagens a que se tem dedicado.”. O júri salientou ainda “a singularidade desta proposta, que, aliando ironia e humor à critica institucional, apresenta um olhar renovado da prática da pintura e do seu prolongamento no campo do objeto.”

O júri decidiu ainda conceder uma Menção Honrosa a Bruno Zhu, pela particularidade da sua linguagem, que incorpora outros campos da visualidade como o design e a moda na sua prática artística, recorrendo a elementos pessoais, despersonalizando-os.

 

À pessoa vencedora é atribuído um prémio monetário no valor de 20 mil euros.

A 14ª edição do Prémio Novos Artistas Fundação EDP teve como finalistas, entre mais de 700 candidaturas, Adriana Proganó, Andreia Santana, Bruno Zhu, Maria Trabulo, René Tavares e Rita Ferreira.

Os seis artistas participam numa exposição coletiva que está patente até 6 de fevereiro de 2023, no maat, e que tem curadoria de Luís Silva, Luísa Santos e Sara Antónia Matos.

O júri da premiação salienta a qualidade geral das propostas apresentadas pelos seis finalistas, bem como, o trabalho desenvolvido pela equipa curatorial na produção da exposição. Na linha das edições anteriores do Prémio Novos Artistas Fundação EDP, o júri destaca que a escolha deste grupo de artistas expressa bem o espírito do momento atual da arte e das preocupações de uma geração.

Instituído em 2000, o Prémio Novos Artistas Fundação EDP é reconhecido como um dos mais significativos no panorama artístico nacional, tendo distinguido desde a primeira edição os artistas Joana Vasconcelos, Leonor Antunes, Vasco Araújo, Carlos Bunga, João Maria Gusmão e Pedro Paiva, João Leonardo, André Romão, Gabriel Abrantes, Priscila Fernandes, Ana Santos, Mariana Silva, Claire de Santa Coloma e Diana Policarpo. Ao longo de duas décadas de história, com dimensão pública crescente, o Prémio Novos Artistas contou com a participação de dezenas de artistas, mapeando a trajetória de sucessivas gerações do universo artístico nacional.

 

Para mais informações ler, por favor, o documento em anexo.

 

Legenda da imagem:

Júri com os artistas vencedores. Da esquerda para a direita: Miguel Coutinho, Ana Rito, Luisa Cunha, Vera pinto Pereira, Adriana Proganó, Bruno Zhu, Amanda Carneiro e Marcio Doctors.

Cárin Geada vence 3ª edição do Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II

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O anúncio foi feito numa cerimónia que decorreu hoje, às 19h, na Sala Garrett, e que contou com a presença do Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva

 

A designer de luz Cárin Geada é a vencedora da 3ª edição do Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II, um galardão de caráter anual que pretende reconhecer e promover os talentos emergentes no panorama teatral, motivando jovens a desenvolverem o seu percurso profissional neste setor.

Eleita por um júri composto por dezasseis profissionais que representam diversas áreas associadas ao meio artístico e cultural português, Cárin Geada junta-se assim a Sara Barros Leitão e Mário Coelho, profissionais que venceram as anteriores edições do Prémio, em 2020 e 2021, respetivamente.

Designer de luz e diretora técnica, Cárin Geada nasceu em Lamego, em 1991. Formou-se em luz e som pela Academia Contemporânea do Espetáculo e em produção e cenografia pela ESMAE, no Porto. Enquanto designer de luz, soma dezenas de colaborações, tanto com artistas emergentes, como com nomes já estabelecidos do teatro e da dança, como Cláudia Gaiolas, Cristina Carvalhal, Gonçalo Amorim, Leonor Keil, Paula Diogo ou Tiago Rodrigues. Trabalhou ainda na direção técnica de importantes festivais de teatro em Portugal, como o Alkantara Festival, o Interferências e o FITEI - Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica.

Olhando para o teatro como uma fusão entre conhecimentos técnicos e sensibilidade artística, Cárin Geada desenvolve um trabalho que se materializa nas diferentes matizes, ambientes e tonalidades com que são pintadas, através da luz, as várias cenas de um espetáculo.

“É com alguma surpresa que recebo este Prémio, pois o reconhecimento das áreas plásticas, nomeadamente do desenho de luz, não é nada habitual. O desenho de luz cumpre uma função maior do que simplesmente dar visibilidade ao que se passa em palco, ele é uma parte integrante da dramaturgia e da conceção criativa de um espetáculo, assim como todas as restantes áreas. Apesar de este ser um prémio pessoal, sinto e espero que possa ajudar a que estas áreas tenham mais reconhecimento”, menciona Cárin Geada, vencedora da 3ª edição do Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II.

“Celebrar o talento e a criatividade é o que fazemos todos os dias no teatro, mas esta é uma ocasião de especial relevo. Estamos muito felizes por entregar, pelo terceiro ano consecutivo, o Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II e damos os parabéns à vencedora, Cárin Geada. Criámos este galardão com o Grupo Ageas Portugal e pretendemos que contribua, de forma consistente e regular, para a valorização do trabalho de jovens criadores e para a divulgação do teatro que se faz em Portugal pelas novas gerações.”, refere Rui Catarino, Presidente do Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II.

“É com muita satisfação que celebramos mais uma edição do Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II. Este galardão, criado no âmbito de uma parceria mais ampla, destacou uma profissional que é normalmente pouco visível aos olhos do público. Dos atores, encenadores, aos profissionais da iluminação, guarda-roupa, e outros, todos são fundamentais no teatro. Estamos muito felizes por fazer parte desta iniciativa, que premeia jovens talentos emergentes e que ajuda a dar mais visibilidade ao seu trabalho”, menciona Teresa Thöbe, Responsável de Comunicação Externa e Marca do Grupo Ageas Portugal.

Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II tem um valor pecuniário de 5.000€ e é atribuído anualmente a uma/um profissional de teatro, que tenha até 30 anos de idade, e cujo trabalho artístico se tenha destacado no ano anterior à atribuição do Prémio.

O júri do Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II 2021, responsável pela eleição de Cárin Geada, foi constituído por Albano Jerónimo, Álvaro Correia, António Durães, Catarina Barros, Cristina Carvalhal, Cucha Carvalheiro, Isabél Zuaa, John Romão, José António Tenente, Mário Coelho, Marta Carreiras, Mónica Garnel, Rui Horta, Rui Pina Coelho, Sara Barros Leitão e Tónan Quito.

Na avaliação das pessoas selecionadas para o Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II, são tidos em conta os seguintes critérios:

  • Qualidade da prestação artística no ano a que se refere o prémio.
  • Contributo da prestação artística para o desenvolvimento e fortalecimento da área teatral.
  • Capacidade de crescimento e valorização da sua carreira, nacional e internacionalmente.
  • Introdução de elementos de inovação ou diferenciação na sua prática profissional.

 

O Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II resulta de uma parceria entre o Teatro Nacional D. Maria II e o Grupo Ageas Portugal. Atribuído anualmente, este Prémio pretende ser um incentivo ao desenvolvimento do trabalho artístico no âmbito teatral.

5º Concurso de fotografia “Imagens do património” - Os vencedores!

As boas práticas com o património imaterial

5º CONCURSO  “AS IMAGENS DO PATRIMÓNIO”

Incorpora uma recolha de podcasts sobre as fotografias

 

DECISÃO DO JÚRI

Reunidos Anxo Cabada professor e fotógrafo, Xerardo Pereiro professor e antropólogo, Cristina Sánchez-Carretero investigadora e antropóloga e Xerardo Feijoo membro da Associação Cultural e Pedagógica Ponte... nas Ondas! atuando como secretario com voz e sem voto, constituem como Júri do 5º Concurso de fotografia “Imagens do património”.

 

ACÓRDÃO

1º.-Agradecer aos centros de ensino, professores e alunos a sua participação neste 5º Concurso de fotografia “Imagens do património” convocado pela Associação Cultural e Pedagógica Ponte... nas Ondas! Com o que se pretende, como objetivo preferente, descobrir às novas gerações a existência de um rico e variado Património Cultural, para o que propusemos que à iniciativa dos centros escolares os alunos e alunas procurem, na companhia dos seus familiares, aquelas fotos que contenham elementos desse património que queremos dar a conhecer. Nas bases e como complemento desta busca solicitávamos que se completa-se a participação no concurso com a inclusão de um texto explicativo da imagem.

2º.-O Júri valorizou a grande qualidade da maioria dos trabalhos apresentados a concurso e o esforço mostrado na elaboração do texto que acompanha cada uma das fotografias, pelo que se propôs à entidade que convoca o concurso que gestione o desenho de atividades que permitam mostrar e difundir as fotografias apresentadas, dada a sua qualidade e interesse, para a sua divulgação e para que sirvam como estímulo e exemplo para outros projetos educativos similares.

3º.-Logo das correspondentes deliberações, os membros do Júri acordam outorgar os seguintes prémios nas distintas categorias estabelecidas pelas Bases do Concurso,

 

CONCURSO DE IMAGENS

Categoria Ensino Primário/Ensino Básico

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1º Prémio: Yoel Ares Gómez (4º E.P.)

Escola: CEIP da Ramallosa

Título “A emigración: a radio (1956)”

 

2º Prémio:

CEP Altamira (Salceda de Caselas)

Título: Mulleres no lavadoiro do edificio da praza de abastos de Ourense.

 

3º Prémio: Joana Correia,

Escola: Agrupamento Escolas Vale do Tamel (Barcelos)

Título: Saudade

 

Prémio de Consolação: Elisa de Almeida Mouteira (3ºC)

Escola: CEP Altamira (Salceda de Caselas)

Título:A Torre Eiffel e a emigración

 

Categoria Ensino Secundário Obrigatório / Ensino Secundário

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1º Prémio: Amaia Troncoso Monteiro

Escola: IES Pedras Rubias (Salceda de Caselas)

Título: Rancho de Reis

 

2º Prémio : Irene Briones Álvarez (3º ESO B)

Escola: IES Auga da Laxe (Gondomar)

A avoa Gloria, modelo involuntaria

 

3º Prémio: Maria Clara Martins Pires (9ºA)

Escola Básica Dr. Flávio Gonçalves (Póvoa de Varzim)

Título: Casa de banhos

 

Prémio de Consolação: Héctor Castelló López (2º ESO E)

Escola: IES Plurilingüe Rosalía de Castro (Santiago de Compostela)

Título: Festas patronais

 

CONCURSO DE PODCAST

Categoria Ensino Primário/Ensino Básico

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Premio: Carolina, Gael e Itziar

Escola: CEIP da Ramallosa (Teo),

Categoria Ensino Secundário Obrigatório / Ensino Secundário

Premio:Cristina Louredo Pérez
Escola: IES Alexandre Bóveda

 

Prémio de Consolação: Carmen Iglesias Fernández

IES San Rosendo de Mondoñedo

 

Prémio Especial do Júri

O júri acorda por unanimidade e fora de todas as categorias conceder uma menção CEP Carlos Casares de Alxén, Salvaterra de Miño pelo excelente trabalho de Recolha do Património entitulado ”Proxecto Patrimonio no CEP Carlos Casares” onde foi usado 58 fotografias de diversos âmbitos do Património com a ajuda dos alunos na investigação e conhecimento de importantes aspectos do Património Cultural.

 

Vencedor Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce_ Catarina Silva é a vencedora da fase de ilustração

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O júri do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce elegeu Catarina Silva, 26 anos, como a grande vencedora da fase de ilustração, que contou com cerca de 1000 candidaturas, da 9ª edição do Prémio. As ilustrações de Catarina vão dar vida a “O Avô Minguante”, história vencedora da categoria de texto. O livro vai agora ser produzido e estará disponível em novembro nas lojas Pingo Doce.

Catarina Silva decidiu candidatar-se ao Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce - o maior prémio de literatura infantil em Portugal - para desafiar as suas capacidades. A possibilidade de aprender com esta experiência e de ter um trabalho publicado, o que segundo a própria poderá abrir novas portas, foram os principais fatores que a levaram a participar, a par do prémio monetário, que admite ser uma grande ajuda.

A vencedora, que ambiciona fazer carreira na área da ilustração, revela que esta não foi a primeira edição do Prémio de Literatura Infantil na qual participou. “Já tinha participado duas vezes e senti que valeu muito a pena. Quando soube que desta vez o meu trabalho tinha ganho, fiquei muito feliz. É bom sentirmos que gostam do nosso trabalho, que o validam e que o entendem”, afirma Catarina.

Ao ler “O Avô Minguante”, de Daniela Leitão, rapidamente iniciou o seu processo criativo ao conceber várias imagens mentais, que sentiu que fazia sentido “pôr no papel”. Para Catarina, “a história explora, de uma forma muito bonita, a relação de avô e neto, com a qual me identifico muito. Também eu sou neta de uma grande amiga minha, que vejo ficar mais pequenina com o passar do tempo, mas que continua a ser uma avó gigante para mim. A relação da passagem do tempo, muito presente na história, é muito interessante de explorar a nível gráfico, numa narrativa visual que se vai desenrolando”.

Para a decisão do júri, composto por André Carrilho, Bernardo Carvalho, Eduardo Côrte-Real, Marta Madureira e Sara Miranda, em representação do Grupo Jerónimo Martins, contribuiu decisivamente “o potencial revelado pelas ilustrações em questão, que permitem antecipar um livro de qualidade, já que capturam a subjetividade do texto, e iluminam e acompanham o seu sentido poético”. O júri destaca também o que considera “uma linguagem gráfica original e com um nível interessante de maturidade”, assim como “a opção por um estilo de composição que se aproxima do enquadramento cinematográfico, com o ritmo a ser marcado pela alternância claro-escuro e pelo domínio de uma paleta cromática controlada, que reforça a unidade e a identidade da obra”.

Este ano, o júri atribuiu ainda duas Menções Honrosas, aos trabalhos de Manuela Peixoto e Margarida Ferreira.

O Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce, o maior prémio de literatura infantil em Portugal, reúne anualmente, numa só obra, o melhor texto e o melhor trabalho de ilustração apresentados a concurso, sendo o prémio total de 50.000 euros repartido igualmente pelos dois vencedores (autor e ilustrador).

O livro “O Avô Minguante”, com texto de Daniela Leitão e ilustração de Catarina Silva, estará disponível em novembro nas mais de 460 lojas Pingo Doce. A presente edição do Prémio contou com cerca de 4000 candidaturas, repartidas pelas categorias de texto e ilustração.

 

Quem é Catarina Silva?

Catarina Silva nasceu em Lisboa, em 1996, e apesar de nunca ter saído da capital, conserva o sonho de ir viver para o campo. Começou a desenhar em criança e nunca mais parou, crescendo de “lápis na mão”. Estudou Cenografia e Figurinos na Escola Artística António Arroio e, posteriormente, licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa.

Conta, também, com uma experiência letiva no campo da ilustração, no Seminário do Ar.Co, que a marcou enquanto uma forte etapa de crescimento e que lhe deu mais confiança e alento para continuar o seu trabalho. Durante esse período, descobriu igualmente outras áreas, como o mundo da cerâmica.

O período de confinamento proporcionou-lhe o tempo e o espaço para se dedicar ao que realmente a alimenta, tendo começado a fazer projetos de ilustração e a descobrir o mundo dos livros e dos álbuns ilustrados.

 

Vencedor da 4.ª edição Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho APE/CM de Loures

Um júri constituído por Carlos Mendes de Sousa, Cristina Robalo Cordeiro e José Viale decidiu por unanimidade, atribuir o Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho APE/C.M. de Loures, ao livro Diamante, de António Carlos Cortez (D. Quixote).

 

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Na acta pode ler-se: “A atribuição deste galardão a Diamante, de António Carlos Cortez, contempla o rico fazer poético deste escritor em diversas vertentes. Destacaríamos o exemplar uso do idioma, assim como a inteligência rara na criação a nível de metapoesia, à concepção de belíssimos sonetos, aliás bem na linha clássica não isenta de audaciosa modernidade. De notar também os poemas em prosa, bem como a valorização do jogo sintáctico, retórico-textual, que já vem da obra anterior do poeta, em especial do seu livro Jaguar...”

 

O Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores patrocinado pela Câmara Municipal de Loures, destina-se a galardoar anualmente uma obra de poesia em cada ano, em português e de autor português, publicado integralmente e em primeira edição. Nesta 4.ª edição foram admitidas 77 obras publicadas no ano de 2021.

 

O valor monetário deste Grande Prémio é, para o autor distinguido, de € 12.500,00 (doze mil e quinhentos euros).

 

Nas anteriores edições, o Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho, distinguiu já os poetas Gastão Cruz, Fernando Guimarães e Nuno Júdice.

 

A cerimónia de entrega do prémio realizar-se-á no próximo dia 20 de Julho, na Biblioteca Ary dos Santos (Sacavém).

 

  

António Carlos Cortez nasceu em Lisboa, em 1976.

Poeta, ensaísta e crítico literário, é professor de Português e de Literatura Portuguesa e investigador do CEHUM (Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho).

Publicou o seu primeiro livro de poesia em 1999. Recebeu em 2011, com Depois de Dezembro (Licorne), o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores para melhor livro de poesia publicado em Portugal em 2010. Na sua obra destacam-se os seguintes livros: O Nome Negro (2013), Animais Feridos (2016), a antologia A Dor Concreta (2016) – vencedora do Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes da Associação Portuguesa de Escritores em 2018 –, e Jaguar (2019) – galardoado em 2020 com o Prémio Literário Ruy Belo e o Prémio de Poesia António Gedeão/FENPROF.

É ainda autor de livros de ensaio e de crítica literária.

Tem obras publicadas no México e no Brasil e está incluído em várias antologias de poesia em Portugal e no estrangeiro.

 

Soraia Ramos esgota o Capitólio

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Soraia Ramos apresentou-se ontem ao vivo no Capitólio, para o tão aguardado espectáculo, naquela que foi a sua grande estreia em Lisboa, e não podia ter corrido melhor.
 

Centenas de fãs juntaram-se à artista para, do princípio ao fim do concerto, entoarem êxitos como “Diz-me” e “Não Dá Ah”, que abriram o espetáculo, seguindo-se “Agora Penso Por Mim” e o primeiro dueto da noite com Gson onde juntos interpretaram “I Love You Too”.
 

Foram várias as surpresas da noite onde a artista pôde contar ainda com a presença dos seus pais que subiram ao palco emocionados, para aplaudir a filha e agradecer todo o apoio dos fãs.
 

Calema e Manecas Costa não faltaram a esta grande festa e juntos com Soraia Ramos levaram o público ao rubro com o tema “Kua Buaru”. “O Nosso Amor” não podia também faltar no alinhamento fazendo as delícias dos presentes.

 

Lizandro Cuxi marcou presença ao lado da sua irmã para juntos entoarem “Bai”.

 

 

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Lizandro Cuxi e Soraia Ramos

 

Bolsas de Estudo Sara Carreira - Candidaturas 2022

No passado dia 1 de maio de 2022 foram abertas as candidaturas à Bolsa de Estudo Sara Carreira e o prazo para efetuar as mesmas termina a 1 de junho 2022.

 

As Candidaturas à Bolsa de Estudo Sara Carreira são submetidas exclusivamente através do Site.


A Bolsa de Estudo Sara Carreira destina-se a crianças e jovens com escassos recursos financeiros, com idades compreendida entre os 12 e os 21 anos, residentes em Portugal Continental e Ilhas e que frequentem o sistema de ensino nacional nas mais diversas áreas de estudo.

A Associação Sara Carreira encontra-se disponível para todos os esclarecimentos necessários através do email direccao@saracarreira.com e do telefone 924256173.


Criada em maio de 2021 com o objetivo de fazer perdurar a memória da Sara no tempo, concretizar os sonhos que não teve tempo de realizar e honrar a sua forma de vida generosa, a Associação Sara Carreira concretiza a sua missão através da atribuição das Bolsas de Estudo Sara Carreira. Juntos vamos mais longe na criação de um mundo melhor.

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