A performance CHATROULETTE 8.3, de Inês Garrido, estreia a 7 de Dezembro, no CAL - Primeiros Sintomas em Lisboa, seguirá para o Porto a 8 e 9 de Dezembro, no Ermo do Caos. Uma performance de Inês Garrido em tempo real com um desconhecido no Chatroulette.
Sinopse:
Nesta performance é obrigatório o uso de telemóveis smartphone. Isto é um jogo em tempo real. Se decidires jogar, faço tudo o que quiseres. A minha voz é uma voz feminina. Há diferença? Num dispositivo tecnológico, propõe-se um caminho que encontre performance e experiência social. Se se partir de um ponto de vista em que a desigualdade de género é alicerçada em estruturas de poder histórico-sociais, que pequenos comportamentos quotidianos fazem a manutenção dessa desigualdade? Cria-se assim um jogo numa plataforma de videochat, onde se propõe um role play de pequenos poderes em tempo real: há alguém que comanda, há alguém que segue ordens e há alguém que é observado. Nos dias de hoje, qual é a pertinência de posições políticas no meio de infindáveis scrolls?
Apresentações:
LISBOA, 7 de Dezembro às 21h | CAL - Primeiros Sintomas (Rua de Santa Engrácia, 12 A Lisboa) PORTO, 8 e 9 de Dezembro às 21h | Ermo do Caos (Rua do Amparo, 99 Porto) Entrada Gratuita mediante reserva para reservas.chat@gmail.com Nesta performance é obrigatório o uso de telemóveis. M/18*40’
O ponto comum das obras apresentadas está na forma como Gustavo Sumpta une dois tópicos: o ar, presente nos pneus e câmaras de ar, e a superfície, na qual assentam estes elementos, permitindo, pela sua circularidade, o movimento, temática associada à perda e à resistência, à falha e à sua exatidão, à antevisão e ao seu caráter decetivo.
Na performance 'Amigo do meu amigo não é meu amigo', que encerra a exposição Sob o Signo do Pneu, Gustavo Sumpta interage com vários elementos, traçando uma ponte entre as suas peças e uma realidade performativa que forma um todo significante.
A 5 de novembro encerra também a intervenção apresentada no âmbito do projeto CAVE, Eu Neandertal, do artista plástico e escultor vilacondense Carlos Arteiro, uma peça sobre a experimentação de um estado primitivo.
<< A ideia de esticar uma corda até a sua tensão poder ser excessiva e romper é indissociável da sua consequência: no ricochete das suas metades há um silvo que faz antever uma chicotada, um impacto que produz um dano e uma consequência física num qualquer alvo. O mesmo pode ser dito de qualquer dispositivo de equilíbrio incerto, como uma balança, ou um balancé: todo o movimento num determinado sentido implica, necessariamente, um movimento contrário e assim sucessivamente até à dissipação da energia do movimento original. [...]Em todos estes movimentos, no fluxo das suas causas e consequências, existe uma correlação de forças, de tensões e de refluxos orientados pela verticalidade da força da gravidade, pela atração pelo solo. Esta tensão em direção ao chão, que desgasta toda a movimentação horizontal, é, pelo menos para os humanos, o sinal da inevitabilidade do fim, o anúncio ou a permanente lembrança de que tudo é atraído para baixo e de que a finitude é o destino do movimento. Esta é a matéria-prima de Gustavo Sumpta nas várias formas plásticas que desenvolve, desde a escultura, a instalação e as diversas ações que tem vindo a realizar. >>
— Delfim Sardo, sobre a exposição Sob o Signo do Pneu
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Gustavo Sumpta, Sob o Signo do Pneu — Solar, Galeria de Arte Cinemática
Carlos Alberto Arteiro, Eu Neandertal — CAVE 17.09 — 05.11.2022
CORTEJOé um filme/livro guiado que parte da performance realizada nos Jardins do Palácio de Cristal, local onde foi realizada a Exposição Colonial Portuguesa de 1934, através da qual os espaços e ideias da exposição são tensionados pela ausência dos edifícios e dos corpos ou pela sua substituição através de novas temáticas. A evocação das ruínas ou dos espaços vazios são a lógica que opera todo o percurso.
Estreia em Lisboa dia 22 de Outubro, sábado, às 18h00, no Auditório do Museu Coleção Berardo, com entrada livre.
Criação e performance:Solange Freitas e Tiago Cadete Vídeo:Solange Freitas, Tiago Cadete e Afonso Sousa Figurinista:Carlota Lagido Produtora:Ana Lobato Assessoria de imprensa:Mafalda Simões Fotografia:Manuel Castro Produção:Co-pacabana Residência:Espaço do Tempo / Mala Voadora Apoio:Câmara Municipal do Porto / Criatório; República Portuguesa - Cultura / dgartes; Temps D'images; Citemor Agradecimentos:Biblioteca Municipal Almeida Garrett; PING! Galeria Municipal do Porto
Solange Freitas e Tiago Cadete são os criadores do CORTEJO. Com formação académica na área artística, ambos desenvolvem trabalhos que lidam com questões de identidade, história e memória.
Solange criou, em colaboração com Catarina Vieira,Lá e Cá, Temporária, Fora de Jogo.O Festim. Dirigiu Real Dog.
Tiago Cadete criouATLÂNTICO; FIUME; CICERONE; ENTREVISTAS; ALLA PRIMA. Ambos colaboraram com diversos criadores portugueses.
CORTEJO M/12, 40min Estreia em Lisboa: dia 22/10, sexta-feira, 18h00 – Auditório do Museu Coleção Berardo. Entrada gratuita, sujeita ao número de lugares disponíveis.