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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Parque Atlântico celebra 50 anos do 25 de Abril com exposição

 

Até dia 25 de julho, vai ser possível descobrir a mostra “O antes da Revolução, a Revolução e o pós Revolução” no centro comercial de Ponta Delgada.

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A partir de hoje, o Parque Atlântico recebe uma exposição dedicada ao período revolucionário e às suas conquistas, no âmbito dos 50 anos do 25 de abril de 1974. Esta mostra vai estar patente no Piso 0 do centro comercial, até 25 de julho.

 

“O antes da Revolução, a Revolução e o pós Revolução”, é o título da exposição, organizada pela União dos Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), que tem como objetivo assinalar alguns dos elementos que caracterizaram a ditadura, desde a guerra colonial à censura, violência, tortura e às prisões, passando pela limitação das liberdades coletivas e individuais, a pobreza e as difíceis condições de vida da maioria da população portuguesa.

 

Além de retratar a repressão e as dificuldades enfrentadas durante o regime ditatorial, esta mostra celebra as principais conquistas da Revolução de abril, destacando a conquista da democracia, o fim da guerra colonial, o direito à livre expressão e de associação, o acesso a mais justiça e ao progresso.

 

“No Parque Atlântico acreditamos que é essencial recordar e refletir sobre o nosso passado e é com muito orgulho que recebemos esta exposição que assinala os 50 anos do 25 de abril. A cultura desempenha um papel fundamental na formação de uma sociedade consciente e informada, e iniciativas como esta são cruciais para manter viva a memória histórica e promover a educação cívica. Vamos procurar continuar a usar a dimensão do Centro para que, mais do que um espaço comercial, sejamos um local de experiência e sensibilização”, refere João Pedro Mota, diretor do Parque Atlântico.

 

Calendário

Data: 15 a 25 de julho

Local: São Miguel, Ponta Delgada, Parque Atlântico, Piso 0

Entrada: gratuita

EXPOSIÇÃO TEÓFILO em Ponta Delgada

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exposição TEÓFILO BRAGA (1843-1924) – NO CENTENÁRIO DA SUA MORTE que inaugura, no dia 21 de junho às 18h30, no Centro Municipal de Cultura de Ponta Delgada, e que poderá ser visitada de 22 de junho a 14 de setembro.

Uma exposição que homenageia uma das mais importantes personalidades da História recente de Portugal.

Nascido em Ponta Delgada, onde se fez escritor, partiu no início da idade adulta para o continente, onde se fez político. Muitas das suas obras continuam a ser uma referência, e a sua imagem figura na Galeria Oficial dos Retratos dos Presidentes da República.

Deste homem, que ascendeu à chefia do Estado e teve honras de Panteão Nacional, mostramos múltiplas e complexas dimensões: o escritor, o professor, o político, o filósofo, o artista, o solitário e, tantas vezes, controverso.

Tremor em exposição fotográfica para ver no Parque Atlântico

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Até ao dia 9 de novembro, os visitantes do Parque Atlântico podem visitar a exposição de fotografias adaptadas a postais, captadas pela inconfundível lente de Vera Marmelo. Esta é uma forma original de trazer o festival Tremor até ao Centro e é de entrada livre.

 

A exposição, patente no Piso 0, reúne fotografias onde a natureza de São Miguel e os festivaleiros do Tremor se confundem. Há 20 anos que Vera Marmelo capta imagens de tudo o que acontece no panorama musical nacional, desde concertos, gravações de álbuns a festivais de verão.

 

“A exibição de uma exposição deste género realça a vontade que o Parque Atlântico tem de proporcionar, a quem o visita, experiências culturais e inovadoras. Esta mostra é uma forma perfeita de abrir as portas do Centro aos acontecimentos mais importantes da ilha”, refere João Pedro Mota, diretor do Parque Atlântico

 

Data: 21 de outubro a 9 de novembro

Local: Ponta Delgada, Parque Atlântico, Piso 0

Entrada: livre

 

Festival Walk&Talk começa a 29 de junho e constrói "nova casa"

 

 

Em 2018 o Walk&Talk - Festival de Artes dos Açores, chega mais cedo a São Miguel, com a oitava edição a acontecer de 29 de junho a 14 de julho e na qual se destaca a construção de um pavilhão em Ponta Delgada, que será a “nova casa” e o palco central do programa do evento. A passagem pela ilha Terceira, pelo terceiro ano consecutivo, está marcada para 10 a 13 de outubro.

 

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A construção de um pavilhão temporário no Largo de São João em Ponta Delgada, junto ao Teatro Micaelense, com um projeto inédito assinado pelos Mezzo Atelier e que será o principal palco das atividades do programa do Walk&Talk, volta a sublinhar o espaço público e as suas dinâmicas de ocupação como questões centrais do festival. O novo pavilhão vai permitir estreitar a relação de parceria com o teatro, ao mesmo tempo apoia a renovação das vivências de uma praça da cidade, através do acolhimento de residências artísticas, de oficinas e espaços de trabalho para a equipa de produção, da apresentação de espetáculos, performances, concertos, conversas, entre múltiplas atividades do evento. 

 

DESTAQUES DO PROGRAMA DO FESTIVAL WALK&TALK 2018:

 

Ainda em Ponta Delgada, é para o quarto andar do Sol Mar Avenida Center, que se encontra atualmente desocupado, que a dupla de curadores João Mourão e Luís Silva, responsáveis pelo Kunsthalle Lissabon, está a preparar a mostra coletiva que será cartaz do programa de exposições. O programa integra ainda as exposições individuais de Manuela Marques na Galeria Fonseca Macedo, o projeto desenvolvido pela artista Maya Saravia em residência no festival e que será apresentado no Instituto Cultural de Ponta Delgada, no ARCO8 estará patente o trabalho de Margarida Andrade, vencedora dos Jovens Criadores Walk&Talk 2017 e, finalmente, a proposta coletiva da plataforma We Came from Space, sob a coordenação da Alejandra Jaña Montecinos, para a galeria Miolo.

 

Campozaz, Daniel Rourke, Nora Al-Badri + Nikolai Nelles, Shift Register (Jamie Allen & Martin Howse), são artistas com participações já confirmadas no Circuito de Arte Pública Walk&Talk, que atualmente é constituído por dezenas de intervenções que podem ser visitadas nas ilhas de São Miguel e Terceira, e que em 2018 conta com a cocuradoria de Dani Admiss. A RARA - Residência de Artesanato da Região dos Açores, volta a reunir o apoio da Embaixada dos EUA e de Miguel Flor na curadoria do grupo de artistas e designers que serão convidados a cruzar técnicas, matérias-primas e “saber fazer” açoriano para a criação de objetos contemporâneos inéditos. 

 

O programa do Festival Walk&Talk integra também a apresentação de trabalhos desenvolvidos ao longo do ano, em parceria ou em coprodução com artistas e outras estruturas culturais. Iniciado em residência na edição de 2017 e após a estreia em maio, noTeatro Nacional D. Maria II em Lisboa, Cortado por todos os lados, aberto por todos os cantos de Gustavo Ciriaco regressa ao Teatro Micaelense para a abertura do festival, no dia 29 de junho. No Arquipélago – CAC, estreia em absoluto Burn Time de André Uerba, uma performance-instalação duracional coproduzida com o Tanzfabrik de Berlin. Após a apresentação de Romance, em Angra do Heroísmo em 2017, a artista, dramaturga e encenadora Lígia Soares, prepara a apresentação de um novo projeto especialmente comissariado para o festival. No cruzamento entre cinema e artes visuais, a artista de origem açoriana, Sofia Caetano, finalista do Prémio Sonae Media Art 2017, conta com o apoio do Walk&Talk para produção do seu novo filme The Happiest Man.

 

EM AGENDA:

 

23 DE ABRIL_Abertura Open Calls W&T 2018: Reabrem no dia 23 de abril, através das plataformas digitais do Festival Walk&Talk – site e página do facebook, três chamadas destinadas a integrar no cartaz e programa do evento jovens artistas açorianos ou sedeados na região e, de qualquer local do globo, projetos e portefólios de artistas e propostas de cobertura de jornalistas de arte e cultura.

 

5 DE JUNHO_Apresentação Festival W&T 2018: A apresentação do festival reúne no dia 5 de junho, pelas 11h, no Teatro Micaelense em Ponta Delgada, os diretores artísticos Jesse James e Sofia Carolina Botelho, artistas, parceiros e mecenas do projeto, para dar a conhecer em pormenor o novo pavilhão, a identidade visual, o programa e cartaz de artistas e curadores participantes na oitava edição do evento.

 

 

SOBRE O WALK&TALK – FESTIVAL DE ARTES DOS AÇORES:

 

De carácter experimental e participativo, em 2018 o Festival Walk&Talk volta a motivar um programa que propõe novas centralidades para a produção artística contemporânea, promove a criação de objetos inéditos em diálogo com a geografia e as culturas locais, pulveriza espaços e comunidades através das artes.

 

Das artes visuais às artes performativas, o Walk&Talk convida o público a assistir à adição de novos projetos no Circuito de Arte Pública, a acompanhar trabalhos desenvolvidos em residência por artistas de diversas proveniências e a participar num programa alargado a exposições, concertos, performances, conversas, atividades de conhecimento em torno das artes ou que acontecem em simultâneo em múltiplos espaços culturais da região.

 

A primeira edição do festival realizou-se em 2011 em São Miguel e em 2016 alargou a sua dinâmica à ilha Terceira. Ao longo de sete edições, o Walk&Talk já acolheu mais de duas centenas de artistas e tem dado forma a um Circuito de Arte Pública que atualmente é formado por cerca de 70 intervenções, de carácter mais ou menos efémero, mapeadas e visitáveis todo o ano entre as duas ilhas do arquipélago.

 

Para além de um evento, o Walk&Talk constitui-se uma plataforma que incentiva a criação artística em diálogo permanente com o território, as culturas e comunidades açorianas. Atua em rede e coproduz com outras estruturas de programação, promove um ambiente favorável ao intercâmbio e à cocriação artística, que gerada a partir dos Açores é partilhada com o mundo.

 

O festival é membro da EFFE – Europe for Festivals Festivals for Europe e a sua realização assinala o culminar do trabalho da Anda&Fala - Associação Cultural, sem fins lucrativos, declarada de utilidade pública pelo Governo dos Açores. No biénio 2018/19, a atividade e projetos da Anda&Fala são apoiados pelo Ministério da Cultura – Direção-Geral das Artes.

 

 

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