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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

UCP_EA lança programa arrojado de conferências inspirado na música da MC Carol | “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões”

Entre 15 de fevereiro e 29 de maio, todas as quintas, na Católica no Porto

 

Escola das Artes lança programa de concertos, conferências, exposições e performances para não silenciar histórias

 

“Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões” é o tema do programa cultural da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa que pretende estimular o debate sobre o fazer da(s) História(s), mostrando como muitos artistas contemporâneos têm contribuído para a alteração de paradigmas. Uma parceria da Escola das Artes com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA). De 15 de fevereiro a 29 de maio, ao final da tarde de quinta-feira, a cidade do Porto vai receber concertos, conferências, exposições e performances para não silenciar histórias.

 

Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes e co-curador do programa, sublinha que o ciclo “pretende construir um espaço de debate onde juntos possamos pensar as narrativas históricas e o modo como artistas de diferentes geografias e culturas têm sido motores fundamentais no alargamento e transformação dessa história oficial.” Sobre esta nova edição do programa, o diretor da Escola das Artes completa que “é fruto de um trabalho continuado da Escola das Artes em trazer temáticas com expressão no mundo não só artístico, como atual e global.”

 

Através da interseção de várias áreas e de conhecimentos múltiplos, onde se cruzam perspetivas de artistas, realizadores, ativistas ou intelectuais, o ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões” procura criar um espaço de debate conjunto, onde se reflita sobre como se pode juntar à História outros sujeitos, corpos ou objetos, de modo a, progressivamente, construir um recorte mais amplo e diverso do mundo, dos seus habitantes e dos processos de transformação.

 

Estão confirmados os concertos, conferências e performances de Lilia Schwarcz, Denilson Baniwa, Pedro Barateiro, Nuno Crespo e Dalton Paula, João Salaviza e Renée Messora, Paulo Catrica, Hélio Menezes, Ayrson Heráclito, Margarida Cardoso, Artur Santoro, Flávio Cerqueira e de Francisco Vidal. A Escola das Artes anunciou também a agenda da Sala de Exposições, que contará com Carla Filipe, Pedro Barateiro, Paulo Catrica e Letícia Ramos.

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O ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões” é um projeto em co-curadoria entre a intelectual e curadora brasileira Lilia Schwarcz e Nuno Crespo. O ciclo é organizado pela Escola das Artes, em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA). Vai decorrer entre 15 de fevereiro e 29 de maio, às quintas, na Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

Exposição Expurgar Papel: Reconstruindo Narrativas do Colonialismo por Carla Filipe| Escola das Artes| Universidade Católica Portuguesa

Inauguração dia 16 de fevereiro, às 19h30, na Sala de Exposições da Escola das Artes no Porto

 

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Entre Documentos e Diálogos: A Arte Única na Desconstrução do Colonialismo Europeu

 

Conhecida pela sua envolvente série de trabalhos intitulada "Mastigar papel mastigado, o desejo de compreender o velho continente para cuspir a sua história", iniciada em 2014 durante sua residência artística na Antuérpia, Carla Filipe apresenta, no dia 16 de fevereiro, na Sala de Exposições da Escola das Artes da Universidade Católica, a sua abordagem distinta com a exposição "Expurgar Papel". Neste novo capítulo, a artista explora as complexidades do colonialismo europeu, utilizando documentação do séc. XVII ao séc. XX adquirida em alfarrabistas e em mercados de segunda mão. Um trabalho que desafia as convenções artísticas, focando-se exclusivamente na colagem como meio expressivo. No mesmo dia, a anteceder a inauguração da exposição, vai realizar-se uma Conferência de Lilia Schwarcz sobre “Imagens da branquitude: a presença da ausência.”

 

A arte é uma jornada complexa e completa, uma privilegiada forma de provocar reflexão e transformar consciências, um passeio fascinante pela mente e pela história. Expurgar Papel é uma contribuição valiosa para o diálogo crítico sobre a história europeia. Através do minucioso trabalho de Carla Filipe, somos convidados a questionar, refletir e, acima de tudo, a compreender as nuances do passado que continuam a moldar o nosso presente”, indica Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa.

 

Carla Filipe trabalha somente em torno desta documentação, sem recorrer ao desenho ou pintura, usando apenas a colagem enquanto veículo e metodologia percorrendo as linhas ténues entre o respeito e o desrespeito do documento muitas vezes considerado uma “entidade imaculada”. Em resumo, esta exposição será um corte e cose de documentos do séc. XVI até à modernidade.

 

Na construção destas colagens a imaginação é uma constante, a imaginação que vem na ação de combinação de ideias, manipulação de conteúdos, usando o humor, o drama, a realidade. Todos os elementos usados para as colagens são frágeis, onde tudo é informação, desde os vários tipos de papéis usados, como jornais, notas ou papel de fantasia.

 

Nesta singular exposição temos igualmente representada a revolução industrial, onde o papel tem outra manufatura, que distingue a sua durabilidade enquanto documento, sendo o elemento mais contemporâneo assim como, a introdução do cabelo, que também é arquivo (ADN).

 

A inclusão do cabelo relaciona o trabalho com o corpo, que também é um “arquivo”, fazendo ligação ao próprio título “mastigar” e “cuspir”; o acto de mastigar é também um acto de mascar, criando saliva misturada com a matéria sem engolir. É triturar toda a documentação entre os dentes, e cuspir este arquivo sem organização, sem categorias e sem preservação.

 

Seguindo a mesma ideia de repulsa, temos igualmente o “escarro” devido à inalação do pó desta documentação que acumula e necessitamos de expurgar (para não ficarmos contaminados: limpeza). Como se a artista quisesse adquirir todo a documentação possível e mastigar tudo para um novo início, através de uma ação de repulsa e de libertação transformando toda a matéria que é expulsa da sua boca numa espécie de cola que fica peganhenta na superfície. Tomando assim, consciência de que o arquivo é colonizador.

 

Esta é a primeira de quatro exposições do ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões”, um programa em co-curadoria entre Lilia Schwarcz e Nuno Crespo, que contempla uma agenda de concertos, conferências, exposições e performances, que vão decorrer entre 16 de fevereiro e 24 de maio. O ciclo é organizado pela Escola das Artes, em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA). A exposição de Carla Filipe estará patente ao público entre 16 de fevereiro e 15 de março.

Católica e Serralves inauguram exposição “Travelogue” de Pedro Barateiro no Porto

 

 

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Artista dá ainda a conhecer a sua performance "Como Fazer uma Máscara"

 

No dia 29 de fevereiro, às 18:30, vai ser apresentada a instalação Travelogue (2006), de Pedro Barateiro, no campus Porto da Universidade Católica Portuguesa. Esta exposição, com curadoria de Joana Valsassina, é a quarta iniciativa organizada no âmbito da adesão da Universidade Católica Portuguesa ao corpo de Fundadores da Fundação de Serralves e integra o Programa de Exposições Itinerantes da Coleção de Serralves.

Pedro Barateiro encontra na investigação de arquivo e na criação de microficções, estratégias para desmontar narrativas históricas e contemporâneas que continuam a sustentar a cultura hegemónica ocidental. Na obra Travelogue, o artista apresenta uma compilação de imagens retiradas de filmes de propaganda do Estado Novo, outrora exibidos no início de sessões de cinema enquanto reportagens que documentavam o crescimento de cidades e a criação de infraestruturas nas antigas colónias portuguesas, em Angola e Moçambique. A estrutura de projeção concebida por Barateiro reforça o anacronismo destas imagens, que revelam hoje, mais do que a construção de cidade, a edificação de uma ideologia.

 

A exposição “Mãos sobre a cidade” apresenta um conjunto de obras de artistas portugueses e internacionais representados na Coleção de Serralves que se debruçam sobre a realidade urbana contemporânea, investigando processos de ordem física, económica, social e cultural que moldam a vida na cidade. Mãos sobre a cidade inclui também um núcleo expositivo que reúne obras de diversos artistas no campus de Lisboa, e a apresentação de obras dos artistas E. M. Melo e Castro e Gordon Matta-Clark, nos Centros Regionais de Braga e Viseu.

 

No mesmo dia, 29 de fevereiro, Pedro Barateiro realizará uma performance, pelas 19h, no Auditório Ilídio Pinho. Denominada "Como Fazer uma Máscara / How to Make a Mask”, a obra assume a forma de um monólogo, acompanhado por um conjunto de imagens projetadas, onde a pessoa que lê o texto tenta pensar a questão da máscara, através de dispositivos de linguagem e imagem e exemplos que vão da história do teatro ocidental a testes de personalidade. O evento faz parte do ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões”, um programa com co-curadoria de Lilia Schwarcz (antropóloga e historiadora brasileira) e Nuno Crespo (diretor da Escola das Artes), que contempla uma agenda de concertos, conferências, exposições e performances, que vão decorrer entre 16 de fevereiro e 24 de maio. O ciclo é organizado pela Escola das Artes, em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA).

Exposição PAL K LÊ de Luís Delgado na Árvore, Porto

EXPOSIÇÃO “PAL K LÊ” DO PINTOR LUÍS DELGADO

NA COOPERATIVA ÁRVORE

 

9 MARÇO A 6 ABRIL

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… (Utilizando a escrita/ linguagem fonética de forma humorada, pronunciaremos “Pal K Lê” quando nos referimos ao pintor Paul Klee, que nos seus escritos diz que “a arte não reproduz o visível, a arte torna visível”)...(excerto texto Luis Delgado)

 

A Árvore, no Porto, recebe no dia 9 de Março, a partir das 16h, a Exposição do pintor Luís Delgado “Pal K Lê”.

 

O Pal K Lê

“Utilizando a escrita/ linguagem fonética de forma humorada, pronunciaremos “Pal K lê” quando nos referimos ao pintor Paul Klee, que nos seus escritos diz que “a arte não reproduz o visível, a arte torna visível”. Dos catálogos das exposições que fiz retiro interpretações da minha obra:  Em 1994, o professor Rocha de Sousa escrevia no catálogo da exposição na Cooperativa Árvore, “que na minha pintura eu ordenava uma série de personagens cujo rosto se confunde sucessivamente com a máscara e esta com arquétipos ou mitos da nossa cultura”. Concluía que a minha pintura “apostava na clareza da formulação plástica, cujo sentido específico antecede, e bem, pela densidade humana e cultural das evocações”. Em 1996, Maria João Fernandes referia no catálogo da exposição “Braqueanas”, na S.N.B.A. em Lisboa, “que existia uma subversão controlada barroca segundo esquemas de contemporânea lógica, ao nível formal e poético”. Em 2000, a professora Cristina Azevedo Tavares referia, no catálogo da exposição “marear”, na S.N.B.A., “que da leitura individual de cada quadro, encontramos um mundo riquíssimo de alusões, ausências sentidas, em que a palavra escrita reenvia para um outro universo visual, e tal como aconteceu no cubismo, onde o sarcasmo do trompe-l’oeil se assume perversamente como alternativa dos processos narrativos”. Nesse mesmo ano na revista “Sul”, o poeta José Carlos Barros dizia: “onde nos leva a infância quando crescemos a caminho da morte com um sorriso nos lábios e uma palmeira em papel e estanho junto ao coração”. Em 2001, Fernando Azevedo, para a exposição ”Zanzibar 2000 e tal”, realizada na galeria Esteta no Porto referia que a minha pintura “surge rica de ancoramento numa antiga e próxima tradição pictural, que na sua depuração parece situar-se precisamente fora disso”. Em 2018, no catálogo da exposição “Homem perpendicular como qualquer outro”, no Museu Amadeo de Souza Cardoso em Amarante, o professor António Cardoso escreveu que a minha obra “partia de um código restrito, quase arquetípico partindo para sucessivas associações e mutações”. Arrisco dizer, que em todos estes textos é evidente o que queria dizer Paul Klee com: “A arte torna visível”. - Luis Delgado, janeiro de 2024

 

A Exposição estará patente na Árvore até 6 de Abril.

 

 

Horário:

Sábados – 14h00 – 19h00

Terça a sexta: 10h00 – 13h00 | 14h00 – 18h30

Segunda: 10h00 – 13h00 | 14h00 – 18h00

Rua de Azevedo De Albuquerque 1, 4050-091 Porto

Entrada livre

Expurgar Papel: Reconstruindo Narrativas do Colonialismo por Carla Filipe

Inauguração dia 16 de fevereiro, às 19h30, na Sala de Exposições da Escola das Artes no Porto

 

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Entre Documentos e Diálogos: A Arte Única na Desconstrução do Colonialismo Europeu

 

Conhecida pela sua envolvente série de trabalhos intitulada "Mastigar papel mastigado, o desejo de compreender o velho continente para cuspir a sua história", iniciada em 2014 durante sua residência artística na Antuérpia, Carla Filipe apresenta, no dia 16 de fevereiro, na Sala de Exposições da Escola das Artes da Universidade Católica, a sua abordagem distinta com a exposição "Expurgar Papel". Neste novo capítulo, a artista explora as complexidades do colonialismo europeu, utilizando documentação do séc. XVII ao séc. XX adquirida em alfarrabistas e em mercados de segunda mão. Um trabalho que desafia as convenções artísticas, focando-se exclusivamente na colagem como meio expressivo. No mesmo dia, a anteceder a inauguração da exposição, vai realizar-se uma Conferência de Lilia Schwarcz sobre “Imagens da branquitude: a presença da ausência.”

 

A arte é uma jornada complexa e completa, uma privilegiada forma de provocar reflexão e transformar consciências, um passeio fascinante pela mente e pela história. Expurgar Papel é uma contribuição valiosa para o diálogo crítico sobre a história europeia. Através do minucioso trabalho de Carla Filipe, somos convidados a questionar, refletir e, acima de tudo, a compreender as nuances do passado que continuam a moldar o nosso presente”, indica Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa.

 

Carla Filipe trabalha somente em torno desta documentação, sem recorrer ao desenho ou pintura, usando apenas a colagem enquanto veículo e metodologia percorrendo as linhas ténues entre o respeito e o desrespeito do documento muitas vezes considerado uma “entidade imaculada”. Em resumo, esta exposição será um corte e cose de documentos do séc. XVI até à modernidade.

 

Na construção destas colagens a imaginação é uma constante, a imaginação que vem na ação de combinação de ideias, manipulação de conteúdos, usando o humor, o drama, a realidade. Todos os elementos usados para as colagens são frágeis, onde tudo é informação, desde os vários tipos de papéis usados, como jornais, notas ou papel de fantasia.

 

Nesta singular exposição temos igualmente representada a revolução industrial, onde o papel tem outra manufatura, que distingue a sua durabilidade enquanto documento, sendo o elemento mais contemporâneo assim como, a introdução do cabelo, que também é arquivo (ADN).

 

A inclusão do cabelo relaciona o trabalho com o corpo, que também é um “arquivo”, fazendo ligação ao próprio título “mastigar” e “cuspir”; o acto de mastigar é também um acto de mascar, criando saliva misturada com a matéria sem engolir. É triturar toda a documentação entre os dentes, e cuspir este arquivo sem organização, sem categorias e sem preservação.

 

Seguindo a mesma ideia de repulsa, temos igualmente o “escarro” devido à inalação do pó desta documentação que acumula e necessitamos de expurgar (para não ficarmos contaminados: limpeza). Como se a artista quisesse adquirir todo a documentação possível e mastigar tudo para um novo início, através de uma ação de repulsa e de libertação transformando toda a matéria que é expulsa da sua boca numa espécie de cola que fica peganhenta na superfície. Tomando assim, consciência de que o arquivo é colonizador.

 

Esta é a primeira de quatro exposições do ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões”, um programa em co-curadoria entre Lilia Schwarcz e Nuno Crespo, que contempla uma agenda de concertos, conferências, exposições e performances, que vão decorrer entre 16 de fevereiro e 24 de maio. O ciclo é organizado pela Escola das Artes, em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA). A exposição de Carla Filipe estará patente ao público entre 16 de fevereiro e 15 de março.

 

Mais informações: https://artes.porto.ucp.pt/pt-pt/art-center/conferencias/programa-de-concertos-conferencias-exposicoes-e-performances-2024/programa

 

Escultor Paulo Neves apresenta "De Ferro" na Árvore, Porto

 

24 FEVEREIRO A 23 MARÇO

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“(…) O ferro é o que fica da boda dos quatro elementos.

Por isso o ferreiro é um Homem sábio.

Faz a enxada, faz a machada, faz a faca. (…) - MUTIMATI

 

No dia 24 de Fevereiro é inaugurada às 16h a Exposição de escultura “De Ferro” de Paulo Neves, na emblemática Árvore, no Porto.  

 

O escultor Paulo Neves é um artista plástico com reconhecimento incontornável a nível nacional e internacional. É sócio da Cooperativa Árvore há mais de 30 anos, onde tem participado regularmente em projetos, simpósios, exposições individuais e coletivas.

 

Paulo Neves, nascido em 1959, revelaria a sua maturidade artística durante a década de 90 do séc. XX. Com peças em diversas coleções portuguesas, o escultor está também representado nos Estados Unidos, França, Espanha, Brasil, Holanda, Bélgica, Roménia, Austrália, Marrocos e Alemanha. Embora tenha frequentado a Escola de Belas Artes do Porto, a sua aprendizagem é, na tradição moderna europeia, exclusivamente autodidata.
A expressão morfológica das suas peças apela ao expressionismo e ao barroco, embora a sua linguagem pareça totalmente original, construída à margem dos movimentos e tendências estéticas do seu tempo. Partindo muito jovem à descoberta do mundo pelas suas próprias mãos, Paulo Neves conheceu artistas, visitou museus, descobriu outros mundos, experiência sem dúvida determinante para a obra que viria a realizar.

 

Esta exposição reúne um conjunto com cerca de 30 obras criadas a partir de um único elemento, o ferro. Será a primeira vez que estas peças são apresentadas ao público.

A exposição contempla ainda um conjunto de desenhos em papel, com linhas e figurações que refletem as formas das esculturas.

 

O pintor José Emídio (e presidente do Conselho de Administração da Árvore) dedica estas palavras a Paulo Neves: “O seu trabalho é e deve ser visto, por todos, como um dos grandes exemplos da verdadeira grandeza dos artistas - Ser, no seu trabalho, aquilo que são como indivíduos. Por isso, sentimos no trabalho de Paulo Neves, a Natureza, o cheiro natural dos materiais o valorizar permanente da nossa relação com a terra, com os animais e com os outros. Paulo Neves cumpre-se a si próprio, questionando e transformando, formas e materiais, para que, dessa maneira, mais nos transformemos, nós todos, em  melhores, mais elevados e mais esclarecidos seres humanos, neste nosso mundo controverso, muitas vezes, injusto e trágico, mas também grandioso, deslumbrante, pleno de esperança e futuro. Assim queiramos todos... O Paulo ajuda-nos nesse caminho.”  

 

“De Ferro” estará patente na Árvore até 23 de Março.

 

 

Horário:

Sábados – 14h00 – 19h00

Terça a sexta: 10h00 – 13h00 | 14h00 – 18h30

Segunda: 10h00 – 13h00 | 14h00 – 18h00

Rua de Azevedo De Albuquerque 1, 4050-091 Porto

Entrada livre

Escultor Paulo Neves apresenta "De Ferro" na Árvore, Porto

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O escultor é um artista plástico com reconhecimento incontornável a nível nacional e internacional. Esta exposição reúne um conjunto com cerca de 30 obras criadas a partir de um único elemento, o ferro. Será a primeira vez que estas peças são apresentadas ao público. A exposição contempla ainda um conjunto de desenhos em papel, com linhas e figurações que refletem as formas das esculturas.

 

O autor está disponível para entrevista e aproveito para fazer o convite a visitar a Exposição a partir de dia 24.

 

Fotos: Paulo Neves - De Ferro

 

HARD ROCK CAFE PORTO INAUGURA EXPOSIÇÃO DE TRIBUTO ÀS LENDAS DO ROCK

Esta sexta-feira, dia 1, às 19h, o Hard Rock Cafe Porto inaugura uma exposição de tributo às lendas do rock, unindo a arte e a música. A Exposição “Duo’s Tribute to Rock Legends” reúne obras dos artistas Diogo Landô e Leandro Machado, que prestam homenagem a artistas icónicos, como Kurt Cobain, Eddie Vedder ou Kirk Mammett.  

Leandro Machado, professor e artista plástico, tem a sua obra, distinguida com vários prémios, em várias coleções particulares em Portugal e no estrangeiro, assim como em coleções públicas como na Fundação Bissaya Barreto em Coimbra e no Museu do Fado, em Lisboa.

Diogo Landô é um artista plástico que se tem distinguido pela sua abordagem inovadora, envolvendo a fusão de várias ferramentas digitais, incluindo a foto-manipulação, a colagem e a pintura digital. Inspira-se em diversas fontes, da arte clássica à pop art, da natureza aos grandes centros urbanos. O trabalho do Landô explora as histórias que entrelaçam passado, presente e futuro e definem a Humanidade.

A Exposição “Duo’s Tribute to Rock Legends” está patente até 1 de maio e tem entrada gratuita. A iniciativa insere-se na programação cultural do Hard Rock Cafe Porto, que privilegia as artes e os autores, e é organizada em parceria com a Galeria Nuno Sacramento.

 

Sobre o Hard Rock Café Porto: O Hard Rock Porto, instalado num edifício histórico na Rua do Almada, tem dois bares, três salas de restaurante e uma loja. As paredes estão cheias de objetos de artistas - uma camisa de Elvis Presley, uns ténis de David Bowie, um chapéu de Elton John, um colete e uma letra inédita de Prince, as botas de Madonna, uns óculos e uns auscultadores de Steve Aoki e várias guitarras, de Paul McCartney, Cliff Richard, Ace Frehley, Nikki Sixx, entre outros.

Shopping Cidade do Porto dinamiza workshop gratuito de desenho para comemorar o Dia do Pai

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Para assinalar o Dia do Pai, o Shopping Cidade do Porto convida pais e filhos a participarem no workshop “O Retrato do meu Pai e do meu Filho/a”, a realizar-se no próximo dia 17 de março.

 

Frente a frente, pais e filhos terão a oportunidade de estimular a sua criatividade através da realização de um desenho um do outro, permitindo partilhar mutuamente as suas visões. Os participantes irão recorrer a materiais como papel de acetato, tintas guache e canetas para completar a atividade.

 

O workshop tem a duração de 1h, destinado a crianças entre os 5 e os 12 anos, acompanhados por um adulto, e decorrerá no piso 1 do Shopping Cidade do Porto (em parceria com a loja Carlin). A participação é gratuita, carecendo de inscrição prévia no formulário digital.

 

Horários:

10h00 - 11h00

11h30 - 12h30

14h30 - 15h30

16h00 - 17h00

Parque Nascente celebra a magia do cinema com a Premiere Week, a semana dedicada à 7ª arte

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A 17ª edição do evento associado aos Óscares está de regresso ao Parque Nascente, o centro comercial da Klépierre no Grande Porto,  de 1 a 9 de março.

O evento anteriormente conhecido como Red Carpet é agora a Premiere Week, uma semana de iniciativas para comemorar o universo da 7ª arte e que oferece aos visitantes várias experiências semelhantes às que vivem as vedetas do grande ecrã, da caracterização à fotografia, passando pela aprendizagem dos bastidores do cinema e como funcionam as filmagens por parte de profissionais deste universo das películas.

A participação do público é gratuita, bastando apenas a inscrição a partir da app do Parque Nascente.

A Semana culmina com uma Welcome Party na noite do dia 9 de março, uma festa que conta com a presença de várias figuras públicas como Vanessa Martins, Carolina Torres, Tiago Castro, Carolina Torres, Lucas Dutra, entre outros e sessões de cinema dedicadas aos filmes nomeados para os prémios mais ambicionados pelas grandes estrelas de cinema do mundo, os Óscares. Os visitantes também vão poder inscrever-se para assistir ao visionamento destes mesmo filmes, de forma gratuita, nas 12 salas dos Cinemas NOS, com capacidade para 2500 pessoas convidadas, bastando para isso dirigirem-se ao balcão de informação do Parque Nascente, entre os dias 1 e 8 de março e terem app a do Centro.

E porque o cinema pode ser um poderosíssimo instrumento para promover a inclusão e quebrar estereótipos, a  Premiere Week conta ainda com uma estreia exclusiva da curta-metragem “Isolados”, um projeto desenvolvido em parceria entre o Parque Nascente e a ACIP, uma cooperativa de Solidariedade Social, sediada na Vila de Joane, no distrito do Porto, cuja missão é construir felicidade e de promover a inclusão e a capacitação junto de pessoas com deficiência e incapacidade.

A curta-metragem “Isolados” conta com a participação de vários membros da ACIP e foi co-realizada por José Lemos, realizador e diretor de fotografia que tem no seu curriculo mais de 20 programas, documentários televisivos, e curtas-metragens premiadas, e Tiago Mendes, repórter de imagem para magazines de informação e séries documentais televisivos. A história centra-se na relação de dois irmãos tendo a ruralidade como pano de fundo com o propósito de desmontar preconceitos. Numa aldeia isolada, Rui enfrenta a rotina doméstica enquanto Adolfo cuida do rebanho. Um acontecimento repentino desencadeia uma corrida contra o tempo e revela capacidades inesperadas, resultando em um desfecho emocionante e revelador.

Ana Doro, SC Marketing Officer do Parque Nascente, refere que “o cinema é celebrado de diversas formas nesta Premiere Week porque, de facto, a sétima arte tem importância e impacto na vida das pessoas e o Parque Nascente pretende fazer a diferença na vida de quem nos visita, assim como acompanhar e pautar a sua agenda pelos grandes acontecimentos do ano como é o caso da grande gala dos Óscares do cinema”.

E acrescenta que “estamos muito satisfeitos por poder contar com a participação da ACIP, nossos parceiros regulares, com os quais o Parque Nascente desenvolve várias ações no âmbito da ACT4Good, a nossa política de responsabilidade social e, neste caso, através do cinema, poder passar uma mensagem de esperança e inclusão”.

Eduarda Lima, Responsável de Comunicação da ACIP salienta que “Esta curta metragem nasce com o coração e o sonho de refletir a felicidade e a simplicidade das pessoas com deficiência e incapacidade.  Reflete ao mundo que é possível quebrar barreiras e que, de forma ousada somos capazes de realizar sonhos, de mostrar as nossas competências e, sobretudo, de contagiar com talento.”

“O objetivo foi também aproximar a experiência da sétima arte aos nossos jovens e adultos, dando oportunidade de dar a conhecer as suas capacidades e de levar uma mensagem: um diagnóstico não é impedimento para realizar os nossos objetivos e sonhos. “Foram os melhores dia da minha vida”, “Realizei um sonho e estou tão feliz”, “Experiência incrível” foram as frases que ouvimos durante os três dias de filmagens e que nos deixou de coração cheio”, acrescenta.

A agenda da Premiere Week pode ser consultada em aqui e as inscrições nas diferentes atividades podem ser feitas através de aplicação: Parque Nascente & EU!

AGENDA DA PREMIERE WEEK

SET CINEMA
03 de MARÇO
Montagem de um set de cinema ao vivo  que conta a participação de técnicos de algumas áreas de cinema - Pedro Nogueira, Tiago Guimarães, Miguel Canelhas e  Pedro Pimentel, - disponíveis para responder e explicar o seu ofício aos visitantes.

 

SESSÕES BACKSTAGE
04 – 05 MARÇO | PISO 1 - 19:00
Talk moda e outfits
 | 04 de março – Carisma e Identidade com a stylist Patrícia Pereira, disponível para os visitantes que se inscrevam no Loyalty App do Parque Nascente

Talk make-up | 05 de março - Do dia-a-dia para ecrã  com o make up artist André Fernandes

VISITAS DE ESTUDO
06 - 07 MARÇO | 18:30 - 21:00
Conversas com os profissionais atrás das câmaras
 para alunos.

SHOWCASE 
08 MARÇO | PISO 2, zona restauração - 20:30
Showcase com Pedro Gonçalves em concerto acústico. Pedro Gonçalves
 conquistou em 2015 o segundo lugar no programa "The Voice Portugal" e  é uma das figuras de destaque na música em plataformas como o Instagram e o TikTok.

CINEMA GRATUITO 
09 MARÇO – A partir das 21:00 
Festa especial dedicada à transmissão dos filmes nomeados aos Óscares
 com a participação de figuras públicas. Visionamento gratuito dos filmes mediante inscrição na aplicação: Parque Nascente & EU! e levantamento do bilhete no Balcão de Informações[1].