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No próximo dia 29 de maio de 2025, o Auditório do ICBAS da Universidade do Porto acolhe a conferência Inovação e Sustentabilidade: Os Grandes Desafios Sociais, uma iniciativa conjunta da SHINE 2Europe e da Universidade do Porto, com início às 09h00.
Este encontro tem como objetivo partilhar projetos inovadores, boas práticas e estratégias que estão a moldar o futuro da sociedade europeia, com especial relevo em áreas como inclusão, saúde, inteligência artificial, ética, envelhecimento, ambiente e inovação digital.
A agenda conta com a participação de diversos especialistas e instituições de renome que apresentarão soluções práticas e inspiradoras em áreas como apoio a cuidadores informais, cidades inclusivas e conectadas, inteligência artificial na saúde, adaptação climática para pessoas mais velhas em zonas urbanas vulneráveis, turismo sustentável, e ecossistemas digitais colaborativos.
Na sessão de abertura estarão Carina Dantas (SHINE 2Europe) e Elísio Costa (Universidade do Porto), ambos pertencentes às entidades organizadoras e que participarão em outras sessões do programa. Entre os oradores confirmados estão Maria João Cardoso (Fundação Champalimaud); Maria João Fernandes (Agência Nacional de Inovação); Maria Feio e Ana Vieira (Universidade de Coimbra); Maria Marques (Universidade Nova de Lisboa); Anderson Carmo, Elzebieta Campos (ISCTE-IUL); Mário Rui André (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa); Paulo Vaz (Escola de Hotelaria e Turismo do Porto); Fernando Brandão Alves, Helena Corvacho, Ana Silva Fernandes, Joel Bruno da Silva, Joana Carrilho, Diogo Videira Henriques (Universidade do Porto); Ângela Freitas, Inês Saavedra, Natália Machado e Miriam Cabrita (SHINE 2Europe); Mariana Assunção (AD ELO); João Correia (Aproximar); Madalena Sofia Oliveira (Instituto Superior de Serviço Social do Porto).
Ao longo do dia, estarão em destaque projetos nacionais e internacionais de referência como o YoungCare, Digital Scouts, AFECO, EDU-FIT, FITT-NESS, TourXperience, Guardians, BRAVE-WOW, HERA, AI4HF, OneAquaHealth, INNOV4LIFE, REaDI, MAYA, TRACE, CURTAIN, Liveration, RadioVal, NewEcoSmart e muitos outros, que refletem a convergência entre tecnologia, bem-estar, participação pública e sustentabilidade.
O evento incluirá ainda momentos de demonstração tecnológica e networking, e a participação é gratuita, mediante inscrição obrigatória. A agenda completa pode ser consultada aqui, e as inscrições estão abertas neste formulário.
A Memória do Aqueduto estreia no Porto e transforma reservatório de água desativado em palco
DATA: de 15 (quinta-feira) a 21 (sexta-feira) de maio
LOCAL: Reservatório de Água do Amial, Rua da Cidade de Vigo, Porto
Integrada na programação oficial da 48.ª edição do FITEI - Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, que hoje arranca no Porto, estreia esta quinta-feira o espetáculo “A Memória do Aqueduto”. Que só não sobe tradicionalmente a palco porque decorre, até ao dia 21 (quarta-feira) num inusitado reservatório de água desativado, na zona do Amial (Rua da Cidade de Vigo), na Cidade Invicta.
A peça – uma produção do Visões Úteis - explora uma distopia sobre a água que deixa de ser potável e o saneamento que ameaça engolir-nos, em “modo de trip-SciFi-retro-político”, como a classifica Carlos Costa, encenador, que partilha a direção artística e a dramaturgia com Jorge Palinhos.
“E se a água que sai da tua torneira só fosse potável na versão premium que não podes pagar? E se o saneamento ameaçasse afogar-te? E se a solução para nos salvar estivesse no aqueduto construído por Adriano, o Imperador romano? ‘A Memória do Aqueduto’ é uma peça para engenheiros e pessoas reclinadas”, explica o teaser.
O projeto dá continuidade às criações do coletivo artístico portuense para sítios inesperados, e é um “convite sensorial à imersão”, durante 75 minutos, num espaço e património únicos do Porto. Isto num “registo visual e sonoro sedutor”, em que uma das “mais sérias inquietações da humanidade se confunde com um ambiente retro de ficção científica”, como acentua Carlos Costa.
Nesta “ficção, ou profecia”, um engenheiro da empresa de águas do Porto e um congénere de Atenas – “sim, os intérpretes são mesmo engenheiros com experiência na gestão de águas” -, procuram soluções para os “problemas distópicos em que as suas cidades arriscam flutuar ou afundar: a água que deixa de ser potável e o saneamento que ameaça engolir-nos”, pode ler-se na sinopse.
Desta vez, o projeto foi inspirado pela água, o seu ciclo (e preocupações em torno do tema), bem como pelo Aqueduto de Adriano (Atenas) e pelo trabalho oculto das equipas que garantem os serviços públicos de águas e saneamento.
A MEMÓRIA DO AQUEDUTO
Local do evento: Reservatório de Água do Amial, Rua da Cidade de Vigo, S/N, Porto
Bilheteira: A venda de bilhetes será feita no local e mediante reservas através do e-mail reservas@fitei.com
Datas e horários: 15 de maio, às 21h00 e 23h00 (estreia), e dias 16, 17, 19, 20 e 21 de maio, às 21h30
Classificação Etária: M/12
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA:
Dramaturgia e Direção: Carlos Costa & Jorge Palinhos
Cenografia, Figurinos, Adereços: Inês de Carvalho
Desenho de Luz: Pedro Correia
Vídeo, Design Gráfico: Sara Allen
Banda Sonora Original, Sonoplastia, Desenho de Som: Vasco Zentzua
Cocriação: Giorgos Sachinis
Interpretação: João Delgado Lourenço, Matilde Cancelliere e também Alice Costa, Ana Vitorino, Carlos Costa, Giorgos Sachinis, Marina Aloupi, Rita Pinheiro.
Coordenação de Produção: Cláudia Alfaiate
Assessoria Mediática e Gestão de Redes Sociais: MS Impacto
Contabilidade: Helena Madeira
Produção: Visões Úteis, em coprodução com o FITEI - Festival Internacional de Expressão Ibérica, em parceria com as Águas do Porto, EM
Pode a tecnologia revolucionar a forma como preservamos e partilhamos os arquivos e o património das artes performativas? Esta quarta-feira, 14 de maio, às 16h00, o Coliseu Porto Ageas convida para a mesa-redonda "Revolucionar os arquivos das artes performativas - Novas tecnologias e estratégias colaborativas", onde representantes de museus e arquivos, profissionais das artes performativas e investigadores discutem de que forma as novas ferramentas da Inteligência Artificial, Realidade Virtual e Realidade Aumentada discutem um novo mundo de possibilidades para as artes performativas.
Realizada no âmbito do Dia/Noite Internacional dos Museus e do Festival FITEI, o painel vai partilhar perspetivas sobre de que forma os avanços tecnológicos podem melhorar o acesso, a interpretação e a preservação do património museológico, promovendo ao mesmo tempo parcerias sustentáveis e éticas, e quais os desafios relacionados com os direitos de autor na era digital.
Painel:
Ana Bigotte Vieira, Investigadora do projeto da FCT ARTHE - Archiving Theatre
Angelos Gkiokas, Coordenador do projeto PREMIERE, investigador na ILSP, Grécia
Ezequiel Santos, Vice Presidente Forum Dança, Portugal
Lídia Queirós, Coordenadora de Programação, Batalha Centro de Cinema, Portugal
Vera Santos, artista e investigadora, Arquivo Vera Mantero, em depósito na Fundação de Serralves. Portugal
A conversa será em inglês, com tradução para português. A entrada é livre, mediante levantamento de bilhete na bilheteira do Coliseu.
Para assistir a 15 de maio, às 18h30, na Escola das Artes da Universidade Católica no Porto
Escritor Geovani Martins dá conferência no Porto sobre novos pontos de vista na literatura brasileira
Uma das vozes emergentes da literatura brasileira contemporânea
No próximo dia 15 de maio de 2025, às 18h30, o escritor brasileiro Geovani Martins será o convidado da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, no Porto, para a conferência intitulada "Outros, quem? Novos pontos de vista na literatura brasileira". O evento terá lugar no Auditório Ilídio Pinho, no Porto, e integra o programa anual “O Estrangeiro”, uma iniciativa que conta com a curadoria de Djaimilia Pereira de Almeida, Daniel Ribas, José Alberto Gomes e Nuno Crespo.
Geovani Martins, nascido em 1991 no bairro de Bangu, Rio de Janeiro, é uma das vozes emergentes da literatura brasileira contemporânea. O seu primeiro livro “O sol na cabeça” é uma coletânea de contos e venceu o Prémio Rio de Literatura em 2019, tendo tido edições publicadas em dez países. Em 2023, lançou o seu primeiro romance “Via Ápia” que conta a história de cinco jovens durante a chegada da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) a favela da Rocinha. Esta obra foi distinguida com o Prémio da Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCA) para melhor romance (2023).
“Geovani propõe, com esta conferência, uma reflexão sobre como, historicamente, o Brasil produz estrangeiros nascidos na sua própria terra. Pessoas negras, indígenas, faveladas ou periféricas que continuam a ser tratadas pelas estruturas de poder como corpos estranhos ou exóticos,” explica Daniel Ribas, diretor do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes (CITAR) e um dos curadores do programa “O Estrangeiro”.
Com curadoria de Djaimilia Pereira de Almeida, Daniel Ribas, José Alberto Gomes e Nuno Crespo, o programa “O Estrangeiro” convida artistas, pensadores e público em geral para uma reflexão profunda sobre a questão do estrangeiro ao longo de um semestre. Organizado pela Escola das Artes e pelo Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes (CITAR) da Universidade Católica Portuguesa, este programa teve início a 20 de fevereiro e termina a 29 de maio de 2025. Todos os eventos decorrem nos espaços do Católica Art Center que integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.
A entrada é livre, mas sujeita a limitação da sala.
Mais informações sobre programa aqui: Programa | Escola das Artes
Para assistir a 8 de maio na Escola das Artes da Universidade Católica no Porto
Estruturas públicas e privadas mantêm-se até hoje em Portugal com uma parca ou nenhuma revisão histórica
A escritora Djaimilia Pereira de Almeida e Vasco Araújo vão estar à conversa sobre o filme “O Jardim”, de 2005, realizado pelo artista português. O objetivo será o de contextualizar, interpretar e problematizar a herança colonial do Jardim tropical de Lisboa e de outras estruturas públicas e privadas que se mantêm até hoje em Portugal com uma parca ou nenhuma revisão histórica. Organizada pela Escola das Artes, a sessão faz parte do Ciclo “O Estrangeiro” e realiza-se a 8 de maio, a partir das 18h30, no Auditório Ilídio Pinho da Universidade Católica Portuguesa no Porto. A entrada é livre, sujeita a lotação da sala.
Vasco Araújo é um nome consagrado no circuito da arte contemporânea. Vencedor do Prémio EDP Novos Artistas em 2003, expôs individual e coletivamente desde então em locais e eventos conceituados, como Museu de Serralves, Gasworks, Jeu de Paume, Bienal de Veneza ou Palais de Tokyo. O seu trabalho vai da pintura à escultura, da fotografia ao filme, lidando com temas de memória, identidade ou teatralidade em envolventes instalações transmedia. A sua obra está representada em várias coleções, públicas e privadas. De referir que Vasco Araújo já expôs Pathosformel na Sala de Exposições da Escola das Artes em 2020, após a sua residência artística na Faculdade.
Com curadoria de Djaimilia Pereira de Almeida, Daniel Ribas, José Alberto Gomes e Nuno Crespo, o programa “O Estrangeiro” convida artistas, pensadores e público em geral para uma reflexão profunda sobre a questão do estrangeiro ao longo de um semestre. Organizado pela Escola das Artes e pelo Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes (CITAR) da Universidade Católica Portuguesa, este programa teve início a 20 de fevereiro e termina a 29 de maio de 2025. Todos os eventos decorrem nos espaços do Católica Art Center que integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.
A entrada é livre, mas sujeita a limitação da sala.
Jardins da sede da CCDR NORTE abrem-se ao público, sexta-feira, 9 de maio, a partir das 17h00
A CCDR NORTE vai celebrar o Dia da Europa, que se assinala esta sexta-feira, 9 de maio, com um programa cultural protagonizado pela Companhia de Ballet do Douro e pelo Conservatório Regional de Música de Ferreirim, do concelho de Sernancelhe, duas instituições artísticas que beneficiaram recentemente de financiamento europeu no âmbito do programa Norte 2020.
As comemorações são abertas ao público e decorrem a partir das 17h00, nos jardins da CCDR NORTE, na Rua Rainha Dona Estefânia, no Porto.
Para além do espetáculo cultural, o programa conta ainda com uma mostra de produtos inovadores da Região, apresentados por empresas beneficiárias de apoio europeu. A exposição tem como objetivo valorizar os recursos locais, incentivando o empreendedorismo e a sustentabilidade no Norte.
Assim, enquanto assistem a um espetáculo colaborativo único que visa celebrar a riqueza cultural da Região, os visitantes terão a oportunidade de conhecer projetos inovadores que alavancam o potencial económico e cultural do Norte.
A abertura do evento contará com as intervenções do Presidente e do Vice-Presidente da CCDR NORTE, António Cunha e Jorge Sobrado. Estarão presentes diversas figuras institucionais do panorama nacional e europeu.
O Dia da Europa é uma ocasião para refletir sobre os valores da União Europeia, como a solidariedade, a paz e a cooperação, e através deste evento a CCDRNORTE reafirma o seu papel fundamental na promoção dessas ideias na Região. A CCDR NORTE reitera a importância de uma Europa unida e diversa, onde cada Região contribui para um futuro mais próspero e sustentável.
Refira-se que o Dia da Europa é comemorado anualmente a 9 de maio. A data assinala o aniversário da «Declaração Schuman», uma proposta histórica feita em 1950 por Robert Schuman, Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, que lançou as bases da cooperação europeia.
Neste ano de 2025, o Dia da Europa é uma ocasião especial, uma vez que celebramos o septuagésimo quinto aniversário da Declaração Schuman.
30 ANOS DE PINTURA: SILÊNCIO, RUÍDO E GRAVIDADE de Filipe Rodrigues
Exposição do Programa Artistas Cooperadores
19 de abril a 10 de maio - Sala 1
Inauguração
16:00 – 19 de abril
Apresentação do livro “A Arte de Ser Boa Pessoa” de Vítor Pinto Basto
17:00 – 19 de abril
No dia 19 de abril, às 16h, o artista plástico Filipe Rodrigues inaugura na Árvore a Exposição “30 Anos de pintura: Silêncio, Ruído e Gravidade”. Às 17h haverá ainda a apresentação do livro “A Arte de Ser Boa Pessoa” de Vítor Pinto Basto”, cuja capa é da autoria de Filipe Rodrigues.
A Exposição estará patente até dia 10 de maio.
Segundo Filipe Rodrigues, “A exposição está dividida em três partes: Silêncio (primeiros anos), Ruído (mudança e experimentação), e Gravidade (a arte de ser boa pessoa após Vítor Pinto Basto). As três palavras aqui reunidas criam uma sensação de estranheza. Neste percurso de 30 anos, o silêncio, o ruído e a gravidade parecem ter hoje um duplo sentido.
Nos primeiros anos, o artista explora a pintura, influenciado por nomes como António Tàpies e Miquel Barceló, buscando uma abordagem distante das tendências da Pop Art, Fotorrealismo e Arte Concetual. As obras iniciais exploram a ausência de narrativa clara, flutuando entre abstração e figuração.
A segunda fase é marcada por uma mudança, onde as reflexões estéticas e filosóficas se entrelaçam, com influência de pensadores como Kant e Heidegger.
A última fase, intitulada Gravidade, reflete sobre a profundidade e densidade da pintura, associando-a a questões existenciais e à responsabilidade ética da arte, especialmente ao enfrentar a mundialização e as mudanças culturais contemporâneas. O desafio do escritor Vítor Pinto Basto permitiu-lhe encontrar outra necessidade interna na substância, única e condição nominal da Pintura.”
ÁRVORE – Cooperativa de Actividades Artísticas, C.R.L.
Rua Azevedo de Albuquerque, nº 1
4050-076 Porto