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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Sessão online | 4ª edição Prémio Nova Dramaturgia de Autoria Feminina

Sessão online - 4ª edição Prémio Nova Dramatu

Na quarta-feira, dia 31 de janeiro, pelas 19h00, a Companhia Cepa Torta promove uma sessão online para ajudar a esclarecer todas as dúvidas sobre como concorrer ao Prémio Nova Dramaturgia de Autoria Feminina, cujo período de candidaturas está aberto até 31 de março.

Esta sessão online contará com a participação de Graça P. Corrêa (Júri da edição 2023), Sofia Perpétua (autora vencedora da 3ª edição - 2023) e Inês Achando (Directora de produção da Companhia Cepa Torta) e pretende ser um momento de partilha, de encorajamento e de esclarecimento.

Com duração prevista de cerca de 1h, o seu objetivo é encorajar à participação neste concurso, proporcionando a todas as interessadas uma sessão de inscrição livre onde vamos falar sobre a estrutura do texto teatral, partilhar algumas referências de autoras e dramaturgas e outras bibliografias.

A inscrição é livre e deverá ser feita através do formulário online: https://www.cepatorta.org/premio-literario 

Mais informações sobre a 4ª edição do Prémio Nova Dramaturgia de Autoria Feminina: www.cepatorta.org/premio-literario.
 

Abertura das candidaturas ao Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários APE|CM de Loulé

Encontra-se aberto o Grande Prémio Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários APE|CM de Loulé, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores com o patrocínio da Câmara Municipal de Loulé.

A presente edição destina-se a galardoar anualmente uma obra, anualmente, um livro nos domínios da crónica e dos dispersos literários reunidos em volume, em português e de autor português e devem ser enviados ou entregues, 5 exemplares de cada título a concurso, das obras publicadas, em 1.ª edição, no ano 2023 até ao próximo dia 21 de Fevereiro de 2024.

O valor monetário para o premiado de 12.000 euros.

 

O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários APE|CM de Loulé distinguiu já os escritores José Tolentino Mendonça, Rui Cardoso Martins, Mário Cláudio, Pedro Mexia, Mário de Carvalho, Lídia Jorge, José Eduardo Agualusa e Miguel Esteves Cardoso.

 

A entrega do Grande Prémio ao autor galardoado ocorrerá numa cerimónia pública, integrada nas comemorações do Dia do Municipio (9 de Maio).

 

O Regulamento está disponível em  http://www.apescritores.pt/Regulamento_GP_Cronica_e_Dispersos_Literarios_2023.pdf .

 

LANÇADA A 9ª EDIÇÃO GRANDE PRÉMIO DE CRÓNICA E DISPERSOS LITERÁRIOS APE/C.M. DE LOULÉ

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Pela 9ª vez, o Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, iniciativa conjunta da Associação Portuguesa de Escritores e Câmara Municipal de Loulé, abre as candidaturas aos autores e respetivas publicações que se tenham destacado neste estilo literário.

O Prémio destina-se a galardoar anualmente uma obra em Português, de autor português, publicada em livro e em primeira edição, no ano anterior ao da sua entrega (neste caso referente a 2023), nos domínios da crónica e dos dispersos literários reunidos em volume.

A partir desta quarta-feira, 24 de janeiro, os candidatos deverão enviar cinco exemplares da obra à APE (Rua de S. Domingos à Lapa, 17 – 1200-832 Lisboa), destinados aos membros do júri e à Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé, devendo ser entregues até 21 de fevereiro.

Para premiar o vencedor será atribuído um valor pecuniário de 15 mil euros.

A direção da APE designará os três elementos que constituirão o júri. No prazo de trinta dias será deliberada a decisão final do júri.

A entrega do Grande Prémio ao autor galardoado ocorrerá numa cerimónia pública em Loulé, integrada nas comemorações do Dia do Município (9 de maio).

Recorde-se que esta iniciativa alcançou já um lugar de destaque nas Letras portuguesas, sobretudo pelos prestigiados autores que receberam o Prémio ao longo dos anos, como José Tolentino de Mendonça, Lídia Jorge ou Miguel Esteves Cardoso.

Entrega de prémio do Concurso de Fotografia “Património Mundial em Portugal"

Entrega de prémio do Concurso de Fotografia “Património Mundial em Portugal"

 

Decorrerá no próximo dia 13 de dezembro, às 11: 30 horas, na biblioteca do Palácio Nacional de Mafra, a entrega do prémio ao fotógrafo Arlindo Alves Homem, vencedor da 1ª edição do Concurso de Fotografia “Património Mundial em Portugal”, organizado pela Rede do Património Mundial de Portugal.

 

Organizado com vista à valorização do Património Mundial e à promoção da criatividade e expressão visual através da fotografia, foram recebidas 698 fotografias, das quais 244 cumpriram os critérios estipulados pelo regulamento. O júri apreciou as fotografias elegíveis de acordo com os seguintes critérios: enquadramento na temática do concurso; originalidade da abordagem ao tema; qualidade técnica da fotografia e valor estético da fotografia.

 

A Rede do Património Mundial de Portugal é constituída pela Comissão Nacional da UNESCO e por representantes dos gestores dos 17 Sítios do Património Mundial de Portugal.

“Misericórdia” de Lídia Jorge vence Prémio Literário Fernando Namora instituído pela Estoril Sol

Por unanimidade do Júri

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Com o romance “Misericórdia”, Lídia Jorge foi a vencedora, por unanimidade do júri, do Prémio Literário Fernando Namora, relativo ao ano de 2023, instituído pela Estoril Sol, com o valor pecuniário de 15 mil euros.

 

Na deliberação do Júri, presidido por Guilherme D ´Oliveira Martins, e após debate sobre os méritos das obras apresentadas a concurso, assinala-se que a obra “Misericórdia”, de Lídia Jorge, “é um romance, numa escrita marcada por singular criatividade, transfigura ficcionalmente a matéria do real que o suscita e, na construção da personagem nuclear como de outras, nos múltiplos momentos da efabulação, nos planos em torno dos seus universos sociais, emocionais, afectivos, e nas notações de um processo de perda sem excessos descritivos, exprime uma voz com atributos incomuns de generosidade e humanismo. Trata-se, com efeito, de uma obra maior na bibliografia da Escritora”.

 

O Júri anota, ainda, a manifesta qualidade literária de vários dos livros a concurso, entre os quais assinala “W. B. Yeats, Onde Vão Morrer os Poetas” de Cristina Carvalho, “Um Cão no Meio do Caminho” de Isabela Figueiredo, “História de Roma” de Joana Bértholo, e “Cadernos de Água” de João Reis.

 

Romancista e contista portuguesa, Lídia Jorge nasceu, a 18 de junho de 1946, em Boliqueime, Loulé. Oriunda de uma família de agricultores algarvios apreciadores da leitura, desde tenra idade que se habituou a escutar, ao serão, como entretenimento, histórias por eles contadas em voz alta.

 

Após ter feito a antiga quarta classe, a mãe, apercebendo-se do gosto que a filha tinha pelos livros e considerando que a instrução e a cultura a poderiam libertar, fez todos os esforços para que ela continuasse os estudos, matriculando-a no liceu de Faro. Um professor daquele estabelecimento de ensino, tendo constatado a sua aptidão e vendo que os familiares não dispunham de capacidade financeira para o seu ingresso na Universidade, sugeriu que se candidatasse a uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. Esta foi-lhe concedida, tendo obtido a licenciatura em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa.

 

O tema da mulher e da sua solidão é uma preocupação central da obra de Lídia Jorge, como, por exemplo, em “Notícia da Cidade Silvestre” (1984) e “A Costa dos Murmúrios” (1988). “O Dia dos Prodígios” (1979), outro romance de relevo, encerra uma grande capacidade inventiva, retratando o marasmo e a desadaptação de uma pequena aldeia algarvia. “O Vento Assobiando nas Gruas” (2002) é mais um romance da autora e aborda a relação entre uma mulher branca com um homem africano e o seu comportamento perante uma sociedade de contrastes. Este seu livro venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores em 2003. Venceu o Prémio FIL de Literatura em Línguas Românicas 2020.

 

Lídia Jorge foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social e integrou o Conselho Geral da Universidade do Algarve, instituição de ensino superior que lhe atribuiu, a 15 de dezembro de 2010, o doutoramento Honoris Causa.

 

A sua obra, traduzida em mais de vinte línguas, é avidamente lida por um vasto público, pois, para além do seu fulgente valor literário, retrata temas muito pertinentes como o passado colonial de Portugal, os conflitos entre gerações, a condição feminina e a emigração.

 

Presidido por Guilherme d`Oliveira Martins, o Júri desta 26ª edição do Prémio Literário Fernando Namora foi ainda integrado por José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários, Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, Ana Paula Laborinho, Liberto Cruz e José Carlos de Vasconcelos, convidados a título individual, e por Dinis de Abreu, pela Estoril Sol.

Prémios Literários e de Cidadania Cultural da Estoril Sol entregues a Teresa Veiga e Marco Pacheco e Graça Morais

Em cerimónia realizada no Auditório do Casino Estoril

Guilherme Oliveira Martins, Marco Pacheco, teres a

 

Em cerimónia solene, o Auditório do Casino Estoril acolheu a entrega do Prémio Vasco Graça Moura - Cidadania Cultural a Graça Morais, e dos Prémios Literários Fernando Namora e Agustina Bessa-Luis, instituídos pela Estoril Sol, e referentes a 2022, respectivamente, a Teresa Veiga e Marco Pacheco. Guilherme d’Oliveira Martins, Presidente do Júri dos Prémios da Estoril Sol, presidiu a este importante evento, que contou com a presença de numerosas personalidades ligadas às Letras e às Artes.

 

No enquadramento das obras vencedoras, Guilherme d’Oliveira Martins analisou o romance “O senhor d`Além”, de Teresa Veiga, vencedor do Prémio Fernando Namora, realçando que “a sobriedade estilística da autora é exemplar enquanto modo de entender a escrita artística, estruturando um romance cuja legibilidade chama o leitor a participar na própria narrativa que está a ler. Quer pela notável capacidade de observar e descrever, quer pela tranquila inventividade, quer admirável economia da narrativa, é um romance que constitui um elogio à arte de bem escrever”. Já sobre Marco Pacheco, que foi galardoado com o Prémio Revelação Agustina Bessa Luís, sublinhou que a obra vencedora, “A Guerra Prometida”, “é um romance que, partindo da acção empresarial e social de carácter inovador de Francisco Grandella, constrói uma história familiar e pessoal de grande alcance humano”.

 

Em relação à vencedora do Prémio Vasco Graça Moura, o Presidente do Júri enfatizou: “com extraordinária coerência, Graça Morais traz-nos na sua obra uma permanente entrega aos outros, às tradições e à natureza. E é o reino maravilhoso de Torga a grande matéria-prima. E como afirmou José-Augusto França, perante os valores inéditos da religião e do mito, a pintura da artista é forte e seca. Há uma especial originalidade, que resulta do confronto com a aspereza do meio, ora dura ora serena, ora lírica, ora dramática, terra e luz. É a mulher que se exprime, solidária com as outras mulheres, corajosamente empenhada num apelo constante à dignidade”.

 

Por sua vez, no uso da palavra, Graça Morais referiu: “Agradeço às pessoas e instituições do meu país que continuam a apoiar e premiar artistas e escritores que lutam com tantas dificuldades, num mundo que está cada dia mais contrário à criatividade e à cultura. A vida, o homem e a criatividade continuam a ser um mistério. Precisamos lutar contra a ignorância e a maldade”.

 

Com uma curta intervenção, Teresa Veiga, vencedora do Prémio Fernando Namora, afirmou: “é uma honra receber este prémio que tem o nome de um dos mais notáveis escritores da sua geração”. E enfatizou, “eu sou, apenas, uma contadora de histórias que escreve por prazer pessoal”.

 

Já Marco Pacheco, explicou que a sua obra “A Guerra Prometida”, “tem uma parte autobiográfica, uma parte que tem a ver comigo e com uma altura especialmente complicada e intensa da minha vida, que foi a adolescência. Desde que comecei a experimentar textos de ficção, esse sempre foi o tema que me interessou, queria usar a escrita para perceber melhor o que se passa no cérebro quando ele começa a entender o mundo e, ao mesmo tempo, começa a desconfiar dele”.

Na abertura da cerimónia, o Presidente da Estoril Sol, Mário Assis Ferreira, referiu: No que à Cultura respeita, a Estoril Sol há muito que escolheu o seu caminho, ao lançar, com carácter regular, uma panóplia de Prémios Literários, abrangendo tanto romancistas consagrados como revelações, a par de uma actividade multidisciplinar que inclui as Artes cénicas, a Música, as Artes Plásticas ou a “Egoísta”, essa revista que ganhou um estatuto único como publicação de culto. Com estes pergaminhos − que enquadram o nosso orgulho como Empresa, e que se impuseram mau grado as muitas adversidades e desafios que connosco se cruzaram −, a Estoril Sol sentiu sempre este investimento cultural recompensado, como o comprova a cerimónia que nos reúne neste Auditório.

 

“A aposta na Cultura e nas Artes Cénicas continua a nortear a Estoril Sol, qual conceito original de que nos orgulhamos e que fez a diferença, comparativamente com aquilo que era a prática seguida neste segmento de actividade. Dos Prémios Literários à Galeria de Arte e às Artes Plásticas − ou à revista “Egoísta”, merecedora de uma vasta lista de prémios nacionais e internacionais −, é impressiva a panóplia de iniciativas de natureza cultural a que a Estoril Sol se obriga, como matriz do seu modelo conceptual. Pois que, a promoção da Cultura é uma “marca de água” que há muito nos acompanha e à qual nos queremos manter fiéis”, concluiu Mário Assis Ferreira.

 

“Aqui Onde Canto e Ardo” é o romance vencedor em 2023 do Prémio Literário Revelação Agustina-Bessa Luís

 “Aqui Onde Canto e Ardo” é o romance vencedor em 2023

do Prémio Literário Revelação Agustina-Bessa Luís

Prémio Agustina Bessa Luís - Francisco Mota Sara

Com o romance “Aqui Onde Canto e Ardo”, Francisco Mota Saraiva venceu o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís 2023, no valor pecuniário de 10 mil euros, garantindo a sua publicação através da Editorial Gradiva, com a qual a Estoril Sol mantém uma parceria desde 2008, ano do lançamento do concurso, em homenagem à escritora.

 

Ao eleger “Aqui Onde Canto e Ardo” o júri presidido Guilherme D`Oliveira Martins, escreveu em acta que este romance “é a saga de uma família que a história portuguesa do século XX fez existir entre três continentes, Ásia - Índia, África – Moçambique, Europa – Portugal. A diversidade imaginária desses três mundos é dada através de narrativas da memória de algumas das principais figuras da família. Nelas se recordam diferenças promotoras de violências diversas, das dores e angústias do poder sobre todas as suas formas”.

 

O júri destacou, ainda: “a riqueza vocabular e os cruzamentos como figuras da cultura literária ocidental, que dão ao texto uma maturidade estilística com assinalável alcance literário”.

 

Francisco Mota Saraiva, pseudónimo de Francisco Saraiva, nasceu em Coimbra, em 1988, tendo vivido sempre entre Cascais e Lisboa. É licenciado em Direito, pela Universidade Nova de Lisboa, e, posteriormente, tirou um Mestrado em Direito e Gestão, pela Nova School of Business and Economics. Tem trabalhado como jurista e consultor quando a escrita não lhe ocupa nem o tempo nem o lugar. Em 2021, foi-lhe concedida, pela DGLAB / Ministério da Cultura, uma bolsa de criação literária, na categoria de prosa e narrativa, durante a qual escreveu grande parte do original agora vencedor deste Prémio.

 

Francisco Mota Saraiva recorda, “a minha primeira experiência de leitura mais vívida foi quando o meu pai, que todas as noites lia para mim para me adormecer, sugeriu que fosse eu a tentar fazê-lo sozinho. Desde então, nunca mais larguei os livros. Por volta dos meus 14 anos, inspirado pela leitura dos primeiros ditos clássicos, os quais achava tão difíceis quanto belos, comecei a escrever pequenos contos e narrativas; uma necessidade já decorrente da fraca poesia que punha no papel desde muito cedo. Cá dentro, Agustina, Lobo Antunes, Eça, Ferreira de Castro ou Gonçalo M. Tavares; lá fora, García Márquez, Dostoievski, Borges, Proust, Céline, Lispector ou Dickens. Foram estes e tantos outros os nomes que influenciaram a minha escrita, mas também o cinema (Kubrick, Bergman ou os irmãos Coen) e a pintura (Paula Rego, Graça Morais, Goya ou Rembrandt). A arte é um multiplicador”.

 

“Fui construindo a minha biblioteca. Aprendi sobre a minha escrita: um estilo confuso e enigmático, porém, creio, digno. A linguagem hoje não é a mesma. Amanhã não será. E, no entanto, as palavras, a frase escrita, permanecem. E foi por isto que decidi candidatar-me ao Prémio Literário Agustina Bessa-Luís; mas também pelo peso que tem o nome daquela que é uma das figuras maiores da nossa literatura, um nome que tenho a certeza que lerei para o resto da minha vida – nas palavras de Gonçalo M. Tavares, “os livros de Agustina duram”, explica o autor.

 

“Aqui Onde Canto e Ardo” foi o original com o qual me candidatei: passado entre Tete (Moçambique), Lisboa e Serpa, com vagas referências aos períodos pré e pós-colonial, pretende ser um conjunto de diversas narrativas que, entrelaçadas umas nas outras, e através de um coro de oito vozes, de algum modo se unem para contarem a história do absurdo da morte, tanto através da imagística como do quotidiano mais corriqueiro. Apesar das diversas narrativas se construírem como quase contos isolados, há toda uma amálgama de pormenores e detalhes que vão surgindo aos olhos do leitor como aparentemente supérfluos e secundários, mas que servem para a final contar a história única da fragilidade e do desconcerto do ser humano perante a sua condição fatal. A par disto, há relações proibidas ou devastadas pela cor da pele, pela falta de dinheiro, pelo passado, por aquilo que nos torna inevitavelmente mais frágeis. Depois disto, há o luto e mais nada sobra”, conclui Francisco Mota Saraiva.

 

O Júri que atribuiu o Prémio, além de Guilherme D`Oliveira Martins, que presidiu, em representação do CNC – Centro Nacional de Cultura, integrou José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores, Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários, e, ainda, por José Carlos de Vasconcelos, Liberto Cruz e Ana Paula Laborinho, convidados a título individual e Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol.

 

Recorde-se que, o Regulamento do Prémio Revelação, que deixou de fixar, em 2016, um limite de idade para os concorrentes, manteve, contudo, a exigência de serem autores portugueses, ”sem qualquer obra publicada no género”. A iniciativa conta, desde o primeiro momento, com o apoio da Editorial Gradiva, que assegura a edição da obra vencedora, através de um Protocolo com a Estoril Sol.

CERIMÓNIA DE ENTREGA GRANDE PRÉMIO DE ROMANCE E NOVELA APE/DGLAB

 

 

A Associação Portuguesa de Escritores realizará a cerimónia pública de entrega do Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB, no próximo dia 26 de Outubro, pelas 18h30, na Sala 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, à escritora Lídia Jorge pelo seu livro Misericórdia (D. Quixote).

 

Lídia Jorge vence, pela segunda vez, o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB ‒ 2022,  instituído em 1982,  e teve nesta 41.ª  edição, os seguintes patrocínios: Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, Câmara Municipal de Grândola, Fundação Calouste Gulbenkian e Instituto Camões.

 

O Prémio, actualmente de 15.000 euros, teve como coordenador do júri, José Manuel de Vasconcelos, e foi constituído por Isabel Cristina Rodrigues, Maria de Lurdes Sampaio, Mário Avelar, Paula Mendes Coelho e Salvato Teles de Menezes.

 

A sessão será presidida pelo Senhor Ministro da Cultura, Prof. Doutor Pedro Adão e Silva.

 

NA SEMANA EUROPEIA DA MOBILIDADE, ALEGRO SINTRA DÁ PRÉMIOS A QUEM CHEGAR AO CENTRO SEM CARRO

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Sob o mote “Sem Carro chegamos mais longe” o Alegro Sintra, centro gerido pela Nhood Portugal, incentiva todos a chegarem ao centro pelo próprio pé durante a Semana Europeia da Mobilidade e quem cumprir pode receber prémios.

 

De forma a apoiar o movimento e consciencializar a população para um estilo de vida mais saudável e eco-consciente, de 16 a 22 de setembro, o Alegro Sintra desafia os clientes, e não só, a deixar o carro em casa e chegar ao centro via mobilidade suave ou através de transportes públicos. Como parte desta iniciativa, o centro irá premiar os que optarem por usar vias alternativas de deslocação com tote bags reutilizáveis Alegro.

Para se habilitarem a receber um tote bag Alegro*, os clientes apenas precisam tirar 1 selfie que comprove que chegaram ao centro de forma pedonal ou de transportes e apresentá-la no Balcão de Informações do Alegro Sintra, localizado no Piso 0.

 

“Criar um impacto positivo na comunidade e apoiar o meio ambiente são compromissos fundamentais da Nhood. Acreditamos que ações sustentáveis e conscientes são essenciais para o futuro das nossas cidades e do nosso planeta. Ao promovermos escolhas de mobilidade mais eco-conscientes e ao incentivarmos os nossos visitantes a chegarem de forma alternativa ao centro, estamos a contribuir para um ambiente mais limpo e saudável, ao mesmo tempo que “recompensamos” aqueles que se unem a nós nesta jornada de responsabilidade ambiental. Todos podemos dar um passo em frente pelo planeta” refere Miguel Ramos, Territory Director do Alegro Sintra.

O Alegro Sintra convida a todos a participar nesta iniciativa e a fazer parte da mudança em direção a um futuro mais sustentável.

 

DIA 30 DE SETEMBRO: SINTRA RETAIL PARK CELEBRA BACK TO SCHOOL COM OFERTA DE CARTÕES PRESENTE

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Setembro é o mês de sacudir o pó da agenda e reorganizar a vida. Para os mais novos é hora de regressar às aulas e à alegria do recreio e para os mais crescidos é o momento de voltar ao trabalho, organizar a casa e voltar à realidade.

 

E porque na hora de recomeçar todas as ajudas são bem-vindas, nada melhor do que entrar na reentré com a ajuda do Sintra Retail Park. Por isso, no dia 30 de setembro, há mais de 200 Cartões Oferta para oferecer a quem fizer compras no centro entre as 10h e as 22h.

 

50€ Compras = 10€ em Cartão Oferta        ou      100€ Compras = 20€ em Cartão Oferta

 

Com o regresso às atividades, há sempre necessidades na lista de compras e uma vontade de renovar o antigo, por isso, o Sintra Retail Park, centro gerido pela Nhood Portugal, preparou uma campanha à medida destas necessidades. Dia 30 de setembro por cada 50€ ou 100€ em compras feitas nas lojas do centro pode habilitar-se a ganhar um cartão presente de 10€ ou 20€, respetivamente. Basta, para isso, fazer compras nas lojas aderentes do Sintra Retail Park e registar os talões no Balcão de Apoio à campanha, junto à loja Hôma.

 

A esta oportunidade junta-se a vantagem do Sintra Retail Park ser um espaço aberto, ao ar livre, e por isso a experiência torna-se ainda mais agradável em família, sobretudo com o tempo bom ainda presente.

 

O Cartão Oferta é um cartão presente, pré-pago, não recarregável e não nominativo, que pode ser utilizado como meio de pagamento nas lojas aderentes à rede VISA.

 

Todas as informações, incluindo regulamento e lojas aderentes, disponíveis em www.sintraretailpark.com .