A iniciativa “Espatários: Esgrima com História” vai reunir associações de praticantes de Esgrima Histórica de todo o país no Castelo de Palmela, a 23 de outubro. Das 10h00 às 12h30 e das 15h00 às 17h30, assista a demonstrações desta arte, na sua componente desportiva, com entrada gratuita.
A iniciativa é organizada pela Esgrima Sadina (Secção de Esgrima do CF Sadinos), com o apoio da Câmara Municipal de Palmela. No âmbito desta parceria, o Castelo de Palmela tem sido palco, nos últimos meses, de demonstrações regulares de Esgrima Histórica, de participação gratuita, que têm atraído muitas/os visitantes, proporcionando-lhes a oportunidade de conhecerem melhor esta modalidade na sua vertente artística e desportiva e interagirem com figuras históricas.
A demonstração de Esgrima Histórica marcada para 9 de janeiro, às 10h00, no Castelo de Palmela, foi reagendada para 16 de janeiro, à mesma hora.
Esta iniciativa, promovida pela Esgrima Sadina (Secção de Esgrima do CF Sadinos), com o apoio da Câmara Municipal de Palmela, convida o público a regressar ao passado, assistindo a demonstrações desta modalidade na sua vertente artística e desportiva e interagindo com figuras históricas.
No dia 13 de fevereiro, às 10h00, haverá uma nova demonstração. As sessões têm a duração de 2 horas e são de participação gratuita.
No âmbito da quarta edição do festival Novas Invasões, Torres Vedras vai acolher mais um mercado oitocentista, o qual terá lugar no Largo de Wellington, no Largo de São Pedro e na Rua Almirante Gago Coutinho, entre os dias 2 e 5 de setembro.
Sendo que o festival Novas Invasões é um evento que tem como ponto de partida a evocação da resistência à terceira invasão francesa a Portugal e a construção das Linhas de Torres, o referido mercado expressará a atividade humana na região de Torres Vedras no início do século XIX, rica em vivências e costumes.
Este mercado será recriado por companhias e grupos de teatro profissionais, associações e grupos de recriação histórica, figurantes e operadores locais. No todo, e em conjunto, serão apresentados vários quadros cénicos, constituindo um único espetáculo, permitindo ao público emergir na recriação de uma época.
De referir que vários dos quadros cénicos a apresentar recriarão vivências relacionadas diretamente com a terceira invasão francesa (“Hospital de campanha”, “Guerrilha da terra queimada”, “Vidas do tempo das invasões”, “Bartolomeu Erudito”, “Le cache and seek”, “Mulher do boi” e “Camponês”). Serão ainda apresentados outros quadros cénicos, relativos a vivências quotidianas da região de Torres Vedras no início do século XIX (“Ofícios à época”, “Exposição de animais”, “A vida na taberna” e “Agapito e Ubaldina”).
O mercado oitocentista funcionará nos dias 2 e 3 de setembro das 18h00 às 21h00 e nos dias 4 e 5 de setembro das 15h00 às 21h00.
Tendo em conta o atual contexto pandémico não haverá oferta gastronómica no mercado oitocentista, estando, no entanto, disponíveis menus de gastronomia oitocentista em oito restaurantes do concelho de Torres Vedras (A Colmeia, restaurante do Hotel Golf Mar, Mezza, Moinho do Paúl, O Beirão, O Patanisca, O Tacho e Roots).
Mais informação sobre o festival Novas Invasões pode ser consultada no site do evento.
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Município promove torneios medievais e feira franca
A vila de Palmela acolhe, nos dias 18 e 19 de setembro, a realização de torneios medievais e uma feira franca de artesanato. O evento, promovido pelo Município de Palmela, com o objetivo de evocar a Feira Medieval, decorrerá na Alameda D. Nuno Álvares Pereira e na zona adjacente do miradouro, próximo do Castelo.
Sob o contexto histórico da Palmela do século XIV, os espetáculos recriam o ato de um jovem nobre se armar cavaleiro, momento com um significado especial na sociedade da época, constituindo-se como um festim, com torneios e repasto abertos à população. Esta “viagem no tempo” terá, como cenário, o ano de 1330, em que o jovem escudeiro Afonso Gomes, irmão do Comendador de Palmela, Lourenço Gomes Teixeira, é armado cavaleiro e demonstra as suas qualidades num torneio.
Os torneios decorrerão com sessões diárias, às 11h30 e 17h00, enquanto que a feira franca medieval estará aberta entre as 10h00 e as 19h00, com entradas controladas e em segurança, de acordo com as normas da DGS.
Para assistir aos torneios, com entrada gratuita, deverá reservar bilhete até 16 de setembro, através do email turismo@cm-palmela.pt e levantá-lo até 30 minutos antes do espetáculo, na bilheteira do evento.
Nos próximos dias 13, 14 e 15 de agosto, o Município do Crato organiza a recriação histórica do “Torneio de Armas a Cavalo – Flor da Rosa Medieval”, com um programa vasto integrado na “Cultura em Rede”, promovido pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo e cofinanciado por fundos europeus, na zona exterior do Mosteiro de Flor da Rosa, no Crato. (Programa infra)
Esta iniciativa, com recriações teatrais de ambientes medievais pretende celebrar a relevância que o Mosteiro teve e tem na história do nosso país assim como as personalidades ligadas à região, que marcaram profundamente o património e a cultura do concelho do Crato. Este tipo de eventos permite ainda ensinar história às gerações mais novas de forma lúdica e participada.
As festividades terão início na sexta-feira, dia 13 (pelas 18h00) com uma arruada de arautos e menestréis e terminará pelas 24h00 com a ronda dos aguazis. Já no sábado (dia 14), o programa terá início pelas 16h00 com formações ministradas pelos mesteirais no acampamento castrense. Durante o dia, várias recriações estão programadas: desde um torneio de armas a cavalo (20h00), passando por um teatro de fogo que antecederá o fecho diário. Para domingo, dia 15 de agosto, o cartaz disponibilizará atividades entre as 16 e as 22 horas. O Auto de abertura do arraial e cortejo régio abrirá as hostilidades, que se concluirão com a despedida de El-Rei dos amigos em Flor da Rosa, rumo à capital do reino.
Do ponto de vista turístico, são três dias de eventos pensados para as famílias, que pretendem atrair visitantes que procuram o Alto Alentejo para um fim de semana ou para as suas férias, que, como sabemos, têm sido muito dirigidas para destinos alternativos ao Algarve e ao estrangeiro. O Crato, e toda a região do Alto-Alentejo tem condições de excelência e de segurança para acolher estes visitantes e proporcionar férias com interesse cultural, além de toda a oferta de património natural e gastronómico a ter em conta nestas escolhas”, refere Joaquim Diogo, presidente da Câmara Municipal do Crato.
Programa Completo
Sexta-feira, 13/08
18h - Arruada de arautos e menestréis anunciando as jornadas seguintes
19h - Auto de recebimento e ceia ao emissário régio pelo Prior Lourenço Esteves de Góis em substituição interina do Prior Álvaro Camelo
21h - Novas do Paço e do que mais foi dito sobre essa fazenda
22h - Agasalho de peregrinos e bênção contra os bruxedos noturnos
23h - Teatro de fogo pelos truões
24h - Ronda dos aguazis
Sábado, 14/08
16h - Oficinas de formação pelos mesteirais no acampamento castrense; Acolhimento e agasalho dos peregrinos de Santiago de Compostela
17h - Auto de abertura do arraial e cortejo pelo burgo
18h - O rapto das freiras e seu resgaste pela milícia; Bailias e folguedos nos terreiros do mercado
19h - As razões que levaram Gonçalo Vasques Coutinho a pedir o auxílio contra o Infante D. Diniz
20h - Torneio de armas a cavalo por essas mesmas razões
21h - Comeres e beberes de antanho com sabores tradicionais; O encontro de D. João com Álvaro Gonçalves Camelo
22h - Lembranças de Aljubarrota; As bailias sarracenas e mouriscas do reino do Garb
23h- Teatro de fogo: Uma taberna virada do avesso
24h - A roda dos aguazis
Domingo, 15/08
15h - Oficinas de formação pelos mesteirais no acampamento castrense
16h - Auto de abertura do arraial e cortejo régio e sua comitiva; Pede-se a bênção da Senhora das Neves e de S. Bento para o burgo.
17h - Novas do Paço: A reconciliação de D. João I com Álvaro Gonçalves Camelo
18h - As razões e métodos da estratégia militar que se titulam como fundamentais para a envergadura de um bom general
19h - Arraial de trovadores e segréis
20h - Torneio de armas a cavalo e adubamento de cavaleiros
21h - Novas do Paço: A fuga de Álvaro Gonçalves Camelo para Castela
22h - El-Rei despede-se dos amigos em Flor da Rosa, rumo à capital do reino. Encerram os festejos.
Nos próximos dias 13, 14 e 15 de agosto, o Município do Crato organiza a recriação histórica do “Torneio de Armas a Cavalo – Flor da Rosa Medieval”, com um programa vasto integrado na “Cultura em Rede”, promovido pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo e cofinanciado por fundos europeus, na zona exterior do Mosteiro de Flor da Rosa, no Crato. (Programa infra)
Esta iniciativa, com recriações teatrais de ambientes medievais pretende celebrar a relevância que o Mosteiro teve e tem na história do nosso país assim como as personalidades ligadas à região, que marcaram profundamente o património e a cultura do concelho do Crato. Este tipo de eventos permite ainda ensinar história às gerações mais novas de forma lúdica e participada.
As festividades terão início na sexta-feira, dia 13 (pelas 18h00) com uma arruada de arautos e menestréis e terminará pelas 24h00 com a ronda dos aguazis. Já no sábado (dia 14), o programa terá início pelas 16h00 com formações ministradas pelos mesteirais no acampamento castrense. Durante o dia, várias recriações estão programadas: desde um torneio de armas a cavalo (20h00), passando por um teatro de fogo que antecederá o fecho diário. Para domingo, dia 15 de agosto, o cartaz disponibilizará atividades entre as 16 e as 22 horas. O Auto de abertura do arraial e cortejo régio abrirá as hostilidades, que se concluirão com a despedida de El-Rei dos amigos em Flor da Rosa, rumo à capital do reino.
Do ponto de vista turístico, são três dias de eventos pensados para as famílias, que pretendem atrair visitantes que procuram o Alto Alentejo para um fim de semana ou para as suas férias, que, como sabemos, têm sido muito dirigidas para destinos alternativos ao Algarve e ao estrangeiro. O Crato, e toda a região do Alto-Alentejo tem condições de excelência e de segurança para acolher estes visitantes e proporcionar férias com interesse cultural, além de toda a oferta de património natural e gastronómico a ter em conta nestas escolhas”, refere Joaquim Diogo, presidente da Câmara Municipal do Crato.
Programa Completo
Sexta-feira, 13/08
18h - Arruada de arautos e menestréis anunciando as jornadas seguintes
19h - Auto de recebimento e ceia ao emissário régio pelo Prior Lourenço Esteves de Góis em substituição interina do Prior Álvaro Camelo
21h - Novas do Paço e do que mais foi dito sobre essa fazenda
22h - Agasalho de peregrinos e bênção contra os bruxedos noturnos
23h - Teatro de fogo pelos truões
24h - Ronda dos aguazis
Sábado, 14/08
16h - Oficinas de formação pelos mesteirais no acampamento castrense; Acolhimento e agasalho dos peregrinos de Santiago de Compostela
17h - Auto de abertura do arraial e cortejo pelo burgo
18h - O rapto das freiras e seu resgaste pela milícia; Bailias e folguedos nos terreiros do mercado
19h - As razões que levaram Gonçalo Vasques Coutinho a pedir o auxílio contra o Infante D. Diniz
20h - Torneio de armas a cavalo por essas mesmas razões
21h - Comeres e beberes de antanho com sabores tradicionais; O encontro de D. João com Álvaro Gonçalves Camelo
22h - Lembranças de Aljubarrota; As bailias sarracenas e mouriscas do reino do Garb
23h- Teatro de fogo: Uma taberna virada do avesso
24h - A roda dos aguazis
Domingo, 15/08
15h - Oficinas de formação pelos mesteirais no acampamento castrense
16h - Auto de abertura do arraial e cortejo régio e sua comitiva; Pede-se a bênção da Senhora das Neves e de S. Bento para o burgo.
17h - Novas do Paço: A reconciliação de D. João I com Álvaro Gonçalves Camelo
18h - As razões e métodos da estratégia militar que se titulam como fundamentais para a envergadura de um bom general
19h - Arraial de trovadores e segréis
20h - Torneio de armas a cavalo e adubamento de cavaleiros
21h - Novas do Paço: A fuga de Álvaro Gonçalves Camelo para Castela
22h - El-Rei despede-se dos amigos em Flor da Rosa, rumo à capital do reino. Encerram os festejos.
Em 1502, estando D. Manuel nos seus Paços de Sintra, recebe a notícia de que a armada de Vasco da Gama estaria a chegar a Lisboa, o Rei decide subir à Capela de Nossa Senhora da Pena, no cimo da Serra de Sintra, para daí avistar a referida armada a entrar no Tejo.
A presença de D. Manuel I nos Paços de Sintra, local escolhido pelo monarca para seu desenfado pelos seus bons ares e abundância de caça é o mote para a Feira Quinhentista de Sintra 2019.
À Feira acorrem embaixadores, pintores, poetas, músicos, escritores, capitães de armada e marinheiros, que se juntam aos vendedores, taberneiros e artífices, dando à vila o movimento próprio de uma cidade.
Atraída pelos pregões dos vendedores, a nobreza vem à feira divertindo-se a mostrar como se dança no paço d’el Rei. Vem também o Bobo e Mestre Gil Vicente, figura de destaque nesta corte que não falta a uma boa feira, procurando inspiração para a criação dos seus autos e, quem sabe se não consegue no meio de tanta gente, descobrir novos talentos da arte de representar.
Nestas ocasiões, o povo aproveita para se divertir com os malabaristas ou com os gaiteiros que ali aparecem criando situações de uma certa euforia popular.
Na Feira encontra-se também Duarte D’Armas, encarregado de realizar o desenho de todas as fortalezas e castelos do Reino, fará “visitas guiadas” a Sintra a partir dos seus “3 debuxos das vistas de Cintra”. E não será o único a contar os seus feitos ao público, “Martim Afonso, marinheiro da carreira das Índias” fará o relato da sua viagem a bordo de uma nau da carreira das Índias.
O visitante desta feira poderá ainda conhecer melhor a Arte da Falcoaria, que estará representada com exposição de aves e demonstrações de voo, bem como alguns ofícios tradicionais como a cestaria, a azulejaria, a cerâmica e olaria e a carpintaria.
No sábado às 16h será apresentada uma palestra pelo Dr. Sérgio Luís de Carvalho: O quarto cavaleiro do Apocalipse: A Peste Negra em Sintra (do séc. XIV ao séc. XVI).
18 e 19 de julho - 17h00 às 24h00 20 de julho – 13h00 às 24h00 21 de julho – 13h00 às 23h00
Organização: Câmara Municipal de Sintra Produção: Câmara dos Ofícios Apoio: União de Freguesias de Sintra Parceiro: Refood
De 18 a 21 de julho, a Praça D. Fernando II, em São Pedro de Sintra, recebe mais uma edição da Feira Quinhentista, recriando um mercado de época, com entrada livre.
Serão quatro dias de feira, onde poderá conhecer alguns dos ofícios da época de D. Manuel I, como a tinturaria, a tecelagem e a moagem.
Esta recriação histórica contará com animação permanente num ambiente de festa com personagens do povo e da nobreza recriando várias situações do quotidiano em interação com o público, assim como quiosques destinados à venda de diversos produtos.
Em 1502 estando D. Manuel I nos Paços de Sintra, recebeu a notícia de que a armada de Vasco da Gama estaria a chegar a Lisboa, o Rei decidiu subir à Capela de Nossa Senhora da Pena, no cimo da Serra de Sintra, para daí avistar a referida armada a entrar no Tejo.
A presença de D. Manuel I nos Paços de Sintra, local escolhido pelo monarca para seu descanso pelos bons ares e abundância de caça é o mote para a realização da Feira Quinhentista de Sintra 2019.
À Feira acorrem embaixadores, pintores, poetas, músicos, escritores, capitães de armada e marinheiros, que se juntam aos vendedores, taberneiros e artífices, dando à vila o movimento próprio de uma cidade.
Atraída pelos pregões dos vendedores, a nobreza vem à feira divertir-se e mostrar como se dança no paço d´el Rei. Vem também o Bobo e Mestre Gil Vicente, figura de destaque nesta corte que não falta a uma boa feira, procurando inspiração para a criação dos seus autos e, quem sabe se não consegue no meio de tanta gente, descobrir novos talentos da arte de representar.
Nestas ocasiões, o povo aproveita para se divertir com os malabaristas ou com os gaiteiros que ali aparecem criando situações de uma certa euforia popular.
Na feira encontra-se também Duarte D´Armas, encarregado de fazer o desenho de todas as fortalezas e castelos do Reino, que fará “visitas guiadas” a Sintra a partir dos seus “3 debuxos das vistas de Cintra”. E não será o único a contar os seus feitos ao público, “Martim Afonso, marinheiro da carreira das Índias” fará o relato da sua viagem a bordo de uma nau da carreira das Índias.
O visitante desta feira poderá ainda conhecer melhor a arte da falcoaria, que estará representada com uma exposição de aves e demonstração de voo, bem como alguns ofícios tradicionais como a cestaria, a azulejaria, a cerâmica e olaria e a carpintaria.
No sábado às 16h00 será apresentada uma palestra pelo prof. Sérgio Luís de Carvalho: O quarto cavaleiro do Apocalipse: A Peste Negra em Sintra (do séc. XIV ao séc. XVI).
A Feira Quinhentista é organizada pela Câmara Municipal de Sintra, produzida pela Câmara dos Ofícios, e com apoio da União de Freguesias de Sintra.
A Câmara dos Ofícios e o Palácio Nacional de Mafra vão realizar no próximo dia 22 de junho, no Jardim do Cerco em Mafra, a partir das 15H00 e até às 19H00, a recriação de um Picnic Galante do Séc. XVIII.
O evento conta com um programa variado desde a azáfama dos criados da corte que chegam com arcas, pratas, candelabros, almofadas e tudo o que é necessário ao acontecimento, à chegada dos Nobres que vêm merendar. Para além da recriação de uma merenda do séc. XVIII, haverá momentos de dança, poesia e jogos do séc. XVIII.
O convite é feito à população em geral. Quem pretender participar deverá trazer a sua merenda e de preferência vir trajado a rigor, de modo a passar uma tarde de lazer com a Corte do Séc. XVIII.
Inserido no projeto europeu das Residências Reais “A place at the Royal Table/Um lugar à Mesa do Rei”, realiza-se este ano a 2ª edição.
O evento conta com o apoio da Câmara Municipal de Mafra.
Jantares temáticos abordam escritores portugueses e recriações de época
CASA DO VINHO VERDE PROPÕE UM “REGRESSO À CASA DO CONDE”
COM JOEL CLETO E ORADORES CONVIDADOS
A partir de 13 de Abril, a Casa do Vinho Verde abre portas a um ciclo de jantares temáticos que, mensalmente, propõe um “Regresso à Casa do Conde”. Um programa que convida a recuar até à segunda metade do século XIX e a frequentar o Palacete Silva Monteiro – que actualmente dá lugar à Casa do Vinho Verde - permite conversar com Gonçalves Guimarães para descobrir Eça de Queiroz, conhecer Camilo Castelo Branco através de Isabel Pires de Lima e desvendar o universo do Conde Silva Monteiro com Joel Cleto.
Para além dos oradores convidados, três Chefs de referência confecionam menus inspirados em nomes maiores da literatura portuguesa e da sociedade portuense: a 13 de Abril, uma noite “à mesa com Eça de Queiroz” conta com o Chef António Pinto - da Casa de Tormes – para recriar o menu queirosiano de “A cidade e as serras” harmonizado com o “fresco, esperto, seivoso” Vinho Verde.
A 25 de Maio, o Chef Renato Cunha revisita “A brasileira de Prazins” e apresenta produtos tradicionais da região minhota num menu Camiliano para estar “à mesa com Camilo Castelo Branco” e, a 29 de Junho, o Chef Hélio Loureiro prepara um jantar de inspiração oitocentista no Palacete da Rua da Restauração onde, à época, os salões se enchiam de arte e de cultura para receber a sociedade portuense.
O “Regresso á Casa do Conde” é uma iniciativa cultural integrada nas comemorações dos 110 anos da Região Demarcada dos Vinhos Verdes e tem como objectivo celebrar o Vinho Verde na literatura portuguesa, para além de promover a Obra do Conde Silva Monteiro, importante figura da cidade do Porto a nível cultural, económico, social e filantrópico.
“Regresso à Casa do Conde” | Ciclo de Jantares temáticos na Casa do Vinho Verde
13 de Abril – “À mesa com Eça de Queiroz” | Horário: 20 horas
Orador convidado: Gonçalves Guimarães | Chef António Pinto | Preço por pessoa: 50,00 euros
25 de Maio – “À mesa com Camilo Castelo Branco” | Horário: 20 horas
Orador convidado: Isabel Pires de Lima | Chef Renato Cinha | Preço por pessoa: 50,00 euros
29 de Junho | “Regresso à Casa do Conde” | Horário: 20 horas
Orador: Joel Cleto | Chef Hélio Loureiro | Preço por pessoa: 50,00 euros