A Revista Contemporânea propõe uma análise crítica ao processo de transformação da cidade de Lisboa através do conceito de Dérive. A nova edição especial, com o tema Deriva Urbana, apresenta-se como um projecto alargado, com 232 páginas, que mapeia e analisa a forma como as várias dinâmicas associadas às artes visuais influem na cidade de Lisboa, na sua vivência e no seu desenvolvimento.
Deriva Urbana reúne textos, entrevistas, ensaios visuais e mapas inéditos, assinados por mais de três dezenas de artistas, curadores, críticos e outros profissionais do sector das artes visuais. O editor deste segundo número impresso da revista especializada em arte contemporânea é o arquitecto e curador Sérgio Fazenda Rodrigues.
O lançamento da revista Contemporânea Deriva Urbana no dia 11 de Maio, pelas 17h30, na Sala dos Geradores do MAAT, antecipa a semana da arte de Lisboa que é assinalada pelo regresso da ARCOlisboa 2018, nos dias 17 a 20 de Maio. O lançamento conta com a realização de uma performance do artista Pedro Barateiro e integra um painel de discussão, aberto ao público, com o contributo de Fernanda Fragateiro, João Mourão, Jorge Viegas e Pedro Gadanho, entre outros artistas, curadores e galeristas que participaram na edição.
A Revista Contemporânea Deriva Urbanafoca-se na cidade de Lisboa etem como referência a ideia de Dérive, que é “entendida na lógica de Guy Debord, enquanto processo de apropriação espacial”, como explica o curador Sérgio Fazenda Rodrigues. Este número da Contemporânea “surge como uma deambulação onde se opera o (re)conhecimento de um dado território. Baseada nos afetos e nas empatias que se estabelecem com diferentes locais, o que emerge é uma cartografia complexa de importâncias e afinidades”.
Esta edição temática surge como instrumento de análise do processo transformação da cidade de Lisboa, caracterizado pela abertura de novos espaços culturais, fixação de novos actores artísticos, desenvolvimento de públicos e estabelecimento de fluxos plurais, onde a dinâmica cultural se cruza com esferas como a política, a economia e o turismo. Para Sérgio Fazenda Rodrigues, tornou-se importante “perceber o que alimenta, caracteriza e constitui, todo este processo”, porque “embora existam inúmeras leituras em torno do que pode ser específico a esta cidade, revela-se útil e aliciante, perceber, antes de mais, os elementos que constituem essa mudança”.
Deriva Urbana é formada por três núcleos principais que incluem estruturas culturais de perfil institucional, como museus, fundações e centros culturais, estruturas de natureza comercial, como galerias, e formatos híbridos ou de carácter independente, como associações e espaços geridos por artistas. Esta edição reúne textos, entrevistas, ensaios visuais e outros contributos inéditos, de vários profissionais, nacionais e estrangeiros que, como destaca o editor convidado, “viabilizam uma outra leitura, feita em vários sentidos”. A revista termina com um conjunto de mapas que estudam graficamente a relação directa que a arte contemporânea tem com o território, “promovendo outras formas de entendimento da cidade”.
A revista Contemporânea é publicada desde 2015 com periodicidade mensal, em formato digital. Em Fevereiro de 2018 estreou-se em papel com Crónicas de Arte, um número dedicado à actividade artística da cidade do Porto e editado pela curadora Antonia Gaeta. O segundo número impresso é de edição bilingue, em Português e Inglês, tem 232 páginas, uma tiragem de 750 exemplares e um preço de venda ao público de vinte euros. Chega às bancas no dia 14 de Maio e, a par com a revista Crónicas de Arte, que se mantém à venda, terá uma distribuição nacional concentrada em redes da especialidade, como livrarias e lojas de museus.
A actual edição assinala “o regresso da Contemporânea às bancas com um novo número temático, de carácter atemporal e coleccionável”, como destaca Celina Brás, Directora da Contemporânea.“Deriva Urbana analisa um momento de transformação da cidade, trata-se de um importante registo de memória que documenta um processo crítico de desenvolvimento, com informação relevante sobre os vários vectores que impulsionam a produção artística contemporânea, criando valor para os profissionais, bem como para outros públicos que se interessam pelo meio, e igualmente para os muitos visitantes que Lisboa se prepara para acolher durante a ARCOlisboa e outros eventos paralelos”.
A Contemporânea estará representada no sector Revistas da ARCOlisboa, que em 2018 volta a ocupar o primeiro andar do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, na área de acesso livre ao público, onde também serão apresentados os programas Fórum Museus e Fórum Coleccionismo, a secção temática As Tables are Shelves, para editoras e publicações de autor seleccionadas pela curadora Luiza Teixeira de Freitas, e na galeria do piso térreo a exposição Aquisições 2016-17, Núcleo de Arte Contemporânea da Câmara Municipal de Lisboa.
Download da CAPA e EDITORIAL da Revista Contemporânea Deriva Urbana.
Sobre a revista Contemporânea:
A Revista Contemporânea foi fundada por Celina Brás em Abril de 2015. É dedicada à divulgação da arte contemporânea e é um espaço aberto ao pensamento, à reflexão crítica e ao entendimento da criação contemporânea e da inscrição das suas práticas num contexto global. Promove e divulga a arte contemporânea que é produzida em Portugal, não descurando outras perspectivas no âmbito das várias práticas artísticas contemporâneas que privilegiem o debate e a reflexão crítica. Publica formatos como crítica, ensaio, entrevista e reflexões várias sobre arte, integra projectos de artistas e uma agenda de exposições.
A versão impressa da Contemporânea surge em 2018, numa vertente temática, com o objectivo de criar edições de cariz curatorial. Para tal, é endereçado um convite a um diferente curador, com o objectivo de criar conteúdos diferenciados, privilegiando formatos e visões singulares, em função da especificidade de cada tema.
MIAU Magazine: já chegou a primeira revista dedicada aos gatos!
Se a sua casa pertence aos 28,4% dos lares portugueses com gatos, tem de decorar este nome: MIAU Magazine. A primeira revista dedicada exclusivamente ao mundo felino já está disponível nas bancas.
Tudo começou com um blog chamado LoveCats, no ano de 2016, onde Berta Mendes e António Delgado partilhavam conteúdos sobre a sua grande paixão: os gatos. Com a ajuda dos seus filhos, também eles apaixonados por este universo, rapidamente o blog deu lugar à MIAU Magazine. "A par desta paixão, cedo nos apercebemos que não existia no mercado uma revista exclusivamente dedicada aos gatos e a este universo felino. Quisemos, por isso, ocupar este espaço. A vastíssima e crescente comunidade de cat lover já merecia uma revista assim!" - referem os fundadores.
O que se pode encontrar nesta revista? Conteúdos noticiosos, onde são veiculadas "noticias de Portugal e de todo o Mundo cujas temáticas versem sobre gatos, felinos e, transversalmente, sobre animais de companhia em geral" e informações úteis sobre raças, assuntos veterinários, temas jurídicos e outros conteúdos de carácter informativo". Os leitores podem contar ainda com artigos de opinião especializada e passatempos.
O projeto pretende também aproximar as crianças a esta temática, sensibilizando os mais novos não só para o respeito para com os gatos mas, acima de tudo, com todos os animais: "foi implementada uma vertente infanto-juvenil na revista, materializada em passatempo e outros tipos de conteúdo especificamente orientados para esta classe etária que, no nosso ponto de vista, deve crescer orientada e sensibilizada pelo respeito e saudável convívio com os animais." - acrescenta António.
Apesar da revista ser bimestral, os mais curiosos poderão acompanhar todas as novidades do Universo Felino através do site da MIAU, actualizado regularmente com notícias e outros conteúdos multimédia. Existe ainda uma parte interactiva onde os leitores poderão enviar fotografias, dúvidas e histórias pessoais.
A grande missão da MIAU Magazine é homenagear o Universo Felino, sensibilizando os leitores para a sua dignificação e contribuindo para uma convivência pacífica dos dois mundos. "Esta revista assume igualmente uma vertente de responsabilidade social materializada em diversas iniciativas de apoio na divulgação das Associações e Organismos de ajuda animal" - acrescenta Berta.
Os fundadores encaram o futuro com ambição: "sentimo-nos altamente motivados para continuar a trabalhar neste projeto. A MIAU Magazine já é Media Partner de algumas iniciativas e acompanha os principais eventos do sector. Estamos também a desenvolver parcerias internacionais para criar uma verdadeira rede felina mundial, de modo a enriquecer os conteúdos da MIAU". A revista encontra-se já em crescimento dentro do mercado Brasileiro, contando com diversos profissionais do país para a elaboração de artigos.
A MIAU Magazine nasceu da plataforma online LoveCats.pet e é uma revista bimestral lançada no ano de 2018, cujo intuito é a partilha de conteúdo informativo e noticioso sobre o Universo Felino.
Fundação AFID Diferença lança nova edição da revista Diferença
Publicação da instituição aborda temas como a saúde mental e a autonomia das pessoas com deficiência.
A Fundação AFID Diferença, instituição que apoia jovens e idosos com deficiência na zona da Amadora, lança este mês a mais recente edição da revista Diferença.
A edição nº 21 da revista Diferença aborda temáticas ligadas às pessoas com deficiência que vão desde à saúde mental, a autodeterminação e autorrepresentação, à vida autónoma e independente assim como as práticas de desporto. Esta nova edição conta, também, com artigos referentes a outras áreas de atividade da Fundação como a qualidade de vida de pessoas idosas e crianças. A revista faz, ainda, um rescaldo das atividades que ocorreram na Instituição em 2017.
Esta edição contou com os artigos dos técnicos da Fundação AFID Diferença bem como de colaboradores que trabalham de perto com a instituição como o caso do Dr. Pedro Varandas, psiquiatra e Diretor do Centro Irmãs Hospitaleiras de Lisboa, Mário Lopes, presidente da Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas Com Deficiência, Ana Paula Ventura do Centro Hospitalar MediaTejo, Direção de Enfermagem e Paula Guimarães, diretora da Fundação Montepio que escreveu a nota de abertura da Revista, entre outros.
Sem nunca esquecer o trabalho iniciado pela Dra. Maria Lutegarda Justo, a revista Diferença mostra o legado deixado pela diretora, agora desenvolvido e posto em prática. Considerada uma das forças motoras da instituição, Dra. Maria Lutegarda Justo deu o mote a muitas das iniciativas que se viram concluídas após o seu desaparecimento. Recorde-se, que a edição passada da revista Diferença, lançada no aniversário da Fundação, tinha um encarte especial dedicado à vida e legado da antiga diretora da AFID.
“Volvido um ano do desaparecimento da Dr.ª. Maria Lutegarda, Assessora da Administração, Diretora da Ação Social da Fundação AFID Diferença e Diretora da Associação Nacional de Famílias para a Integração da Pessoas Deficiente (AFID), o clima institucional e organizacional da nossa Fundação não abanou nem se alterou, antes reforçámos a nossa intervenção de qualidade na área social. As saudades são imensas, a falta da sua orientação técnica e de gestão é evidente, mas o seu espírito e a sua filosofia de atuação permanecem, constituindo um tributo ao seu legado”, pode ler-se no editorial da edição n. º21 da revista Diferença, escrito pelo presidente do Conselho da Administração da Fundação AFID Diferença, Domingos Rosa.
A revista Diferença está disponível na sede da Fundação AFID ou através nosso site da Fundação onde é possível consultar esta e as outras edições da revista: https://www.afid.pt/eventos-media/publicacoes/
Sobre a Fundação AFID Diferença:
A AFID – Associação Nacional de Famílias para a Integração da Pessoa com Deficiência celebrou em 2017 32 anos de existência. Ao longo do seu vasto percurso criou também a Fundação AFID Diferença, que por sua vez comemorou 12 anos, uma instituição particular de solidariedade social que se dedica a iniciativas de reabilitação, educação, formação e inserção socioprofissional de pessoas com deficiência. Desenvolve igualmente um conjunto de atividades de apoio à comunidade e serviços de proximidade nos domínios da assistência e solidariedade social, apoio à infância e à terceira idade. É a primeira Instituição da área social, em Portugal, certificada pelas Normas ISO 9001:2008, pela Marca ISS, Nível A e pelo EQUASS Excellence.
Atualmente, a AFID, na sua globalidade, atende perto de 1500 pessoas – Infância (AFIDKIDS), Pessoas com Deficiência (AFIDREAB) e Pessoas Idosas (AFIDSÉNIOR) - e para as quais trabalham diariamente 211 colaboradores. Trata-se de uma das principais instituições sociais do país – pela dimensão, abrangência e complementaridade dos seus serviços e, sobretudo, pela qualidade impressa na gestão e intervenção técnica. A AFID enquanto associação de famílias mantém o seu objetivo ao nível da representação dos direitos das famílias e das pessoas com deficiência.
Uma Das Mais Antigas Revistas Portuguesas Em Circulação
Revista de Marinha edita nº1000 e celebra 80º aniversário
No ano em que se comemoram os 700 anos da Marinha de Guerra Portuguesa, celebra-se também o 80º aniversário da Revista de Marinha e a publicação da sua 1000ª edição. Com publicação ininterrupta desde 1937, é hoje uma das mais antigas revistas portuguesas em circulação.
Nasceu em 1937, no mesmo ano do “Creoula” e do “Santa Maria”, como uma revista não só para os membros da Marinha, mas sobretudo para todos os apaixonados pelos assuntos do mar. Hoje, 80 anos e 1000 edições passadas, a Revista de Marinha alcança o estatuto de ser uma das mais antigas revistas nacionais em circulação e continua o seu papel de informar os seus leitores sobre o passado, o presente e o futuro do mar.
Ficam na memória um milhar de edições, com artigos, crónicas e reportagens sobre eventos da comunidade marítima, assuntos relativos às ciências do mar, às atividades portuárias e às Marinhas de Guerra, de Comércio, de Pesca e de Recreio, quer de Portugal, quer dos outros Estados lusófonos, membros da CPLP.
Além das comemorações, destaque também para três temas centrais nesta edição da Revista de Marinha, “política, estratégia e direito”, “economia do mar” e “náutica de recreio”, com vários artigos e crónicas. No tema “política, estratégia e direito”, constam doze artigos, entre os quais, “A Pátria honrai, que a Pátria vos contempla”, por Adriano Moreira, “Portugal e a Extensão da Plataforma Continental – Fazer Acontecer o Mar”, por Ana Paula Vitorino, e “Portugal na Nova Descoberta do Mar”, por Nuno Vieira Matias.
A Revista da Marinha é bimestral e cada edição tem o custo de 4,5€, podendo assinar as suas 6 revistas anuais por 22,5€, através de assinaturas@revistademarinha.com ou em http://revistademarinha.com
As Edições Revista de Marinha lançam o seu novo título, Comandar no Mar, um livro onde vários oficiais de Marinha partilham as suas experiências de comando no mar, onde cada escolha pode ter consequências para o navio e sua tripulação ou guarnição, onde a confiança dos marinheiros no seu comandante é essencial.
Numa altura em que a liderança é, cada vez mais, um tema na ordem do dia, Comandar no Mar surge como uma coletânea de testemunhos de comandantes dos mais variados tipos de navios da Marinha Mercante, Marinha de Guerra e Reserva Naval.
Ao longo do livro, treze comandantes da Marinha contam as suas histórias ao comando de vários tipos de navio e em diversos contextos, com o intuito de partilhar princípios de comandar no mar que possam igualmente servir de inspiração em terra, ajudando a compreender melhor a liderança sob diversas perspetivas.
Comandar no Mar conta testemunhos reais, desde o comando num submarino ou do bem conhecido Navio Escola Sagres, ao relato de Carla Muralha, uma comandante de sucesso no mundo marítimo.
Nas palavras do Almirante Alexandre da Fonseca, editor da obra, “Este livro será certamente útil para quem desempenha funções de chefia ou de comando nos outros ramos das Forças Armadas, Forças de Segurança e em organizações civis e nas empresas.”
Comandar no Mar é uma edição da Revista de Marinha e patrocinado pela Thales Portugal e EDISOFT.
Comandar no Mar
Edições Revista de Marinha Pvp: 20€ (para assinantes Revista de Marinha) À venda nos locais habituais, no site da Revista de Marinha, na Loja do Museu de Marinha, Clube dos Oficias da Marinha Mercante, no Clube Militar Naval e na livraria da Universidade Católica.
Mais informações: assinaturas@revistademarinha.com
Capítulos e Autores:
O Exercício do Comando - Nuno Vieira Matias (Alm ref)
Comando Abaixo da Superfície - Álvaro Rodrigues Gaspar (CAlm ref)
A Bordo do Navio de Cruzeiros - Amadeu Albuquerque (Cap MM)
Treino e Avaliação Geram Competência - António Mendes Calado (VAlm)
Nos Veleiros da Pesca do Bacalhau - António Marques da Silva (Cap MM)
Navio Graneleiro - Carla Muralha (Capt MM)
Uma Lancha de Fiscalização Pequena em Cabinda - Frederico Melo Franco (Eng) (2ºten Res Naval)
Do Comando de Uma LDG ao Comando de Uma Corveta - João Pires Neves (VAlm ref)
Comandar o Nrp “Vasco Da Gama”- José Conde Baguinho (VAlm ref)
Força naval. Outro Patamar de Comando - José Domingos Pereira da Cunha (VAlm res)
A Reserva Naval a Comandar - José Pires de Lima (Eng) (2ºten Res Naval)
Navio hidrográfico. Um Navio Especial - José Seabra de Melo (CAlm res)
Navio-escola “Sagres”. Uma experiência inesquecível... - José Manuel Castanho Paes (Alm ref)
Não estão fartos de revistas úteis e previsíveis, que mais parecem verdadeiros guias para viver melhor e aproveitar o nosso tempo? Cheias de sugestões, dicas, testemunhos, ideias preconcebidas? Pois bem, se estás cansado de “mais uma revista”, vem espreitar a nova INÚTIL. Um espaço de palavras e imagens, um espaço que homenageia artistas incontornáveis de várias áreas artísticas, um espaço para novos artistas, numa edição de 104 páginas bem recheadas de conteúdo criativo. Sem lemas, ideias preconcebidas ou frases feitas, esta nova publicação surge em boa hora, num Outono cinzento, para nos inspirar e dar espaço à nossa própria criação interior. Pelas mãos de Maria Quintans, Ana Lacerda e João Concha, uma pérola para agarrar, guardar, ler e reler, pois só teremos esse privilégio de quatro em quatro meses.Daniela Catulo