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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Festival do Maio 2025 regressa ao Seixal nos dias 30 e 31 de maio  

Parque Urbano do Seixal volta a receber o melhor da música de intervenção nacional e além-fronteiras

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Xutos & Pontapés            Mão Morta                  Linda Martini             Criolo             Seun Kuti  & Egypt 80                  Capicua         

              

 

Os Xutos & Pontapés são o grande destaque do 1.º dia, uma sexta-feira inteiramente dedicada ao rock e em que os Xutos assinalam os 40 anos do mítico álbum «Cerco», com um espetáculo especialmente concebido para o festival. Mão Morta e Linda Martini, que dispensam apresentações, estarão também presentes no dia inaugural. No sábado, o programa será diferente, assentando em sonoridades tropicais: Criolo, Capicua e Seun Kuti & Egypt 80. A entrada para os dois dias é gratuita!

 

O Parque Urbano do Seixal recebe, nos dias 30 e 31 de maio, a 6.ª edição do Festival do Maio. Este ano, a novidade é a existência de um dia inteiramente dedicado ao rock, com a presença de Xutos & Pontapés, que assinalam os 40 anos do mítico álbum «Cerco», e de outras duas grandes bandas nacionais, Mão Morta e Linda Martini, que vão trazer discos novos na bagagem. No segundo dia, o destaque serão as sonoridades tropicais – afrobeat, mpb, reggae e hip-hop –, trazidas pelas vozes ativistas de Capicua (com um novíssimo álbum), Seun Kuti & Egypt 80 (também com um disco acabado de editar) e, ainda, Criolo que é uma grande figura da música e da cultura brasileira da atualidade.

 

Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, espera que o Festival do Maio 2025 volte a ser um êxito, à semelhança das edições anteriores: «É também através da música que conseguimos esclarecer e mobilizar os cidadãos, para cumprirem ideais que conduzam a sociedades mais solidárias, evoluídas e justas. Espero que o nosso parque urbano volte a encher-se, ao longo de dois dias, e que o público possa aplaudir os espetáculos que nos vão trazer música de intervenção sob as mais diversas formas».

 

E porque «o que faz falta é avisar a malta», como dizia o músico Zeca Afonso, fica o convite à presença dos apreciadores das artes, sobretudo da música de intervenção, neste festival que tem a curadoria do músico Luis Varatojo. A entrada é gratuita, limitada à lotação do recinto.

 

Programa:

 

Dia 30

 

- Xutos & Pontapés – Especial 40 anos do álbum «Cerco»

- Mão Morta

- Linda Martini

- O poema é uma arma (videopoemas)

 

Dia 31

 

- Criolo (Brasil)

- Seun Kuti & Egypt 80 (Nigéria)

- Capicua

- O poema é uma arma (videopoemas)

 

Abertura de portas: 19 horas

 

Sobre as bandas

 

XUTOS & PONTAPÉS – especial 40 anos do álbum «Cerco»

São a banda portuguesa de rock mais popular de sempre, tendo já sido condecorados pelo Presidente da República. Com uma carreira de sucesso com quase cinco décadas de existência e muitos milhares de discos vendidos, os Xutos editaram vários álbuns que marcaram a música portuguesa, entre estes «Cerco» que caiu como uma bomba no panorama musical nacional, em 1985. O álbum «Cerco» abordava questões sociais e políticas com que os jovens se confrontavam na época e propunha uma nova sonoridade que acabaria por marcar a identidade da banda. É com base neste álbum, mas envolvendo também outras canções de luta do seu vasto repertório, que os Xutos & Pontapés se apresentam no Festival do Maio 2025, num concerto único e imperdível.

 

MÃO MORTA

«Numa época em que o perigo do regresso do fascismo se torna palpável, não apenas em Portugal mas em todo o mundo democrático, os Mão Morta não podiam deixar de se manifestar e de denunciar este discurso polarizador, inimigo da complexidade e da argumentação, onde as posições de direita se mesclam com as da extrema-direita e as palavras de exaltada agressividade, mais os apelos inflamados ao ódio, criam na opinião pública uma predisposição para a destruição e o calar do outro. Foi sobre este recrudescimento das forças maléficas antidemocráticas e do seu comportamento arruaceiro, que os Mão Morta quiseram fazer um espectáculo, deixando claro os perigos que corremos e em que a democracia incorre.» Estas são as palavras dos próprios Mão Morta sobre a edição do seu mais recente álbum, «Viva La Muerte!», que assinala os 40 anos de carreira da banda.

 

LINDA MARTINI

Com mais de 20 anos de carreira, os Linda Martini têm reunido um culto fervoroso, de norte a sul do país, transformando os seus concertos em momentos de comunhão e catarse. Ano após ano, a banda vai surpreendendo com discos certeiros, aclamados pela crítica e pelo público. Há uma identidade vincada, inconfundivelmente sua, mas também uma procura constante de novos caminhos. O novo álbum, intitulado «Passa-Montanhas», mostra-nos, mais uma vez, a banda a fazer aquilo que sabe: canções de arestas aguçadas, nos sons e nas palavras.

 

CRIOLO

Criolo, nome artístico de Kleber Cavalcante Gomes, é um cantor, compositor e rapper brasileiro, reconhecido pela diversidade do seu trabalho musical. O seu percurso começou na periferia de São Paulo, onde cresceu rodeado pela influência do rap, do samba e da música popular brasileira. Ao longo da sua carreira, recebeu prémios e consolidou-se como uma das vozes mais importantes da cena contemporânea brasileira. A fusão de hip-hop, samba, afrobeat e outros géneros faz de cada trabalho seu uma experiência singular. Criolo chega ao Seixal com seis álbuns e muito assunto na bagagem, para encerrar a 6.ª edição do Festival do Maio. Promete ser memorável!

 

SEUN KUTI & EGYPT 80

Seun Kuti é um músico nigeriano, filho mais novo do lendário Fela Kuti e atual líder da banda Egypt 80. Desde cedo, absorveu a energia do afrobeat e o espírito de contestação característico do pai, mantendo viva a chama da música de protesto e da fusão entre ritmos africanos e o jazz. Ao longo dos anos, Seun conquistou reconhecimento internacional pelas suas atuações enérgicas e canções políticas. Em 2024, lançou o seu mais recente disco, intitulado «Revolution in Harmony», reafirmando o compromisso com o legado familiar e adicionando novas texturas sonoras ao género. O álbum apresenta arranjos sofisticados, letras em iorubá e inglês, além de parcerias com artistas contemporâneos que dialogam com a força rítmica do afrobeat. Com faixas intensas e repletas de mensagens de esperança e luta, o trabalho captura a essência vibrante da cultura nigeriana e ecoa a importância da consciencialização política e social no continente africano.

 

CAPICUA

Capicua é Ana Matos Fernandes, rapper e letrista portuguesa, reconhecida pela sua escrita autêntica e carregada de consciência social. Nascida no Porto, desde cedo se interessou pela música e pelas palavras, fazendo das rimas a sua forma de expressão. Ao longo da carreira, lançou vários álbuns e mixtapes, destacando-se pela combinação de batidas intensas com mensagens sobre identidade, igualdade de género e justiça social. A sua abordagem poética e inteligente transformou-a numa das vozes mais influentes do hip-hop em Portugal. Recentemente, Capicua lançou «Um Gelado Antes do Fim do Mundo», disco que reforça o seu olhar crítico sobre a sociedade contemporânea, refletindo sobre incertezas e esperanças num mundo em constante mudança.

 

“Boa Embalagem, Boa Vida” - RioSul Shopping e Tetra Pak promovem exposição educativa sobre reciclagem e sustentabilidade

As crianças vão poder visitar uma quinta, organizar prateleiras no supermercado, aprender a separar resíduos e plantar simbolicamente uma árvore

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Seixal Cultural 2025 com o mote: «Dar Voz à Nossa Cultura»

20 iniciativas culturais e quatro dias abertos nas quatro freguesias do concelho, ao longo do mês de maio

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São mais de 20 atividades e quatro dias abertos, um em cada freguesia do concelho! Falamos do Seixal Cultural, que está de regresso com o lema: «Dar Voz à Nossa Cultura.» Ao longo do mês de maio, a 4.ª edição traz ao concelho dias abertos, dança, música, teatro, literatura e artes visuais, contando com o envolvimento de mais de cinco dezenas de entidades do movimento associativo do concelho.

 

O Seixal Cultural está de regresso com o lema: «Dar Voz à Nossa Cultura». Ao longo do mês de maio, a edição de 2025 deste certame irá contemplar a realização de dias abertos nas freguesias do concelho, assim como espetáculos de dança, música e teatro, além de diversas iniciativas ligadas à literatura e às artes visuais. Já na 4.ª edição, e tendo como base uma abordagem à cultura pautada pela criação de relações de proximidade marcadas pela continuidade e regularidade das atividades desenvolvidas, o Seixal Cultural aposta claramente na formação de públicos e na valorização dos agentes culturais deste território.

 

Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, explica que «a população do nosso município volta a ter a oportunidade de assistir e participar num variado leque de atividades, sendo que, na edição deste ano, há um aumento do número previsto de ações realizadas em parceria, sendo resultado do trabalho realizado na edição anterior e do nosso esforço para a consolidação crescente deste projeto. O movimento associativo cultural, os agentes culturais e o município são determinantes na formação e na sensibilização da população para as artes, contribuindo, de forma fulcral, para a construção de um público culturalmente ativo, atento e participativo».

 

O Seixal Cultural dá assim visibilidade ao trabalho que é feito diariamente pelas coletividades, associações e agentes culturais. Nesta edição, são apresentadas propostas de mais de 50 entidades ligadas ao movimento associativo concelhio. Estão programadas 13 atividades em parceria, que envolvem duas ou mais entidades na sua conceção e apresentação, o que representa um salto qualitativo e diferenciador em relação às edições anteriores. O programa conta também um conjunto de ações inclusivas, demonstrando que o acesso à cultura é, efetivamente, para todos. Contas feitas, são mais de 20 atividades e quatro dias abertos nas freguesias do concelho, demonstrando a riqueza da diversidade cultural. A entrada nos espetáculos é gratuita.

 

O programa do Seixal Cultural 2025 está disponível no site do município em cm-seixal.pt

Quinta dos Franceses, no Seixal, acolhe diversas iniciativas musicais alusivas ao 25 de Abril, entre os dias 24 e 27

 

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De 24 a 27 de abril, o Parque da Quinta dos Franceses, no Seixal, acolhe um programa cultural repleto de iniciativas únicas alusivas ao 25 de Abril de 1974. Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, afirma: «Pretendemos abranger públicos de todas as idades, reafirmando que no Seixal, os ideais de Abril permanecem bem vivos, garantindo que as novas gerações continuam a valorizar a liberdade e a justiça social. Convido todos os munícipes a desfrutarem destes momentos repletos de simbolismo e emoção!»

 

A noite de 24 para 25 de abril, no Seixal, será recheada de momentos especiais que serão vividos no Parque da Quinta dos Franceses. Às 21.30 horas, este espaço nobre contará com as  atuações musicais de Sérgio Godinho & A Garota Não, dois nomes incontornáveis da música portuguesa que prometem proporcionar momentos de grande simbolismo e emoção. À meia noite haverá o tradicional fogo de artifício, que incluirá raios laser ao som de «Grândola, Vila Morena», uma das músicas de intervenção intemporais, composta e cantada originalmente por Zeca Afonso. A noite termina com a atuação de um dos maiores artistas da atualidade, Ivandro, com sucessos como «Lua», «Moça» e «Como Tu».

 

No dia 25 de abril, feriado, às 21 horas, terá lugar o espetáculo A Liberdade, comemorativo do Dia Mundial da Dança, pelos grupos do movimento associativo desportivo que farão demonstrações de várias classes de dança.

 

No dia 26, sábado, às 21.30 horas, haverá um espetáculo com as bandas das sociedades filarmónicas União Seixalense e União Arrentelense, com a participação dos músicos Anabela e Ricardo Mestre, que junta a sonoridade das bandas filarmónicas com as vozes melódicas destes dois artistas, prometendo um concerto inigualável. Anabela, cantora e atriz do teatro musical português, conta com oito álbuns de carreira editados, dois importantes prémios da música portuguesa ganhos (A Grande Noite do Fado, em 1989, e Festival da Canção, em 1993) e várias interpretações de grande êxito enquanto artista principal do teatro musical. Deu também voz a algumas personagens de filmes bem conhecidos como «A Pequena Sereia», «O Príncipe do Egipto», «Mullan», «Rapunzel», entre outros. Ricardo Mestre, cujo nome artístico é Meestre, é um jovem cantor, compositor e trompetista do concelho, que funde a alma de um som pop com a intensidade musical de melodias imortalizadas no tempo e acarinhadas por tantos sonhos. Tornou-se conhecido no programa The Voice Portugal quando interpretou o tema «I Will Always Love You», uma atuação que conta com mais de 16 milhões de visualizações no YouTube.

 

Por fim, no dia 27, domingo, às 10 horas, haverá um concerto a cargo da Associação para os Estudos do Rock do Seixal. Refira-se que esta associação foi fundada em 2012 e promove o ensino e a divulgação da cultura rock. As principais áreas que leciona, na sua escola de música, são: guitarra, bateria, baixo, teclado, voz e combo.

 

Programa Comemorativo do 25 de Abril

24, 25, 26 e 27 de abril

Parque da Quinta dos Franceses, Seixal

24 de abril (quinta-feira) – 21.30 horas

Sérgio Godinho & A Garota Não

Ivandro

25 de abril (sexta-feira) – 21 horas

A Liberdade – Espetáculo Comemorativo do Dia Mundial da Dança

Com grupos do movimento associativo desportivo

26 de abril (sábado) – 21.30 horas

Espetáculo de bandas filarmónicas com Anabela e Ricardo Mestre

27 de abril (domingo) – 10 horas

Espetáculo da Associação para os Estudos do Rock do Seixal

 

Auditório Municipal do Seixal recebe espetáculo Lowlands pela companhia Instável - Centro Coreográfico em coprodução com o Teatro Municipal do Porto

Dia Mundial da Dança
Auditório Municipal do Seixal recebe espetáculo Lowlands pela companhia Instável – Centro Coreográfico em coprodução com o Teatro Municipal do Porto

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No próximo dia 27 de abril comemora-se o Dia Mundial da Dança, e por essa razão o Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal recebe, às 17 horas, o espetáculo Lowlands, de Hélder Seabra, pela companhia Instável – Centro Coreográfico, em coprodução com o Teatro Municipal do Porto.

Nesta peça para oito intérpretes, o criador mergulha abaixo do nível do mar, na «mente inconsciente», e guia os artistas e o público numa viagem através da «sala de espera mental», em que os pensamentos permanecem até conseguirem atrair o olhar do consciente. Ressurgem instintos primitivos (desejos, medos, vontades, crenças, ansiedades, entre outros) e impulsos mantidos à distância, não dissimulados pelos maneirismos da etiqueta para adultos. A fisicalidade ligada ao inconsciente torna-se a personagem principal; o corpo o seu recurso.

Num encontro entre pessoas num «espaço vazio», a procura por uma essência comum poderá facilitar uma visão mais profunda da nossa vida quotidiana e da nossa identidade pessoal e coletiva.

Através de uma estética de dança e teatro de elevado nível físico e experimental, visita-se o mundo de sombra da existência, de histórias internas que se desdobram além da linguagem e da palavra.

Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, afirma que «esta é mais uma comemoração que o município faz questão de apoiar. A forte aposta cultural é já uma marca identitária seixalense, cuja autarquia faz ainda questão que seja gratuita ou a preços reduzidos.»

Classificação etária: M/ 12 anos |Duração:90 minutos

A entrada é gratuita, sujeita a reserva antecipada através do formulário online em www.cm-seixal.pt (70 % da lotação) e na bilheteira do Fórum Cultural do Seixal (restante lotação), no dia do evento

Ficha artística e técnica

Conceito, direção e coreografia: Hélder Seabra |Assistente de criação e ensaiadora: Mafalda Deville |Interpretação: Afonso Cunha, Deeogo Oliveira, Joana Couto, Mário Araújo, Mercedes Quijada, Pedro Matias e Sara Santervás | Composição e interpretação musical: Stijn Vanmarsenille | Direção técnica e desenho de luz: Joaquim Madaíl |Cenografia: Israel Pimenta | Design de figurinos: Pedro Ribeiro |Assistente de figurinos: Maria Afonso Coelho | Produção: Instável – Centro Coreográfico |Direção de produção: Rita Santos |Direção de cena: Rita Tavares |Coprodução: Teatro Municipal do Porto |Apoios: Erva Daninha, Lupralnorte, Azeite Tojeira e Plastiborracha, Lda. |A Instável é apoiada pela República Portuguesa – Cultura/Direção-Geral das Artes.

 

Exposição de medalhística 50 Anos do 25 de Abril

Centro Internacional de Medalha Contemporânea acolhe exposição de medalhas alusivas ao 25 de Abril

 

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No âmbito das comemorações do 25 de Abril, o Centro Internacional de Medalha Contemporânea, situado na Quinta da Fidalga, no Seixal, recebe, no próximo dia 12 de abril (sábado), às 16 horas, a inauguração da exposição 50 Anos do 25 de Abril. Esta mostra surge pela mão do professor, escultor e medalhista José Simão, coordenador do mestrado em Design de Interiores e Mobiliário do Instituto Politécnico de Castelo Branco, colaborador regular deste centro de medalha.

 

Serão apresentadas 46 medalhas, realizadas por igual número de alunos do 1.º ano da licenciatura em Design de Interiores e Equipamento da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Ao longo do processo criativo, os estudantes foram desafiados a refletir sobre os valores de Abril e a transpor essa reflexão para peças que, através da materialidade, textura e forma, promovem o diálogo entre o passado e o presente.

 

«É uma alegria e um enorme orgulho estarmos reunidos em torno da medalha e no que de melhor esta nos pode proporcionar em termos de visão futurista. Um conjunto de jovens artistas, no âmbito da sua formação profissional e educativa, dedicados à expressão plástica, através da exploração dos ideais de liberdade, fraternidade e desenvolvimento conquistados em Abril, surpreende-nos com este conjunto de trabalhos tão arrojados. A ligação entre o Instituto Politécnico de Castelo Branco e o Centro Internacional de Medalha Contemporânea fortalece a rede de colaboração entre instituições, contribuindo para a difusão da medalhística contemporânea e para a valorização da capacidade criativa dos estudantes», afirma o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva.

 

Sérgio Godinho & A Garota Não e Ivandro nas comemorações do 25 de Abril no Seixal

Comemorações do 25 de Abril, no Seixal, com o lema: «Juntos, cumprimos Abril»

Sérgio Godinho & A Garota Não e Ivandro nas comemorações do 25 de Abril no Seixal

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O espetáculo comemorativo do 25 de Abril de 1974, com as atuações de Sérgio Godinho & A Garota Não e Ivandro, no Parque da Quinta dos Franceses, no dia 24, é um dos destaques das comemorações da Revolução dos Cravos, no Seixal. No dia 25, feriado, o programa anunciado é muito diversificado, com inaugurações, momentos protocolares, iniciativas desportivas e espetáculos musicais.

 

Com o lema «Juntos, cumprimos Abril», o programa das comemorações do 51.º aniversário do 25 de Abril de 1974 no concelho do Seixal apresenta uma ampla oferta cultural, em que o principal destaque é o espetáculo comemorativo da Revolução dos Cravos, na noite de 24 de abril (quinta-feira), no Parque da Quinta dos Franceses, no Seixal, com início às 21.30 horas, e que contará com a atuação de Sérgio Godinho, acompanhado de A Garota Não, dois nomes incontornáveis da música portuguesa, num concerto que será repleto de simbolismo e emoção.

 

Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, refere que «nestas comemorações, pretendemos abranger públicos de todas as idades, reafirmando que neste concelho os ideais de Abril continuam bem vivos, garantindo que as novas gerações continuam a valorizar a liberdade e a justiça social. Convido todos os munícipes a assistirem às várias iniciativas previstas, sobretudo ao longo dos dias 24, 25, 26 e 27, pois haverá momentos repletos de simbolismo e com um enorme significado».

 

Na passagem de 24 para 25 de abril, à meia-noite, acontecerá o tão esperado espetáculo de fogo de artifício, ao som da mítica canção «Grândola, Vila Morena», marcando a chegada do Dia da Liberdade. De seguida, sobe ao palco o artista Ivandro, uma das vozes mais promissoras da música nacional, com sucessos como «Lua», «Moça» e «Como Tu».

 

No feriado, dia 25, sexta-feira, estão previstas homenagens, inaugurações, provas desportivas, espetáculo noturno de dança A Liberdade, e ainda a habitual Saudação ao Poder Local Democrático nos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal, que vão dar corpo e solenidade a esta data tão especial. Entre os destaques, merece amplo relevo a homenagem às Bandeiras da Liberdade Erguidas em Abril, junto ao RioSul Shopping, seguida da inauguração do mural da Avenida Marechal Gomes da Costa, em homenagem a este antigo presidente da República. E sendo a educação uma das bandeiras de Abril, nesse dia será também inaugurada a obra de ampliação e requalificação da Escola Básica de Aldeia de Paio Pires.

 

No dia 26, sábado, às 21.30 horas, o Parque da Quinta dos Franceses vai acolher um espetáculo de música, com a presença de bandas filarmónicas do concelho e da cantora Anabela, considerada uma das vozes mais conhecidas e conceituadas do teatro musical. No dia seguinte, domingo, às 10 horas, será a vez da atuação da Associação para os Estudos de Rock do Seixal, também nesse palco.

 

programa das comemorações do 25 de Abril estende-se ao longo de todo o ano, com a realização de diversas atividades, como inaugurações de equipamentos, artes visuais, workshops, arte urbana, ateliês, dança, eventos desportivos e ambientais, momentos de leitura, música, teatro, entre muitas outras. O programa completo pode ser consultado no site oficial do 25 de Abril em 25deabril.seixal.pt.

 

 

 

Programa do dia 25 de abril:

 

Das 9 às 12.30 horas
38.ª Estafeta 25 de Abril
Local: Zona rbeirinha de Arrentela

 

9 horas
28.º Passeio de Cicloturismo
Local:
 Parque Urbano de Fernão Ferro

 

9 horas
Saudação ao Poder Local Democrático
Local: Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal

 

9.30 horas
Homenagem ao 25 de Abril
Local:
 Praça 1.º de Maio, Seixal

 

10.15 horas
Homenagem às Bandeiras da Liberdade Erguidas em Abril

Local: Rotunda da Quinta de Santa Rita (junto ao RioSul Shopping), Torre da Marinha

 

10.45 horas
Inauguração do mural da Avenida Marechal Costa Gomes

Local: Avenida Marechal Costa Gomes, Torre da Marinha

 

11.30 horas
Inauguração da Escola Básica da Aldeia de Paio Pires – ampliação e requalificação
Local:
 Rua Daniel Filipe, Aldeia de Paio Pires

 

15 horas
Desfile comemorativo do 25 de Abril
Local: Avenida da Liberdade, Lisboa

 

21 horas

A Liberdade: Espetáculo Comemorativo do Dia Mundial da Dança (grupos do Movimento Associativo Desportivo)

Local: Parque da Quinta dos Franceses

 

 

 

Parque da Quinta dos Franceses com espetáculos diários

 

24 de abril (5.ª feira), 21.30 horas

A Garota Não + Sérgio Godinho

Ivandro

 

25 de abril (6.ª feira), 21 horas

A Liberdade: espetáculo comemorativo do Dia Mundial da Dança (grupos do Movimento Associativo Desportivo)

 

26 de abril (sábado), 21.30 horas

Espetáculo com bandas filarmónicas, com Anabela e Ricardo Mestre

 

27 de abril (domingo), 10 horas

Espetáculo da Associação para os Estudos de Rock do Seixal

 

No Seixal, Sérgio Godinho & A Garota Não e Ivandro atuam na Quinta dos Franceses

Noite de 24 para 25 de abril com música de intervenção e fogo de artifício

No Seixal, Sérgio Godinho & A Garota Não e Ivandro atuam na Quinta dos Franceses

 

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A noite de 24 para 25 de abril, no Seixal, contará com a presença de Sérgio Godinho & A Garota Não e Ivandro, nos concertos comemorativos desta data que serve para assinalar os ideais da Revolução dos Cravos que continuam bem vivos neste concelho. O espetáculo começa às 21.30 horas e estende-se até à madrugada do dia 25 de abril, no Parque da Quinta dos Franceses, com entrada gratuita.

 

«Com estas comemorações, pretendemos abranger públicos de todas as idades, reafirmando que, no Seixal, os ideais de Abril permanecem bem vivos, garantindo que as novas gerações continuam a valorizar a liberdade e a justiça social. Convido todos os munícipes a desfrutarem desta noite cheia de simbolismo e emoção», afirma Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal.

 

A partir das 21.30 horas, o Parque da Quinta dos Franceses torna-se na principal sala de visitas do município, com as atuações musicais de Sérgio Godinho & A Garota Não, dois nomes incontornáveis da música portuguesa que prometem proporcionar um momento de grande simbolismo e emoção.

 

À meia-noite, haverá o tradicional fogo de artifício, ao som de «Grândola, Vila Morena», uma das músicas de intervenção intemporais, composta e cantada originalmente pelo saudoso Zeca Afonso. Por fim, às 0.30 horas, começa a atuação de um dos maiores artistas da atualidade, Ivandro, que irá interpretar temas como «Lua», «Moça» e «Como Tu».

De 2 a 5 de abril, no âmbito das comemorações do 51.º aniversário do 25 de Abril de 1974 | Auditório Municipal do Seixal apresenta Ciclo de Cinema «Liberdade»

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«O Medo à Espreita» de Marta Pessoa, «Chile, 1976» de Manuela Martelli e «Aqueles que Ficaram (Em Toda a Parte Todo o Mundo Tem)» de Marianela Valverde e Humberto Candeias são os três filmes que vão preencher as sessões noturnas deste ciclo de cinema, que, no sábado, dia 5, encerra com uma sessão de curtas-metragens para os mais novos.

 

O Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal acolhe o Ciclo de Cinema Liberdade, inserido nas comemorações do 51.º aniversário do 25 de Abril de 1974. A iniciativa decorre de 2 a 5 de abril e tem sessões para todas as idades, inclusive para o público infantil. Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, refere que «estas películas lembram-nos as pequenas e as grandes conquistas políticas de luta pelos ideais da liberdade e da democracia, temas que são caros para o município do Seixal e para os habitantes deste concelho. Por isso, espero que desfrutem e que apreciem as mensagens que cada filme nos pretende passar».

 

Logo no dia 2, quarta-feira, às 21.30 horas, roda o filme «O Medo à Espreita», de Marta Pessoa, que, em 2015, recebeu o prémio Amnistia Internacional – Indie. Na sinopse, lê-se: «Em Portugal, ao longo de quase meio século, a PIDE/DGS foi a máquina atemorizadora que alimentou o poder do Estado Novo. A par dos quadros de inspetores e agentes efetivos, a polícia política recorria aos serviços dos "informadores". Cidadão comum tornado delator, que se diluía com o intuito de vigiar para denunciar, o informador tornou-se numa figura omnipresente. Entre denúncias e denunciados, este filme constrói uma memória do medo e de um país onde viver era viver vigiado.»

 

No dia seguinte, quinta-feira, 3 de abril, às 21.30 horas, será a vez de «Chile, 1976», de Manuela Martelli, com o seguinte argumento: «Aline Küppenheim, no papel de Carmen, é uma mulher casada e bem estabelecida que, em visita à sua casa de verão, se vê arrastada para a luta política quando o padre local lhe pede ajuda para cuidar de um resistente ferido. Um drama conjugal tépido transforma-se em thriller político, arrepiante na contraposição do conforto conformista com o terror da oposição ao regime de Pinochet, no Chile de 1976.»

 

Na sexta-feira, dia 4, às 21.30 horas, passa a película: «Aqueles que Ficaram (Em Toda a Parte Todo o Mundo Tem)», de Marianela Valverde e Humberto Candeias. Na sinopse, lê-se: «Portugal viveu durante 41 anos no regime político do Estado Novo, que prendeu, torturou e levou ao exílio quem se lhe opunha. Através dos testemunhos diretos de 28 familiares de resistentes deste regime ditatorial faz-se o retrato de uma época e de um país, mas também se abrem linhas para o entendimento deste presente. Depois da voz dada aos presos políticos, clandestinos, exilados ou deportados em vários trabalhos anteriores, chegou a hora de ouvir quem também resistiu ao "cárcere" das privações materiais e emocionais, tantas vezes ainda sem idade para entender e muito menos aceitar as inevitáveis e profundas mudanças abruptas no quotidiano. Partindo da recolha e análise de algumas das cerca de 100 entrevistas realizadas com familiares de opositores, e inseridas num trabalho de investigação académica na área da história contemporânea, o filme documental vai conduzir-nos pelas vivências e consequências de um tempo obscuro na vida de cada uma dessas personagens e as suas formas de resistência, contribuindo, de igual modo, para o conhecimento da história da resistência à ditadura do Estado Novo.»

 

No sábado, dia 5 de abril, o ciclo fecha com uma sessão infantil de curtas-metragens, com a curadoria da Casa da Animação. «A Menina com os Olhos Ocupados», «O Sonho de Sam», «O Estado de Alma», «Girassol», «A Menina Parada», «Olá, Estranho» e «Corvo» prometem animar a mente dos mais pequenos e, de alguma forma, transmitir-lhes valores implícitos aos ideais do 25 de Abril de 1974 e da liberdade que esta e outras revoluções nos trouxeram.

 

‘Black Lies Matter’ apresenta 32 obras na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro

‘Black Lies Matter’ apresenta 32 obras na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro

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 Tem como objetivo retratar e alertar para temas como a escravatura infantil, a vida das crianças-soldado e dos refugiados, o racismo, a pobreza e a exploração extrativista dos recursos do continente africano, bem como apelar a um diálogo e reflexão coletivos, através de 32 obras do artista Rómulo Santa Rita. Falamos da exposição Black Lies Matter, promovida pela Afrikanizm Art - Plataforma de Arte Contemporânea Africana, que acaba de ser inaugurada na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, no Seixal, onde fica patente até ao dia 6 de abril.

Através de uma fusão de meios e materiais, como a colagem, o spray e o papel reciclado, o artista denuncia “a permanente miséria e o desespero das comunidades africanas e a perpetuação da escravatura infantil, que são frequentemente ignorados pelas partes mais privilegiadas do mundo”, explica João Boavida, CEO da Afrikanizm Art e curador da exposição.

Black Lies Matter destaca as verdades não escolhidas ou as inverdades bem geridas da nossa sociedade. As obras criticam a falta de empatia e a conversa sobre estas questões sociais e culturais, e enfatizam a importância de reconhecermos e abordarmos estas mesmas questões para acabarmos com uma cultura de subjugação e desigualdade”, destaca o curador.

Das 32 obras patentes na exposição, 12 assentam na técnica de mista sobre papel e 20 são mista sobre saco de serapilheira, sendo estas últimas inspiradas no legado do pintor e ceramista Manuel Cargaleiro, em que Rómulo Santa Rita se deixou influenciar pela repetição característica dos azulejos, pela estética do mosaico e pela força visual criada por padrões contínuos. As 20 peças que recorrem a sacos de serapilheira transportam uma “mensagem poderosa”, uma vez que este é o material utilizado no transporte de cacau e outros recursos naturais, “reforçando a reflexão sobre a exploração das matérias-primas africanas”. 

“As obras incorporam ainda representações de marcas de chocolate amplamente reconhecidas, lembrando-nos que a indústria do cacau, apesar de alimentar um mercado global de luxo, continua assente na exploração de trabalhadores, muitas vezes em condições de semi-escravidão, incluindo crianças”, salienta o curador João Boavida, acrescentando que, “ao embarcarmos na visão do artista, somos conduzidos para uma viagem transformadora, onde as verdades profundas emergem e a empatia torna-se o alicerce de um novo entendimento”.

Na base desta coleção estão também os dados divulgados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, que revelam a existência de 300 mil crianças-soldados no mundo, com idades entre os 8 e os 16 anos, das quais 40% são raparigas. Os dados revelam ainda que 40% do cacau mundial é exportado da Costa de Marfim e 60% do cobalto é exportado da República Democrática do Congo, sendo que, dos 16 países do mundo com o maior número de refugiados, oito são africanos. 

Patente na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro - projeto arquitetónico da autoria de Siza Vieira que tem por objetivo promover a arte contemporânea -, a exposição Black Lies Matter pode ser visitada de terça-feira a sábado, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00, bem como no primeiro e no último domingo de cada mês, no mesmo horário.

Para Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, que apoia a exposição, “os trabalhos reunidos neste espaço criam um lugar de denúncia e de reflexão com claras preocupações sociais, políticas e religiosas, e ênfase nas migrações e na necessidade de mão de obra barata, que remete para uma nova ‘escravatura’ a nível global e que parece ser uma condição humana que ainda não encontrou o seu justo término”.

“Com isso, olhamos a vida das crianças-soldado, dos refugiados e a exploração extrativista dos recursos do continente africano e, simultaneamente, dos milhões de explorados e de ‘meninos sem condição’ sobre os quais ‘todos somos responsáveis’. Um trabalho - uma realidade crua e dolorosa que é necessário ver – que pede a ternura do nosso olhar. E a mais urgente reflexão”, conclui o presidente do município.