No próximo dia 28 de junho, a Câmara Municipal de Almada, em parceria com a Associação Industrial Portuguesa (AIP), vai realizar o Seminário Agroparque Terras da Costa e do Mar, no Convento dos Capuchos, na Caparica.
Esta iniciativa integra o plano estratégico para a execução da Operação Integrada Local 2 – Costa da Caparica, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que tem como objetivo a concretização do Parque Agroalimentar das Terras da Costa e do Mar, com a criação de uma marca com o mesmo nome.
Para promover este território encontram-se em desenvolvimento um conjunto de iniciativas municipais, que contribuem para alavancar a produção local, agricultura e pesca mais sustentáveis, fomentando dessa forma uma maior empregabilidade e novas oportunidades de negócio.
O seminário vai contar com a presença de representantes da Área Metropolitana de Lisboa, do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, de Agroparques a nível internacional e de projetos nacionais na área da agricultura, da Docapesca e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, entre outros.
Também os parceiros executores do projeto no terreno – AIP, EDA – Ensaios e Diálogos Associação, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa – vão partilhar a sua experiência.
A participação no Seminário Agroparque Terras da Costa e do Mar é gratuita, mas requer inscrição.
Uma visão aporética do cuidado de si hoje: desafio de Michel Foucault ao sujeito ético
CICLO DE SEMINÁRIOS | 17 abr. '24 | 14h30-16h30 | Sala de Formação - piso 2 | Entrada livre
Coordenado por Adelino Cardoso e Nuno Miguel Proença, "Ciência e Cultura - Quebrar Fronteiras" é um Ciclo de Seminários pluridisciplinar que visa criar um espaço de debate e partilha de conhecimento e de experiências oriundos de investigações em curso, desenvolvidas por investigadores de diferentes áreas e em diferentes fases do seu percurso. Apresentação de Adelino Ferreira. Mais informações
Organizado por Augusto Fitas e João Príncipe, professores da Universidade de Évora e investigadores do Instituto de História Contemporânea (IHC NOVA FCSH), este livro, editado pela Caleidoscópio, será apresentado por Luís Bigotte Chorão. Mais informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A caminhar para o princípio. Eduardo Lourenço - 100 anos
EXPOSIÇÃO | 26 mar - 26 jun. '24 | Sala de Exposições - Piso 2 | Entrada livre
Para assinalar o centenário do nascimento de Eduardo Lourenço (1923-2020), a Biblioteca Nacional de Portugal organiza a exposição "A caminhar para o princípio", que ilustra a vida de Eduardo Lourenço através dos seus escritos, de fotografias e da correspondência com figuras da literatura, das artes e da política que marcaram o passado recente e menos recente de Portugal. A exposição é comissariada por João Dionísio (FLUL/CLUL). Mais informações
MOSTRA | 7 mar. - 8 jun. ‘24 | Sala de Referência | Entrada livre
Mostra que celebra os 400 anos sobre a primeira edição da obra Palazzi di Genova, de Rubens, publicada em Antuérpia, sua receção e influência em Portugal e na Europa. Mais informações
DESTAQUE | 1 mar. - 24 abr. '24 | Sala de Referência | Entrada livre
Nos 300 anos do nascimento de Frei Manuel do Cenáculo Villas-Boas (1724-1814), a BNP evoca a figura do bibliófilo fundador de bibliotecas, educador, arqueólogo e doador, cujo legado foi marcante para a constituição das coleções da BNP, mas também dos acervos das bibliotecas de Évora e Beja. Mais informações
Exposição que explora o percurso da edição de histórias em quadradinhos em Portugal, iniciado com ABC-zinho, a primeira revista portuguesa de banda desenhada, publicada entre 1921 e 1932. Mais informações
Encontro organizado pelo IHC NOVA FCSH, com Patrick Boucheron, do Collège de France. Patrick Boucheron é hoje um dos mais eminentes historiadores especialistas da Idade Média em França e a sua vinda a Lisboa é uma oportunidade para que que a universidade portuguesa estreite laços com a historiografia francesa contemporânea. Mais informações
Atuação do coro À bout de souffle durante a sua estadia em Lisboa, no quadro de uma bolsa Erasmus+. O programa mescla música popular brasileira e portuguesa com uma seleção de peças clássicas polifónicas que ecoam músicas tradicionais do barroco ao século XX. Mais informações
A Revolução em Marcha: os cartazes do PREC (1974-1975)
Exposição | 19 abr. - 21 set. '24 | Sala de Referência | Entrada livre
A BNP assinala os 50 anos do 25 de Abril com uma exposição de cartazes dos anos de 1974-1975, selecionados a partir da sua colecção de material iconográfico. Mais informações
OFICINA MUSICAL | 20 abr. '24 | 15h00 | Auditório | Atividade para famílias com crianças a partir dos 10 anos| Entrada livre, com inscrição obrigatória
No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril, a Área de Música da Biblioteca Nacional organiza uma oficina musical, destinadas a famílias com crianças a partir dos 10 anos. Mais informações
O livro Júlio de Castilho, Mestre da Lisboa Antiga, da autoria de Tiago Borges Lourenço e Raquel Seixas é o segundo volume da coleção Olisipógrafos, os Cronistas de Lisboa, da Imprensa Nacional. O livro será apresentado por Raquel Henriques da Silva. Mais informações
Com os melhores cumprimentos,
Carla Araújo
Gabinete de Apoio à Gestão e Projetos Especiais
Biblioteca Nacional de Portugal Campo Grande, 83 - 1749-081 Lisboa Portugal Tel. (+351) 217 982 156
Seminário convida Ângelo Fernandes, da Associação Quebrar o Silêncio
O tema “Violência Sexual Contra Homens e Rapazes” vai
estar em cima da mesa num seminário a decorrer no Politécnico de Setúbal (IPS), já na próxima terça-feira, dia 19, com organização do Departamento de Enfermagem da Escola Superior de Saúde (ESS/IPS), na pessoa da docente Fernanda Gomes da Costa.
A discussão, agendada para as 10h15, na sala B1.13 do edifício da ESCE/ESS, tem como convidado Ângelo Fernandes, fundador e diretor técnico da Associação Quebrar o Silêncio, a primeira e única entidade portuguesa, sem fins lucrativos, que presta apoio especializado a homens e rapazes sobreviventes de violência e abuso sexual.
Revelam as estatísticas que um em cada seis homens é vítima de experiências sexuais abusivas antes da maioridade, sendo que 20,7% das vítimas menores de abuso sexual são rapazes. Segundo a Quebrar o Silêncio, estes números, apesar de dramáticos, não refletem a realidade, uma vez que a maioria das vítimas não denuncia os seus casos.
O seminário, com entrada livre, pretende ser um contributo do IPS para uma reflexão informada sobre esta temática, geralmente pouco abordada publicamente e envolta em tabus, preconceitos e estigmas.
A Quebrar o Silêncio foi fundada em janeiro de 2017 e, em seis anos de atividade, foi procurada por um total de 594 homens e rapazes.
Quadros superiores da Organização das Nações Unidas vão estar em Mafra, no próximo dia 6 de setembro, para debater o futuro da sustentabilidade. A par destes representantes, autarcas de mais de 20 municípios portugueses e homólogos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, bem como investigadores e especialistas de diversas nacionalidades, participam no “Seminário Lusófono Municípios ODS”, que se realiza no Torreão Sul do Real Edifício de Mafra.
O programa, promovido à escala da lusofonia, com a presença de oradores dos municípios de Quelimane (Moçambique), Barcarena (Brasil), Salvador da Baía (Brasil) e Mogi das Cruzes (Brasil), pretende criar ferramentas para a agregação dos ODS no dia a dia de cada autarquia, quer ao nível técnico, quer ao nível do Executivo Municipal.
Neste âmbito, terão lugar três painéis temáticos, onde a aplicabilidade dos ODS, a “linguagem” da sustentabilidade e as medidas implementadas em Portugal e nos países lusófonos estarão em destaque.
Paralelamente ao seminário, realiza-se uma sessão para o público jovem, em formatoworkshop, intitulado “Os ODS na visão dos mais jovens”, incentivando à partilha de ideias, propostas e projetos para o desenvolvimento sustentável das comunidades, a serem apresentados no final da sessão principal “Seminário Lusófono Municípios ODS”.
O Museu-Biblioteca da Casa de Bragança organiza, em conjunto com o Laboratório HERCULES da Universidade de Évora, a 2ª edição do Seminário Laboratório no Museu,no âmbito da apresentação da publicação digital "Pinto para os tempos a imagem de um Rey - contributos para o estudo da pintura de José de Avelar Rebelo", no próximo dia 20 de maio, entre as 10h00 e as 17h00, no Paço Ducal de Vila Viçosa.
Aberta a todos, esta jornada de comunicações sobre a utilização de técnicas analíticasno estudo de obras de arte, é uma ocasião única para conhecer melhor peças antigas e, por outro lado, técnicas novas.
A iniciativa, com entrada livre, tem a coordenação científica de Susana Varela Flor, Sara valadas e António Candeias.
No âmbito da programação do Centenário do Porto de Setúbal, realiza-se amanhã, quarta-feira, dia 17 de maio, o terceiro seminário inserido no Fórum “Investir, Inovar e Descarbonizar”, com o tema “Igualdade de Género”.
Para assinalar o Dia Internacional das Mulheres no Setor Marítimo e o Centenário do Porto de Setúbal, nesta sessão irá debater-se a igualdade de género no setor marítimo e portuário e a importância de reforçar o posicionamento das mulheres nestes setores através da formação, visibilidade e reconhecimento.
Com a instituição do dia 18 de maio para homenagear as mulheres marítimas, fortalece-se o compromisso da IMO com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 (igualdade de género) - um dos 17 objetivos que sustentam a Agenda para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
PROGRAMA
09h15 – Receção
09h30 – Boas Vindas por Carla Ribeiro – Vogal do Conselho de Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra
10:00– Mesa-Redonda – O Caminho a percorrer para a Igualdade de Género
- Isabel Lucas – OPERESTIVA - Ana Lima – MIND4LOGISTICS - Manuela Roque – APSS
11h30 – Sessão de Encerramento por Isabel Moura Ramos - Vogal do Conselho de Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra
Porto de Setúbal apresentou programa de atividades para o Centenário
Iniciativas incluem exposições, seminários, workshops, visitas aos terminais, passeios marítimo-turísticos e diversas atividades lúdicas
O ano de 2023 marca os 100 anos do Porto de Setúbal. Para assinalar este Centenário, a APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, apresentou no dia 26 de janeiro, um vasto programa de atividades que terão lugar durante todo o ano, e que têm como objetivo reforçar e promover o importante papel do porto no desenvolvimento económico e social da região e a sua envolvência com a cidade.
Com as Comemorações do Centenário, o Porto de Setúbal pretende dinamizar a vertente de educação e literacia do mar, através de ações de sensibilização e do conhecimento do setor marítimo-portuário, nas suas variadas vertentes, junto do público jovem e em parceria com as escolas da região, promovendo a ligação porto-cidade.
O Programa de comemorações inclui a realização de várias atividades para dar a conhecer à população o funcionamento do porto, as suas infraestruturas, tipos de carga e meios logísticos envolvidos, proporcionando vivências diversas com a realidade portuária através de visitas orientadas, passeios marítimo-turísticos e outras ações.
Entre as atividades previstas, destaca-se a realização de cinco sessões do “Fórum Investir, Inovar, Descarbonizar”, dedicados a temas como “A intermodalidade no Porto de Setúbal; “Inovação e Sustentabilidade”; Igualdade de Género”; “Porto de Setúbal, elo da região ao Mundo; e “Valorizar a Reindustrialização e a Logística”.
Terão ainda lugar atividades desportivas, como corridas, caminhadas, passeios, regatas, assim como diversas ações educativas, de limpeza e voluntariado.
A nível cultural, o plano das Comemorações do Centenário do Porto de Setúbal, prevê a realização de exposições fotográficas, artísticas e históricas, assim como workshops e visitas ao porto.
De acordo com o presidente da APSS, Carlos Correia,“este programa de atividades, que tem como parceiros oficiais, a Câmara Municipal de Setúbal e a Comunidade Portuária de Setúbal, pretende celebrar o passado, anunciar o presente e projetar o futuro do Porto de Setúbal. Estas iniciativas vão estar abertas à população e à comunidade empresarial da região, fortalecendo a relação entre o porto e a cidade e reforçando a estratégia que existe para o Porto de Setúbal, que passa por três palavras: investir, inovar e descarbonizar”.
Porto de Setúbal – Ao serviço de uma cidade e uma região
Foi a 18 de dezembro de 1923 que se criou a Junta Autónoma das Obras do Porto e Barra de Setúbal e do Rio Sado, efetivada na Lei nº 1517. No entanto, a história deste porto - descoberto pelos navegadores fenícios e mais tarde pelos romanos, povos que já nessas remotas eras apreciaram as condições estuarinas naturais únicas do rio Sado – fica marcada pelo enorme contributo que a infraestrutura portuária sempre teve para a economia e população de Setúbal.
Porto e cidade cresceram em união, e foi esse vínculo que deu origem à necessidade de construir de raiz a primeira infraestrutura portuária com características modernas. Foi o início de uma aventura de cariz mais industrial e que colocou o porto no caminho do crescimento, contribuindo para o desenvolvimento da região e do país.
Atualmente, o Porto de Setúbal prepara-se para enfrentar novos desafios, como a alteração do paradigma do transporte global, das novas realidades da produção de bens e do apoio ao consumo da vasta região que serve. O seuhinterlandabrange a região de Setúbal e estende-se ao Oeste e Alentejo, região onde está instalada cerca de 50% da indústria e do consumo nacional.
As minorias na antiga Índia portuguesa estão em destaque no Museu do Oriente com um seminário internacional que decorre nos dias 13 e 14 de Fevereiro. O programa propõe a reflexão sobre diversas questões em torno destas comunidades, de que são exemplo a definição unívoca, ou não, de minoria e a explicação histórica e antropológica do seu conceito.
Entre comunicações e debates, no dia 13 de Fevereiro, a audiência é convidada a conhecer e a debater a presença destas minorias, desde o século XV até à actualidade, na Índia portuguesa, assim como a sua circulação, tanto pelo então império português, como por Portugal.
Marginalidade e escravatura estarão também em análise no primeiro dia do seminário, conduzindo à discussão para a possível explicação de presença por aceitação e tolerância ou ausência por questões territoriais ou por expulsão destas minorias em algumas regiões.
No dia 14 de Fevereiro, os temas dominantes serão a definição de minoria e o seu caracter religioso, assim como a literatura normativa a que deu origem e a sua evolução ao longo do tempo.
Tendo como línguas de trabalho português e inglês, o programa conta com participações internacionais de que são exemplo, Rila Mukherjee, University of Hyderabad Ernestine Carreira, da Índia, Ernestine Carreira da Université d`Aix-Marseille, de França e Patrícia Souza de Faria, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, do Brasil. O seminário conta também com diversos investigadores de universidades portuguesas, como a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o ISCTE ou o Instituto de Ciências Sociais, da Universidade do Minho.
O termo “minorias” foi criado e utilizado por comodidade para designar um específico grupo social no antigo império português na Ásia. Nos séculos XV e XVI, as questões de uniformidade política, social, cultural e religiosa marcaram profundamente as comunidades e as suas histórias. Este seminário, patrocinado pela Fundação Oriente e pela Cátedra Eduardo Lourenço da Universidade de Aix-Marselha, propõe trazer o debate sobre estas comunidades a palco para serem conhecidas e analisadas.
As Minorias na Índia Portuguesa
13 Fevereiro
Horário: 10.00 às 18.45
14 Fevereiro
Horário: 10.30 às 12.45
Público alvo: M/16 [idade indicativa]
Línguas de trabalho: português e inglês
Gratuito, mediante inscrição em:cursos.conferencias@foriente.pt
Organização: João Teles e Cunha, José Alberto Tavim, Inês Lourenço, Ernestine Carreira
Imagem | Notícia Summaria do Gentilismo da Índia, Autor desconhecido, Goa, século XVIII | Colecção Presença Portuguesa na Ásia/Fundação Oriente, Fotografia Luís Pavão
A Secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, é uma das presenças confirmadas para o VIII Seminário “A Proteção Civil e a Comunidade”, fórum que, no dia 13 de outubro, no Cineteatro Louletano, irá debater na cidade de Loulé uma matéria fundamental para as sociedades atuais.
Realizado bianualmente, desde 2007, o Seminário está de volta após um interregno de 3 anos devido ao contexto pandémico e integra, uma vez mais, o Dia Internacional para a Redução de Catástrofes, efeméride que o Municipio irá destacar.
O tema do Seminário pretende refletir a intenção de englobar “todos” neste evento, sejam os agentes e serviços de proteção civil, entidades e serviços cooperantes, juntas de freguesia, comunidade escolar, mas também – e sobretudo - a comunidade em geral, tornando este o único evento do género que se realiza na região algarvia.
O evento procura abordar vários temas relacionados com a proteção civil, da questão da prevenção e planeamento, às alterações climáticas, ou aos riscos coletivos, visando preparar um território mais resiliente, aproximando o conhecimento científico à operacionalidade.
O autarca Vítor Aleixo e a representante governamental, Patrícia Gaspar, farão a sessão de abertura.
Para introduzir a estratégia internacional para a redução de catástrofes, Luis Carvalho, coordenador do projeto “Cidades Resilientes”, irá falar sobre a Plataforma Nacional para a Redução do Risco de Catástrofe. De seguida será Helena Monteiro, coordenadora da iniciativa “Construindo Cidades Resilientes 2030”, que traz a lume o papel das Nações Unidas para a redução do risco de desastres.
O Seminário conta com a presença de Susana Gonçalves, coordenadora do Serviço Municipal de Proteção Civil e Ação Climática de Matosinhos, que irá falar do trabalho desta entidade.
A relação entre o clima e a proteção civil vai estar em destaque pela voz de Carlos da Câmara, do Instituto Dom Luis da Faculdade de Ciências de Lisboa, enquanto que Manuel João Ribeiro, docente e investigador do Instituto Superior de Educação e Ciências de Lisboa, irá falar dos desafios que se colocam à Proteção Civil Municipal.
Os painéis da tarde arrancam com Carlos Sousa Oliveira, do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, a trazer um caso prático: os Planos de Evacuação para zonas ameaçadas por tsunami - o caso de Loulé. O consultor na área da Engenharia de Segurança Eletrónica, Carlos Nobre, fará uma apresentação sobre a segurança integrada em edifícios.
Os dois últimos oradores trazem ao seminário uma matéria que cada vez mais preocupa as populações, os incêndios florestais.
Rui Almeida, do Comando Nacional da Força de Sapadores Bombeiros Florestais – ICNF, abordará o papel destas equipas no futuro. Já Emanuel Oliveira, consultor na área dos riscos naturais e incêndios florestais, fará uma apresentação sobre a problemática do fogo na gestão da paisagem.
Está ainda previsto um painel de debate dos intervenientes e público. A sessão de encerramento estará a cargo do vereador do Município de Loulé com os pelouros da Proteção Civil, Bombeiros, Ambiente e Alterações Climáticas, Carlos Carmo.
O Dia Internacional para a Redução do Risco de Catástrofes assinala-se anualmente a 13 de outubro, com o intuito de consciencializar os decisores políticos e os cidadãos para a implementação de políticas públicas que evitem ou mitiguem a ocorrência de catástrofes.
Seminário “Dar Asas ao Saber” homenageia Edgar Morin
“Diálogos multi, inter e transdisciplinares” | 25 e 26 de março na ESE/IPS
O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), através do seu Centro de Investigação em Educação e Formação (CIEF), promove, entre os próximos dias 25 e 26 de março, a 2ª edição do seminário “Dar Asas ao Saber”, que pretende ser um fórum de reflexão e debate, este ano em torno do papel da educação enquanto ferramenta de compreensão do mundo complexo e imprevisível em que nos situamos.
A iniciativa, que decorre nas instalações da Escola Superior de Educação (ESE/IPS), em registo misto (online e presencial), tem como tema “Diálogos multi, inter e transdisciplinares”, numa homenagem ao pensador francês Edgar Morin, que alertou para os riscos da compartimentação dos saberes na tentativa de compreender o mundo em toda a sua diversidade.
Autor de “Os sete saberes para a Educação do futuro”, o filósofo e sociólogo que cumpre já um século de vida, inspira a abordagem temática deste encontro que decorre ao longo de dois dias, abrindo com uma conferência a cargo de Joana Rato, neuropsicóloga, docente e investigadora da Universidade Católica Portuguesa, sobre “O ciclo de aprendizagem pela lente transdisciplinar (mente, cérebro e educação)”.
Seguem-se dois painéis temáticos, abordando a interdisciplinaridade enquanto ponto de partida e como interação, com a contribuição de académicos de várias instituições de ensino, várias oficinas, e um período de apresentação de comunicações livres subordinadas a seis eixos temáticos.
As inscrições, gratuitas para os estudantes do Ensino Superior, estão a decorrer até ao próximo dia 20 de março. As propostas de apresentação de comunicação ou póster devem ser submetidas até 06 de março.