A Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril inaugura na próxima segunda-feira, dia 20 de janeiro, às 17h00, no Centro de Artes de Sines, «Amílcar Cabral, uma Exposição», na sua versão itinerante. Até 20 de fevereiro, a Exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 10h00 e as 20h00, e aos sábados, das 12h00 às 18h00. A entrada é livre.
A inauguração tem lugar no Dia dos Heróis da Luta para Independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde e quando se assinalam 52 anos sobre o assassinato de Amílcar Cabral. Decorrerá uma visita guiada e a apresentação do catálogo, «Cabral Ka Mori», pelo curador da exposição José Neves.
A iniciativa resulta de uma parceria com a Câmara Municipal de Sines e a Associação Caboverdiana de Sines e Santiago do Cacém.
O concelho de Sines recebe a 26 e 27 de Outubro a programação do Festival Terras sem Sombra. Da agenda do fim-de-semana, destaca-se a 26 de Outubro (21h30) o concerto no Centro de Artes entregue aoensemblesérvio Aratos Trio: “From Serbia With Love:Música para o Novo Milénio”.
Considerado um dos mais vibrantes e inovadoresensemblesno panorama da música actual em Belgrado, o Aratos Trio chega aos palcos alentejanos. O programa da noite de 26 de Outubro patenteia um dos traços do agrupamento, apostado na exploração artística de peças para trio de clarinete.
Aacçãopatrimonial, a 26 de Outubro (15h00) decorre sob o tema “Arquitectura, Património e Sociedade: O Centro de Artes de Sines”. Oportunidade para os participantes naactividadeconhecerem os bastidores deste notável edifício, vencedor do prémio AICA/MC 2005 e finalista do Prémio Mies van der Rohe 2007, galardão da União Europeia para a arquitectura contemporânea.
Já a acção de Salvaguarda da Biodiversidade, no domingo 27 de Outubro (9h30) tem como tema“Uma Beleza Vital, mas Frágil: As Dunas da Costa de Sines e a sua Biodiversidade”.Ao longo da manhã, o foco incide no cordão dunar, estrutura móvel formada por areias arrastadas pelo vento e importante barreira à preservação do litoral.
Todas as actividades são de entrada livre e gratuita.
A mostra - com entrada gratuita - apresenta uma programação que reúne 21 projetos artísticos entre circo, instalação, teatro, dança, música, site specific e jogos interativos, oriundos de Alemanha, Brasil, Espanha, França, Itália, Portugal e Reino Unido.
Nesta edição, a M.A.R volta a eleger a rua como o lugar privilegiado de encontro e partilha, de construção de relações e memórias. Promover as artes de rua é um manifesto pela liberdade. Devido à sua total acessibilidade, provocam uma rutura com a “estabilidade” quotidiana, ampliam a perceção da realidade e permitem romper com a ordem estabelecida. E esta “rutura” revela-se cada vez mais urgente e necessária, para que possamos refletir sobre a natureza e relações humanas, participar na construção do território e decidir sobre o nosso próprio destino.
Dias 20, 21 e 22 de setembro, a Mostra de Artes de Rua (M.A.R.) regressa a Sines para a 6.ª edição. A mostra - com entrada gratuita - apresenta uma programação que reúne 21 projetos artísticos entre circo, instalação, teatro, dança, música, site specific e jogos interativos, oriundos de Alemanha, Brasil, Espanha, França, Itália, Portugal e Reino Unido.
Na sexta edição, entre os 21 projeto artísticos, destaque para os espetáculos: Résiste, de Les Filles du Renard Pâle, que numa performance circence de funambulismo com música ao vivo, apresenta um espetáculo sobre luta e resistência; Raíz, de Circo Caótico, um dueto acrobático em que dois corpos dilacerados pelas forças que enfrentam tentam escapar de si mesmos; Seeking the Truth, de Pau Aran, um solo de dança abstrato, físico e composicional que se foca em estados de frustração e necessidade de pertença, de um colaborador assíduo da Wuppertal / Pina Bausch; Sota Terra, de Animal Religion, um espetáculo que é um lugar de descoberta entre a relação do ser humano, o subsolo e o planeta, por via de faróis e pulseiras cibernéticas que vibram quando o planeta tem atividade sísmica; POI, de D'es Tro, o espetáculo mais premiado na edição deste ano da mostra, é uma fusão das artes circenses com o jogo popular do pião; Born do Protest, de Joseph Toonga, desconstrói as presunções sobre figuras masculinas e femininas negras no seu primeiro espetáculo pensado para ser apresentado ao ar livre; e Time to Loop, de Duo Kaos, um jogo sincrónico de movimento, transformação e amor, em que construir e destruir fazem parte da mesma engrenagem.
O espaço público sempre foi palco de resistência e transformação. Nesta edição, a M.A.R volta a eleger a rua como o lugar privilegiado de encontro e partilha, de construção de relações e memórias. Promover as artes de rua é um manifesto pela liberdade. Devido à sua total acessibilidade, provocam uma rutura com a “estabilidade” quotidiana, ampliam a perceção da realidade e permitem romper com a ordem estabelecida. E esta “rutura” revela-se cada vez mais urgente e necessária, para que possamos refletir sobre a natureza e relações humanas, participar na construção do território e decidir sobre o nosso próprio destino.
As apresentações dos espetáculos, performances e instalações dividem-se por diferentes espaços públicos da cidade de Sines: Alameda da Paz, Antiga Estação de Comboios, Av. Vasco da Gama, Capela da Misericórdia, Castelo de Sines, Centro de Artes, Largo 5 de outubro, Largo Poeta Bocage, Pátio das Artes, Pavilhão Multiusos, Praia Vasco da Gama, Rua Serpa Pinto.
D'ES TRO (circo) Poi 18:30 Largo Poeta Bocage Duração: 50min.
Poi é a história de um homem do campo, preso desde a infância ao efeito giroscópico do seu pião. Uma viagem de voltas e reviravoltas que nos transporta para o jogo, um dos estados mais importantes da vida. O pião é um jogo mágico e ancestral, com reviravoltas hipnóticas que percorrem um caminho de mais de seis mil anos de história. Este brinquedo, em vias de extinção, é capaz de parar o tempo, pois o simples facto de se observar a rotação do elemento, permite-nos isolar da velocidade que rege o nosso quotidiano. A fusão das artes circenses com o jogo popular do pião, e as raízes da cultura mediterrânica, são o principal foco deste espetáculo de caráter contemporâneo.
PAU ARAN (dança contemporânea) Seeking the Truth 19:30 Capela da Misericórdia Duração: 18min.
É um solo de dança abstrato, físico e composicional, que se foca em estados de frustração e necessidade de pertença. Este trabalho investiga a revolução interior da identidade, contemplando os encontros entre diversas culturas e crenças. Levanta questões sobre como pertencer a um mundo onde a rejeição espreita a cada esquina. "Ao longo da minha evolução como indivíduo, percebo que o corpo que habito não continuará nestas condições para sempre, que a Humanidade viaja perdida, à deriva, à procura de algo que nunca encontra e sempre a correr. Porque corremos tanto? Para quê, ou para onde, estamos tão atrasados?".
JOSEPH TOONGA - JUST US DANCE (hip-hop) Born to Protest 19:30 Ext. Centro de Artes Duração: 35min.
Born to Protest é o primeiro trabalho ao ar livre de Joseph Toonga para a sua companhia Just Us Dance Theatre. A obra tem como objetivo desmontar as presunções sobre a figura masculina e feminina negras, baseadas na intimidação, no perigo e no isolamento, revelando, em vez disso, traços de carácter em torno da fragilidade, da vulnerabilidade e de uma batalha constante para provar o seu valor.
JOAQUÍN COLLADO (dança) Quien Baila, su mal espanta Pátio das Artes - CAS 21:00 Duração: 20min.
Joaquín Collado e Pol Jiménez exploram a relação entre dois bailarinos enquanto dançam um com o outro. Investigam os diferentes estilos e técnicas utilizados nas danças para casais, desde as danças tradicionais e folclóricas até às danças de salão de competição. Os aspetos estudados incluem o género, os papéis do mesmo na dança, a competição e a linguagem corporal expressiva.
CARLOTTA PREMAZZI (dança) Portals Ext. Centro de Artes 21:30 Duração: 150min.
Portals é uma imersão numa dimensão à parte, uma jornada interior e temporal que funde elementos físicos e digitais. O projeto inclui uma instalação de luz em forma de portal mágico e várias outras, de realidade aumentada, acessíveis através do uso da aplicação móvel. Para estes portais virtuais, será disponibilizado um mapa de localização dos mesmos, que estarão também devidamente sinalizados. O objetivo do projeto é transformar lugares estáticos em acessos dinâmicos a mundos digitais, convidando à descoberta e interação, estimulando a curiosidade, imaginação e a memória coletiva. Os portais virtuais têm forte ligação a histórias e memórias locais, resultado do trabalho de investigação da artista.
HIPPANA MALETA (circo) Tunnel Ext. Centro de Artes 21:30 Duração: 150min.
É um convite para descobrir o mundo de uma forma lúdica e com novos olhos. Com o seu espetáculo de malabarismo sobre o génio do impossível e crença na fantasia, transformam o palco durante meia hora num fantástico teatro mágico, repleto de truques e belas imagens. Tunnel é um espetáculo em duo que entrelaça o malabarismo com elementos da dança, teatro e música de inspiração clássica. "O malabarismo é uma linguagem".
COMPANY AR* (circo) Passages Quintalão do Castelo 21:30 Duração: 30min.
Espaços de passagem, de vertigem, de transformação, delimitados por paredes invisíveis. Uma mulher escorregadia que explora os seus limites. O rosto contorce-se, o corpo contorce-se, dança freneticamente o seu desejo de liberdade. Aprisionada ou protegida? Longe ou perto? Passages é uma criação que joga com o humor e a gravidade. Um corpo move-se dentro de uma estrutura estreita, num espetáculo de grande beleza poética, apresentado na M.A.R. num lugar que gera proximidade e intimidade.
DUO KAOS (circo) Time to Loop Antiga Estação de Comboios 22:15 Duração: 25min.
É uma história de movimento, transformação e amor, onde construir e destruir fazem parte da mesma engrenagem e, cada personagem à sua maneira, procura o apoio, e o seu complemento, para devolver o caos à harmonia. Tudo é um jogo sincrónico, e o equilíbrio é uma constante que nos leva para fora das nossas próprias fronteiras. Com leveza de espírito e ímpeto romântico, os dois personagens começam a entender que um não pode substituir o outro, mas juntos podem criar o loop perfeito.
ANIMAL RELIGION** (circo/performance) Sota Terra Ext. Pavilhão Multiusos 22:15 Duração: 50min.
O subsolo é inacessível, inóspito, escuro e húmido, um lugar onde colocamos o que queremos esconder. Ao mesmo tempo, encontram-se os minerais mais preciosos para a humanidade, enterram-se os entes queridos ou é encontrada parte da nossa história. Sota Terra é um espetáculo que explora a relação entre o ser humano, o subsolo e o planeta. O nosso dia-a-dia faz-nos caminhar rápido e olhar para a frente, mas o que acontece se pararmos para observar um lugar mais abaixo e profundo? Sota Terra convida-o a sair da superfície e a tornar-se um explorador ciborgue, equipado com faróis e pulseiras cibernéticas (que vibram quando o planeta tem atividade sísmica).
UPARTE (circo) DESproVisto 23:00 Largo 5 de outubro Duração: 50min.
Desprovidos de tudo, exceto de nós próprios, numa eterna busca para nos libertar das aparências, mostramo-nos ao mundo, nus e vulneráveis. DESproVISTO é uma aposta pela plasticidade, flexibilidade e mudança, entendendo que nem tudo precisa ser sempre da mesma forma. Sete acrobatas executam um exercício permanente de alto risco e, simultaneamente, de grande sentido estético.
MÚCAB DANS (multidisciplinar) Correllums 24:00 Início Largo 5 de Outubro - percurso Centro Histórico Duração: 45min.
É um olhar inovador sobre a cultura popular. Parte da essência do Correfocs, onde um coletivo de pessoas (os diabos) invadem as praças e as ruas, proporcionando momentos de grande beleza e energia, fortes imagens e emoções, de modo a criar um espetáculo visual de movimento, fumo e cor. Os “forcados do diabo”, que geralmente emitem faíscas, são substituídos aqui por garfos de laser que geram figuras volumétricas de luz. Estas estruturas permitem criar diferentes imagens, sincronicidades, sequências e efeitos visuais no espaço. Um espetáculo de dança, luz laser, fumo e música ao vivo, a encerrar em festa a 1ª noite da M.A.R.
21 SET | Sábado
TEATRO DO MAR Jogos Interativos 10:00 Alameda da Paz Duração: 180min.
Desde a primeira edição da M.A.R. que o Teatro do Mar produz e organiza a M.A.R., mas também a decoração do Jardim das Artes, e a conceção de uma série de atividades e jogos em torno de uma temática, neste caso o teatro itinerante, os seus bastidores e as viagens de uma companhia. No Jardim das Artes participam sempre amigos, colaboradores, associados e voluntários, para acolher, e acompanhar da melhor forma, as crianças e famílias que nos visitam.
MINIMONS (instalação) Um Teatro no Jardim 10:00 Alameda da Paz Duração: 180min.
É uma grande instalação, repleta de objetos e surpresas à medida que a percorremos. Conheces o mundo do teatro por dentro e por fora? Sabias que os artistas viajam para diferentes países para apresentar os seus espetáculos? E como é que fazem isso quando são pais e têm filhos? Graças ao diário de um menino chamado Patrick, descobrimos o verão em que ele partiu em tournée com os pais. Partilharemos as reflexões desta criança de 10 anos, ao longo de uma viagem por todo o mundo: Nova Iorque, Paris, Roma... estás pronto para viajar connosco?
ALAN SENCADES & ALVIN YONG (circo) Rima 10:00 Av. Vasco da Gama Duração: 30min.
“(...) el poema es un caracol en donde resuena la música del mundo y metros y rimas no son sino correspondencias, ecos, de la armonía universal..” Inspirado no texto de Octavio Paz, o espetáculo sugere uma narrativa poética, baseada na relação entre duas pessoas de geografias estranhas que coincidem, e se apoiam, na construção de uma definição comum de casa.
SUPER SUPER (clown) Plouf & Replouf 16:10 Praia Vasco da Gama Duração: 45min.
É uma comédia muda para todas as idades e os intérpretes são, acima de tudo, uma dupla de palhaços. O corpo é o vetor da emoção, criando um diálogo de movimentos físicos precisos, através de um humor subtil e inesperado. Nesta criação surgem como nadadores, só que...numa piscina de 1m de diâmetro e, mais absurdo ainda, no meio de uma praia. A forma como evoluem no seu propósito anuncia, e acentua, o ridículo de toda a situação. Das gotas aos redemoinhos, dos respingos aos escorregamentos, estes "atletas" vão surpreendê-lo e levá-lo às lágrimas de tanto rir.
TROCOS LUCOS (circo) Tartana 17:10 Av. Vasco da Gama Duração: 50min.
Tartana é um espetáculo que combina a pesquisa da técnica da báscula coreana, o equilíbrio das mãos e o humor. É uma cena enquadrada por uma carrinha, que serve de suporte à ação, onde se desenrola uma arriscada composição acrobática e muito mais. Uma proposta fresca e despreocupada, que o vai emocionar com a cumplicidade dos três acrobatas, que tentam resolver conflitos tão absurdos quanto divertidos.
SIENTA LA CABEZA (performance) Trocados com Alma 18:20 Ext. Centro de artes Duração: 30min.
É um projeto que envolve um grupo de 10 mulheres da comunidade local, em resultado de uma oficina de trabalho. É jogo, criação, expressão e liberação de energias estagnadas através da arte. É criar um outfit que as represente, aqui e agora. É transformar, revelar e assumir os sonhos e desejos mais secretos, em relação à autoimagem, para partilhar com o público através de ações, e reflexões, que convidam a romper com os cânones de beleza hegemónicos. É uma performance, colorida e divertida, que partilha a alegria das mudanças internas e externas vividas.
COBRA DE FOGO** (percurso audioguiado) Expedição por Terras onde os pés não pisam 19:15 Ponto de encontro: Porta do castelo Duração: 40min.
Arqueologia imaginária de Sines. Num percurso audioguiado, os viajantes partem à descoberta de uma cidade desaparecida, cujos indícios permanecem na paisagem atual da cidade. Espécies extintas na pré-história convivem com os ouvintes, e as suas configurações anatómicas ligam-se estranhamente à paisagem presente. Ouvem-se histórias de povos de quem já só resta ruínas. As suas construções deixaram espaços vazios, que permanecem desocupados e latentes, na topografia real da cidade.
JOSEPH TOONGA - Just us Dance Theatre (hip-hop) Born to Protest Ext. Centro de Artes Duração: 35min.
COBRA DE FOGO** (percurso audioguiado) Expedição por Terras onde os pés não pisam 19:15 Ponto de encontro: Porta do castelo Duração: 40min.
Arqueologia imaginária de Sines. Num percurso audioguiado, os viajantes partem à descoberta de uma cidade desaparecida, cujos indícios permanecem na paisagem atual da cidade. Espécies extintas na pré-história convivem com os ouvintes, e as suas configurações anatómicas ligam-se estranhamente à paisagem presente. Ouvem-se histórias de povos de quem já só resta ruínas. As suas construções deixaram espaços vazios, que permanecem desocupados e latentes, na topografia real da cidade.
PAU ARAN* (dança contemporânea) Seeking the Truth 19:45 Capela da Misericórdia Duração: 18min.
JOAQUÍN COLLADO (dança) Quien Baila, su mal espanta 21:00 Duração: 20min.
DUO KAOS (circo) Time to Loop Antiga Estação de Comboios 22:15 Duração: 25min.
CARLOTTA PREMAZZI (dança) Portals Ext. Centro de Artes 21:30 Duração: 150min.
COMPANY AR* (circo) Passages Quintalão do Castelo 21:30 Duração: 30min.
HIPPANA MALETA (circo) Tunnel Ext. Centro de Artes 21:30 Duração: 150min.
CIRCO CAÓTICO (circo) Raíz Ext. Centro de Artes 22:30 Duração: 35min.
Um território para reunir o que está fragmentado. Espaço que não nos segura e favorece a queda, um espaço onde o comum e a intimidade negoceiam um plural, onde a liberdade e o caos andam de mãos dadas, e essa dualidade é exatamente onde queremos estar. Dois corpos dilacerados pelas forças que enfrentam, na tentativa de escapar de si mesmos, de um lugar instável entre o “eu” e o “outro”. Um dueto acrobático que questiona o conceito de lugar-comum.
ANIMAL RELIGION** (circo/performance) Sota Terra Ext. Pavilhão Multiusos 22:30 Duração: 50min.
LES FILLES DU RENARD PÂLE (circo/música) Résiste Castelo de Sines 23:30 Duração: 40min.
Uma equilibrista move-se num fio alto, mas a linha é instável. Um músico não pode cair. Cada um resiste à sua maneira, numa luta absurda que é, simultaneamente, um grito de liberdade. Em Résiste, assistimos a uma performance circense de funambulismo, acompanhada por músicos ao vivo. Um espetáculo belíssimo e forte, a melhor forma de juntar todo o público para encerrar sábado à noite da M.A.R.
22 SET | Domingo
SIENTA LA CABEZA (performance) Tocadas com Alma Rua Serpa Pinto 11:00 Duração: 30min.
COBRA DE FOGO** (percurso audioguiado) Expedição por Terras onde os pés não pisam Ponto de Encontro: Porta do Castelo 11:40 Duração: 40min.
ALAN SENCADES & ALVIN YOUNG (circo) Rima Av. Vasco da Gama 15:00 Duração: 30min.
TIRITITANTES (circo) Ulterior El Viaje Av. Vasco da Gama 16:00 Duração: 60min.
Um desfile espetacular em que seis personagens divertidas e cativantes fazem um percurso, como uma família, que inclui criaturas fascinantes de cinco metros de altura. Surpreendem o público com inúmeras peripécias, andam sobre uma bola gigante, cativam com acrobacias aéreas e, os "dragossauros" encantam com as suas habilidades e até se deixam montar pelas crianças. Um espetáculo para todos os públicos, a fechar a edição 2024 da M.A.R..
ExposiçãoQuem és tu? – um teatro nacional a olhar para o paísem Sines e Faro até ao final do ano
Até ao final do ano, a ExposiçãoQuem és tu? — Um teatro nacional a olhar para o paísestará patente em Sines, no Centro de Artes, até ao próximo dia 18 de novembro, e em Faro, no Teatro das Figuras, entre 24 de novembro e 16 de dezembro.
Quem és tu?recupera a relação da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, à qual, no final de 1929, foi concessionado o Teatro Nacional D. Maria II, com o país. Resultado de uma parceria entre o D. Maria II, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril e o Museu Nacional do Teatro e da Dança, a exposição temcuradoria do programador cultural Tiago Bartolomeu Costa.
“Tem sido um privilégio trabalhar em parceria com a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril e com o Museu Nacional do Teatro e da Dança para conceber e difundir a Exposição «Quem és tu? — Um teatro nacional a olhar para o país», um rigoroso trabalho do curador Tiago Bartolomeu Costa, que constitui um contributo original e significativo para a historiografia do teatro em Portugal”, afirma Rui Catarino, Presidente do Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II.
“Um retrato de quase 100 anos da complexa história do Teatro Nacional D. Maria II, e do teatro em Portugal, em permanente ligação com os seus contextos políticos e sociais, esta exposição leva a todo o país uma oportunidade única de compreender melhor a relevância do teatro português e a forma como espelhou e foi catalisador de mudanças do nosso país. Só com o esforço conjunto da equipa do D. Maria II e de todos os parceiros envolvidos, é possível empreender uma operação com esta escala”, conclui.
Maria Inácia Rezola, Comissária Executiva, afirma: “Queremos tirar partido das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril para promover um maior conhecimento do passado, indispensável à reflexão sobre o futuro. Pretendemos que os 50 anos de liberdade e democracia deem o mote para construirmos uma sociedade mais participativa, plural e democrática, e a Cultura, materializada em iniciativas como esta, é imprescindível neste caminho”.
A exposição em Sines e Faro: visitas guiadas, debates e oficinas para famílias
O Centro de Artes de Sines recebe a exposição «Quem és tu? — Um teatro nacional a olhar para o país» até ao dia 18 de novembro.
Sines é o sétimo concelho do país onde esta exposição está patente e o único onde serão expostos um Telão da autoria de Graça Morais – construído em 1995, para a peçaRicardo II, de William Shakespeare, com encenação de Carlos Avilez, e apresentado pela primeira vez em contexto expositivo – e o Cenário-tapeçaria que Abílio de Mattos e Silva criou e desenhou para o espetáculo de reabertura do Teatro Nacional D. Maria II, em maio de 1978, após o incêndio que destruiu o edifício em 1964. O espetáculo de reabertura era composto porAuto da Geração Humana, atribuído a Gil Vicente, e oAlfageme de Santarém, de Almeida Garrett. Nesta exposição, recria-se, de uma forma simbólica, o espaço cénico da peçaAuto da Geração Humana, através das tapeçarias/telões de Abílio de Mattos e Silva, bem como do figurino usado em cena por Eunice Muñoz, desenhado pelo mesmo artista.
Estas duas peças revestem-se de elevado valor patrimonial e histórico, tanto para a história do Teatro Nacional D. Maria II como do teatro português.
Neste concelho, está ainda agendada uma visita guiada à exposição com o curador, no dia 17 de novembro, sexta-feira, às 14h30. Na mesma data, pelas 16h30, tem lugar o debate «Mitos, mitologias, ficção e identidade», com moderação de Tiago Bartolomeu Costa.
No dia 18 de novembro, domingo, às 15h, acontece uma Oficina para Famílias (crianças a partir dos 10 anos), dinamizada por Vera Santos. Estas sessões duram 1h30.
A partir de dia 24 de novembro, a exposição estará patente em Faro, no Teatro das Figuras. A inauguração acontece no dia 24, pelas 18h30, seguida de uma visita guiada pelo curador. A 16 de dezembro, sábado, pelas 15h, decorre nova visita guiada, também com orientação de Tiago Bartolomeu Costa.
No dia 25 de novembro, sábado, às 10h30, tem lugar uma Oficina para Famílias.
A 16 de dezembro, sábado, pelas 17h, o espaço acolhe um debate em torno do país social e cultural das primeiras décadas do século XX, e do D. Maria II como lugar de revelação e validação.
O teatro português e a sua relação com o Regime
A concessão do Teatro Nacional D. Maria II à Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro acompanhou 45 dos 48 anos da ditadura do Estado Novo, tendo-se iniciado em 1929 — três anos depois da instauração da ditadura militar —, e sido continuamente renovada, incluindo em 1964, após o incêndio que encerrou o edifício. Só a Revolução levaria ao fim do contrato, em 1974.
Nesse período, o teatro português desenvolveu-se, afirmou-se, reagiu e definiu-se na relação com o Regime. As consequências dessa relação criaram uma prática e história para o teatro e, em particular, para uma ideia de teatro nacional.
Recuperando a relação da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro com o território nacional, a ExposiçãoQuem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o paísestabelece ligações entre a prática artística e o seu contexto político e social, sublinhando relações entre os espetáculos apresentados e as diferentes camadas de representação (do país, da sociedade, do teatro e dos regimes políticos), potenciando a perceção pública de uma certa ideia de (e para o) teatro nacional, tanto enquanto edifício, como na sua missão.
Através de linhas temáticas comuns, são estabelecidas relações entre espetáculos distintos, propondo leituras que aprofundem a prática artística e a implementação de políticas, num trabalho que identifica princípios de resistência, mas também de participação nas atividades e ações do regime.
Uma viagem pelo país
Integrada na Odisseia Nacional, um projeto de coesão territorial desenvolvido pelo Teatro Nacional D. Maria II desde o início de 2023, a ExposiçãoQuem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o paíspassou já por seis concelhos de Portugal Continental e Ilhas desde março deste ano: Águeda, Caldas da Rainha, Évora, Funchal, Ribeira Grande e Viseu.
Ao longo destes meses, cerca de 2 mil pessoas visitaram a Exposição nas várias regiões do país e participaram nas suas atividades paralelas: visitas guiadas, debates e oficinas para famílias.
ExposiçãoQuem és tu? – um teatro nacional a olhar para o paísem Sines e Faro até ao final do ano
Até ao final do ano, a ExposiçãoQuem és tu? — Um teatro nacional a olhar para o paísestará patente em Sines, no Centro de Artes, até ao próximo dia 18 de novembro, e em Faro, no Teatro das Figuras, entre 24 de novembro e 16 de dezembro.
Quem és tu?recupera a relação da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, à qual, no final de 1929, foi concessionado o Teatro Nacional D. Maria II, com o país. Resultado de uma parceria entre o D. Maria II, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril e o Museu Nacional do Teatro e da Dança, a exposição temcuradoria do programador cultural Tiago Bartolomeu Costa.
“Tem sido um privilégio trabalhar em parceria com a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril e com o Museu Nacional do Teatro e da Dança para conceber e difundir a Exposição «Quem és tu? — Um teatro nacional a olhar para o país», um rigoroso trabalho do curador Tiago Bartolomeu Costa, que constitui um contributo original e significativo para a historiografia do teatro em Portugal”, afirma Rui Catarino, Presidente do Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II.
“Um retrato de quase 100 anos da complexa história do Teatro Nacional D. Maria II, e do teatro em Portugal, em permanente ligação com os seus contextos políticos e sociais, esta exposição leva a todo o país uma oportunidade única de compreender melhor a relevância do teatro português e a forma como espelhou e foi catalisador de mudanças do nosso país. Só com o esforço conjunto da equipa do D. Maria II e de todos os parceiros envolvidos, é possível empreender uma operação com esta escala”, conclui.
Maria Inácia Rezola, Comissária Executiva, afirma: “Queremos tirar partido das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril para promover um maior conhecimento do passado, indispensável à reflexão sobre o futuro. Pretendemos que os 50 anos de liberdade e democracia deem o mote para construirmos uma sociedade mais participativa, plural e democrática, e a Cultura, materializada em iniciativas como esta, é imprescindível neste caminho”.
A exposição em Sines e Faro: visitas guiadas, debates e oficinas para famílias
O Centro de Artes de Sines recebe a exposição «Quem és tu? — Um teatro nacional a olhar para o país» até ao dia 18 de novembro.
Sines é o sétimo concelho do país onde esta exposição está patente e o único onde serão expostos um Telão da autoria de Graça Morais – construído em 1995, para a peçaRicardo II, de William Shakespeare, com encenação de Carlos Avilez, e apresentado pela primeira vez em contexto expositivo – e o Cenário-tapeçaria que Abílio de Mattos e Silva criou e desenhou para o espetáculo de reabertura do Teatro Nacional D. Maria II, em maio de 1978, após o incêndio que destruiu o edifício em 1964. O espetáculo de reabertura era composto porAuto da Geração Humana, atribuído a Gil Vicente, e oAlfageme de Santarém, de Almeida Garrett. Nesta exposição, recria-se, de uma forma simbólica, o espaço cénico da peçaAuto da Geração Humana, através das tapeçarias/telões de Abílio de Mattos e Silva, bem como do figurino usado em cena por Eunice Muñoz, desenhado pelo mesmo artista.
Estas duas peças revestem-se de elevado valor patrimonial e histórico, tanto para a história do Teatro Nacional D. Maria II como do teatro português.
Neste concelho, está ainda agendada uma visita guiada à exposição com o curador, no dia 17 de novembro, sexta-feira, às 14h30. Na mesma data, pelas 16h30, tem lugar o debate «Mitos, mitologias, ficção e identidade», com moderação de Tiago Bartolomeu Costa.
No dia 18 de novembro, domingo, às 15h, acontece uma Oficina para Famílias (crianças a partir dos 10 anos), dinamizada por Vera Santos. Estas sessões duram 1h30.
A partir de dia 24 de novembro, a exposição estará patente em Faro, no Teatro das Figuras. A inauguração acontece no dia 24, pelas 18h30, seguida de uma visita guiada pelo curador. A 16 de dezembro, sábado, pelas 15h, decorre nova visita guiada, também com orientação de Tiago Bartolomeu Costa.
No dia 25 de novembro, sábado, às 10h30, tem lugar uma Oficina para Famílias.
A 16 de dezembro, sábado, pelas 17h, o espaço acolhe um debate em torno do país social e cultural das primeiras décadas do século XX, e do D. Maria II como lugar de revelação e validação.
O teatro português e a sua relação com o Regime
A concessão do Teatro Nacional D. Maria II à Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro acompanhou 45 dos 48 anos da ditadura do Estado Novo, tendo-se iniciado em 1929 — três anos depois da instauração da ditadura militar —, e sido continuamente renovada, incluindo em 1964, após o incêndio que encerrou o edifício. Só a Revolução levaria ao fim do contrato, em 1974.
Nesse período, o teatro português desenvolveu-se, afirmou-se, reagiu e definiu-se na relação com o Regime. As consequências dessa relação criaram uma prática e história para o teatro e, em particular, para uma ideia de teatro nacional.
Recuperando a relação da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro com o território nacional, a ExposiçãoQuem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o paísestabelece ligações entre a prática artística e o seu contexto político e social, sublinhando relações entre os espetáculos apresentados e as diferentes camadas de representação (do país, da sociedade, do teatro e dos regimes políticos), potenciando a perceção pública de uma certa ideia de (e para o) teatro nacional, tanto enquanto edifício, como na sua missão.
Através de linhas temáticas comuns, são estabelecidas relações entre espetáculos distintos, propondo leituras que aprofundem a prática artística e a implementação de políticas, num trabalho que identifica princípios de resistência, mas também de participação nas atividades e ações do regime.
Uma viagem pelo país
Integrada na Odisseia Nacional, um projeto de coesão territorial desenvolvido pelo Teatro Nacional D. Maria II desde o início de 2023, a ExposiçãoQuem és tu? – Um teatro nacional a olhar para o paíspassou já por seis concelhos de Portugal Continental e Ilhas desde março deste ano: Águeda, Caldas da Rainha, Évora, Funchal, Ribeira Grande e Viseu.
Ao longo destes meses, cerca de 2 mil pessoas visitaram a Exposição nas várias regiões do país e participaram nas suas atividades paralelas: visitas guiadas, debates e oficinas para famílias.
A 5ª Edição da M.A.R. - Mostra de Artes de Rua irá acontecer nos próximos dias 15, 16 e 17 de setembro, em Sines. Reúne 26 projetos de 6 países diferentes (Portugal, Espanha, França, Finlândia, Lituânia e Reino Unido), de diferentes disciplinas artísticas: circo, dança, teatro, marionetas, instalações, jogos interativos, música e DJ Set. Espaços como as ruas do centro histórico da cidade, praia e dunas em área de paisagem protegida, ribeira, castelo, etc.., serão cenário para diferentes apresentações, criando uma relação de proximidade com o público e o território.
O projeto é dirigido artisticamente peloTeatro do Mar(Companhia dedicada à criação para espaço público, com um significativo percurso nacional e internacional), coproduzido com a Câmara Municipal de Sines, com o apoio da Direção Geral das Artes/Ministério da Cultura.
“Águas Vivas”: Centro de Artes de Sines revela o fascínio e o mistério
do mar e dos rios na arte europeia dos séculos XVII-XX
O Centro das Artes de Sines apresenta, entre 17 de Dezembro do presente ano e 17 de Fevereiro de 2023, a exposição “Águas Vivas: Mares, Rios e Lagos na Arte Europeia (Séculos XVII-XX)”. Esta mostra, com curadoria do historiador da arte José António Falcão, revela-se uma oportunidade única para conhecer perto de uma centena de obras portuguesas e internacionais, quase todas inéditas, provenientes de colecções do Alentejo.
Incolor, inodora, insípida, a água é também, quando observada em pequenas espessuras, transparente. Já as grandes espessuras conferem-lhe a característica cor verde-azulada, povoada de mistério. Recurso natural finito, composto de hidrogénio e oxigénio (H2O), a água também se manifesta no estado gasoso ou sólido. De tão indispensável, equivale à própria existência. Daí envolver inúmeras referências simbólicas, como fonte da vida, meio de purificação e centro de regeneração.
A água constitui, do ponto de vista psíquico, um reflexo das energias inconscientes, das pulsões mais profundas do espírito, dos fios secretos que regem o globo. Acresce que a fluidez das formas, o movimento irreversível ou transitório, o pitoresco dos sítios (e de tudo o que os habita) deram larga projecção ao mar, aos rios e aos lagos no contexto das artes visuais, desde os primórdios da actividade artística à criação contemporânea, suscitando a paixão dos pintores.
É este o fio condutor de uma reflexão plural que subjaz à exposição“Águas Vivas: Mares, Rios e Lagos na Arte Europeia (Séculos XVII-XX)”,que decorre no Centro de Artes de Sines de 17 de Dezembro de 2022 a 31 de Março de 2023. Oportunidade para revelar perto de uma centena de obras de arte, provenientes de colecções do Alentejo, que evocam diferentes dimensões dos mares, rios e lagos, sob o olhar de grandes mestres da arte europeia, especialistas em marinhas. A mostra abrange igualmente obras de autores portugueses que trabalharam em Sines, como Emmerico Nunes, Nikias Skapinakis, Álvaro Perdigão ou Graça Morais.
Locais:Centro de Artes de Sines e Fundação Calouste Gulbenkian
Datas e horários:
Sábado, 22 de outubro, às 21h30
Domingo, 23 de outubro, às 18h00
A orquestraitaliana de música barroca Il Giardino Armonico, dirigida pelo Maestro Giovanni Antonini, está de volta a Portugal, para a apresentação do concerto “Con Affetto”. O regresso do grupo musical, que surge a convite da Embaixada de Itália em Lisboa, será assinalado com duas atuações, em Sines e Lisboa, a 22 e 23 de outubro, respetivamente. A apresentação no Centro de Artes de Sines – agendada para sábado, 22 de outubro, às 21h30 – assinala o encerramento da 18ª edição do “Festival Terras Sem Sombra”, iniciativa itinerante que, ao longo do ano, percorre diversas cidades do Alentejo para promover música, património e biodiversidade. Já no dia seguinte, domingo, 23 de outubro, às 18h00, será a vez de o Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian receber o concerto de Il Giardino Armonico.
O concerto “Con Affetto” aborda a relação entre emoção e razão na música italiana do século XVII, altura em que a música instrumental reivindica uma linguagem autónoma e se desenvolve independentemente da sua contraparte vocal. Em ambas as atuações, a orquestra será composta por Giovanni Antonini (flautas e direção musical), Stefano Barneschi e Marco Bianchi (violinos), Paolo Beschi (violoncelo) e Riccardo Doni, no cravo. Os bilhetes para o concerto de Lisboa já estão disponíveis e podem ser adquiridos nositee bilheteiras da Fundação Calouste Gulbenkian emwww.gulbenkian.pt. Os bilhetes para o “Festival Terras Sem Sombra” estão disponíveis gratuitamente nos meios digitais da Câmara Municipal de Sines e do Centro de Artes de Sines emwww.sines.pt.
O Festival Terras sem Sombra apresenta em Sines, no Centro de Artes (21 de Agosto, 21h30, entrada livre), um concerto pelos talentosos clarinetistas checos do ensemble Clarinet Factory. Sob o signo do mar, as propostas do festival para a capital do litoral alentejano incluem ainda uma actividade em torno da pesca e do património cultural a ela associado (21 de Agosto, 15h) e uma acção de salvaguarda da biodiversidade que incide na riqueza do pescado da região (22 de Agosto, 9h30).