“Arte do Cartoon” é uma exposição da autoria de José Sanina com alguns dos seus trabalhos realizados ao longo do tempo como cartoonista. Estará em exposição na Foliateca, a cafetaria do Centro de Artes e Criatividade, a partir do dia 16 de junho até 30 de setembro.
José Sanina nasceu em Évora, em 1962, e é formado em Design Visual pelo IADE e possui um curso de Desenho Artístico pela Sociedade Nacional de Belas Artes. Desenvolve projetos nas áreas de publicidade, design visual, ilustração e cartoon. Em 2022 foi selecionado pelo júri internacional para a exposição e catálogo do World Press Cartoon. Atualmente combina a sua atividade de atelier com a de professor de Artes Visuais em Torres Vedras.
Outros trabalhos de José Sanina
Designer do Departamento de Marketing e Publicidade da Fábrica de Papel Renova, Carnaxide, em 1990.
Criativo na Agência de Publicidade “Lápis”, Lisboa, em 1990.
Ilustrador e caricaturista na Revista “Fortuna”.
Realizou filmes publicitários para SIC (“Vinho Uva do Monte” – Adega Cooperativa de Torres Vedras), “Polen Surf Design” e “Torres Lar”.
Exposições “Rostos e Expressões” no Arena Shopping, Torres Vedras, e “Grafismos e Expressões” na Galeria Municipal, Torres Vedras.
Exposição “Centenário de José Saramago” na Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa.
Contrato com a revista digital Cartoon Movement internacional.
Participação em exposição coletiva na Galeria Passos na celebração dos seus vinte anos.
Cartoonista colaborador do jornal Badaladas.
Colaborador do fanzine Impulso.
Exposição "Rostos e Expressões" no Arena Shopping.
“Arte do Cartoon” é uma exposição da autoria de José Sanina com alguns dos seus trabalhos realizados ao longo do tempo como cartoonista. Estará em exposição na Foliateca, a cafetaria do Centro de Artes e Criatividade, a partir do dia 16 de junho até 30 de setembro. José (...)
Tomar | Cine-Teatro Paraíso | 13 de junho de 2024 | 21h30
“Vozes da Rádio”especial50 anos do 25 de Abril
AFundação INATELvai comemorar o seu89º aniversário, com a apresentação do espetáculo de'Vozes da Rádio', dedicado aos50 anos do 25 de Abril. O evento ocorrerá noCine-Teatro Paraíso, emTomar, no dia13 de junho, às21h30.
Com mais de 30 anos de carreira, o quarteto do Porto “Vozes da Rádio” está de regresso aos palcos com as suas versões a capella e um espetáculo que tem tanto de charme e subtileza, como de louco e hilariante. Ao vivo, as canções reinventadas ganham uma nova dimensão que revela não só os dotes vocais do quarteto, como também a sua boa disposição e capacidade de improvisação.
AFundação INATELé uma instituição singular na sociedade portuguesa, com uma história e natureza institucional distintas. Fundada em 1935 como Fundação Nacional para Alegria no Trabalho (FNAT), hoje tutelada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, a INATEL tem como missão, visão e valores organizacionais o bem-estar integral e o desenvolvimento pessoal, assim como a inclusão social de todos os cidadãos.
Com uma ampla rede que abrange todo o país, incluindo 27 INATEL Locais, 17 Unidades Hoteleiras INATEL, um Parque de Jogos INATEL, vários pavilhões desportivos e o Teatro da Trindade INATEL em Lisboa, a organização desenvolve atividades nas áreas do turismo social, cultura popular e desporto amador, com uma abordagem humanista e padrões de qualidade elevados.
Contando com cerca de 250 mil associados individuais e 3500 associados coletivos, a Fundação INATEL é um ponto de referência nacional na promoção de atividades de lazer para jovens, trabalhadores, seniores, famílias e comunidades, oferecendo propostas sustentáveis em todas as áreas de atuação.
No dia 11 de setembro a APOIARTE – Casa do Artista celebra o 23º aniversário e, a partir das 15h, o jardim da Casa é o palco da celebração. Música com Ricardo Raposo, José Manuel Fonseca e Carlos Guerreiro assim como vários espetáculos inseridos no Festival Art’INRUA compõe o cartaz de entrada livre.
Ricardo Raposo em conjunto com dois dos músicos que residem na Casa do Artista, José Manuel Fonseca e Carlos Guerreiro, têm preparado um momento de partilha intergeracional através da música. Logo de seguida, são apresentados vários espetáculos de rua que, depois de Arouca e Matosinhos, prometem conquistar o público que se desloca à Casa do Artista. Cinemanos (Tenda Produções), Palhaço Manu, Enano, Carman (Javier Ariza), Javy Javichy e Gente do Mar (Laboratório) são os espetáculos em cartaz. A Casa do Artista garante ter já reservado o lugar para o Fiat 600 de Javier Ariza, a parede do Centro de Formação para o bailado aéreo dos Laboratório, o pátio para os números dos restantes artistas e a plateia para todos os que se quiserem juntar às comemorações.
Uma tarde para passar em família, com animação para todas as idades, junto dos artistas que todos admiram.
Caminhos da Pedra a partir de 12 de outubro no Médio Tejo
O terceiro e último momento do Caminhos do Médio Tejo 2018 - Caminhos da Pedra – realiza-se nos dias 12-14 e 18-21 de outubro, na região do Médio Tejo. Depois do Caminhos do Ferro e do Caminhos da Água, em abril e em julho, respetivamente, chega agora a altura de fechar o ciclo, neste terceiro momento, com mais de 50 espetáculos gratuitos durante dois fins-de-semana, em Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha.
Um conjunto de ofertas culturais, organizado pela CIMT - Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e pelos 13 municípios integrantes que inclui espetáculos de música, teatro, dança, teatro de rua, circo contemporâneo, histórias e percursos artísticos, seguindo os caminhos e as estradas da região.
Na música, há Lula Pena que, com a sua voz e guitarra, vagueia pelo português, francês, espanhol, inglês e grego (Tomar), LST – Lisboa String Trio, de José Peixoto, na guitarra, Carlos Baretto, no contrabaixo, e Bernardo Couto, na guitarra portuguesa (Entroncamento), Cristina Branco, que tem um álbum lançado este ano, Branco(Ourém), Norberto Lobo, acompanhado por Marco Franco e Ricardo Jacinto (Torres Novas), Marta Pereira da Costa,Uma Mulher, Uma Guitarra em palco (Tomar), La Negra, projeto que nos traz a voz e o piano de Sara Ribeiro (Sardoal), paisagens sonoras de Senza (Sardoal),Crassh Babies 2.0, de CRASSH, dirigido às famílias (Ferreira do Zêzere) e o projeto comunitário Voz à Solta que, sob a direção musical de Rui Souza junta as gentes de Ourém e Vila Nova da Barquinha numa Marcha de Almas(Ourém e Vila Nova da Barquinha).
No teatro, há Catabrisa, pela Companhia Instável (Sardoal), Se eu vivesse, tu morrias, de Miguel Castro Caldas (Torres Novas) e Aurora, de Mandrágora (Ferreira do Zêzere). No âmbito do teatro de rua, Mulier, da companhia espanhola Maduixa(Tomar e Entroncamento), a estreia nacional de Flagrant Délire, da companhia francesa Yann Lheureux (Entroncamento) e há Bestiário à Solta, onde se descobrem Histórias do Bestiário Tradicional Português (Entroncamento, Ferreira do Zêzere e Tomar) que irão agradar a todos, desde os mais novos aos mais velhos.
As propostas de circo contemporâneo são Gigante, de La Pequeña Victoria Cen (Ferreira do Zêzere e Vila Nova da Barquinha) e SAVAR A.M., de Erva Daninha (Ourém e Torres Novas).
Há ainda percursos de quatro artistas em diversas localidades: Iria -percurso sonoro, de Tiago Correia (Tomar), Pedra a pedra, de Ana Bento (Sardoal), De mapa na mão, de BURILAR (Ourém) e Andão mortos por sima dos vivos, de Francisco Goulão (Torres Novas).
Toda a programação do Caminhos do Médio Tejo é gratuita e apresenta-se, uma vez mais, com um programa cultural completo e apelativo, para todos os gostos e idades.
CAMINHOS DO MÉDIO TEJO 2018
O Caminhos do Médio Tejo 2018 – Programação Cultural em Rede – divide-se em três ciclos programáticos, que percorrem os acessos viários da região para chegar a todas as comunidades.
Em abril deste ano, teve lugar o Caminhos do Ferro, que acompanhou as linhas ferroviárias, em julho, o programa seguiu os cursos dos rios com o Caminhos da Água e agora, em outubro, percorre as estradas para assistirmos ao Caminhos da Pedra.
Criado em 2017 pela CIMT - Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e os 13 municípios integrantes, este projeto pretende proporcionar encontros em redor da cultura, colocando os recursos e espaços naturais ao serviço das comunidades. Encontros dos artistas com as comunidades, dos residentes com os vizinhos ou com outros visitantes, da arte com o entretenimento e da cultura com a paisagem natural.
CAMINHOS DA PEDRA 12-14 / 18-21 OUTUBRO Entroncamento Ferreira do Zêzere Ourém Sardoal Tomar Torres Novas Vila Nova da Barquinha
PROGRAMA POR DIAS
DIA 12 (SEXTA) 09:30Iria - percurso sonoro, Tiago Correia – percurso Posto de Turismo - Mata dos Sete Montes, TOMAR
10:00Bestiário à Solta, Histórias do Bestiário Tradicional Português – teatro de rua Centro Escolar de Areias, F. ZÊZERE
10:30Bestiário à Solta, Histórias do Bestiário Tradicional Português – teatro de rua Parque Infantil, TOMAR
11:00Bestiário à Solta, Histórias do Bestiário Tradicional Português – teatro de rua Jardim José Pereira Caldas (Jardim da Aranha), ENTRONCAMENTO Catabrisa, Companhia Instável - teatro Bombeiros Municipais, SARDOAL
14:00Bestiário à Solta, Histórias do Bestiário Tradicional Português – teatro de rua Centro Escolar de F.Zêzere, F. ZÊZERE
Bestiário à Solta, Histórias do Bestiário Tradicional Português – teatro de rua Jardim José Pereira Caldas (Jardim da Aranha), ENTRONCAMENTO
Catabrisa, Companhia Instável - teatro Bombeiros Municipais, SARDOAL
15:30Bestiário à Solta, Histórias do Bestiário Tradicional Português – teatro de rua Centro Escolar de F.Zêzere, F. ZÊZERE
17:30Pedra a pedra, Ana Bento – percurso Lg. do Pelourinho, SARDOAL
21:30 Lisboa String Trio – música Centro Cultural_ENTRONCAMENTO
22:30 Lula Pena – música Complexo Cultural da Levada, TOMAR
DIA 13 (SÁBADO)
09:30Iria - percurso sonoro, Tiago Correia – percurso Posto de Turismo - Mata dos Sete Montes, TOMAR
10:00Crassh Babies 2.0, CRASSH - teatro Centro Cultural, F. ZÊZERE
11:00Bestiário à Solta, Histórias do Bestiário Tradicional Português – teatro de rua Complexo Cultural da Levada, TOMAR
Catabrisa, Companhia Instável - teatro Bombeiros Municipais, SARDOAL
Bestiário à Solta, Histórias do Bestiário Tradicional Português – teatro de rua Jardim Afonso Serrão Lopes (Zona Verde), ENTRONCAMENTO
11:30Crassh Babies 2.0, CRASSH - teatro Centro Cultural, F. ZÊZERE
14:00Catabrisa, Companhia Instável - teatro Bombeiros Municipais, SARDOAL
15:00Bestiário à Solta, Histórias do Bestiário Tradicional Português – teatro de rua Parque Infantil, TOMAR
15:30Bestiário à Solta, Histórias do Bestiário Tradicional Português – teatro de rua Biblioteca Municipal, F. ZÊZERE
16:30Iria - percurso sonoro, Tiago Correia – percurso Posto de Turismo - Mata dos Sete Montes, TOMAR
17:00Mulier, Maduixa – teatro de rua Praça da República, TOMAR
21:30 Yann Lheureux,Flagrant Délire – teatro de rua Praça Salgueiro Maia_ENTRONCAMENTO Pedra a pedra, Ana Bento – percurso Largo do Pelourinho, SARDOAL
DIA 14 (DOMINGO) 09:30Iria - percurso sonoro, Tiago Correia – percurso Posto de Turismo - Mata dos Sete Montes, TOMAR
11:00Bestiário à Solta, Histórias do Bestiário Tradicional Português – teatro de rua Jardim do Mouchão, TOMAR
Bestiário à Solta, Histórias do Bestiário Tradicional Português – teatro de rua Jardim José Pereira Caldas (Jardim da Aranha), ENTRONCAMENTO
11:30Pedra a pedra, Ana Bento – percurso Largo do Pelourinho, SARDOAL
16:00Pedra a pedra, Ana Bento – percurso Largo do Pelourinho, SARDOAL
16:30Iria - percurso sonoro, Tiago Correia – percurso Posto de Turismo - Mata dos Sete Montes, TOMAR
18:00Mulier, Maduixa – teatro de rua Praça Salgueiro Maia, ENTRONCAMENTO
21:30 Marta Pereira da Costa – música Cineteatro Paraíso, TOMAR
***
DIA 18 (QUINTA)
14:00De mapa na mão, BURILAR - percurso Museu Municipal - Casa do Administrador, OURÉM
21:30Se eu vivesse, tu morrias, Miguel Castro Caldas - teatro Teatro Virgínia, TORRES NOVAS
DIA 19 (SEXTA) 10:00De mapa na mão, BURILAR - percurso Museu Municipal - Casa do Administrador, OURÉM
11:00Gigante, La Pequeña Victoria Cen - circo contemporâneo Escola Pedro Ferreiro, F.ZÊZERE
21:00Gigante, La Pequeña Victoria Cen - circo contemporâneo Largo 1º de Dezembro, VNBARQUINHA
21:30SAVAR A.M., Erva Daninha – circo contemporâneo Junta de Freguesia de Caxarias, OURÉM
21:30 La Negra – música Centro Cultural Gil Vicente, SARDOAL
DIA 20 (SÁBADO) 10:30Andão mortos por sima dos vivos, Francisco Goulão - percurso Zona Ribeirinha - Lapas, TORRES NOVAS
11:00De mapa na mão, BURILAR - percurso Museu Municipal - Casa do Administrador, OURÉM
16:00SAVAR A.M., Erva Daninha – circo contemporâneo Praça 5 de Outubro, TORRES NOVAS
17:30Andão mortos por sima dos vivos, Francisco Goulão - percurso Zona Ribeirinha - Lapas, TORRES NOVAS
18:00Marcha das Almas, Projeto Comunitário – música Praça Luís Kondor - Fátima, OURÉM
21:30Aurora, Mandrágora - teatro Cineteatro Ivone Silva, F. ZÊZERE
22:00 Norberto Lobo Trio – música Teatro Meia Via, TORRES NOVAS
DIA 21 (DOMINGO)
10:30Andão mortos por sima dos vivos, Francisco Goulão - percurso Zona Ribeirinha - Lapas, TORRES NOVAS
11:00De mapa na mão, BURILAR - percurso Museu Municipal - Casa do Administrador, OURÉM
16:00 Senza – música Exterior do Centro Cultural, SARDOAL
17:30Andão mortos por sima dos vivos, Francisco Goulão - percurso Zona Ribeirinha - Lapas, TORRES NOVAS
18:00Marcha das Almas, Projeto Comunitário Voz à Solta – música Largo 1º de Dezembro, VNBARQUINHA
21:30 Cristina Branco - música Cineteatro Municipal, OURÉM
LST - Lisboa String Trio
É nas cordas da guitarra de José Peixoto, do contrabaixo de Carlos Barretto e da guitarra portuguesa de Bernardo Couto que os LST - Lisboa String Trio levam o público numa viagem alucinante pelas ruas da capital portuguesa. Mas não é só de caminhos pelas pedras da calçada que são feitos os trilhos sonoros deste trio instrumental. A sonoridade dos LST é um fenómeno onde entroncam Portugal, a Península Ibérica de hoje e a da época Medieval, podendo escutar-se até laivos de jazz entre sonoridades mais próximas do fado. Uma viagem imperdível com partida e chegada no Centro Cultural do Entroncamento.
Lula Pena
Ao terceiro disco, Lula Pena mostra o Archivo Pittoresco que a tem inspirado desde que em 2010 lançara Troubadour. Por entre as pinceladas de guitarra que dão a pulsação a uma forma distinta de interpretar, a artista vagueia pelo português, francês, espanhol e inglês. Mas também pelo grego, para nos lembrar que por mais diversos que sejam os caminhos que percorremos desde então, é na cultura helénica que encontramos a pedra basilar do léxico português. Pes mou mia lexi foi o single de estreia. Diga-me uma palavra. Será através da música e da palavra de Lula Pena que este ciclo começa a ganhar forma, no Complexo Cultural da Levada, em Tomar.
La Negra
Com percurso firmado como atriz, o mais recente trilho criativo de Sara Ribeiro conduziu-a à música, sob a pele de La Negra. O projeto surge do encontro entre as luzes e as sombras da multifacetada artista e acende os fantasmas que lhe habitam o imaginário. Histórias de personagens femininas ganham vida e gravitam na atmosfera dos ritmos criados pelos teclados mágicos e a bateria pungente acompanham a voz densa de La Negra. Neste caminho onde parece estar de pedra e cal, Sofia Ribeiro afirma aspirar apenas a criar um momento de beleza, uma ambição para comprovar no Sardoal.
Norberto Lobo
Depois de esculpido em 2017, o mais recente álbum de Norberto Lobo deixou um rasto luminoso no caminho que o levou a entrar na atmosfera da visibilidade do público. Surgiu como Estrela ascendente que depressa se fixou no firmamento. No Teatro Meia Via, em Torres Novas, espera-se mais um momento de brilho intenso. Uma oportunidade para contemplar o Universo que tem a guitarra de Norberto Lobo como astro-rei, e o violoncelo de Ricardo Jacinto e a bateria de Marco Franco a gravitarem na sua órbita. Um ambiente de mistério para ser admirado na plenitude.
Senza
Pedras no Caminho? Guardamos todas, um dia vamos construir um CD. Podia ter sido qualquer coisa assim que pensaram Catarina Duarte e Nuno Caldeira quando decidiram fazer música inspirados pelas suas viagens. Os Senza nasceram das experiências e memórias que a dupla trouxe na bagagem de uma viagem pelo sudeste asiático, e que resultou no primeiro álbum – Praia da Independência. E depois da bonança trazida por esses postais cantados e envolvidos em música de fusão lusófona, este ano chegou Antes da Monção, com os Senza a apresentarem as paisagens sonoras de uma outra viagem, desta vez à Índia. Será o Sardoal inspiração para uma nova expedição musical?
Cristina Branco
Menina foi a pedra angular na mudança de caminho da música de Cristina Branco. O álbum de 2016 tem nele os fundamentos para a construção de uma artista que agora se mostra em pleno com as múltiplas cores que encontramos em Branco. Com ele, a cantora diz sentir-se livre e completamente dona da sua música. A sorte de todos nós é que Cristina Branco é uma dona pouco possessiva com algo que se tornou património do mundo. E é todo esse tesouro que Cristina Branco vai partilhar no Cineteatro Municipal de Ourém, cabendo-lhe a responsabilidade de colocar uma Pedra sobre este Caminhos.
Marta Pereira da Costa
O caminho musical explorado por Marta Pereira da Costa funcionou quase como uma pedrada no charco no panorama musical. Emergindo no mundo da guitarra portuguesa, que parecia restrito a homens, a guitarrista conferiu uma nova sensibilidade e estética feminina ao objeto que transporta o som de Portugal. E foi sem surpresa que recebeu da Fundação Amália o Prémio Instrumentista, em 2014. Em palco, Uma Mulher, Uma Guitarra e todo o coração de quem fez do instrumento o prolongamento da alma, no que promete ser um momento irrepetível. Tudo para contemplar no Cineteatro Paraíso.
Projeto comunitárioVoz à solta
É com a Marcha das Almas que o projeto Voz à Solta lança a primeira pedra e se faz de imediato ao caminho. Sob a batuta de Rui Souza, compositor e performer que idealizou este projeto, as gentes dos municípios de Ourém e Vila Nova da Barquinha vão dar o corpo - e, sobretudo a voz -, a uma criação que vai percorrer as ruas das alegrias e dos tormentos, do pão, do vinho, do trabalho no campo, da fome e da abundância, da voz, do grito e do silêncio. Uma procissão em que se aclama a identidade de cada um, projetando uma maior identidade coletiva para perceber qual o nosso exato tamanho.
TEATRO
Companhia Instável - Catabrisa
Foi da força do vento - o mesmo que espalha sementes e planta pelo caminho a vontade de mudar o mundo – que nasceu o mote para que um menino parta em busca das maiores aventuras que podem existir. Movido pela curiosidade do desejo, do espanto e da invenção, o protagonista do espetáculo trazido à pedra pela Companhia Instável vai à conquista do mundo, num jogo entre texto, ilustração, luz e sombra. Catabrisa, um espaço de ideias em forma de sensação, vai esvoaçar pelos ventos do Entroncamento e de Sardoal.
CRASSH - Crassh Babies 2.0
Palhaços que inventam figuras em balões? Isso parece uma coisa da idade da Pedra. Hoje, o caminho é outro. Pelo menos, é isso que defendem os Crassh Babies num espetáculo para toda a família em que combinam percussão, movimento e comédia visual. Em tudo, buscam o som para encontrar as reações do seu público. Uma forma educativa de olhar para a música não como arte, mas como o caminho para o desenvolvimento dos mais pequenos. Porque até os bebés têm uma crush pelos sons, algo para comprovar no Centro Cultural de Ferreira do Zêzere.
Cia Maduixa - Mulier
O direito de as mulheres poderem mostrar o seu lado instintivo mais selvagem e livre não pode ser decidido na aleatoriedade de um pedra, papel ou tesoura. Em Mulier, a companhia espanhola Maduixa atira a primeira pedra, embrulha os preconceitos e recorta-os de cena. Num multipremiado espetáculo de dança em espaço público, cinco performers femininas elevam-se para homenagear todas as mulheres que durante séculos foram oprimidas e lutaram para viver o seu lado mais selvagem, dançando e correndo livres. E que melhores espaços para exaltar a Liberdade, nesta estreia nacional, do que as Praças da República em Tomar e a Salgueiro Maia, no Entroncamento?
Miguel Castro Caldas - Se eu vivesse, tu morrias
Palavra fora da boca é pedra fora da mão. Mas e se lhe trocarmos as voltas e pelo caminho inscrevermos as palavras num livro? Se eu vivesse, tu morrias. E neste espetáculo concebido por Miguel Castro Caldas, Lígia Soares e Filipe Pinto, todos vivem. Todos morrem. E no fim, apenas sobrevive a palavra escrita, que viveu antes na boca dos personagens e promete não ser apagada da memória de quem vê o espetáculo. É essa a proposta feita ao público que for ao Teatro Virgínia conhecer a peça que recebeu o prémio SPA 2017 para melhor Texto Português representado.
Mandrágora - Aurora
Aurora é o mais recente espetáculo que a companhia Mandrágora traz à luz e que pretende ir à (re)descoberta da natureza, das tradições e das raízes do Parque Nacional da Peneda Gerês. Essa é a essência que guia um espetáculo que tem associada a preocupação com a preservação da Natureza e alerta para o caminho que está a ser feito gradualmente do espaço natural para o citadino. Na leveza de uma peça de teatro de marionetas que vai flutuar no palco do Cineteatro Ivone Silva, em Ferreira do Zêzere, pretende lançar-se uma nova primeira pedra na consciência ambiental de todos.
TEATRO DE RUA
Yann Lheureux - Flagrant Délire
Algures entre o século XVII e o XVIII, uma maçã ajudou Newton a contrariar o conhecimento vigente, inscrevendo o nome na criação da Lei da Gravidade. Acontece que, qual Ícaro, num delírio flagrante, a companhia francesa Yann Lheureux decidiu, agora, desafiar esse conceito. Entre saltos, voos e quedas coordenadas num cenário com múltiplas dimensões, um performer mergulha na génese das suas dúvidas e convicções, criando a vertigem de um espetáculo que, pelo caminho, promete fazer estremecer as pedras da calçada da Praça Salgueiro Maia. Flagrant Délire, um fenómeno com estreia nacional no Entroncamento.
Yann Lheureux - Flagrant Délire
Algures entre o século XVII e o XVIII, uma maçã ajudou Newton a contrariar o conhecimento vigente, inscrevendo o nome na criação da Lei da Gravidade. Acontece que, qual Ícaro, num delírio flagrante, a companhia francesa Yann Lheureux decidiu, agora, desafiar esse conceito. Entre saltos, voos e quedas coordenadas num cenário com múltiplas dimensões, um performer mergulha na génese das suas dúvidas e convicções, criando a vertigem de um espetáculo que, pelo caminho, promete fazer estremecer as pedras da calçada da Praça Salgueiro Maia. Flagrant Délire, um fenómeno com estreia nacional no Entroncamento.
O MANOBRAS – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas regressa para a 2ª edição, de 14 de Setembro a 31 de Outubro em 11 municípios associados da Artemrede: Abrantes, Alcanena, Alcobaça, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Pombal, Santarém, Sobral de Monte Agraço e Tomar.
O festival é uma organização da Artemrede com o apoio do Programa Operacional Centro 2020.
No total, há 20 propostas, entre elas 13 espectáculos (em teatros, nas ruas e em espaços patrimoniais), 4 oficinas, uma instalação de luz e música e 2 video-instalações criadas especificamente para equipamentos culturais de dois municípios (Tomar e Sobral de Monte Agraço).
Este ano, um aspecto inovador: 8 das 20 propostas a apresentar foram seleccionadas pelos grupos de Visionários dos municípios de Alcanena, Alcobaça, Pombal, Sobral de Monte Agraço e Tomar.
Os Visionários são grupos de espectadores que aceitaram o desafio de escolher uma parte da programação cultural dos respectivos municípios e do Manobras em particular.
16 a 18 de agosto: Fanfarrão, festival de artes de rua com entrada livre
Fanfarras e artes circenses animam ruas de Tomar
Entre 16 a 18 de agosto, Tomar recebe o Fanfarrão, um festival de artes de rua, com entrada livre em todos os eventos. Ao longo de três dias, a cidade templária transforma-se num palco com animações de rua, artes circenses, artes plásticas e fanfarras. Esta é uma iniciativa do Município de Tomar, em parceria com as associações culturais Drama & Beiço e Canto Firme.
O Fanfarrão, que tem em vista o enriquecimento musical e cultural da cidade de Tomar, apresenta espetáculos com artistas regionais e nacionais de referência, como Kumpania Algazarra,Desbundixie, Farratuga,Irmãos Esferovite e Mimos Dixie Band, entre muitos outros. Estes prometem surpreender o público com muito ritmo e irreverência.
Os concertos e os espetáculos de rua acontecem no centro histórico da cidade, na Praça da República e no jardim junto ao Parque Infantil de Tomar.
Sábado foi quente a todos os níveis, dia de verão, muito concorrido, com concertos escaldantes e atividades refrescantes.
Quase, quase, a chegar ao fim, o BONS SONS dá, este domingo, uma última oportunidade ao amor de verão. No último dia do festival, as setas musicais são disparadas por Linda Martini, Dead Combo, Lena d’Água e Primeira Dama com a Banda Xita, Luís Severo, entre muitos outros concertos que vão ficar gravados no coração.
A tarde começa com um punhado de gaitas de foles e uma mão cheia de percussões: a Orquestra de Foles sobe ao Palco MPAGDP com temas tradicionais e composições originais que jogam com técnicas antigas, arranjos contemporâneos e ritmos improváveis. O mesmo palco recebe, logo depois, o cante alentejano do grupo coral Douradas Espigas de Albernôa.
Ao Palco Giacometti, Cat Falcão, das Golden Slumbers, chega a solo com Monday. Às influências folk, que constituem a base da sua criação, Monday juntou um caráter mais elétrico e menos clean, mostrando que não tem medo de experimentar.
No Palco Zeca Afonso, Peltzer, duo de Rui Gaio e Cató Calado, combinam texturas eléctricas e eletrónicas, num pulsar que atravessa décadas. As canções combinam sempre uma certa vertigem por arranjos de solução pouco convencional com uma transparência melódica que as leva a instalarem-se confortavelmente nos nossos ouvidos.
Depois de ter corrido as rádios com os singles Escola e Boa Companhia, de esgotar salas pelo país e de uma residência artística em São Miguel, onde começou a preparar novas canções, Luís Severo chega ao BONS SONS para ocupar o Palco Giacometti ao final da tarde.
O saxofonista Rodrigo Amado está de regresso com o seu celebrado Motion Trio: Miguel Mira no violoncelo e Gabriel Ferrandini na bateria. Reconhecidos pela crítica nacional e internacional, são uma das formações mais vanguardistas e bem sucedidas do jazz português e vão prová-lo no Palco Amália.
Em 2018, os Dead Combo estão de volta com Odeon Hotel, o sexto álbum de originais. Influenciados pelo fado, rock e as bandas sonoras dos westerns, bem como música da América do Sul e de África, os Dead Combo têm vindo a desenhar uma trajetória extraordinária, com a consolidação da sua carreira internacional e a sua afirmação como uma das mais interessantes bandas portuguesas.
As harmónicas estridentes e os riffs explosivos dos Moonshiners chegam ao Palco Amália com um conjunto de “canções para homens sensíveis e mulheres de barba rija”.
Ícone incontornável da pop-rock portuguesa, Lena d’Água sobe ao palco com Manuel Lourenço, o cantor e compositor que se apresenta como Primeira Dama, e com os membros do coletivo Xita Records.
A celebrar 15 anos de carreira, os inconfundíveis Linda Martini, banda de destaque no panorama atual do rock português, trazem ao BONS SONS uma mão cheia de sucessos e o mais recente trabalho, agraciado pela crítica.
Na Festa de Encerramento, entre música, jogos e surpresas, Foque e Godot vão celebrar os encontros, despedidas e memórias de quatro dias de festival e, quem sabe, proporcionar uma última chance para novas histórias. Foque é o projeto de a solo de Luís Leitão que nasceu da necessidade de ter independência musical e de largar, não as guitarras nem as baterias convencionais, mas o rock em geral, onde havia embrenhado grande parte da sua vida. Já o misterioso Godot assume-se como um “clown dos tempos modernos” centrado na energia, no estado de espírito, no gesto, na estética e no desenvolvimento de novas dramaturgias.
ARMAZÉM 10:00, 11:00 e 12:00 Música para Crianças 14:00 Como Criar Bandas Imaginárias? (Oficina) 16:00 Criaturas do Bestiário Português (Oficina) 18:00 Como Ilustrar Bandas Imaginárias (Oficina)
SEDE SCOCS 10:30 - 20:00 Palco pra Bandas Imaginárias (Exposição) 17:00 e 19:00 Visitas Orientadas à Aldeia (Ponto de Encontro: Posto de Informação)
CURRAL (Burros de Miranda) 10:30 Aula do Burro 11:30 Passeio com o Burro 17:00 Jogo do Burro
QUINTAL DO POÇO 11:00, 15:00, 18:00, 21:00 Bestiário à Solta Histórias Encenadas
LARGO 10:30 - 20:00 Jogos do Hélder 10:30 - 00:00 Feira de Marroquinarias
ESPAÇO CRIANÇA 10:00 - 00:00 Acompanhamento, Fraldário e Aluguer de Protetores Auriculares
AUDITÓRIO 16:00 - 20:00 S E N S O, Colectivo249 (instalação) 18:00 - Visita Guiada S E N S O, Colectivo249 18:30 Classe do Jaime, de Susana Domingos Gaspar (dança) 19:15 - Mesa Redonda Filhos do Meio Os Lugares e os / dos Artistas
Além da programação musical, existem uma série de atividades a decorrer em Cem Soldos no âmbito do BONS SONS. De manhã, os mais novos, por exemplo, podem participar numa série de iniciativas lúdicas para pais e filhos como passeios de burro, aulas sobre estes animais, jogos, música para bebés, oficinas entre outras.
No Auditório Agostinho da Silva hoje há uma visita guiada no âmbito da instalação S E N S O, do Colectivo249, às 18:00 e logo a seguir é apresentada Classe do Jaime, uma coreografia de Susana Domingos Gaspar que nasce no linguajar típico de Minde, em que não existe palavra para dança, apenas para baile — Classe do Jaime ou O-do-Barreiro. Nele, dois bailarinos vão ao encontro de grupos de dança folclórica da região das Serras d’Aire e Candeeiros e propõem um método para aprendizagem do vocabulário tradicional. Classe do Jaime é um dueto que se desenha como uma coreografia de composição etimológica, em que se restauram os conceitos de peso e erotismo, colocando perguntas de um lado para o outro — o que pergunta a dança tradicional à dança contemporânea?
A mesa redonda Os Lugares e os / dos Artistas é um convite para conhecermos melhor os projetos e artistas Filhos do Meio, procurando compreender a importância desta bolsa nos seus percursos profissionais e pessoais, mas também re ectir sobre a importância da prática artística na vida dos lugares e sobre a vitalidade que os lugares trazem à criação artística.
Para quem quiser levar uma recordação do festival, poderá visitar, no largo da aldeia, a Feira de Marroquinarias com diversos produtos de artesãos e alfarrabistas nacionais onde será possível encontrar, entre outros, peças de vestuário, joalharia, artesanato decorativo, instrumentos musicais, cds e discos de vinil.
BILHETES À VENDA EXCLUSIVAMENTE NAS BILHETEIRAS DO RECINTO
Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente pelo que não adianta enviar mais do um e-mail.
Excepto em casos de força maior que deverão ser atempadamente comunicados através do email culturadeborla@sapo.pt, contamos que os participantes aproveitem os bilhetes que ganharam, portanto concorra apenas se tem a certeza que pode estar presente.
Reservamo-nos o direito de excluir de futuros passatempos todos os que não procederem desta forma.
Depois de meses de espera, o BONS SONS arranca esta semana. Em Cem Soldos, fazem-se os últimos preparativos para receber os milhares de visitantes que, durante quatro dias, vão viver a aldeia intensamente ao som da melhor música portuguesa. Os horários dos concertos já estão disponíveis e os festivaleiros podem começar a traçar o plano deste grande amor de verão.
De 9 a 12 de agosto, todos os caminhos vão dar a Cem Soldos, em Tomar, onde tudo se passa. Para isso, quem vem de carro deverá seguir até Tomar ou Torres Novas e daí pela Estrada Nacional 349-3 até Cem Soldos (Madalena). Quem prefere a ajuda do GPS, deve introduzir as coordenadas 39°35’10.8″ N 8°27’05.2″ W.
Na envolvente da aldeia existem 20 parques de estacionamento, por isso, estacionar não vai ser um problema. No entanto, para poupar o meio ambiente, o festival incentiva os visitantes a deslocarem-se até ao recinto de transportes públicos colocando à disposição um transfer, de hora em hora, entre Cem Soldos e Tomar (estação de comboios CP e estação de autocarros) e Paialvo (estação de comboios CP, Linha do Norte). Este serviço está disponível de 8 e 13 de agosto. De 9 a 12 de Agosto, circula das 10h às 4h15. Dia 8, das 10h às 22h e, no dia 13, das 10h às 14h15. O bilhete de ida e volta custa 1,50€.
No que toca ao alojamento existem várias opções. Os portadores do passe geral têm acesso gratuito ao parque de campismo, que abre portas às 10:00, no dia 8 de agosto. À noite há festa de receção, a partir das 22:00.
Em termos de parque de campismo há ainda outra opção, não gratuita, o Parque Sleep’em’All, com tendas montadas, electricidade e balneários com água quente.
A pensar nos visitantes que se deslocam em caravanas, existe também um parque para o efeito que dispõe de pontos de água potável para dar apoio à estadia.
A região de Tomar e toda a região do Médio Tejo está ainda dotada de várias unidades hoteleiras e turismo rural prontas a acolher os visitantes do BONS SONS. Entre hotéis, residenciais, quintas, estalagens, e parques de campismo, existem oportunidades de alojamento para todos os gostos e orçamentos.
De forma a atender às necessidades de todos, também a zona da restauração surge, este ano, aumentada, com espaços mais amplos, onde é possível encontrar uma grande variedade de opções: desde a gastronomia local, petiscos e produtos regionais até aos pratos vegetarianos.
Entre os concertos, além das atividades paralelas, que incluem dança, cinema, teatro, performance, uma mesa redonda, uma instalação e iniciativas para os mais novos, é possível admirar ou levar para casa produtos artesanais. À semelhança das edições anteriores, a Feira de Marroquinarias e Artesanato volta a tomar conta das ruas do centro de Cem Soldos, com artigos de vários artesãos e alfarrabistas nacionais.
Não há verão sem praia e, por isso, para os banhos de sol e mergulhos refrescantes, existem várias praias fluviais num raio de 20 quilómetros. Desde o Agroal, na nascente do Nabão, às praias do rio Zêzere, a escolha é diversa. Esta será também uma oportunidade para descobrir as paisagens e pontos turísticos de interesse que a região tem para oferecer.
E porque o espírito do BONS SONS consiste, não só em viver a aldeia, mas também as suas gentes, haverá sempre momentos para dois dedos de conversa e troca de experiências com os habitantes que, todos os anos, participam nos preparativos do festival e recebem os visitantes com um sorriso e de portas abertas.
APP BONS SONS
Para que ninguém se perca no meio de tanto para fazer, em parceria com a FestivALL, o BONS SONS volta a disponibilizar a APP oficial do festival. Compatível com IOS e Android, a aplicação integra toda a informação necessária, incluindo os horários dos concertos, detalhes sobre os artistas, um mapa, uma lista de atividades e, ainda, uma agenda pessoal.
Durante quatro dias, o BONS SONS recebe mais de 50 atuações em oito palcos distribuídos pela aldeia. São vários estilos musicais, entre artistas emergentes e músicos consagrados e outros projetos por descobrir, no cenário pitoresco de Cem Soldos, numa edição que promete ficar na memória.
Cem Soldos já está em contagem decrescente para receber mais uma edição do BONS SONS. Durante quatro dias, de 9 a 12 de agosto, o festival vai viver a aldeia intensamente preenchendo cada esquina com boa música, bons momentos, mas, também, boas práticas ambientais.
De forma a continuar o compromisso assumido em anos anteriores, a organização mantém-se empenhada em assegurar o crescimento sustentado do evento mantendo, para isso, uma forte aposta na reutilização de materiais, na diminuição da produção de resíduos e na implementação de sistemas de recolha e tratamento mais eficazes. Assim, além de dar continuidade às medidas implementadas nas últimas edições, o festival introduziu, este ano, algumas mudanças que vão contribuir para a diminuição da pegada ambiental do evento.
RESTAURAÇÃO E BARES: KIT DE LOIÇA ECOLÓGICO, GARRAFAS E COPOS REUTILIZÁVEIS
Uma das principais novidades deste ano chega no momento das refeições. O festival proporciona, agora, uma alternativa aos tradicionais recipientes descartáveis: pratos de base biológica feitos a partir de farelo de trigo. Esta loiça, produzida pela polaca Biotrem, uma novidade não só no festival mas também em Portugal, é totalmente biodegradável e, pode até, ser comestível. O processo de compostagem destes produtos leva apenas 30 dias e não centenas de ano no caso dos pratos de plástico.
Em parceria com os SMAS Tomar, a garrafa Fill Forever também chega, este ano, pela primeira vez ao BONS SONS. Com um design inspirado numa cascata de água, a garrafa, à venda por 1,50€, é 100% reutilizável, reciclável e nacional. O próprio processo de produção do recipiente tem um baixo consumo energético e o gargalo e a tampa foram otimizados para serem mais leves para o ambiente.
De forma a reduzir também o volume de resíduos no recinto, o BONS SONS, com o apoio da Super Bock, novo parceiro do festival, eliminou totalmente os copos descartáveis de cerveja e refrigerantes, promovendo a utilização de copos reutilizáveis. Os copos são vendidos no festival e podem ficar como uma recordação do BONS SONS ou o valor é reembolsado depois da sua devolução em locais específicos do recinto. A pensar igualmente na redução do lixo e, sobretudo, na prevenção de incêndios, serão distribuídos gratuitamente cinzeiros portáteis.
ILUMINAÇÃO E POUPANÇA DE ÁGUA
A quantidade de água potável utilizada por descarga de autoclismo no âmbito de um festival com a extensão do BONS SONS implica um enorme desperdício de um recurso que é cada vez mais escasso. Por isso, também as casas de banho estão, agora, mais amigas do ambiente: as WC secas foram reforçadas e introduzidos urinóis-fardo de palha em toda a zona do campismo. Esta alternativa não requer a utilização de água para descargas desnecessárias e evita a passagem de resíduos pela estação de tratamento de águas. Desta forma, a pegada ecológica diminui e é valorizado um ciclo natural: os resíduos da WCeco, bem como os fardos de palha que vão absorver os líquidos, juntamente com coberto vegetal do próprio terreno, serão decompostos e transformados em matéria orgânica fértil que a população poderá utilizar, passado um ano, nas suas hortas, jardins ou sistemas agro-florestais.
Também a iluminação tem vindo a sofrer alterações a pensar na sustentabilidade: gradualmente, está a ser desenvolvido um investimento em lâmpadas LED, uma solução com maior eficiência energética que tem uma longa vida e é amena ao ambiente.
TRANSFER BONS SONS
O plano ecológico do BONS SONS começa mesmo antes da chegada ao festival que convida os visitantes a deslocarem-se até ao recinto de transportes públicos disponibilizando, para isso, um transfer de hora em hora entre Cem Soldos, Tomar (estação de comboios CP e estação de autocarros), e Paialvo (estação de comboios CP, Linha do Norte). O serviço estará disponível entre 8 e 13 de agosto e o bilhete de ida e volta custa 1,50€.
A 9.ª edição do BONS SONS conta com 48 concertos, em oito palcos distribuídos por vários locais da aldeia. Os bilhetes estão à venda por 25,00 euros (bilhete diário) e 45,00 euros (passe geral com campismo).
BILHETES À VENDA NOS LOCAIS HABITUAIS
PASSE 4 DIAS Maio-Julho 40€ (esgotado) / Agosto 45€