O Vila do Conde Porto Fashion Outlet já está a celebrar a época de Natal, com uma programação especial para todos os convidados. A parceria com a livraria ‘The Book Shop’ regressa com a hora do conto para os mais novos, todos os domingos, às 11h30, até ao dia 22 de dezembro. Mas também haverá espaço para momentos musicais, com atuações dos Soldadinhos de Natal, Street Gospel, Desbundixie e Gogospel, entre os dias 28 e 30 de novembro e nos sábados 7, 14 e 21 de dezembro, entre as 15h e as 18h. A participação nas atividades é gratuita para todos os visitantes do centro e não requer inscrição prévia.
A magia da época natalícia já se faz sentir um pouco por toda a parte, e o Vila do Conde Porto Fashion Outlet está pronto para receber todos os seus visitantes, com a alegria que o tempo merece. Da decoração à programação cultural, nada fica ao acaso. A já tradicional parceria com a livraria ‘The Book Shop’ está de regresso, com a hora do conto, workshops de origami para enfeites de natal, espetáculos de magia e muito mais. Mas a música também ganha um destaque especial, com os sábados a serem preenchidos com atuações dos Soldadinhos de Natal, Street Gospel, Desbundixie e Gogospel.
A hora do conto, um dos destaques desta programação, permite o embarque para novos universos e a primeira sessão é já este domingo, dia 17 de novembro. “A Minha Pessoa Preferida” conta as aventuras de Martim e será narrada pela autora Kiara Terra que assina o livro com o mesmo nome que é editado este mês de novembro e que alcançou o 1º lugar no concurso Matilde Rosa Araújo.
“Magia e descoberta é a assinatura da nossa campanha de Natal deste ano, através da qual temos a alegria de surpreender os nossos convidados.”começa por explicar Catarina Tomaz, Diretora de Marketing dos centros VIA Outlets em Portugal.“Este ano voltamos a contar com uma programação completa, que vai desde momentos musicais a diferentes atividades para os mais novos, tudo para momentos bem passados em família.”
Um trabalho de fotografia documental que aborda o mar como espaço para a exploração, a descoberta e a transformação pessoal e, finalmente, como um lugar para a interação humana a bordo de um barco: um pedaço de espaço flutuante, um lugar sem lugar, que existe por si só, que está fechado sobre si próprio, mas que ao mesmo tempo é abandonado à infinitude, ao longo de duas viagens com o Oceano Atlântico como pano de fundo.
Este projeto tem como tema principal as duas viagens que fiz a bordo do Íris do Mar, um barco de Ponta Delgada (Açores).
A primeira viagem aconteceu em Junho de 2018 e teve a duração de quatro dias, entre o porto da Póvoa de Varzim e o porto de Ponta Delgada.
A segunda viagem aconteceu quase um ano depois entre o final de Abril e o início de Maio de 2019 e teve a duração de dez dias com origem e destino no porto de Ponta Delgada.
No mar não só nos encontramos a nós próprios como também encontramos outras pessoas a encontrarem-se a elas próprias, e penso que é essa forma de estar, partilhada, a bordo de um barco, no meio do oceano, que faz com que esta experiência signifique o que significa para mim e para muitos outros.
O mar é um local de transformação, tudo o que nele é imerso muda de natureza, inclusive as pessoas.
Sardinha
Piso 1
Durante quatro anos, no âmbito de uma residência artística apoiada pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, percorri o mar português a bordo de várias embarcações,
a partir da maioria dos portos de pesca do país, acompanhando a vida no mar e em terra das várias tripulações. Uma viagem sem guião, que coloca em evidência a dimensão nacional da pesca da sardinha, a pesca das pescas do mar português, mas também uma saga humana pouco mais do que invisível, a não ser quando há notícia de naufrágios ou quando se reabrem os debates sobre a escassez do recurso. Este projeto procura acima de tudo documentar e homenagear as artes e os homens da pesca do cerco.a bordo de um barco, no meio do oceano, que faz com que esta experiência signifique o que significa para mim e para muitos outros.
O mar é um local de transformação, tudo o que nele é imerso muda de natureza, inclusive as pessoas.
Circular Festival de Artes Performativas | 19 a 29 de setembro, Vila do Conde
ENCONTRO, PARTILHA E REFLEXÃO NA 20.ª EDIÇÃO DO CIRCULAR
Passeios pedonais em zona de barcos sem terra e em espaços apenas sem chão; a dança contemporânea entre o clubbing e as danças tradicionais; viagens no tempo e revisitações performativas e até afrontamentos femininos; fotografias e poemas cinematográficos; ações na escola e sobre ela; música em sala, no café e na rua, tudo dentro de um programa especial e alargado, para assinalar um número redondo e simbólico na edição de 2024 do Circular Festival de Artes Performativas, em Vila do Conde.
O Circular Festival de Artes Performativas comemora em 2024 a sua 20.ª edição, um número redondo e simbólico, assinalado por um programa multidisciplinar, alargado e celebrativo, composto por múltiplas vozes, nacionais e internacionais, onde haverá espaço para encontro, partilha e reflexão. São cerca de 20 os eventos propostos, entre espetáculos, performances, workshops, conversas, concertos e exposições, que se revelam de 19 a 29 de setembro, em Vila do Conde.
No ano em que se celebram os 50 anos da Democracia, o festival procura também, através da diversidade de expressões e géneros e de visões plurais, questionadoras e atentas à complexidade do nosso tempo, compreender e interrogar a realidade e atribuir-lhe renovados sentidos.
Nesta edição de celebração, um destaque ainda para as propostas de rua, perspetivando o acesso livre ao espaço coletivo e um maior envolvimento com a cidade e com o público.
Um programa alargado e celebrativo
O festival arranca com a remontagem deHolofáutico, dos artistas multidisciplinares Daniel Moreira e Rita Castro Neves (19 e 20 SET, 20:00, Estaleiros Navais), um percurso performativo num espaço de barcos em terra, refletindo a sua experiência e aprendizagem sobre as histórias e técnicas da construção naval, atividade identitária do cenário vilacondense.
Em estreia nacional, apresenta dois espetáculos de dança: The Dancing Public, da coreógrafa dinamarquesa Mette Ingvartsen (21 SET, 21:00, Teatro Municipal), uma peça que nos incita a dançar e acentua a dimensão social da dança em coletivo numa espécie de clubbing, remetendo para as coreomanias ou manias da dança; e g r oo v e, um solo intimista da bailarina e coreógrafa Soa Ratsifandrihana (28 SET, 18:00, Teatro Municipal), que convoca a sua herança malgaxe, da ilha vermelha de Soa (Madagáscar), de onde é natural, para nos levar a apreciar o elementar prazer que advém do ato de dançar.
Em parceria com a Solar Galeria de Arte Cinemática / Curtas Vila do Conde, o Circular apresenta um programa com a artista e cineasta Ana Vaz, que inclui os poemas cinematográficos da exposição O que aconteceu ainda está porvir (21 SET, 18:00, Solar), a leitura performativa Lysboa, Paraguay (22 SET, 18:30, Teatro Municipal)e uma sessão com os filmes Occidente; Há Terra!; Apiyemiyekî? e A Idade da Pedra (25 SET, 21:30, Teatro Municipal), abordando de forma crítica as relações entre o mito e a história colonial. A convite de Ana Vaz, e no âmbito do projeto CAVE, inaugura também Espaço para dia sem sol, a primeira exposição individual da artista brasileira Isadora Soares Belletti.
Não poderia faltar o lançamento de mais um Jornal Coreia #11 (21 SET, 16:30, Centro de Memória), um número especial editado em parceria com o festival catalão Sâlmon. Sónia Baptista apresenta o singular e divertido Sweat Sweat Sweat (21 SET, 22:30, Auditório Municipal), uma peça autobiográfica sobre as mudanças vividas no corpo e no espírito num processo de envelhecimento.
Para celebrar estas 20 edições, não poderia faltar a música, com várias propostas: o DJ set de arranque de Alfredo e Né / Sensible Soccers (20 SET, 22:00; Pátio Café); o espetáculo multidisciplinar imersivo de Gil Mac e Henrik Ferrara (27 SET, 22:30, Auditório Municipal), a partir da história da música eletrónica; a improvisação de voz e flauta de Clara Saleiro & Mariana Dionísio (28 SET, 21:30, Teatro Municipal), com base numa peça da compositora Kate Soper; o diálogo musical entre os artistas residentes do Supernova Ensemble e Silvestre Pestana (28 SET, 22:30, Teatro Municipal), incontornável artista visual e performer, em Stage Vitrine; e, para fechar em grande, o concerto vibrante e percussivo de Drumming, do compositor Carlos Guedes (29 SET, 19:00, Largo do Convento do Carmo), que encerra o festival.
Ainda duas viagens no tempo: dezasseis anos passados desde a apresentação de The Curator´s School, Rogério Nuno Costa regressa à ESMAD – Escola Superior de Media Artes e Design, com Multiversidade, uma meta-escola não convencional que se desdobra em laboratório experimental e performance (25–27 SET, 14:00 + 28 SET, 16:00, ESMAD); e Joclécio Azevedo remonta a peça Apesar das Evidências (27 SET, 21:30, Auditório Municipal), criada em 2003, agora devolvida numa versão retrabalhada com outro corpo e outro tempo.
Ana Rocha & Gio Lourenço desenham, a convite do Circular, um percurso nas ruas de Vila do Conde em Toda a Gente Vai (26 SET, 18:00, Mercado Municipal), recorrendo ao gesto, voz e texto, numa reflexão sobre as dialéticas em torno do Mesmo e do Outro e sobre o Comum.
Destaque ainda para a oficina orientada pela artista, antropóloga e investigadora brasileira Fernanda Eugenio, Modo Operativo And (28 e 29 SET, 15:00, Centro Documentação José Régio), assente na ética de cuidado e reparação, e para a conversa sobre arte e educação(29 SET, 18:00, Centro da Juventude), programada por Magda Henriques, com os oradores José Pedro Serra, Jorge Ramos do Ó e Cláudia Dias.
Um último destaque para a exposição no foyer do Teatro Municipal, uma seleção de fotografias que assinalam as 20 edições do Circular, com registos de espetáculos entre 2005 e 2023, da autoria de Margarida Ribeiro e Susana Neves.
Com foco no futuro
O Circular é uma iniciativa financiada pela Câmara Municipal de Vila do Conde e pelo Governo de Portugal – Cultura/ Direção-Geral das Artes.
Os espetáculos e atividades do Circular 2024 vão ter lugar no Teatro Municipal, Auditório Municipal, Solar Galeria de Arte Cinemática, Centro de Memória, Estaleiros de Azurara, Praça do Convento do Carmo, Conservatório de Música, Teatro e Dança, Centro de Documentação José Régio, Espaço Vila Jovem / Centro Municipal de Juventude e ESMAD – Escola Superior de Media Artes e Design, tudo em Vila do Conde. O festival conta com várias atividades de acesso gratuito e bilhetes combinados para acesso aos vários espetáculos.
Motivado por um olhar prospetivo, mais do que retrospetivo, o Circular propõe-se continuar a trabalhar trajetórias descoberta e aprendizagem, numa ampla abrangência de temas, inquietações e formas de questionar o real.
Centenário do nascimento assinalado em Vila do conde
EDUARDO LOURENÇO NA CASA ANTERO DE QUENTAL
O Centro de Estudos Anterianos de Vila do Conde celebra o centenário do nascimento de Eduardo Lourenço com uma exposição bibliográfica da sua obra, de 23 de maio a 31 de julho, e uma palestra pelo seu atual presidente, Guilherme d’Oliveira Martins, dia 5 de junho, pelas 17h30, intituladaEduardo Lourenço, Antero de Quental e o Espírito de Vila do Conde.
A relação de Eduardo Lourenço com Vila do Conde tem a ver com a sua admiração por Antero de Quental, um dos autores da sua trindade poética celebrada em Poesia e Metafísica – Camões, Antero, Pessoa. Primeiro presidente da mesa da assembleia-geral do Centro de Estudos Anteriano em 1994 e diretor daRevista Estudos Anterianos, Eduardo Lourenço é autor de 11 ensaios sobre a vida e obra do poeta e filósofo micaelense – “um dos nossos raros, se não o único herói cultural”, segundo palavras suas –, reunidos em volume com o títuloA Noite Intacta – (I)recuperável Antero, editado pelo Centro de Estudos Anterianos, origem de outras edições, posteriores, de conteúdo levemente reduzido e título simplificado. Refira-se que a decisão de reunir todos estes ensaios não partiu do seu autor, mas sim do próprio Centro de Estudos Anterianos, depois planeado e organizado com a aprovação de Eduardo Lourenço. Entre estes textos, destaca-seA Hora de Vila do Conde, título da palestra proferida aquando da constituição do Centro de Estudos Anterianos, no dia 18 de abril de 1994, dia de aniversário de Antero de Quental.
A 23 de maio de 2024, completaria 101 anos. Eduardo Lourenço tem uma obra de vulto, sendo que a sua produção ensaística abrange diversas áreas, da literatura e da arte aos acontecimentos políticos contemporâneos, orientada por uma constante argumentação personalista, que se traduziu em mais de 40 livros e inúmeros artigos, prefácios, críticas e recensões. Foi unanimemente reconhecido no meio universitário com quatro doutoramentosHonoris Causae no meio cultural e social com a atribuição de vários prémios nacionais e internacionais, para além de condecorações dos estados Português, Francês e Espanhol, entre inúmeras outras homenagens. Eduardo Lourenço deixa-nos um legado que o perpetuará na história da cultura portuguesa.
exposição bibliográfica Eduardo Lourenço, centenário do nascimento
23 MAI—31 JUL terça a domingo, 10:00–12:30; 14:30–19:00
palestra Eduardo Lourenço, Antero de Quental e o Espírito de Vila do Conde
A Associação para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde promove a 5ª Exposição/Venda ‘O Artesanato e os Santos Populares’, a decorrer de 7 a 30 junho, no Auditório Municipal de Vila do Conde, contando com a participação de vários artesãos nacionais.
Inserida no âmbito das Festas em honra de São João, Santo Padroeiro de Vila do Conde, a iniciativa acontece também com uma loja online, através do sitewww.santosemcasa.com, disponível já a partir de hoje.
Pretende-se com esta exposição incentivar a produção artesanal, nas suas vertentes tradicionale contemporânea, apelando à qualidade e à inovação enquanto fatores indispensáveis ao desenvolvimento e afirmação do setor das artes e ofícios portugueses.
A iniciativa, desenvolvida com o apoio da Câmara Municipal de Vila do Conde, conta com a participação de mais de meia centena de artesãos que assim terão oportunidade de expor e vender as suas peças alusivas aos Santos Populares (Santo António, São João e São Pedro).
5ª Exposição/Venda ‘O Artesanato e os Santos Populares’
Manifestação popular e artística com base na recolha de histórias de liberdade Imagem, música e palavra no 1.º de maio em Vila do Conde
50 anos depois, Vila do Conde é convocada para uma manifestação, um novo 1.º de maio, chamando todos a participar! Um espetáculo multidisciplinar que cruza imagem, música e palavra, a partir das memórias, arquivos e histórias de liberdade das gentes do concelho. Uma celebração e uma homenagem a todos os que ajudaram a construir a sociedade democrática e livre em que vivemos hoje. As imagens do 1.º de maio de 1974 em Vila do Conde mostram a afluência massiva da população à celebração da liberdade democrática, neste que constitui o primeiro momento de manifestação pública e livre, poucos dias depois do 25 de Abril. É este o ponto de arranque do SEMPRE, histórias de liberdade, um projeto coletivo multidisciplinar evocativo dos tempos de abril, a partir da exploração dos arquivos e coleções pessoais recolhidos junto dos que viveram o período da revolução em Vila do Conde.
Estes testemunhos, fotografias e documentos reunidos são trabalhados de forma multidisciplinar, cruzando imagem, música e palavra, no âmbito de uma residência artística, resultando daqui um espetáculo único, apresentado no 1.º de maio de 2024, pelas 21h30, no Mercado Municipal de Vila do Conde. Mas o projeto não fica por aqui. Dirigindo-se a vários públicos e gerações, SEMPRE, histórias de liberdade lança um apelo à população para a recolha destas memórias e arquivos, com o objetivo de serem mostrados mais tarde, em outubro, no âmbito de uma exposição e de uma publicação. Nesta altura será também lançada uma K7, uma edição de autor que apresenta o registo do imaginário áudio-musical de todo este processo.
SEMPRE, histórias de liberdade não procura com isto a imagem completa, não pretende documentar, mas sim cruzar conteúdos num espaço conceptual de experimentação, promovendo novas reflexões sobre democracia, cidadania e liberdade e procurando mostrar a importância destes valores, especialmente junto das novas gerações. É, acima de tudo, uma celebração, que procura, ao mesmo tempo, projetar um futuro, na perspetiva da passagem do testemunho, chamando todos a participar!
O projeto é desenvolvido pela Noites Claras Associação Cultural, em parceria com a Câmara Municipal de Vila do Conde, no âmbito da comemoração dos 50 anos do 25 de Abril em Vila do Conde. Todas as atividades são de acesso livre e gratuito.
— PROGRAMA 1 de maio, 21h30 Manifestação popular e artística Um espetáculo multidisciplinar celebrativo dos tempos de abril, desenvolvido em contexto de residência artística com base no cruzamento da imagem, música e palavra, entre o documental e o afetivo, a partir da exploração dos arquivos e memórias pessoais da comunidade vilacondense. Mercado Municipal de Vila do Conde
até 14 de junho Apelo à participação! Tempo de abrir as gavetas e sacudir o pó: procuramos arquivos e coleções pessoais de quem viveu o período da revolução do 25 de Abril em Vila do Conde; fotografias, histórias, testemunhos, documentos, diretos ou indiretos, que contribuam para registar e difundir a memória da cidade. SEMPRE.historiasdeliberdade@gmail.com
19 de outubro Exposição, publicação e K7 O ponto de encontro e de registo das histórias de liberdade reunidas junto da comunidade vilacondense; um suporte de apresentação dos testemunhos, arquivos e coleções pessoais recolhidos; uma extensão do processo de criação do objeto artístico apresentado a 1 de maio. Vila do Conde [local a indicar]
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Iniciativa Noites Claras Associação Cultural
Parceria Câmara Municipal de Vila do Conde
Apoio Associação 25 de Abril
Buscapólos Associação Cultural
Bind'ó Peixe Associação Cultural
APACVC – Associação dos Profissionais das Artes e Cultura de Vila do Conde
da Cinemateca Portuguesa,apresentam a19ª edição da ANIMar: uma viagem visual e sensorial à fronteira entre o mar e o cinema, com filmes, sons, sessões e atividades pensadas para os mais diversos públicos.
Escapando à tendência habitual de se focar no Cinema de Animação, esta edição propõe, a partir de 2 de março, um programa centrado na história do Cinema Português, que passa por: uma exposição principal, ciclos de cinema, conversas, assim como pelas visitas guiadas e oficinas temáticas, orientadas peloServiço Educativo do Curtas Metragens CRL.
A inaugurar a 3 de março, com a participação de Tiago Bartolomeu Costa, a exposição, organizada pela Galeria Solar e pelo FILMar, navega por entre produções documentais, etnoficcionais e até publicitárias, todas elas intimamente ligadas ao mar. Os filmes reunidos permitem percorrer o país, as suas praias, as histórias das comunidades piscatórias, das fábricas à faina, do turismo ao medo, não para reforçar a narrativa de um país de marinheiros e pescadores, mas para interrogar que identidades múltiplas e contrastantes resistiram à definição limitada e humilde que durante tantos anos se impôs como verdadeira.
Paralelamente, permanecendo fiel à sua principal missão, o ANIMar cultiva dinâmicas formativas com a comunidade educativa da Região Norte através de diferentes iniciativas. Além de visitas guiadas adaptadas a diversos públicos, são levadas às escolas sessões de Curtas sobre o Mar, pensadas em função de diferentes faixas etárias, assim como oficinas de curta e longa duração, que promovem o ensino e prática da criação cinematográfica, pela mão dos próprios artistas.
Tendo em mente os 50 anos da Revolução do 25 de Abril, o ANIMar promove ainda duas novas iniciativas que celebram uma das datas de maior relevância nacional. Nascem assim as Conversas de Abril, que ocuparão o espaço da Loja das Curtas adjacente à Galeria. Abertas ao público, estas tertúlias criam espaço para a partilha de histórias e estórias em torno da Revolução dos Cravos. Surge também um conjunto de sessões de cinema, as Curtas de Abril, que fará chegar às escolas da região imagens e narrativas reminescentes da ditadura, resistência e liberdade.
A exposição permanente, com entrada gratuita, estará aberta de segunda-feira a sábado, das 14:00 às 18:30. Toda a programação pode ser consultada no site da galeria e nas redes sociais, sempre atualizadas com todas as novidades.
Entre a escrita, o cinema e a prática artística, Isadora Neves Marques pensa criticamente matérias prementes do pensamento contemporâneo numa linguagem própria de (auto)ficção. Isadora Neves Marques apresenta na SOLAR - Galeria de Arte Cinemática a exposição Há, de facto, um fim? que inaugura no próximo sábado, dia 2 de dezembro, pelas 17h00. Íntima e perspicaz, esta trama coloca em diálogo quatros obras da artista, duas das quais contam com a colaboração de HAUT / Fá Maria, artista e compositore que ocupará o espaço CAVE com a instalação inédita ANIMAL.
Lugares | Exposição de Maria Pratas | 16 de novembro a 20 de dezembro
Vila do Conde Porto Fashion Outlet
No âmbito da iniciativa ‘Local is Beautiful’ - que tem como objetivodestacar artistas portugueses, cujo trabalho se caracteriza pelo uso de materiais nacionais sustentáveis, e com um elevado foco e preocupação pela natureza e pelo meio ambiente – a artista Maria Pratas apresenta a exposição ‘Lugares’. Estará patente no Vila do Conde Porto Fashion Outlet entre os dias 16 de novembro e 20 de dezembro.
A artista, que mistura têxteis, fibras naturais e madeira, contará com seis obras em exposição no centro de Vila do Conde, num modelo dewindow gallery.
Maria define-se como uma exploradora de territórios têxteis e de alma curiosa para criar esculturas ecléticas definidas por diferentes técnicas."Quando viajo ou quando percorro trilhos na costa, regresso a casa sempre com uma coleção de pedaços cerâmicos, raízes, cordas abandonadas ou objetos que me chamaram a atenção."É nesta verdadeira caixa de tesouros e nas memórias de imagens arquivadas que ficam esses lugares onde Maria, emergida no processo criativo, procura o gatilho e o poder de levar as pessoas para novos lugares.
Uma grande montra colectiva em Vila do Conde DESTAQUES DO SEGUNDO FIM-DE-SEMANA DA MONTRA
O segundo fim-de-semana de programação da montra – mostra de arte propõe uma performance / dança e um fim de tarde com raridades musicais, assim como um salto à Póvoa de Varzim...
Uma das novidades da 4.ª edição da montra – mostra de arte é a ponte estabelecida com o FIS – Festival Internacional de Solos, que tem lugar na Póvoa de Varzim. A convite deste festival, a montra leva até à cidade vizinha a exposição (M)AR, do artista plástico vila-condense Filipe Larangeira, com um conjunto de peças que evocam a atmosfera como lugar de discussão de ideias e construção de sonhos, apresentadas na Mercearia Paulino e no Cine-Teatro Garrett. A exposição arranca na sexta-feira, 10 de novembro, pelas 18h30, estendendo-se até dia 26.
Por sua vez, o FIS traz a Vila do Conde o solo Macaquinho do Chinês, da jovem bailarina e coreógrafa Ana Isabel Castro, uma performance / dança que tem lugar no Malhão Fashion Store, no sábado, 11 de novembro, pelas 18h30, explorando a ideia de imobilidade do corpo através da relação com um manequim.
O dia termina pelas 19h30, com Posto de Escuta, que traz ao Mercado Municipal de Vila do Conde as colecções e raridades musicais do caxineiro Marco Castiço.
O arranque da montra, no passado fim-de-semana, foi marcado por vários outros eventos: a performance resultante da residência artística Nortear, por Mariana Sardon e Tânia Dinis, com Inês Miranda, Ricardo Ciríaco e Fábio M. Silva, uma das grandes apostas do programa deste ano, promovendo o estudo e representação da paisagem e cultura visual e sonora do território das Caxinas; a performance Ocupação Cia Excessos, de Hilda de Paulo e Tales Frey, explorando o corpo e o vestuário como centralidade discursiva; as exposições — que podem ser visitadas até 19 de novembro — Blaring Hex of Care, uma colectiva de jovens estudantes do ensino artístico na Galeria by edmundo; Corta e Cola Existencial, de Helena Rocio Janeiro, no Bosque Concept Store;Aqui do Outro Lado, do artista plástico vila-condense Francisco Laranjeira apresentada nas Mercearias Torres; Miragem, do ilustrador poveiro Luís Silva, na Sapataria S. João; e Recomeçar, uma colectiva da The Cave Photography na São João Gallery.
O projecto montra é organizado pela Noites Claras Associação Cultural, com o apoio da Câmara Municipal de Vila do Conde, o apoio logístico da Associação Comercial e Industrial de Vila do Conde e a parceria do FIS – Festival Internacional de Solos.