El Corte Inglés recebe dentro das suas lojas a arte urbana.
”I AM STUPID”, a mais recente exposição do artista português Robert Panda, nas lojas de Lisboa e Gaia
O El Corte Inglés inaugura hoje a exposição “I AM STUPID” do artista português Robert Panda. A instalação pode ser visitada até dia 15 de Novembro.
Da rua para dentro do Grande Armazém ou do espaço público para o espaço do público, estas grandes obras de artes, ou grandes “Estúpidos”, estarão em vários pisos dos Grandes Armazéns de Lisboa e Gaia Porto, interagindo com os visitantes.
O El Corte Inglés, através da sua marca Âmbito Cultural, pretende resgatar a tradição que sempre uniu os mercados à interpelação cultural. Trovadores, atores, músicos, pintores e escultores sempre convergiram para os locais onde se compravam e vendiam as sedas, as jóias e também as tâmaras e os sapatos.
A chamada arte urbana, arte de rua, em forma de mural, instalação ou melodia, é uma espécie de tatuagem que identifica e sinaliza os espaços. E mesmo quando confinados a museus, galerias ou recintos definidos, a arte tem sabido trespassar essas fronteiras e invadir o espaço onde encontra o seu público. Ora, o espaço público é todo o espaço do público. O espaço das pessoas. E foi, justamente, por esta razão, que o El Corte Inglés convidou Robert Panda a “entrar” pelas lojas adentro e, através das suas admiráveis criações, interpelar quem as visita.
“O objectivo é deixar estas criaturas pacíficas conviverem com as pessoas nos seus habitats naturais, estimulando uma interacção activa entre elas. Vejo isto como oferecendo ao público um elemento inesperado e catalisador que cria um quadro vivo, uma espécie de ‘performance’ improvisada com participantes involuntários guiada pelo impulso e o acaso”, explica o artista.
Sobre o Artista português Robert Panda
O Estúpido é uma projecção da nossa própria estupidez. A minha inclusive. Apesar de ser uma figura inanimada, uma caricatura se quisermos, é seguro dizer-se que o Estúpido somos todos nós. Isto no sentido em que ele nos cativa com o objectivo de fazer-nos expressar a nossa estupidez. A nossa muito própria estupidez humana. Os animais podem parecer estúpidos, mas apenas os seres humanos conseguem ser verdadeiramente estúpidos.
O modo como o Estúpido reage e interage com o ambiente circundante é da maior importância. Assim como o modo como as pessoas se aproximam e brincam com ele, tornando-se uma parte integrante do quadro. Provas fotográficas das interacções entre as pessoas e o Estúpido são importantes. Tanto para as pessoas que interagem com ele, como para mim. Enquanto as pessoas observam o Estúpido, eu observo as pessoas a observar o Estúpido, ao mesmo tempo que acredito que o Estúpido observa-me a mim. É um ciclo interminável.
Às vezes gosto de fotografar o Estúpido sozinho, na sua, sem pessoas presentes. A relaxar na praia, a conviver com gaivotas amigáveis na lixeira, a andar num carrossel, apanhado a aliviar-se de uma comichão embaraçosa, ou simplesmente sentado à espera que o tempo passe numa qualquer esquina da cidade. Embora o Estúpido adore pessoas, também é importante para ele ter os seus momentos de privacidade de forma a recarregar as baterias, por assim dizer.
A mostra, que tem curadoria da banda, vai estar patente até 30 de outubro, para assinalar os 35 anos do álbum “Circo de Feras” — e contará com um concerto especial.
Até 30 de outubro, o ArrábidaShopping, em Vila Nova de Gaia, é palco de uma exposição fotográfica inédita de Xutos & Pontapés que assinala os 35 anos do lançamento do famoso disco “Circo de Feras”. Este, que é o terceiro trabalho do grupo, lançado em 1987, vai estar representado através de 35 fotografias icónicas. A mostra tem curadoria da banda e é de entrada livre.
A seleção de fotografias a preto e branco está dividida em três partes: imagens individuais de todos os elementos, assim como em grupo; registos em estúdio e de gravação do “Circo de Feras”; e de vários momentos nunca antes partilhados em estrada, no palco e com o público, onde não falta a fotografia de atribuição do disco “de ouro, prata ou platina”.
Dos momentos clássicos aos mais informais, será uma verdadeira viagem não só pela história da banda como por aquele que é considerado um dos álbuns de rock português mais importantes de sempre. Os registos fotográficos, que foram captados pelos fotógrafos Álvaro Rosendo e Pedro Lopes, estão disponíveis no Piso 0, na Praça Central, durante o horário de funcionamento do Centro.
“O ArrábidaShopping está muito entusiasmado e orgulhoso por oferecer aos visitantes uma exposição única e que enaltece o trabalho de um nome tão importante no panorama musical português como os Xutos & Pontapés. Este momento reflete a nossa vontade não só em trazer experiências inesquecíveis a quem nos visita, como em fazer parte da agenda cultural do país. Queremos continuar a proporcionar o acesso à cultura e a fazer parte de histórias tão inesquecíveis como esta”, afirma Tomás Furtado, diretor do ArrábidaShopping.
35 anos de “Circo de Feras” assinalado com concerto especial da banda
As celebrações dos 35 anos de “Circo de Feras” também vão ser assinaladas com um concerto especial dos Xutos & Pontapés no ArrábidaShopping. Durante cerca de hora e meia, os fãs vão poder cantar ao som dos grandes êxitos que fazem parte da banda sonora de várias gerações de portugueses, como “Sai p'rá Rua" e “Não Sou o Único”.
O espetáculo vai acontecer ao ar livre no dia 23 de setembro, pelas 21h00, no centro comercial, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. A entrada será livre mediante apresentação de pulseira, que poderá ser reservada a partir de 16 de setembro, através do site doArrábidaShopping, sendo que existirá um máximo de quatro pulseiras por pessoa.
Data e local:
Exposição – 13 de setembro a 30 de outubro, das 10h00 às 23h00, no Piso 0, na Praça Central
Concerto – 23 de setembro, às 21h00, no parque de estacionamento exterior do Piso 0
Entrada: livre (sendo que o concerto carece de reserva de pulseira)
Ficha Técnica Exposição:
Curadoria Exposição| Xutos&Pontapés, Creative Industries Programmes by SC
A exposição tem curadoria da banda e estará patente no ArrábidaShopping, em Vila Nova de Gaia, a partir de 13 de setembro. Para assinalar o aniversário, Xutos & Pontapés também darão um concerto de entrada livre.
A partir de 13 de setembro, e até 30 de outubro, o ArrábidaShopping, em Vila Nova de Gaia, recebe uma exposição fotográfica inédita de Xutos & Pontapés para assinalar os 35 anos do lançamento do famoso disco “Circo de Feras” — o terceiro trabalho do grupo, lançado em 1987 e considerado um dos álbuns de rock português mais importantes de sempre. A mostra, que tem curadoria da banda, vai revelar 35 fotografias icónicas e será de entrada livre.
Dos registos em estúdio aos dias pela estrada, passando por momentos em palco, a banda partilhará várias fotografias nunca divulgadas ao público. A exposição fotográfica “35 anos Circo de Feras” vai estar disponível no Piso 0, durante o horário de funcionamento do Centro.
A celebração dos 35 anos do icónico disco, que inclui temas como “Sai p'rá Rua" e “Não Sou o Único”, irá contar ainda com um concerto especial e gratuito da banda portuguesa, que vai acontecer ao ar livre, no dia 23 de setembro, pelas 21h00, no ArrábidaShopping, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, proporcionando uma experiência completa aos fãs. A entrada será livre mediante apresentação de pulseira, que poderá ser reservada a partir de 16 de setembro, no site do ArrábidaShopping.
“É um enorme orgulho para o ArrábidaShopping receber a exposição fotográfica de uma banda tão acarinhada e relevante no panorama musical português. Fazermos parte da celebração de 35 anos da história de Xutos & Pontapés e mais concretamente do disco ‘Circo de Feras’ significa também mais um passo no caminho do Centro enquanto espaço que vai além da compra, promovendo experiências e o acesso à cultura”, refere Tomás Furtado, diretor do ArrábidaShopping.
A mostra, que tem curadoria da banda, vai estar patente até 30 de outubro, para assinalar os 35 anos do álbum “Circo de Feras” — e contará com um concerto especial.
Até 30 de outubro, o ArrábidaShopping, em Vila Nova de Gaia, é palco de uma exposição fotográfica inédita de Xutos & Pontapés que assinala os 35 anos do lançamento do famoso disco “Circo de Feras”. Este, que é o terceiro trabalho do grupo, lançado em 1987, vai estar representado através de 35 fotografias icónicas. A mostra tem curadoria da banda e é de entrada livre.
A seleção de fotografias a preto e branco está dividida em três partes: imagens individuais de todos os elementos, assim como em grupo; registos em estúdio e de gravação do “Circo de Feras”; e de vários momentos nunca antes partilhados em estrada, no palco e com o público, onde não falta a fotografia de atribuição do disco “de ouro, prata ou platina”.
Dos momentos clássicos aos mais informais, será uma verdadeira viagem não só pela história da banda como por aquele que é considerado um dos álbuns de rock português mais importantes de sempre. Os registos fotográficos, que foram captados pelos fotógrafos Álvaro Rosendo e Pedro Lopes, estão disponíveis no Piso 0, na Praça Central, durante o horário de funcionamento do Centro.
“O ArrábidaShopping está muito entusiasmado e orgulhoso por oferecer aos visitantes uma exposição única e que enaltece o trabalho de um nome tão importante no panorama musical português como os Xutos & Pontapés. Este momento reflete a nossa vontade não só em trazer experiências inesquecíveis a quem nos visita, como em fazer parte da agenda cultural do país. Queremos continuar a proporcionar o acesso à cultura e a fazer parte de histórias tão inesquecíveis como esta”, afirma Tomás Furtado, diretor do ArrábidaShopping.
35 anos de “Circo de Feras” assinalado com concerto especial da banda
As celebrações dos 35 anos de “Circo de Feras” também vão ser assinaladas com um concerto especial dos Xutos & Pontapés no ArrábidaShopping. Durante cerca de hora e meia, os fãs vão poder cantar ao som dos grandes êxitos que fazem parte da banda sonora de várias gerações de portugueses, como “Sai p'rá Rua" e “Não Sou o Único”.
O espetáculo vai acontecer ao ar livre no dia 23 de setembro, pelas 21h00, no centro comercial, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. A entrada será livre mediante apresentação de pulseira, que poderá ser reservada a partir de 16 de setembro, através do site doArrábidaShopping, sendo que existirá um máximo de quatro pulseiras por pessoa.
Data e local:
Exposição – 13 de setembro a 30 de outubro, das 10h00 às 23h00, no Piso 0, na Praça Central
Concerto – 23 de setembro, às 21h00, no parque de estacionamento exterior do Piso 0
Entrada: livre (sendo que o concerto carece de reserva de pulseira)
Ficha Técnica Exposição:
Curadoria Exposição| Xutos&Pontapés, Creative Industries Programmes by SC
AsSunset Sessions, o evento que está a decorrer às sextas-feiras e sábados, na esplanada do ArrábidaShopping, é de entrada gratuita.
O ArrábidaShopping, em Vila Nova de Gaia, convida para o plano perfeito para os finais de tarde do mês de julho: música ao vivo. AsSunset Sessionscontinuam todas as sextas-feiras e sábados, entre as 17h00 e as 20h00, e são de entrada gratuita.
No dia 15, a programação inclui a atuação deBooks,e no dia 16 é a vez de Heterónimos — programação que se repete nos dias 22 e 23 de julho, respetivamente. A agenda termina comThe Good Habits, nos dias 29 e 30. Seja na companhia de amigos ou família, esta é a experiência perfeita para relaxar ao ar livre, com banda sonora de artistas portugueses e vista para a cidade do Porto.
Além disso, para adicionar boa comida a este momento, basta escolher uma refeição num dos vários restaurantes disponíveis no ArrábidaShopping, como o 100 Montaditos, Barcarola, Taco Bell, DaTerra, Hanami Sushi, Poke House, entre outros.
Programação:
15 de julho – Books
16 de julho – Heterónimos
22 de julho – Books
23 de julho – Heterónimos
29 e 30 de julho – The Good Habits
Horário: sextas-feiras e sábados, das 17h00 às 20h00
Local: Vila Nova de Gaia, ArrábidaShopping, esplanada, Piso 2
A programação musical decorre às sextas-feiras e sábados, durante todo o mês de julho, na esplanada do ArrábidaShopping.
A partir desta sexta-feira, e até 30 de julho, o ArrábidaShopping, em Vila Nova de Gaia, tem o plano perfeito para os finais de tarde: música ao vivo. AsSunset Sessionsvão acontecer todas as sextas-feiras e sábados do mês de julho, entre as 17h00 e as 20h00, e são de entrada gratuita.
Nos dias 1 e 2 de julho, o bom ambiente nasSunset Sessionsé garantido pelo grupo Nós às 3. Na semana seguinte, nos dias 8 e 9, é a vez doGroovyTrio animar a esplanada do ArrábidaShopping. A programação continua com a atuação de Heterónimos nos dias 22 e 23, eBooks, a 15 e 16 de julho. A agenda termina comThe Good Habits, nos dias 29 e 30.
Esta programação especial pretende não só dar as boas-vindas aos dias de verão e calor, como proporcionar momentos descontraídos a todos os visitantes depois da semana de trabalho. Como extra, a esplanada do Centro tem uma vista deslumbrante para a cidade do Porto.
Programação:
1 e 2 de julho – Nós às 3
8 e 9 de julho – Groovy Trio
15 e 16 de julho – Books
22 e 23 de julho – Heterónimos
29 e 30 de julho – The Good Habits
Horário: sextas-feiras e sábados, das 17h00 às 20h00
Local: Vila Nova de Gaia, ArrábidaShopping, esplanada, Piso 2
O ArrábidaShopping, em parceria com a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e a Casa da Música, promove a 6ª edição deste programa musical nos dias 24 e 25 de junho. A entrada é livre mediante levantamento de pulseiras que ficam disponíveis a partir desta sexta-feira.
O ArrábidaShopping promove a 6ª edição do “Arrábida Sinfónica” que, pela primeira vez, apresenta dois concertos. O programa de concertos musicais, realizado em parceria com a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e a Fundação Casa da Música, acontece nos dias 24 e 25 de junho.
Será na Praça Exterior Norte do ArrábidaShopping que, no dia24 de junho, às 21h00, sobe ao palco o Coro Infantil Casa da Música, sob a direção da maestrina Raquel Couto, com os alunos de 1º ciclo das escolas “Quinta das Chãs”, de Vila Nova de Gaia, e “Quatro Caminhos”, de Matosinhos. No dia25 de junho, às 22h00, é a vez da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Músicaapresentar-se sob a direção musical de Bastien Stil.
Tomás Furtado, diretor do ArrábidaShopping, afirma: “esta é a 6ª edição de uma iniciativa que muito nos orgulha. Continuamos a trazer novas experiências aos nossos visitantes e democratizamos o acesso à cultura, dando palco ao que de melhor se faz na música a nível nacional.”
A entrada é livre e requer o levantamento de pulseira no balcão de informações do centro comercial, no Piso 0, já a partir de 10 de junho. A lotação está limitada aos lugares disponíveis, que este ano regressa à lotação habitual de 5 mil lugares.
Esta iniciativa está integrada no “Cultura no Centro”, o projeto da Sonae Sierra para apoiar artistas e entidades culturais de todo o país através dos centros geridos pelo grupo.
Programa
24 de junho, 21h - Coro Infantil Casa da Música
Direção: Raquel Couto
Programa Musical:
Suis-moi (Hanz Zimmer e Richard Harvey) *
Occhi Grandi (Andrea Basevi e Roberto Piumini) **
Habanera da Ópera Carmen (Georges Bizet) ***
Sleep my baby (tradicional) *
Cinderela (Carlos Paião)
Anjo da Guarda (António Variações)
Pêra Verde (tradicional Baixo Alentejo, adaptação Celina da Piedade)
Canção da Vindima (tradicional)
Gota de Água (tradicional Cante Alentejano)
Cantiga Bailada (tradicional - Brigada Vítor Jara)
* Letra: António Miguel Teixeira
** Letra: Joana Castro
*** Letra: Raquel Couto
Todos os arranjos são dos Formadores Coro Infantil Casa da Música, à excepção de Sleep my baby - Arr. Alec Rowley
25 de junho, 22h - Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música
Direção Musical: Bastien Stil
Programa Musical:
Der Freischütz (O Franco-Atirador): Abertura, Carl Maria von Weber
Der Freischütz (O Franco-Atirador): Abertura, Charles Gounod
Uma Noite no Monte Calvo (orq. de Rimski-Korsakoff). Modest Mussorgski
Lago dos Cisnes (O): Valsa. Piotr Ilyich Tchaikovsi
Lago dos Cisnes (O): Nº29 Scène Finale, Piotr Ilyich Tchaikovsi
Pássaro de Fogo (O): Dança Infernal, Berceuse e Final (da suite 1919), Igor Stravinski
Suite Sinfónica de 'Harry Potter', John Williams
Local:Praça exterior norte Arrábidashopping
Entrada:livre mas sujeita a pedido de pulseira no Balcão de Informações (pulseiras limitadas aos lugares existentes)
Em colaboração com aCinémathèque Française, a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, o Cais de Gaia e o BPI,a exposição, apresentada pela primeira vez em Portugal, aborda o contributo de Georges Méliès para a sétima arte.
O cineasta francês foi ilustrador, mago, encenador, ator, cenógrafo e técnico de cinema, além de produtor, realizador e distribuidor de mais de 500 filmes entre 1896 e 1912. Reinou no mundo do género fantástico e da trucagem cinematográfica durante quase vinte anos, para depois cair no esquecimento e na ruína financeira, levando-o a destruir os negativos de todos os seus filmes.
A exposição pode ser vista num inovador formato itinerante que, num espaço de 200 metros quadrados, transporta os visitantes para o ambiente do início do século XX para assim poder explicar-lhes o nascimento do cinema como fenómeno popular.
A exposição inclui reproduções de aparelhos, maquetes, objetos da época e cópias de fotografias, assim como a projeção de vários filmes, com especial destaque paraLe voyage dans la Lune(1902).
Senhoras e senhores, o espetáculo vai começar. Georges Méliès e o cinema de 1900.Datas: de 18 de maio a 11 de junho de 2022.Local: Cais de Gaia.Organização e produção: exposição organizada pela Fundação ”la Caixa”, com a participação da Cinémathèque Française.Comissariado: Sergi Martín, guionista e escritor.
@FundlaCaixaPT
Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, e Artur Santos Silva, curador da Fundação ”la Caixa” e presidente Honorário do BPI, acompanhados pelo comissário da exposição, Sergi Martín,apresentaram hojeSenhoras e senhores, o espetáculo vai começar. Georges Méliès e o cinema de 1900, exposição que explica o nascimento do cinema e presta homenagem àquele que foi considerado o seu primeiro ilusionista. A exposição chega a Vila Nova de Gaia graças à colaboração da Fundação ”la Caixa” com a Cinémathèque Française, a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, o Cais de Gaia e o BPI.
No âmbito da sua programação cultural, a Fundação ”la Caixa” dedica especial atenção a manifestações artísticas fundamentais para a formação da sensibilidade contemporânea. Nesta linha incluem-se as exposições consagradas ao cinema, que, juntamente com a fotografia, é a forma de arte mais característica do século XX. Deste modo, nos últimos anos, a Fundação “la Caixa” tem dedicado exposições retrospetivas a grandes nomes do mundo do cinema, como Charles Chaplin, Federico Fellini e Georges Méliès.
Depois da grande retrospetiva sobre o cineasta francês, que pôde ser visitada nos últimos dois anos nos centros CaixaForum - centros culturais espalhados pelo território espanhol- a Fundação “la Caixa” apresenta agora um inovador projeto expositivo. Trata-se de uma viagem no tempo que transporta os visitantes para a época em que o cinema se transformou num espetáculo popular, devido, em grande parte, às invenções e técnicas desenvolvidas por Georges Méliès.
Filho de um empresário do calçado, Méliès (1861-1938) foi ilustrador, mago, construtor de artefactos, encenador, ator, cenógrafo e técnico de cinema, além de produtor, realizador e distribuidor de mais de 500 filmes entre 1896 e 1912. Reinou no mundo do género fantástico e da trucagem cinematográfica durante quase vinte anos, e o seu contributo para a sétima arte foi fundamental: introduziu o sonho, a magia e a ficção no cinema quando este apenas dava os seus primeiros passos e consistia unicamente em documentários.
Perante o cinema documental dos irmãos Lumière, o ato inovador de Méliès consistiu em combinar o universo de Jean-Eugène Robert-Houdin, pai da magia moderna, com a cinematografia de Marey, e em dar impulso ao cinema como espetáculo.
Como génio dos efeitos especiais, Méliès aplicou ao cinema truques de magia, pirotecnia, ilusões de ótica, deslocações horizontais e verticais, paragens de câmara, transições encadeadas, sobreposição de imagens, efeitos de montagem e de cor e a técnica da lanterna mágica, entre outros. Tudo parece ter sido inventado e utilizado por este virtuoso da técnica cinematográfica.
Méliès gozou de uns bons anos de glória, de extraordinária popularidade, que culminaram com a estreia, em 1902, deLe voyage dans la Lune(A Viagem à Lua), filme visto por milhões de espetadores. Infelizmente, a expansão da indústria cinematográfica e o surgimento de grandes produtoras como a Pathé e a Gaumont conduziram Méliès à ruína e ao esquecimento. Em 1923, totalmente arruinado, destruiu os negativos de todos os seus filmes e acabou a sua vida profissional a vender brinquedos na estação parisiense de Montparnasse. O jornalista Léon Druhot reconheceu-o na estação e foi então que a sua obra começou a ser valorizada e recuperada.
Uma viagem à época em que o cinema se transformou num espetáculo popular
Senhoras e senhores, o espetáculo vai começar. Georges Méliès e o cinema de 1900transporta os visitantes para um ambiente de feira no virar do século, com as suas barracas e o seu ambiente de festa. Foi precisamente neste contexto que o cinema ganhou forma como espetáculo de diversão e de emoções. E, em grande medida, foi graças a um homem, Georges Méliès, que soube entender o que as pessoas desejavam e como devia entretê-las efazê-las sonhar . Os seus filmes traçaram o caminho que os primeiros cineastas iriam percorrer na Europa e nos Estados Unidos.
Os diferentes espaços e recursos expositivos mostram como era o mundo e o lazer naquela época, assim como alguns dos aspetos-chave para entender a importância de Georges Méliès. A exposição inclui vários filmes de Méliès (que são complementados com uma seleção de filmes dos irmãos Lumière), peças audiovisuais, cópias de fotografias da época e reproduções de cartazes, desenhos, uma maquete do estúdio de Méliès em Montreuil e alguns objetos da época, como a pasta fantástica de Robert-Houdin, ou o cinematógrafo dos irmãos Lumière.
A Fundação ”la Caixa” produziu várias peças audiovisuais que ajudam a entender o mundo de Méliès e a sua influência. Destacam-se três peças que dão a conhecer a opinião de conhecidas figuras do cinema da atualidade, como os realizadores Juan Antonio Bayona e Javier Ruiz Caldera, o guionista e realizador Oriol Capel, o cenógrafo Ignasi Cristià, a crítica de cinema Desirée de Fez, o diretor de fotografia Óscar Faura, a atriz Greta Fernández, o produtor Enrique López Lavigne, o realizador de spots publicitários Fernando Mainguyague, o especialista em maquilhagem e efeitos especiais David Martí e o técnico de montagem Jaume Martí.
A exposiçãoSenhoras e senhores, o espetáculo vai começar. Georges Méliès e o cinema de 1900está dividida em três partes. A primeira parte apresenta-nos o contexto de Georges Méliès, uma primeira abordagem à viragem do século e aos principais aspetos sociais, políticos e populares do mundo de 1900.
Do outro lado da cortina, os visitantes encontrarão a segunda parte, que apresenta o mundo de Méliès e a experiência cinematográfica propriamente dita. O ambiente de feira remete para o cinema do final do século e para a importância de Georges Méliès naqueles primeiros passos do novo espetáculo.
A última parte é dedicada aLe voyage dans la Lune, o primeiro filme pensado, criado e distribuído para alcançar o êxito, em 1902. Neste ponto, aprofunda-se a forma como o cinema evoluiu desde a época de Méliès e a influência deste pioneiro na criação da linguagem cinematográfica e na conceção do cinema como espetáculo popular. Explica-se igualmente a trajetória do cineasta, que acabou a sua vida profissional a explorar uma loja de brinquedos em Montparnasse, e como foi novamente redescoberto em 1926 para vir a ocupar, até aos nossos dias, o lugar de uma das figuras-chave do cinema.
Fundação ”la Caixa”: 40 milhões de euros para 2022
A Fundação ”la Caixa” iniciou em 2018 a sua implantação em Portugal, consequência da entrada do BPI no grupo CaixaBank. Em 2022, irá destinar 40 milhões de euros a projetos sociais, de investigação, educativos e de divulgação cultural e científica. A Fundação mantém o seu compromisso de alcançar um investimento de até 50 milhões de euros anuais nos próximos anos com a implementação de todos os seus programas em Portugal..
Exposições na Casa-Museu Teixeira Lopes até 30 de Abril
“Abraço a Saramago” é o tema de um projecto expositivo em dois momentos que, entre 5 de Março e 30 de Abril, assinala o centenário de José Saramago naCasa-Museu Teixeira Lopes/Galerias Diogo de Macedo, em Vila Nova de Gaia. Uma exposição individual de Violante Saramago Matos, filha do escritor, e uma exposição colectiva que reúne grandes nomes das artes plásticas integram o programa daOnda Bienalpromovido pelosArtistas de Gaia – Cooperativa Cultural.
Com curadoria de Agostinho Santos, a exposição individual de Violante Saramago Matos dá um “Abraço a Saramago” em 21 obras com forte componente afectiva, numa abordagem íntima à obra do Prémio Nobel da literatura, recriando trechos literários que se cruzam com o pincel da artista.
Em simultâneo, Albuquerque Mendes, António Bessa, António José de Carvalho, Avelino Rocha, Bruno Marques, Fernando Barros, Filipe Rodrigues, Henrique do Vale, Isabel e Rodrigo Cabral, Juan Domingues, Lina Carvalho, Luís Silveirinha, Nazaré Álvares, Pedro Calapez, Rui Costa, Rui da Graça, Valter Hugo Mãe e Zulmiro de Carvalho juntam 19 obras numa exposição sobre o mesmo tema, homenageando um dos maiores nomes da língua portuguesa.
“José Saramago foi um homem de causas e, no ano do centenário do seu nascimento, a Bienal Internacional de Arte Gaia, através da Onda Bienal – que acontece nos anos de intervalo da Bienal – não podia deixar de destacar a memória colectiva de um escritor de referência, que marcou a nossa História através da sua Obra e da sua vida. Receber uma exposição de Violante Saramago Matos, filha do escritor e artista, é um privilégio que reforça a nossa missão enquanto Bienal de Causas”, refere Agostinho Santos, Director da Bienal Internacional de Arte Gaia.
A exposição pode ser visitada de terça-feira a sábado, entre as 9h00 e as 12h30 e das 14h00 às 17h30, estando encerrada aos domingos, segundas-feiras e feriados, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
O Hotel Solverde Spa & Wellness Center, em São Félix da Marinha, Vila Nova de Gaia, acolhe, no próximo dia 21 de Março, entre as 16h00 e as 18h30, um Workshop de Nutrição Desportiva, administrado pelo Dr. António Pedro Mendes, nutricionista do Futebol Clube do Porto.
Há cada vez mais portugueses a praticar regularmente uma actividade física e a alimentação desportiva está na ordem do dia, quer para alcançar uma boa performance, melhorar o rendimento físico, controlar o peso ou garantir uma eficaz recuperação muscular. Neste sentido, durante a sessão, António Pedro Mendes irá mostrar as melhores estratégias nutricionais para atletas recreativos e de competição, nos diversos desportos. O especialista também irá focar os suplementos alimentares, que ainda suscitam algumas dúvidas, no sentido de os enquadrar numa alimentação adequada.
Dirigido a nutricionistas, profissionais do desporto e estudantes, este workshop aborda assim várias diretrizes da nutrição desportiva, uma área considerada determinante no desempenho dos atletas. As inscrições são gratuitas e poderão ser efectuadas até ao dia 14 de Março através do email wellness@solverde.pt.
Doutorado em Nutrição Clínica, António Pedro Mendes é coordenador da Unidade de Nutrição no Desporto e Actividade Física da Clínica do Dragão - FIFA Medical Centre of Excellence. Formador Bwìzer na área da nutrição aplicada ao desporto, o profissional desempenha também funções de nutricionista no Futebol Clube do Porto e conta, no seu percurso profissional com funções como a coordenação da Unidade de Nutrição e Alimentação do Hospital Agostinho Ribeiro e Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras e com a colaboração como nutricionista no Futebol Clube de Paços de Ferreira.