No próximo dia 7 de Janeiro “Shortcutz Vila Real vezes cem”, apresenta uma extensão do Festival Caminhos Cinema Português. O festival conimbricense chega a Vila Real, após comemorar a sua XXX edição número XXX, alargando a celebração do cinema curto português ao Teatro de Vila Real.
O Teatro de Vila Real acolhe, amanhã, dia 7 de janeiro, às 21h30, uma extensão dos Caminhos do Cinema Português que reúne cinco filmes premiados na sua XXX edição. A extensão do festival, organizada em parceria com a “Qualinerente - Associação Cultural” através do Shortcutz Vila Real, traz obras que abordam desde questões sociais até explorações poéticas da condição humana.
A programação da sessão inclui três obras premiadas na Seleção Ensaios - secção competitiva internacional onde se reúnem os autores de escolas de cinema de todo o mundo - e duas obras galardoadas na Seleção Caminhos - a principal competição onde é reunida a generalidade da produção portuguesa contemporânea. A sessão abre com a animação "Cherry, Passion Fruit" de Renato José Duque, vencedor do prémio de Melhor Ensaio Nacional. "Através da simplicidade da mancha e dureza do traço, o filme revela a sensibilidade e vulnerabilidade de um desejo contido", destacou o júri sobre esta obra que explora o contraste entre o fogo furioso e a cascata fluente da natureza, numa misteriosa floresta tropical onde os limites entre amor e dor se confundem.
Segue-se "Uma Mãe Vai à Praia" de Pedro Hasrouny, premiado pela "brutalidade delicada da interpretação, o sentido de humor subtil e a leveza da fotografia". O filme retrata Teresa, mãe solteira, num dia de praia com o filho de seis anos e a irmã Marga, que regressa a Portugal para férias. O que deveria ser um momento de lazer transforma-se numa situação tensa devido aos constantes comentários da irmã sobre as conquistas do seu próprio filho e as críticas ao sobrinho.
"Nothing But Shadows" de Kathy Mitrani venceu o Prémio Universidade de Coimbra para Melhor Filme. "É um filme que se agarra à pele do espectador, profundo e intenso", sublinhou o júri universitário, elogiando como "cada visualização permite encontrar novos sentidos e relações entre os elementos que compõem a trama." A obra acompanha Marisol, uma visionária supersticiosa, confrontada com uma descoberta perturbadora no aniversário da morte do seu marido.
"Bad for a Moment" de Daniel Soares, distinguido com uma Menção Especial no Festival de Cannes, foi premiado nos Caminhos pela sua "montagem inovadora, com um ritmo e cadência particular e provocadora." O filme retrata um dono de um atelier de arquitetura que durante um evento de team-building é confrontado com a realidade do bairro social que a sua empresa está a gentrificar.
A sessão encerra com "Iris" de João Monteiro, premiado pelo trabalho de som que o júri descreveu como "uma composição sonora exímia e cheia de adjetivos auditivos que criam uma imersão única." O filme narra a história de um homem que começa a sofrer de uma estranha doença oftalmológica, ameaçando os alicerces da sua vida. Após uma operação mal sucedida que o arrasta para a frustração e o desespero, descobre que talvez os alicerces do seu mundo sejam mais profundos do que pensava.
A entrada na sessão, com início às 21h30, é gratuita.
Sinopses e imagens do filmes disponíveis no catálogo da XXX edição em caminhos.info/catalogos
ONosso Shopping, Centro Comercial deVila Realgerido e comercializado pela consultora imobiliáriaCBRE, vai receber, no próximo dia14 de agosto, entre as15h15e as16h15asequipasseniores deandebol masculinodoF.C.PortoeMarítimopara uma exclusivasessão de autógrafos.
As duas equipas vão deslocar-se até Vila Real para um jogo treino de pré-época, nesse mesmo dia pelas 18h no Pavilhão dos Desportos de Vila Real mas, antes disso, juntam-se no Nosso Shopping para um momento de partilha e convívio com os fãs da modalidade.
A oportunidade perfeita para conhecer de perto os jogadores já no próximo dia 14 de agosto no Nosso Shopping!
De 20 a 30 de julho estará presente, no Nosso Shopping em Vila Real, uma ação oficial do Universo LEGO® Harry PotterTM, criada em parceria entre a EPOPCULTURE e a Comic Con Portugal.
Neste conjunto de atividades, direcionado a toda a família, o objetivo é colocar a imaginação à prova com a criação do mundo Harry PotterTM recorrendo a peças LEGO®. Composta por Mesas de construção LEGO®, Piscinas de Peças e uma área dedicada aos videojogos, aqui será o encontro perfeito de feiticeiros. Aqui os todos os entusiastas de magia unem-se aos estudantes de Hogwarts para viajarem pelo mágico universo de Harry PotterTM.
As atividades são gratuitas e poderá encontrá-las no Piso 1 do “Nosso Shopping”, junto ao Playground.
"Estamos muito entusiasmados em anunciar a mais recente colaboração entre a EPOPCULTURE e a Comic Con Portugal com o Nosso Shopping, em Vila Real, para a realização de uma extraordinária ação oficial de LEGO® Harry PotterTM dedicada a toda a família. Este evento proporcionará uma experiência imersiva, a icónica da saga Harry PotterTM com as construções mais criativas em peças LEGO®. Parcerias destas permitem-nos oferecer uma experiência envolvente e criativa à comunidade, inspirando a imaginação e diversão," afirma Paulo Rocha Cardoso, Diretor Geral da Comic Con Portugal e CEO da EPOPCULTURE.
“É com grande entusiasmo que recebemos no Nosso Shopping o primeiro evento oficial do Universo LEGO® Harry PotterTM em Portugal, dedicado a toda a família. Com esta ação, pretendemos oferecer aos nossos visitantes uma experiência única, criativa e muito divertida, que certamente ficará marcada na memória de todos”, refere Roberto Senra, Diretor do Nosso Shopping.
Para celebrar a saga Harry PotterTM e a diversão que é construir com peças LEGO®, o Nosso Shopping, em parceria com a EPOPCULTURE, marca detentora da EPOPCULTURE News, EPOPCULTURE Store e Comic Con Portugal, levam a cabo esta ação durante 10 dias.
ONosso Shopping, Centro Comercial gerido e comercializado pela consultora imobiliáriaCBRE, vai receber a escritora Jacqueline Guedes para a apresentação do livro“O Rapaz das Estrelas”.
A escritora vila-realense vai apresentar a sua mais recente obra, “O Rapaz das Estrelas”, no Piso 1, no dia20 de janeiro,pelas15h00. A apresentação deste livro será um momento solidário, sendo que 1€ de todos os exemplares vendidos neste evento será doado à Associação “Borboletas aos Montes”.
Esta Associação, que apoia mulheres com cancro da mama, associa-se, assim, ao lançamento do livro “O Rapaz das Estrelas”, continuando a receber o apoio da comunidade de Vila Real.
Peripécia Teatro:VoCALprepara primeira apresentação oficial
Espetáculo:VoCal – Voz Coral do Alvão
Local:Centro Cultural e Recreativo de Benagouro (Vila Real)
Data e Hora:27 de dezembro, às 21h00
Preço:Gratuito
Depois de quase um ano de formação, ensaios e trabalho árduo, está tudo a postos para a primeira apresentação doVoCAL – Voz Coral do Alvão. O projeto, que marca a estreia da Peripécia Teatro na criação de um grupo coral e reúne membros de diferentes idades e com origem em várias freguesias de Vila Real, nasceu do desejo de envolver a comunidade numa atividade de âmbito cultural inclusiva. Sob a coordenação de Carla Santos – professora de expressão musical e diretora de vários grupos corais –, os 16 elementos têm vindo a construir um repertório assente em temas próximos à comunidade de Vila Real.A primeira apresentação ao público está marcada para 27 de dezembro, às 21h00, no Centro Cultural e Recreativo de Benagouro (Vila Real).
O momento musical integra o ciclo “Lua Cheia, Arte na Aldeia”, também promovido pela Peripécia Teatro, e convida à reunião de famílias e amigos, bem como de toda a comunidade local, em torno de uma iniciativa dedicada à partilha de conhecimento e ao convívio. A entrada na apresentação não tem qualquer custo associado, mas implica a reserva do lugar na plataformaBOLou o levantamento do bilhete no local do espetáculo. No seguimento do trabalho desenvolvido pela companhia em defesa de uma oferta cultural inclusiva e acessível, estará disponível um serviço debabysittingtotalmente gratuito, que deverá ser solicitado com um mínimo de 24 horas de antecedência, através do contacto telefónico 934 932 190.
Em cena entre sexta-feira e 4 de outubro, em Vila Real
O Ensaio dos Abutresensina como
o fim pode ser sinal de recomeço
Peripécia Teatro estreia espetáculo, numa coprodução com a ONGA Palombar, que procura alertar para a importância das aves necrófagas
Abutre: ave de rapina que se alimenta de animais mortos; pode alcançar até um metro de comprimento; tem asas compridas e cauda curta. Assim pode ser definida esta ave necrófaga, contudo a sua simbologia vai muito mais longe. Da importância da sensibilização do público para o papel determinante que esta espécie tem para o ecossistema, passando pelas preocupações ambientais da Peripécia Teatro, e do trabalho da Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, organização não governamental de ambiente (ONGA), nasceu O Ensaio dos Abutres. O espetáculo, que teve como ponto de partida o estudo científico e histórico destas aves, tendo evoluído para a experimentação e pesquisa cénicas, tem estreia marcada para sexta-feira, 25 de setembro, às 21h30, no A Cena, em Vila Real.
Sinónimos para abutres há muitos: “impiedoso”, “implacável”, “duro”, “desumano”, “maldoso”, “feroz”, “cruel”, “perverso” ou “maléfico”. Já “antónimos de abutre: só um? Humano”. Assim contam Francisca e Xico – interpretados por Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho, também responsáveis pela criação do espetáculo – enquanto refletem sobre as formas de desprezo e perseguição desta espécie animal, quer através da palavra ou da “caçadeira”. O Ensaio dos Abutres procura, por isso, promover uma reflexão sobre a perceção distorcida que existe sobre estas aves, denunciando ainda os diferentes tipos de caça furtiva de que são vítimas.
O texto, que é apresentado pela primeira vez, tem por base excertos de diferentes obras e manifestos de autores como Baudelaire, David Abram ou Niall Binns. Mas não só da “palavra” vive O Ensaio dos Abutres. Dança, poesia, movimento, ironia, humor e música – interpretada ao vivo pelos multi-instrumentistas Vitor Hugo Ribeiro e Tiago Santos –, são algumas das linguagens que reforçam a contemporaneidade da criação.
O ensaio que explica como estas “aves penetrantes nos podem ver a nós, os humanos, nas nossas pequenas vidas, nos nossos preconceitos, nos nossos medos ancestrais à morte, (…) à possibilidade de haver, ou não, o mais além”, abre uma porta a este fim que pode, afinal, ser um recomeço. Sob a direção de Luís Blat, O Ensaio dos Abutres sobe ao palco do espaço A Cena – localizado no antigo quartel da Associação Humanitária Bombeiros Cruz Branca, Rua D. Margarida de Chaves, nº 63, em Vila Real – à sexta-feira e sábado, às 21h30; e ao domingo, às 18h30. Após esta temporada inaugural, o espetáculo “ruma” ao Fundão (9 de outubro), Caminha (10 de outubro), Sabrosa (30 de outubro), Macedo de Cavaleiro (14 de novembro), Palmela (5 e 6 de dezembro), Bragança (22 e 23 de janeiro) e Tondela (12 de fevereiro).
Luís Blat: entre França, Espanha e Portugal
O Ensaio dos Abutres não é a primeira colaboração de Luís Blat com a Peripécia Teatro. O criador tem vindo a desenvolver espetáculos com a companhia de Vila Real como Sou do Tamanho do que Vejo (2006) e Caso Hamlet (2014). Luís Blat já trabalhou com nomes como Michael Cacoyannis, José Luis Gómez, Lluís Pasqual ou Georges Lavaudant em peças de Eurípides, Rodolf Sirera, David Hare, Bernard-Marie Koltés, Georges Feydeau, Sófocles e Molière. Ao longo dos anos desenvolveu produções para alguns dos mais emblemáticos teatros espanhóis como o Teatro Español, Teatre Nacional de Cataluña e Teatro de la Abadía. Luís Blat trabalhou ainda com Antoine Vitez na Comédie Française e fez assistência de encenação na Companhia Nacional de Teatro Clássico de Espanha.
Península Ibérica o local europeu predileto para os abutres
Pelas suas arribas, montanhas, escarpas, rios, reduzida ocupação humana e agricultura e pecuária extensivas, as regiões limítrofes entre Portugal e Espanha reúnem os requisitos ecológicos ideais para as diferentes espécies de abutres europeus. Por isso mesmo, mais de 90 por cento da população europeia destas aves encontra-se na Península Ibérica, tornando-se imperativa a sensibilização para o papel dos abutres nos ecossistemas, assim como a conservação destas espécies.
Projeto “Sentinelas”: no combate ao uso ilegal de venenos em Portugal
Através da marcação, com dispositivos GPS e anilhas nas espécies necrófagas, o projeto “Sentinelas” – responsável por dar o mote a O Ensaio dos Abutres – procura recolher informação sobre o uso ilegal de venenos no norte de Portugal, ou outras formas de furtivismo, que representam um problema para a conservação da biodiversidade, dos ecossistemas e para a saúde pública. A iniciativa resulta de uma parceira entre a Palombar e a Universidade de Oviedo, em Espanha, sendo financiada pelo Fundo Ambiental – Ministério do Ambiente e da Transição Energética.
A Direção Regional de Cultura do Norte é parceira do Ciclo de Concertos de Natal da Orquestra XXI que, nos dias 21, 22 e 23 de dezembro, vão decorrer em Barcelos, Vila Real e Porto.
Este ano, o Coro e Orquestra XXI apresentam-se, pela primeira vez, em digressão em dezembro, com um programa inteiramente preenchido com obras escritas para o Natal.
Desenvolvidos em parceria com a Direção Regional de Cultura do Norte, estes Concertos de Natal irão passar pelo Convento de São Salvador de Vilar de Frades (Barcelos, dia 21 dezembro, 21h00), pela Igreja de São Domingos (Sé de Vila Real, dia 22 dezembro, 21h00) e pela Igreja dos Clérigos (Porto, dia 23 dezembro, 17h00).
O programa é centrado na Oratória de Natal de J. S. Bach, da qual serão apresentadas as duas primeiras cantatas, para além de alguns dos Responsórios para o Natal de Duarte Lobo e do Concerto Grosso para a noite de Natal de A. Corelli.
Todos os concertos são de entrada livre.
Sobre a Orquestra XXI
A Orquestra XXI nasceu em 2013, fruto da vontade de reunir o crescente número de músicos portugueses residentes no estrangeiro, para que pudessem partilhar com o seu país de origem as suas experiências e o seu trabalho. Desde então, a Orquestra XXI tem-se apresentado de Norte a Sul do país sempre com o objetivo de levar concertos a um público o mais diversificado possível, tanto nas grandes cidades como em locais com atividade cultural menos regular, sob a direção do seu maestro fundador Dinis Sousa.
Tendo-se afirmado rapidamente como um dos mais destacados projetos na atualidade musical portuguesa, a Orquestra XXI conquistou imediatamente o público português e a crítica especializada, apresentando-se regularmente nas mais prestigiadas salas nacionais, como a Casa da Música, a Fundação Calouste Gulbenkian e o Centro Cultural de Belém.
Contando desde 2016 com a participação de cantores, com a criação do Coro XXI, a programação da Orquestra XXI espelha a flexibilidade dos seus músicos, estendendo-se desde obras como a Paixão Segundo S. João, de Bach, até à estreia de obras de compositores portugueses, passando pelo inquestionável repertório sinfónico de compositores como Beethoven, Brahms ou Tchaikovsky. A orquestra trabalhou com solistas como o pianista Artur Pizarro, o tenor James Gilchrist ou o violetista Jano Lisboa e, recentemente, contou com a colaboração do Coro Gulbenkian na apresentação da oratória de Schumann "Das Paradies und die Peri" para o encerramento dos Dias da Música em Belém.
10 anos depois, Bruno Nogueira está de volta ao Stand Up.
Depois do Medo é o nome do espectáculo original que assinala o seu regresso aos palcos neste formato. A estreia tem lugar no próximo dia 29 de Novembro, no Teatro das Figuras em Faro.
SINOPSE Depois do Medo marca o regresso de Bruno Nogueira ao stand up e, juntamente com isso, o regresso à escrita de sinopses na terceira pessoa do singular. Neste seu novo espectáculo, Bruno Nogueira aborda questões que só incomodam pessoas que têm demasiado tempo livre. Entre os temas interessantíssimos poderão encontrar a intrigante problemática das pessoas que, sem terem nada na boca, mastigam quando estão a olhar para alguém a comer. Um encantador processo mental. Como podem ver, o mundo, tal como o conhecem, vai ficar exactamente igual. Mas o Bruno, tal como o conhecem, vai ficar muito mais aliviado de ter semeado os problemas dele na vossa cabeça.
DEPOIS DO MEDO | DIGRESSÃO | DATAS (Mais datas a anunciar brevemente.)
29 Novembro Teatro das Figuras, Faro
1ESGOTADOe 2 Dezembro Teatro Aveirense, Aveiro
7 Dezembro CAE São Mamede, Guimarães
5 Janeiro Teatro Ribeiro Conceição, Lamego
11 Janeiro Auditório do Ramo Grande, Praia da Vitória, Ilha Terceira
12 Janeiro Teatro Micaelense, Ponta Delgada, Ilha de São Miguel
18 Janeiro TAGV, Coimbra
19 Janeiro Cine Teatro Torres Vedras
24 Janeiro Teatro José Lúcio da Silva, Leiria
25 Janeiro Cine Teatro Garret, Póvoa Varzim
26 Janeiro CAE Portalegre
1 Fevereiro Auditório do Complexo Paroquial, Mangualde
2 Fevereiro Casa da Cultura, Seia
21 Fevereiro Teatro Garcia de Resende, Évora
23 Fevereiro Teatro Municipal Constantino Nery, Matosinhos
1 Março Centro Cultural, Lagos
2 Março Teatro Sá da Bandeira, Santarém
8 Março Auditório Municipal Augusto Cabrita, Barreiro
9 Março Cine Teatro António Lamoso, Stª Maria da Feira
15 Março Teatro Municipal, Vila Real
16 Março CAE Figueira da Foz
22 e 23 Março Porto, local a anunciar em breve
28Março Theatro Circo, Braga
30 Março Teatro Viriato, Viseu 1 Abril Lisboa, local a anunciar em breve.
Inserido na animação cultural do Município de Vila Real, L Pertués apresenta-se nos concertos "Sons ao Largo" no dia 30 de Agosto 2018.
L Pertués - é um músico transmontano, autodidata e multi-instrumentista. Desde cedo, por influência de uma família numerosa e voltada para as artes, teve sempre contacto com a música iniciando a sua participação em bandas aos 17 anos numa banda de rock entre amigos.
Crónicas De Um Pássaro Antes De Partir é o primeiro disco a solo do artista que se apresenta como L Pertués (tradução do mirandês para " O Português " ). O disco tem aproximadamente 45 minutos e conta com treze faixas, embora como todas elas estejam ligadas entre si.
Depois de Arouca, Tarouca e Miranda do Douro, o evento Dias do Património a Norte chega a Vila Real, já nos próximos dias 15 e 16 de junho, com atividades para toda a família a decorrer na Sé de Vila Real e na sua envolvente.
Esta é já a quarta iniciativa do Ciclo Dias do Património a Norte (cuja inauguração ocorreu em abril, no Mosteiro de Arouca), um evento em rede promovido pela Direção Regional de Cultura do Norte e que, ao longo de seis meses (de abril a setembro), vai transformar oito lugares patrimoniais da região Norte, em palcos de uma programação artística, cultural e gastronómica, desenhada com o traço da identidade singular de cada território.
A iniciativa é promovida pela Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), em parceria com os municípios locais, representando um investimento total de 400 mil Euros, cofinanciado pelo Programa Norte 2020, através do FEDER.
Dias do Património em Vila Real
O dia começa com uma Visita-Jogo, orientada para os mais novos, que os incentiva a percorrer e descobrir segredos da Sé nunca antes revelados. De seguida, o concerto "Mão Verde” da Capicua e Pedro Geraldes, fará entoar batidas, rimas e jogos de palavras que vão animar os pequenos assistentes.
Ao início da tarde, no interior da Sé, somos convidados a conversar sobre o Património e a Europa. E quem melhor para nos dar a conhecer a história e estórias deste legado se não os elementos da própria comunidade vilarealense? São eles que nos guiam por uma visita singular, cunhada por um olhar único e uma perspetiva íntima sobre a Sé de Vila Real.
A emblemática tradição do Covilhete é-nos apresentada num mini-documentário pelas mãos do chef Tiago Emanuel Santos e pelo olhar de Vasco Mendes, numa visão conjunta da história de outros tempos desta iguaria.
Ao final da tarde, no exterior do Conservatório, um grupo de alunos do Conservatório surge como representação da comunidade local e, com a coordenação do grupo Lavoisier, brindam-nos com um reportório original. Para fecho do programa, e com a Sé como enquadramento, a guitarra portuguesa faz-se ouvir pelas mãos do notável guitarrista Pedro Caldeira Cabral.
Viajando entre o passado e o presente, celebramos o nosso Património!
PROGRAMA
15 junho| sexta-feira
10:00 - Visita-Jogo à Sé de Vila Real*
concepção: Ondamarela, OOF Design e Artur Carvalho
dinamização: Juliana Sá
*reservada às escolas
A Sé guarda segredos que nunca foram desvendados. Visitá-la, conhecer a sua história e resolver os seus enigmas; revelam-se pistas cada vez mais interessantes e misteriosas, que nos levam a um surpreendente desfecho final.
16 junho | sábado
10:00 - Visita-Jogo à Sé de Vila Real
concepção: Ondamarela, OOF Design e Artur Carvalho
dinamização: Juliana Sá
ponto de encontro: Entrada da Sé
11:30 - Concerto para famílias| MÃO VERDE, com Capicua e Pedro Geraldes
Largo do pelourinho
"Mão Verde” é um concerto temático para crianças, em torno das plantas, da agricultura, da alimentação, dos cheiros das ervas aromáticas, da cor das flores e com uma clara motivação ecologista. Rimas, histórias, rap e jogos de palavras, sobre batidas coloridas, e com a ajuda do público, acompanhadas por diversos instrumentos tocados ao vivo.
14:30 - Conversas | O Património e a Europa
Interior da Sé
O maior e mais rico património da Europa são os valores e os princípios inspiradores que o Conselho Europeu consagrou, no rescaldo da guerra mais devastadora para a humanidade. Ao longo de décadas, a Europa deu passos significativos para a consolidação da paz e para o reforço da união. O surgimento de movimentos xenófobos e etno-nacionalistas e de governos ultraconservadores constituem uma perigosa afronta à segurança e à liberdade e um desafio para a Europa dos Cidadãos.
16:00 - Visita Guiada por membros da comunidade
guias: Prof. Hilário Néry de Oliveira, Dra. Lúcia Costa e José Pinto
ponto de encontro: Entrada da Sé
A história de um local não é apenas um conjunto de factos escritos ou estudados. Nesta visita cruzamos o conhecimento científico acerca da Sé com um conjunto de outras dimensões, como as vivências da população que com ela privou ou os modos de vida de quem por aqui passou. Venha conhecer a Sé e as suas estórias, numa visita guiada com pormenores únicos.
17:00 – Mini-documentário | O Covilhete de Outros Tempos
Chef Tiago Emanuel Santos
Direção e Realização: Vasco Mendes
Interior da Sé
A emblemática tradição gastronómica de Vila Real, tão intimamente ligada à expressão religiosa deste monumento, pelos olhos e mãos do Chef Tiago Emanuel Santos – O Covilhete. Num registo vídeo, que reúne gerações de conhecimento e saberes-fazer, o chef convidado dá a conhecer o modo, de outros tempos, de confecionar o Covilhete e convida a uma reflexão sobre o poder e importância dos produtos e tradições locais. Um diálogo apaixonado e entusiasta, em íntima parceria com a Confraria do Covilhete, é o convite lançado aos participantes deste momento.
esta iniciativa tem o apoio da Confraria do Covilhete – CC – Vila Real e da ProChef.
19:00 - Concerto Performance com grupos da Comunidade
com a participação: alunos do Conservatório Regional de Música de Vila Real
Exterior do Conservatório
Esta é nova criação, desenhada com os alunos do Conservatório Regional de Música de Vila Real e que terá como ponto de partida a transformação do repertório tradicional regional. Uma obra musical que reflete a identidade dos participantes, da sua música e da sua cultura. O duo Patrícia Relvas e Roberto Afonso formam os Lavoisier e assumem a direção deste grupo, construindo com eles um espetáculo único e irrepetível, assente na ideia de que "na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
21:30 - Concerto | Pedro Caldeira Cabral
Exterior/Entrada da Sé
Exímio guitarrista, Pedro Caldeira Cabral toca guitarra portuguesa desde os 8 anos. Reconhecido internacionalmente como compositor e multi-instrumentista já celebrou 50 anos de carreira.
A guitarra portuguesa, com a sua sonoridade particular e recursos expressivos únicos, tem um passado, um presente e um futuro que importa conhecer. Tendo entrado definitivamente na categoria de instrumento de concerto, apreciada além fronteiras, representada por um conjunto alargado de intérpretes, apostados na divulgação das várias vertentes que constituem o seu reportório, e o qual é bem ilustrado no programa deste recital.
Atualmente, a guitarra portuguesa, é o nosso único instrumento popular cuja transversalidade de uso se expressa nas mais diversas áreas musicais: do Fado à Música Antiga ou da World Music ao Jazz.