A 25 de setembro, às 10h00, no Museu A Estação, em Pinhal Novo, participe na próxima visita orientada por ferroviários “No meu tempo…”, integrada no programa das Jornadas Europeias do Património. Henrique Alcaçarenho, 83 anos, Supervisor de Via, vai guiar as/os visitantes numa viagem através dos tempos.
A participação é gratuita e as inscrições decorrem até às 12h00 de dia 23 (limite de inscrições em função das orientações da Direção-Geral da Saúde), através do e-mail patrimonio.cultural@cm-palmela.pt.
Organizadas pela Câmara Municipal de Palmela, estas visitas, que tiveram início em julho, desafiam a conhecer histórias de outros tempos, partilhadas por ferroviários. Até ao final do ano, estão ainda agendadas para 16 de outubro e 20 de novembro.
O Museu A Estação está aberto ao público de terça-feira a domingo, das 10h00 às 12h30, e das 14h00 às 18h00 (encerra aos feriados).
Entrada e actividades gratuitas no dia 1 de Outubro
Museu do Oriente assinala Dia Europeu das Fundações e Doadores
Uma visita orientada às exposições e uma visita-jogo dedicada aos mais novos são as iniciativas que o Museu do Oriente preparou para assinalar o Dia Europeu das Fundações e Doadores, a 1 de Outubro. Neste dia, a entrada no museu da Fundação Oriente também é gratuita.
A partir das 10h30, crianças entre os 6 e os 12 anos são convidadas a “Coleccionar para doar”, numa visita-jogo que dá a conhecer as colecções que o Museu do Oriente alberga e os colecionadores que ajudam a manter a história viva através dos seus objectos.
A ideia de abrir em Lisboa um museu dedicado ao Oriente coincide com a data da própria constituição da Fundação Oriente, em 1988, com o objectivo de realizar acções de carácter cultural, educativo, artístico, científico, social e filantrópico que visem a valorização e a continuidade das relações históricas e culturais entre Portugal e a Ásia. Na visita orientada “Da ideia à concretização: o museu da Fundação Oriente”, às 17h00, faz-se um percurso pelas colecções do Museu do Oriente.
Dia das Fundações e Doadores – 1 de Outubro
Entrada e actividades gratuitas
Visita-jogo “Colecionar para doar?”
10h30-11h30
Público-alvo: 6-12 anos
Participantes: máx. 25
Visita orientada “Da ideia à concretização: o museu da Fundação Oriente”
O Museu do Oriente dá a conhecer os “Prazeres da vida ao ar livre num mundo de porcelana”, durante uma visita orientada à exposição “Um mundo de porcelana chinesa – a antiga colecção Cunha Alves” no dia 27 de Setembro, às 19h00. A iniciativa integra as Jornadas Europeias do Património e é gratuita.
Durante uma hora, os participantes são transportados para a época da chegada de Vasco da Gama à Índia e da conquista de Malaca, que marcou o início das encomendas de porcelana chinesa para o mercado ocidental, onde Portugal desempenhou um papel pioneiro como encomendador.
Decoradas com cenas europeias e datadas dos séculos XVII a XIX, 130 peças de porcelana chinesa de exportação abordam temas como a “Expansão da fé cristã”, “Os deuses do Olimpo”, “Prazeres da vida ao ar livre”, a música, dança e poesia, temas satíricos, anedóticos e históricos, ou o erotismo, galanteios e vaidades, entre outros, resultantes de encomendas inspiradas em diferentes fontes iconográficas europeias, tais como desenhos, gravuras e pequenas pinturas a óleo, tendo por base modelos em prata, faiança, porcelana, estanho e madeira. Estes eram enviados para serem copiados pelos artesãos chineses, resultando em coloridas representações, a azul e branco sob o vidrado, ou esmaltes da “família rosa”, grisaille, preto e sépia sobre o vidrado.
Esta seleção é parte de uma coleção com mais de 200 peças – a antiga colecção Cunha Alves - adquirida pela Fundação Oriente no ano de 2018, fazendo do Museu do Oriente uma instituição de referência no panorama das artes decorativas, em geral, e da porcelana chinesa de exportação para o mercado ocidental, em particular. Trata-se de um conjunto expressivo de peças que, pela sua raridade, qualidade e quantidade, constitui um dos mais valiosos núcleos de porcelana chinesa de encomenda no contexto nacional.
Visita orientada “Prazeres da vida ao livre num mundo de porcelana” 27 de Setembro, sexta-feira
Até ao próximo dia 25 de agosto, todos os domingos, sempre às 15h00, o Serviço Educativo do Museu de Lamego promove visitas orientadas à exposição “Misericórdia de Lamego. 1519-2019”. A participação é livre.
Ao longo de cerca de uma hora propõe-se uma viagem até ao século XVI, para um percurso pela história da Misericórdia de Lamego, evocando duas das mais importantes campanhas artísticas de decoração da sua primitiva e desaparecida igreja: a primeira ocorrida entre 1564-1571 e a segunda em finais do século XVIII.
A China está em destaque no Museu do Oriente durante o mês de Junho, que propõe um conjunto de actividades para dar a conhecer este território e as suas tradições milenares, através da Ópera de Pequim e das artes plásticas.
Combinando a melodia dos instrumentos tradicionais chineses, canto, dança, acrobacias e artes marciais, a ópera chinesa distingue-se também pela caracterização única das suas personagens e pela riqueza do seu repertório. No dia 9, numa visita orientada à exposição “A Ópera Chinesa”, é revelado o seu Dicionário de Cores e a extrema importância da cor em cena, desde as do guarda-roupa que determinam a caracterização social das personagens, à maquilhagem, que faz antever a sua personalidade.
Já no dia 23, é à caracterização que se dedica esta visita, focada na maquilhagem, figurinos e adereços que ajudam a compor as personagens, sendo essenciais para a sua identificação.
No sábado 29 de Junho, é através das artes plásticas que se exploram as tradições chinesas, com o workshop Zhen Xian Bao, que ensina a construir um livro aplicando uma arte tradicional rural.
Outrora fabricado por algumas minorias étnicas nas mais remotas províncias montanhosas do Sul e Sudoeste da China, o livro de múltiplas caixas — Zhen Xian Bao — servia para transportar utensílios de costura (sobretudo linhas e fios), moldes e padrões de papel, e mais tarde, fotografias de família e outros documentos associados a memórias pessoais.
Sendo uma arte tradicional rural, quase extinta, e útil à requintadíssima produção de indumentária para cerimónias e festivais, o Zhen Xian Bao era usualmente feito a partir de papéis reciclados, apresentando-se no formato de livro, fechado por um fio preso a uma capa de tecido. Uma vez aberto, compunha-se de um número variável de caixas de papel, de diferentes dimensões, que se sobrepunham, comprimiam, abriam e fechavam através de engenhosos processos de dobragem.
Depois de uma breve introdução à cultura, paisagem e motivos ornamentais usados pelas minorias étnicas, mestres nesta arte ancestral, serão apresentados vários livros como exemplo, aprendendo cada participante a fazer o seu Zhen Xian Bao, para nele guardar os seus bens mais preciosos, ou simplesmente, produzir um livro “tão fino”, que como pretendia o sábio Yi Yun Ti, não haja palavras que o possam descrever.
Visita orientada à exposição “A Ópera Chinesa”
Dicionário de Cores na Ópera Chinesa
9 de Junho, domingo
Horário: 16.00-18.00
Público-alvo: M/ 16 anos
Preço: 5 €
Participantes: mín. 5, máx. 25
Visita orientada à exposição “A Ópera Chinesa”
Caracterização na Ópera Chinesa: maquilhagem, adereços e figurinos
23 de Junho, domingo
Horário: 16.00-18.00
Público-alvo: M/ 16 anos
Preço: 5 €
Participantes: mín. 5, máx. 25
Workshop Construção de um Livro Chinês – Zhen Xian Bao
Visita com Renato Santos ao edíficio da Central que desafia o visitante a olhar a arquitetura como diálogo entre a forma, a função, o espaço, a luz e a matéria. Uma incursão por espaços que não estão habitualmente abertos ao público em geral, visando uma maior compreensão deste espaço museológico da cidade da Lisboa.
A Visita Orientada Percurso Monumental permite que os participantes descubram a fábrica que iluminou Lisboa de 1909 a 1972 – a Central Tejo. Uma visita sobre o passado e o presente da produção energética com uma forte componente interativa e importantes mensagens ambientais.
Nesta visita, os participantes são desafiados a descobrir as zonas da Central que estão habitualmente fechadas ao público. Uma oportunidade para descobrir os vários andares de caldeiras, a sala dos reóstatos, os túneis, entre outros segredos do icónico edifício.
Esta iniciativa leva os mais novos à vanguarda do mundo automóvel, desafiando-os a construir um carrinho movido a energia solar e a testar o seu espírito competitivo numa corrida.
O MAAT proporciona aos seus visitantes percursos temáticos que desafiam o pensamento crítico e a criatividade e que estimulam a interpretação através do conhecimento. As visitas, criadas a pensar em diferentes públicos – crianças, jovens, adultos e públicos com necessidades educativas especiais - abrem as portas ao diálogo, fortalecendo a relação com a arte, a arquitetura e a tecnologia.
PERCURSO MONUMENTAL
DATAS: TODOS OS SÁBADOS, DOMINGOS E FERIADOS ATÉ 31 DEZ
IDADES: CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS
HORAS: 12H00, 15H00, 17H00, 18H30
PREÇO: 5 EUROS
Numa época em que já não se vive sem eletricidade, o MAAT convida a conhecer fábrica que «iluminou» Lisboa – a Central Tejo, um espaço único que alia o passado e o presente da produção energética. Os visitantes ficarão a saber mais sobre os fenómenos da energia e os desafios ambientais numa visita interativa.
Uma oportunidade para conhecer a fábrica que iluminou Lisboa e as experiências que ensinaram a produzir energia elétrica. No final da visita, é possível descobrir o que um limão e uma pilha têm em comum, como transformar vento em luz e muito mais.
VISITA COMENTADA COM RUI CALÇADA BASTOS E JOÃO PINHARANDA
DATAS: 17 DEZ
IDADES: JOVENS E ADULTOS
HORAS: 15H00
PREÇO: 2,5 EUROS
Visita comentada à exposição Walking Distance com o curador e o artista. Através das peças apresentadas revelam-se as facetas essenciais da obra de Rui Calçada Bastos: um percurso visual por um conjunto de paisagens urbanas e sinais de urbanidade Funcionando como fragmentos de um diário de vida e de trabalho.
Esta visita, com Hugo Barata, pretende dar a conhecer os principais conceitos do trabalho da artista como realidade paralela, paisagem, espaço cénico, memória, utopia e distopia. Exploramos a influência do cinema e da literatura de Thomas Pynchon na instalação Pynchon Park, uma demanda ficcional com várias possibilidades de leitura, que conjuga linguagens e técnicas distintas na criação de um espaço cénico imersivo e interativo.