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No mês de Julho o Salão salta para a rua. Nesta sessão abrimos as portadas da varanda, olhamos para a rua, e fazendo uso do bom tempo, vamos explorar este universo de espaço público e os caminhos que nele se praticam. Estando a nossa companhia habituada ao teatro na rua, queremos olhar para o teatro de Rua, para a intervenção artística no espaço comum como arte democratizada, que a habita e deambula nas artérias da cidade. Para partilhar connosco o seu ponto de vista temos o Clown Rui Paixão, a companhia RADAR 360º e artista de rua Kathleen Louise. Bem Vind@s ao Salão |
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Em “Amor de don Perlimplín”, o grotesco regado sobre uma antiga história popular, une-se ao trágico numa combinação insólita: o trágico dentro da farsa que cristaliza num ritual de iniciação ao amor ou à sua impossibilidade. O talento de Garcia Lorca está patente na maneira como trata um tema simples e popular, através de uma forma poética que requer do espectador não apenas a passividade distanciada da acção, mas exige dele muita sensibilidade e disponibilidade, já que o tema é mais sugerido do que representado. É a dificuldade de compreensão de dois mundos, o feminino e o masculino, que de maneira sintética e lúcida é aqui posta em relevo, num tom onde a poesia e a música são parte integrante da trama teatral. Não esperem encontrar aqui o lado quimérico e altruísta do amor romântico. Quando a luz se apagar, começará a história cruel e engraçada de um homem que precisa de uma mulher para não morrer sozinho, não se entregar à idade e à simples morte. Quando a luz se apagar, começará a aventura louca e exaustiva de um jovem que busca em todos e não encontra em nenhum. Porque esta é uma história de amor, esta é uma história de desejos: desejo louco de amar, de gostar, de viver ao extremo, de desafiar o tempo e a idade inevitável. Os personagens desta aventura na escuridão, impulsionados por um desejo inesgotável, vagueiam pelo meio da noite e através de um jardim exuberante em busca da eterna juventude. |
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| Ficha Técnica: Texto: Federico Garcia Lorca | Tradução: Eugénio de Andrade | Interpretação: Ana Dias, Jorge Baião e Maria Marrafa | Encenação e Dramaturgia: José Russo | Cenografia, Figurinos e Adereços: Filipa Malva | Direção musical e banda sonora: Hugo Monteiro | Desenho de Luz: António Rebocho | Operação luz: Fabrisio Canifa | Operação de som: Ivo Luz | Contrarregra e figuração: Beatriz Sousa | Confeção de Figurinos: Adozinda Cunha, Eliana Valentine | Construção cenografia: Hélder Cavaca | Apoio nas pinturas: Bernardo Bagulho | Direção Técnica: António Rebocho | Direção de produção: Claúdia Silvano | Produção executiva e Direção de Cena: Beatriz Sousa | Comunicação: Carolina Lecoq | Desenho gráfico: Alexandra Mariano | Secretariado: Ana Duarte | Tradução LGP: Núria Galinha | Equipa técnica: Técnicos do Teatro Garcia de Resende e da Câmara | Municipal de Évora | Apoio colaborativo: Serralharia Correia & Pulido, Lda Informações e reservas: (+351) 266 703 112 / geral@cendrev.com / www.bol.pt |
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