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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Teatro Maria Matos - Programação de Fevereiro

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ÚLTIMA HORA
Quinta a Sábado às 20h30 | Domingo às 16h00 | Duração: 180m (c/ intervalo) | M12
Bilhetes:  16€ - 20€

Este jornal, o Última hora, mais a sua pobre, cercada e aterrorizada redação, vive o destino de todos os periódicos: uma grave crise e a aproximação do fim. A novidade mais fresca, a breaking news, a última hora será a notícia do seu fecho…
A entrada em cena da Internet e da partilha grátis de conteúdos, a fuga da publicidade e do público para as plataformas sociais, os ataques e manipulações políticas, a má-fé empresarial, o despedimento dos repórteres mais capazes, as planetárias mentiras publicadas (também ditas fake news) criaram, por assim dizer, uma realidade mais propícia à destruição.
É neste caldo de nervos sem tempo (24×24 horas, em ritmo acelerado) que os protagonistas deste espetáculo terão de tomar decisões absurdas, contraproducentes, caricatas, lamentáveis e, porque não?, comoventes, para salvarem o amor-próprio, a essência da sua profissão e tentarem levar pão à mesa dos filhos.
O que mais interessa em Última Hora – uma comédia, sublinha-se – é a própria humanidade. Os magníficos defeitos, virtudes, heroísmos, canalhices, jogos escondidos, amores secretos, vícios ou altruísmos fazem o universo daqueles que vivem para contar (e moldar) a realidade do mundo. Que última decisão é preciso tomar? Que mentira, se necessária, em nome da sobrevivência? Que teatro acontece todos os dias?

Texto Rui Cardoso Martins
Encenação Gonçalo Amorim
Música Original Paulo Furtado aka The Legendary Tigerman
Cenografia e figurinos Catarina Barros
Desenho de luz Cárin Geada
Desenho de som e sonoplastia João Neves
Vídeo Eduardo Breda
Assistência de encenação Eduardo Breda e Patrícia Gonçalves
Assistência de cenografia e figurinos Susana Paixão

Com Carlos Malvarez, Catarina Couto Sousa, Cláudio Castro, Ema Marli, Inês Cóias, João Grosso, José Neves, Manuel Coelho, Maria Rueff, Miguel Guilherme, Nadezhda Bocharova e Paula Mora

Produção Teatro Nacional D. Maria II
Parceria artística Teatro Experimental do Porto (TEP)
Apoios Lusa Agência de Notícias de Portugal, Público

O autor do texto, por motivo da escrita a este projeto encomendado pelo Teatro Nacional D. Maria II, recebeu a bolsa de criação literária em Berlim – Bolsa Botschaft de Criação Literária 2017 – com o patrocínio da Embaixada Portuguesa na Alemanha.

Temporada Teatro Maria Matos – Co-produção Força de Produção/Teatro Nacional D. Maria II

 

TEATRO - INFANTIL

 

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O MEU MELHOR AMIGO 
Sábados | 16h00 | Duração: 65 m | M3
Bilhetes: 10€


O Meu Melhor Amigo leva-nos às ruelas de um bairro típico português e a todas as aventuras que lá vamos viver com um divertido gang de gatos de rua! Sofia, uma mulher vinda de outro país, agora habitante do bairro, que vive sozinha num quarto alugado, e o casal de cães – Manjerico e Sardinha, todos juntos, vão formar o grupo de amigos mais divertido e improvável de sempre!

Entre gatos e miados, fados e aliados, O Meu Melhor Amigo, trará um ambiente bem português, num espectáculo cheio de cor e alegria, pincelado por muitas e animadas guitarradas, onde os valores da amizade e da solidariedade falam mais alto, alertando para o problema dos animais abandonados e para a inserção de quem pode ser diferente. Um hino bem português, recheado dos valores mais importantes da vida.

Com: Catarina Clau, David Ripado, Diogo Tormenta, João Duarte Costa, Luciana Balby, Maria Curado Ribeiro, Valter Teixeira, Vânia Naia

 

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JOANA ESPADINHA - NINGUÉM NOS VAI TIRAR O SOL C/ LUÍSA SOBRAL Luísa Sobral
22 de Fevereiro
21h00 | M6 | 80m
Bilhetes: 15€
 

“Ninguém Nos Vai Tirar O Sol” é o título do novo álbum de Joana Espadinha. É também o título da canção com que a Joana nos surpreendeu em Maio passado. Aliás, desde aí que nos tem vindo a desvendar os temas que compõem o disco: “Dar Resposta”; “O Príncipe e o sapo”; “Queda Prá Desgraça” ou o inigualável “Mau Feitio” têm sido nossa companhia.

Se há três anos nos levou a dançar num baile pop com “O Material Tem Sempre Razão”, o regresso às edições com o álbum que chegou aos escaparates, é feito com a mesma assertividade musical, ainda que, em termos líricos, a ironia seja decifrável num conjunto de letras onde a elegância no detalhe se destaca. Os novos “Astronauta”, “Um Sentimento” ou “Quem Me Dera Saber Que Sou Feliz” são disso um feliz testemunho.

Este regresso ao Teatro Maria Matos celebra “Ninguém Nos Vai Tirar O Sol” mas nem “Avesso”, o seu disco de estreia a solo de 2014, nem canções inesquecíveis como “Leva-me A Dançar” ou “Pensa Bem”, hinos inevitáveis do seu registo de 2018 “O Material Tem Sempre Razão”, serão preteridos.

Um concerto em que a pop genuína será rainha – abanar a anca e activar a circulação das emoções serão as máximas nesta noite. E tudo isto ao som da voz forte e cristalina, emancipada e sedutora, de Joana Espadinha.

JOANA ESPADINHA – voz, teclado
MARGARIDA CAMPELO – teclados, voz
JOÃO FIRMINO – guitarras e voz
FRANCISCO BRITO – baixo
NUNO SARAFA – bateria, percussões

 

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CABEÇAS DE VENTO - INÊS PUPO E GONÇALO PRATAS
27 de Fevereiro
11h00 | M3 | 50m
Bilhetes: 8,00 €

Novo projecto de Inês Pupo e Gonçalo Pratas.
Um áudio-livro e um concerto para desconfinar e celebrar a natureza, para promover a consciência ambiental e para pensar no planeta para lá da dimensão humana.


Sair à rua, olhar para o céu aberto, respirar ar puro, ar livre.
Voltar a inspirar, a respirar fundo, a encontrar a vida e a acordar o sol.
Procurar castelos nas nuvens, decifrar constelações, absorver a noite por todos os poros.
Olhar nos olhos.
Subir à montanha, cheirar as flores e o pinhal, colher amoras, dormir ao relento, mergulhar na água fria e clara do rio.
Ser.
Estar neste planeta. Sem barreiras, sem paredes, sem máscaras.
Ter cara. Ter voz.
Cantar a plenos pulmões e dançar.
Sair das paredes, voar com o vento.
Encontrar o espaço que há dentro de nós. Cá dentro, lá fora, no meio do mundo.

Cabeças de vento.
Com todas as letras.

Inês Pupo e Gonçalo Pratas