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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Trailer do filme sobre Snu Abecassis | Estreia a 7 de março

SNU

A mulher que desafiou o Estado Novo e a democracia do pós 25 de abril em nome da cultura, literacia e amor.

 

As primeiras imagens do filme sobre Snu Abecassis, que estreia a 7 de março nos cinemas

 

As primeiras imagens do filme sobre Snu Abecassis foram hoje divulgadas com a distribuição do trailer da história desta mulher que “revolucionou” Portugal, nos anos 70, contada numa película que estreia a 7 de março nos cinemas de todo o país.

Elegante e discreta. Destemida e sonhadora. Assim era Snu Abecassis, a nórdica que fundou a editora D. Quixote, desafiando o Estado Novo em nome da cultura e da literacia.

A sua relação com o então Primeiro-Ministro, Francisco Sá Carneiro, trouxe-a para a ribalta e abalou a conservadora sociedade portuguesa no final da década de 70. Num tempo em que a democracia dava os primeiros passos em Portugal, Snu e Francisco lutaram contra tudo e todos, quebraram protocolos de Estado e desafiaram preconceitos. Tudo em nome do amor que os unia.

Inspirado em fatos verídicos, o mais recente filme produzido pela Sky Dreams em coprodução com a Santa Rita Filmes, acompanha a história de amor e coragem vivida entre Ebba Merete Seidenfaden- seu nome de nascença- e Francisco Sá Carneiro até ao trágico e ainda misterioso acidente que lhe custou a vida em Camarate na noite de 4 de dezembro de 1980.

Um filme realizado por Patrícia Sequeira e protagonizado por Inês Castel Branco e Pedro Almendra e com a participação de Inês Rosado, Simon Frankel, Ana Nave, Patrícia Tavares, Pedro Saavedra entre outros. 

 

 

Sinopse: ‘Snu’ relata a apaixonante estória de amor de Ebba Merete Seidenfaden, a editora Dinamarquesa que ficou conhecida por todos como Snu Abecassis, com Francisco Sá Carneiro. Desde os tempos em que desafiava a PIDE, Snu não deixou ninguém indiferente ao seu carácter forte e lutador.

Quando nos anos 60 se mudou para Lisboa com o então marido Vasco Abecassis, Snu dedicou-se de alma e coração à sua recém-criada editora, publicando livros polémicos aos olhos do Estado Novo. Contra todas as adversidades, Snu lutou pela cultura e pelos ideais em que acreditava.

Nessa altura estava longe de imaginar que a sua vida iria mudar totalmente a partir da altura em que acedeu almoçar com um dos entrevistados para a coleção de livros “Participar”. Ele era Francisco Sá Carneiro e viria a ser o grande amor da sua vida.

 

 

“A Snu é uma bela adormecida num

esquife de gelo que espera o seu

beijo de fogo. Só ele poderá derreter

a clausura glacial que encerra a alma

que se ajusta à sua como se fora de cera quente.

É você o seu príncipe encantado.”

Natália Correia