Entramos na última semana do Verão a 2 Tempos * Epicentro, iniciativa promovida pelo Município de Coimbra e pela Blue House. A programação de verão vai receber as últimas residências artísticas. Destaque para o concerto “Image is the Key” de Luís Figueiredo, marcado para sábado, dia 31, às 22h30, no Convento São Francisco, resultado da residência artística que o pianista vai fazer entre 26 e 30 de agosto, também inserido na programação do “CEM Portas”. Já as 14 intervenções artísticas nas lojas da Baixa vão ficar disponíveis até ao final de Setembro. A derradeira semana do Verão a 2 Tempos * Epicentro inicia-se já amanhã, dia 27 de agosto, às 17h00, com o concerto dos Bela Nóia, selecionados para o MIC – Música Independente de Coimbra 2024, no Palco Epicentro, na Praça do Comércio. Nascidos na cidade de Viseu, Bela Nóia é o projeto musical de Pedro Vieira. A ele, juntam-se Gonçalo Alegre (baixo), Miguel Rodrigues (bateria) e Leonardo Outeiro (guitarra), para trazerem ao mundo canções que amotinam os alicerces da música pop e inquietam quem as ouve. Saltam entre o rock e o folk, sem largar a mão do noise e do prog rock. Segue-se o DJ Set de Surma, entre as 18h00 e as 21h00, também na Praça do Comércio. Quinta-feira, dia 29 de agosto, às 18h00, começa com o DJ Set de Nuno Ávila da Rádio Universidade de Coimbra no Palco Epicentro, na Praça do Comércio. O programa prossegue no mesmo local, às 19h00, com a Roda de Samba & Bloco do Beco para um final de tarde para dançar, bem no coração de Coimbra. Sexta-feira, dia 30, começa às 17h00, com uma Conversa na Baixa, no Coola Boola. O tema desta semana é a revitalização dos centros históricos das cidades a partir da cultura. Vão estar presentes o vereador da Câmara Municipal de Coimbra, Miguel Fonseca, o vice-presidente da ABA – Banda de Alcobaça Associação de Artes, entidade organizadora do festival Cistermúsica, José Rafael, e o coordenador da Blue House e do V2T * Epicentro, João Silva. Às 22h00, numa parceria com a 15ª edição do Festival das Artes Quebra Jazz, atua o Miguel Valente Quarteto, nas Escadas do Quebra Costas. O concerto repete no dia seguinte, também às 22h00, no mesmo local. Também na sexta-feira, começamos a unir as duas margens de Coimbra, neste penúltimo dia do Verão a Dois Tempos * Epicentro, com o concerto “Image is the Key” de Luís Figueiredo, resultado da residência artística que o pianista vai fazer entre 26 e 30 de agosto. O título “Image Is the Key" encerra os ingredientes principais desta residência: imagens como pontos de partida para a criação com recurso a instrumentos musicais de tecla. Explorando um conjunto de teclados analógicos, eletrónicos e eletroacústicos disponibilizados pela Blue House, Luís Figueiredo pretende construir uma performance musical que represente a sua interpretação, profundamente subjetiva, de imagens selecionadas previamente. Esta apresentação decorre às 22h30, no Convento São Francisco, também inserido na programação do “CEM Portas”. Sábado, dia 31, às 17h00, começa com um DJ Set com curadoria da Rádio Baixa, no Coola Boola. Às 19h00, rumamos ao Convento São Francisco, numa parceria com o projeto Dar a Ouvir do Serviço Educativo do Jazz ao Centro Clube (JACC) e do Convento São Francisco/Município de Coimbra, para escutar o resultado da residência artística Arquivo Sonoro II entre João Hasselberg, Rui Maia e Pedro Melo Alves que exploram o arquivo sonoro do Centro Histórico de Coimbra (asCHC) para construir um espetáculo tendo por base os sons da cidade. O asCHC é um projeto que nasceu em 2013, pouco tempo depois de o JACC ter encontrado casa no Salão Brazil. Dirigido pelo paisagista sonoro Luís Antero, o asCHC parte do princípio de que as paisagens sonoras são importantes para a compreensão do modo como o som carateriza um espaço, ou lugar. Questões como “Quais os sons que a nossa cidade incorpora?”; “Quanto deles já desaparecerem irremediavelmente?”; “O que podemos aprender acerca da especificidade das comunidades de uma cidade (comunidades espaciais, bairros, comunidades profissionais, etc.) através da dimensão sonora?” têm estado no centro do trabalho do Arquivo. A partir de 2016, o asCHC passou a estar disponível ao público para uma exploração artística, educativa e lúdica. Continuamos pelo Convento São Francisco, ainda no âmbito do CEM Portas para assistir ao Cine Concerto de Pedro Branco, Surma, Diogo Alexandre e help! Que se juntam para criar novos ambientes sonoros para o clássico de animação da Disney, “Dumbo”, de 1941. A história original de “Dumbo” é considerada uma adaptação do conto “O Patinho Feio”, de Hans Christian Anderson, e o filme ocupa o imaginário de crianças e de adultos desde que estreou na grande tela. Tendo conquistado o óscar para melhor banda sonora, a tarefa dos artistas torna-se ainda mais desafiante. A apresentação desta residência artística acontece no dia 31 de agosto, às 21h30. A iniciativa Verão a 2 Tempos * Epicentro termina no dia 1 de setembro, novamente no Convento São Francisco, às 19h00, com um DJ Set repleto de convidados especiais. Já as 14 intervenções artísticas nas lojas da Baixa ficarão disponíveis até ao final de Setembro. Todos os espetáculos são de entrada gratuita e toda a programação está disponível em https://v2t-epicentro.com/programacao/ . O Verão a 2 Tempos * Epicentro apostou no cruzamento de públicos e na revivificação dos espaços, através de concertos, DJ Set, sessões de cinema, oficinas para crianças, visitas temáticas e residências artísticas que compõem os ciclos programáticos da iniciativa, que juntou o programa municipal Verão a 2 Tempos com o Festival Epicentro, distribuídos por várias artérias da Baixa de Coimbra. Numa ampla coorganização de entidades culturais, sociais e políticas, sediadas na Baixa de Coimbra, Verão a 2 Tempos * Epicentro contou com a parceria da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, da Associação Cultural Quebra Costas, da Escola da Noite, da Encontros de Fotografia, da Associação Há Baixa, do Jazz ao Centro Clube e da União das Freguesias de Coimbra. Com mais de três centenas de propostas artísticas, das quais 25 foram residências artísticas, que encorparam a oferta cultural interdisciplinar nos meses de Verão e numa perspetiva de estreito diálogo e articulação com os agentes culturais sediados na cidade e na região de Coimbra, este programa promoveu a articulação entre as mais diversas entidades, amplia a oferta cultural de Coimbra, incentiva a criação artística, promove a criação de públicos e provoca pensamento sobre as dinâmicas sociais e culturais da Baixa da cidade.
Nascido na cidade de Viseu, Bela Noia é o projeto musical de Pedro Vieira, selecionado através da convocatória ‘MIC – Música Independente de Coimbra’, em 2024. A Bela Noia só o é porque assim teve de ser, surgindo quase por vontade própria, para espelhar o lado menos racional do processo criativo de Pedro Vieira. A ele, juntam-se Gonçalo Alegre (baixo), Miguel Rodrigues (bateria) e Leonardo Outeiro (guitarra), para trazerem ao mundo canções que amotinam os alicerces da música pop e inquietam quem as ouve. Saltam entre o rock e o folk, sem largar a mão do noise e do prog rock. Em setembro de 2023, lançaram o seu primeiro disco, “Os miúdos estão bem”. 27 de Agosto // Praça do Comércio // 19:00
Em inglês, «key» pode ser a chave que decifra a fechadura e, assim, desvenda um mundo de possibilidades. Pode também ser o elemento fundamental, que tem a potencialidade de iluminar as interpretações que fazemos da realidade. Ao mesmo tempo, «key» pode referir-se à tecla de um instrumento musical, ou de um teclado eletrónico. O título “Image Is the Key” encerra os ingredientes principais desta residência: imagens como pontos de partida para a criação com recurso a instrumentos musicais de tecla.
Explorando um conjunto de teclados analógicos, eletrónicos e eletroacústicos disponibilizados pela Blue House, Luís Figueiredo pretende construir uma performance musical que represente a sua interpretação, profundamente subjetiva, de imagens selecionadas previamente. Estas imagens (tanto fixas, como em movimento) foram escolhidas tendo em conta o seu potencial expressivo e as inclinações pessoais do músico. Intersetam-se com a música de forma a criar possíveis bandas sonoras para uma fruição alternativa por parte dos espetadores. 30 de Agosto // Convento São Francisco // 22:30
O Arquivo Sonoro do Centro Histórico de Coimbra (ASCHC) é um projeto que nasceu em 2013, pouco tempo depois do Jazz ao Centro Clube ter encontrado casa no Salão Brazil. Dirigido pelo paisagista sonoro Luís Antero, o ASCHC parte do princípio de que as paisagens sonoras são importantes para a compreensão do modo como o som carateriza um espaço, ou lugar. Questões como “Quais os sons que a nossa cidade incorpora? Quanto deles já desaparecerem irremediavelmente? O que podemos aprender acerca da especificidade das comunidades de uma cidade (comunidades espaciais, bairros, comunidades profissionais, etc.) através da dimensão sonora?” têm estado no centro do trabalho do Arquivo. A partir de 2016, o ASCHC passou a estar disponível ao público para uma exploração artística, educativa e lúdica.
Nesta residência, os músicos João Hasselberg, Rui Maia e Pedro Melo Alves, exploram o Arquivo Sonoro do Centro Histórico de Coimbra para construir um espetáculo tendo por base os sons da cidade. 31 de Agosto // Convento São Francisco // 19:00
Os músicos Pedro Branco, Surma, Diogo Alexandre e help! juntam-se para criar novos ambientes sonoros para o clássico de animação da Disney, Dumbo, de 1941. A história original de Dumbo é considerada uma adaptação do conto “O Patinho Feio”, de Hans Christian Anderson, e o filme ocupa o imaginário de crianças e adultos desde que estreou na tela grande. Tendo ganho o Oscar para melhor banda sonora, a tarefa dos artistas e amigos da Blue House torna-se ainda mais desafiante. A apresentação desta residência artística está inserida no Festival Cem Portas e acontece no Convento São Francisco, dia 31 de agosto, às 21H30. 31 de Agosto // Convento São Francisco // 21:30 |