UM MÚSICO, UM MECENAS | DIA MUNDIAL DA MÚSICA no MUSEU NACIONAL DA MÚSICA | Paulo Gaio Lima no violoncelo Stradivarius | Quinta, 1 de Outubro, 18h #EntradaLivre
UM MÚSICO, UM MECENAS
A temporada de concertos com instrumentos históricos prossegue no Museu Nacional da Música.
O próximo concerto do ciclo UM MÚSICO, UM MECENAS é já no dia 1 de Outubro, Dia Mundial da Música, pelas 18h.
Paulo Gaio Lima interpreta "À volta das Suites de Bach" em mais um instrumento histórico da colecção:
o violoncelo Stradivarius Chevillard-Rei de Portugal construído em 1725
e classificado como Tesouro Nacional.
PROGRAMA
BACH - Prelúdio BWV 997 em Ré menor (versão Pedro S. Silva)
SCHENCK - Ciaconna
BACH - Partita BWV 1013 em Ré menor
SCIPRIANI - Studio
BIBER - Passacaglia
BACH - Suite BWV 1007 em sol Maior
PAULO GAIO LIMA nasceu no Porto. Foi aluno de Madalena Costa no Conservatório de Música desta cidade e de Maurice Gendron no Conservatório Superior de Paris, cidade onde viveu durante sete anos, tendo sido bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e do Ministério da Cultura. Apresenta-se regularmente em Festivais de Música no seu país e no resto da Europa (Europália – Bruxelas, Huddersfield, Marais, Uzés, Torino, Trento, Nantes ....) assim como com as orquestras de Moscovo, Szeged, Xangai, Porto Alegre, Hannover, Monterrey, Basel, Varsóvia, Neuss, Istambul, …. Colabora com diversos grupos de música contemporânea, nomeadamente Alternance, 2E2M, L’Itinéraire, Poikilon, Música Nova e Divertimento di Milano. Apresentou em 1ª audição obras de Dusapin (Música 86 de Estrasburgo), Koo, o Concerto para violoncelo de P. Hersant (Huddersfield/89), e 5 Miniaturas de C. Marecos (Cascais 2000). Em 1987 foi violoncelo-solo convidado da Orquestra Sinfónica do Reno. De 1992 a 2000 foi violoncelo-solo da Orquestra Metropolitana de Lisboa. Fez parte do Quarteto Verdi de Paris. Com Aníbal Lima e António Rosado formou o Artis Trio tendo actuado na Dinamarca, França, Portugal e Itália. Desde 2006 faz parte do Trio. Pt. Gravou em disco Concertos de L. Boccherini, Beethoven (com G. Ribeiro e P. Burmester), Brahms (com G. Ribeiro) e Schumann, assim como obras do reportório camerístico português (Pinho Vargas, C. Carneyro, Joly B. Santos), para a EMI e RCA. A sua actividade pedagógica divide-se entre a Academia Nacional Superior de Orquestra de Lisboa, a ESML e cursos de aperfeiçoamento em todo o País, Espanha, França, Brasil, Áustria e Estados Unidos da América.
VIOLONCELO STRADIVARIUS CHEVILLARD-REI DE PORTUGAL
nº inv. MM 47
Antonio Stradivari, Cremona, 1725
Classificado como Tesouro Nacional, pertenceu ao rei D. Luís I (1838-1889) e é o único instrumento em Portugal com a assinatura do construtor Antonio Stradivari (1644-1737).
O anterior proprietário foi o reputado violoncelista belga Pierre Chevillard (1811-1877), que manteve o stradivarius até à sua morte. Pouco depois o instrumento foi vendido ao monarca português por intermédio de um dos irmãos da família de construtores Vuillaume.
O violoncelo Chevillard-Rei de Portugal tem a famosa forma «B», utilizada de 1707 a 1726 por Antonio stradivari, o período de ouro do construtor. Em 1725 o luthier tinha 81 anos.
MECENAS DESTE CONCERTO:
Paulo Gaio Lima
Christian Bayon
APOIO:
Antena 2