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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Vencedor da 4.ª edição Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho APE/CM de Loures

Um júri constituído por Carlos Mendes de Sousa, Cristina Robalo Cordeiro e José Viale decidiu por unanimidade, atribuir o Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho APE/C.M. de Loures, ao livro Diamante, de António Carlos Cortez (D. Quixote).

 

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Na acta pode ler-se: “A atribuição deste galardão a Diamante, de António Carlos Cortez, contempla o rico fazer poético deste escritor em diversas vertentes. Destacaríamos o exemplar uso do idioma, assim como a inteligência rara na criação a nível de metapoesia, à concepção de belíssimos sonetos, aliás bem na linha clássica não isenta de audaciosa modernidade. De notar também os poemas em prosa, bem como a valorização do jogo sintáctico, retórico-textual, que já vem da obra anterior do poeta, em especial do seu livro Jaguar...”

 

O Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores patrocinado pela Câmara Municipal de Loures, destina-se a galardoar anualmente uma obra de poesia em cada ano, em português e de autor português, publicado integralmente e em primeira edição. Nesta 4.ª edição foram admitidas 77 obras publicadas no ano de 2021.

 

O valor monetário deste Grande Prémio é, para o autor distinguido, de € 12.500,00 (doze mil e quinhentos euros).

 

Nas anteriores edições, o Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho, distinguiu já os poetas Gastão Cruz, Fernando Guimarães e Nuno Júdice.

 

A cerimónia de entrega do prémio realizar-se-á no próximo dia 20 de Julho, na Biblioteca Ary dos Santos (Sacavém).

 

  

António Carlos Cortez nasceu em Lisboa, em 1976.

Poeta, ensaísta e crítico literário, é professor de Português e de Literatura Portuguesa e investigador do CEHUM (Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho).

Publicou o seu primeiro livro de poesia em 1999. Recebeu em 2011, com Depois de Dezembro (Licorne), o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores para melhor livro de poesia publicado em Portugal em 2010. Na sua obra destacam-se os seguintes livros: O Nome Negro (2013), Animais Feridos (2016), a antologia A Dor Concreta (2016) – vencedora do Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes da Associação Portuguesa de Escritores em 2018 –, e Jaguar (2019) – galardoado em 2020 com o Prémio Literário Ruy Belo e o Prémio de Poesia António Gedeão/FENPROF.

É ainda autor de livros de ensaio e de crítica literária.

Tem obras publicadas no México e no Brasil e está incluído em várias antologias de poesia em Portugal e no estrangeiro.