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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

VÍTIMAS DA INQUISIÇÃO EVOCADAS NO MUSEU DAMIÃO DE GÓIS

ATRAÇÃO TURÍSTICA E HISTÓRICA EM ALENQUER

 

DIA 20 DE MAIO – 15H45 – Calçada Damião de Góis, Alenquer

 

 

Com visitas estimadas de mais de 10 mil turistas no primeiro ano, é inaugurado no próximo sábado, 20 de maio, em Alenquer, o Museu Damião de Góis e das Vítimas de Inquisição. A autarquia espera que o museu venha a ser local de destino de turistas oriundos, em particular, da Bélgica, Holanda, França e Alemanha, países pelos quais Damião de Góis passou e onde contactou com humanistas seus contemporâneos.

A cerimónia será presidida pelo presidente da Câmara Municipal de Alenquer, Pedro Folgado, e contará com a presença do secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, e da Diretora-Geral da Cultura, Paula Silva. O investimento realizado foi de 520 mil euros e será implantado na Calçada Damião de Góis, pelas 15h45.

Localizado na Igreja de Nossa Senhora da Várzea, o museu vai dar a conhecer como era Alenquer no século XVI, a vida e obra de Damião de Góis, a sua relação com a Inquisição, a comunidade judaica e as manifestações da Inquisição na vila.

A criação deste museu enquadra-se nas ações previstas no projeto Rotas de Sefarad: valorização da identidade judaica portuguesa no diálogo interculturas. É promovido pela Rede de Judiarias de Portugal, com o apoio do Estado Português, através da Direção Regional de Cultura do Centro e do Governo da Noruega, via mecanismo financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants).

Damião de Góis é considerado um dos mais importantes historiadores e humanistas do Renascimento português e um dos mais críticos da sua época. Efetuou várias missões diplomáticas e comerciais por toda a Europa, tendo nessas ocasiões estabelecido contacto com humanistas seus contemporâneos, como Martinho Lutero ou Erasmo de Roterdão.

A Câmara Municipal de Alenquer pretende dar continuidade à proposta de valorização e regeneração de todo o bairro onde se insere o projeto, tendo já reconstruído o antigo Celeiro Real (Museu do Vinho). Está também a desenvolver uma proposta de intervenção que irá abranger a antiga localização da Real Fábrica do Papel e que pretende melhorar e alargar as faixas ciclo-pedonal, dinamizando a circulação de pessoas naquela zona.