XVI FESTA DO TEATRO - Festival Internacional de Teatro de Setúbal | FECHOU O PANO
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Balanço do Festival Internacional de Teatro de Setúbal – XVI Festa do Teatro
O Festival Internacional de Teatro de Setúbal – XVI Festa do Teatro chegou ao fim de mais uma edição, e podemos afirmar com orgulho que suplantou as expectativas, tanto ao nível dos espectáculos bem como à adesão do público.
O certame contou com um público incondicional que ultrapassou as fronteiras da cidade, daí se percebe o grande destaque e interesse da imprensa nacional que ajudou na maior visibilidade dos espectáculos do Festival.
A novidade desta edição, “Mais Festa”, foi uma secção não oficial, fruto das muitas propostas de espectáculos que chegaram em edições anteriores. Foi dada prioridade a projectos emergentes e artistas jovens em início de carreira.
Não podemos deixar de referir que o Festival foi reconhecido pelo Governo de Portugal através da Dgartes. Facto que consolida por direito próprio, ou seja, reconhecimento dos pares como um dos festivais de maior relevo a nível nacional.
Sublinhamos que este festival já faz parte do calendário cultural setubalense e atrai muita gente de fora do Concelho, o que reforça a qualidade e diversidade demonstrada na sua programação. Não podemos esquecer o público que contribuiu para que esta fosse uma festa única, cada vez mais pautada de qualidade e singularidade que não reside só na programação mas, sobretudo, no contributo dado por cada uma das pessoas que viu, participou e protagonizou a Festa do Teatro 2014. Apesar dos tempos que correm e destas evidências a afluência de público superou as expectativas! Lotados alguns dos espaços levaram-nos, em alguns casos, em articulação com as companhias a fazer mais uma sessão. O Parque do Bonfim foi um dos espaços em que o espectáculo, La Caravana Pasa, esteve sobrelotado e as cadeiras disponíveis se mostraram insuficientes para a moldura humana que acorreu, moldura esta que voltou a marcar presença nos espectáculos no Fórum Municipal Luísa Todi, muito bem composto, facto relevante para o espaço, até ao momento, em espectáculos do género.
A abertura deu-se na Casa da Cultura - Café das Artes/Pátio Dimas, o público compareceu num fim-de – tarde enchendo este belo e mítico espaço ao som da guitarra de Davide Fournier e da percussão de Filipe Oliveira. No discurso de abertura, o Director do Festival, José Maria Dias, realçou a aposta numa programação eclética de variadas estéticas e geografias dando sempre primazia à qualidade artística. Caminho este que tem transformado o Festival num evento de relevo a nível nacional.
Invocou as palavras de Augusto Boal “O teatro é uma forma de conhecimento e deve ser também um meio de transformar a sociedade. Pode-nos ajudar a construir o futuro, em vez de mansamente esperarmos por ele”. Pedro Pina, Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Setúbal, agradeceu o esforço do Teatro Estúdio Fontenova, e, elogiou a programação do Festival, afirmando o acto de fazer Teatro como forma de Resistência nos dias que correm.
Dia 22 Às 22h no Auditório da Escola Sebastião da Gama, JGM apresentou-se pela primeira vez no Festival com “Os Negros e os Deuses do Norte” um espectáculo que celebra o negro, o minúsculo, a mulher, a morte através da poesia, da verdade e do belo. Da verdade e do belo foi assistir aos aplausos e bravos do público que encheu o Auditório.
Às 22h decorreu ainda no Parque Urbano da Albarquel “Mestres do Cinema ao ar livre” numa noite encantatória tendo como pano de fundo o Rio Sado. Aqui o público também marcou a sua presença.
Dia 23 Às 19h iniciámos “Mais Festa” na Casa da Avenida, Umcoletivo trouxe-nos “Inércia”, a de que falam Galileu e Newton, a que é refutada por físicos da actualidade, a do pensamento filosófico sobre a sociedade contemporânea, a de Fernando Pessoa – essa, sim, a que nos debruça sobre a mecânica do corpo. Espectáculo com lotação esgotada, em que a organização e a companhia decidiram fazer mais uma sessão.
Às 22h no Fórum Municipal Luísa Todi, o Teatro Estúdio Fontenova, brindou-nos com a visceral interpretação de Eduardo Dias e Wagner Borges e a performance Musical de Filipe Oliveira. “Trilogia Whitman - Capítulo II – Saudação” de Fernando Pessoa, Lorca e Walt Whitman, este capítulo centra-se na Saudação de Álvaro de Campos a Whitman, em que o tempo é uma invenção do homem para justificar a sua própria existência e valorizar a sua mortalidade. Nesta passagem do “Tempo” os intérpretes num uníssono respirar e sentir com a plateia deram vida à saudação de Álvaro de Campos a Whitman, o Teatro é isto, é a vida. O público foi convidado a este “Tempo” e compareceu com uma plateia bem composta e terminou com vivas e aplausos.
Às 23h30 a noite terminou na Casa da Cultura – Café das Artes/Pátio Dimas num ambiente descontraído e bem divertido com Stand-Up pelo actor Pedro Luzindro, o público vibrou e riu pela noite dentro no sobrelotado Pátio Dimas.
Dia 24 Às 19h No Auditório da Escola Sebastião da Gama chegou mais uma produção, Output Teatral de Lisboa trouxe-nos “D. Afonso Henriques 3 em 1”. Este nosso grande herói de todos os tempos saltou de um livro para um episódio de teatro radiofónico em directo e, simultaneamente, para uma peça de teatro. Um espectáculo para toda a família, no qual o público compareceu de uma forma massiva e entre aplausos e bravos assim terminámos o fim de tarde.
Às 22h no Teatro de Bolso terminámos o primeiro fim-de-semana da Festa da melhor forma, a Companhia de Teatro Contemporânea brindou-nos com a sua mais recente produção, “Branca de Neve” que no ano anterior tinha feito uma aparição no Festival em forma de leitura encenada, desta vez veio para esgotar a sala, felizmente para os que não puderam assistir houve mais espectáculos para ver durante o decorrer festival. A sua infelicidade ficará, a de ter perdido esta Branca de Neve que impressionou o público com a sua arrojada opção estética e as magníficas interpretações do elenco.
Dia 25 Às 19h na Casa da Cultura Pátio Dimas chegou a vez das Conversas de Teatro “As Mulheres na Arte”, participaram Dolores de Matos, Luísa Monteiro e São José Correia moderadas pela actriz Graziela Dias foram bem animadas e participadas. Dolores de Matos falou-nos da sua experiência no trabalho com grupos teatrais onde a mulher é peça central e no seu projecto com “As avozinhas” de Palmela, em que algumas destas mulheres são analfabetas descobrindo a escrita e a leitura através deste projecto. Luísa Monteiro brindou-nos com uma intervenção riquíssima falando-nos na baixa incidência da mulher nas percentagens que traduzem o trabalho realizado nas várias áreas culturais. São José Correia referiu que hoje em dia a mulher já é emancipada e goza dos mesmos direitos que o homem, sendo que acabou por referir que na sua experiência que teve há pouco tempo enquanto realizadora sentiu algumas barreiras pelo facto de ser mulher. O público compareceu e encheu o Pátio Dimas na Casa da Cultura. A reflexão, “A Mulher na Arte”, deixou-nos alguns caminhos abertos por parte de algumas intervenções inclusivamente as do público que, no final, foi convidado a participar. Das 18h às 21h30 (sessões continuas de 15 minutos) decorria no Parque Urbano de Albarquel, entre, um novo conceito de show: “La señorita Lupierre” pela Companhia espanhola Miguelillo. Uma velha roulotte serve de palco para este micro espectáculo antevendo uma experiência cheia de sensações que não deixou ninguém indiferente. Em apenas 15 minutos o novo espectáculo de Miguelillo seduziu, pela proximidade com os actores e o mistério envolvido, todos os que se atreveram a entrar no seu palco itinerante. Entre 25 e 27 de Agosto muitos foram os que se atreveram a entrar nesta aventura ambulante!
Às 22h no Auditório da Escola Secundária Sebastião da Gama a Cia D’artes do Brasil com Cafundó onde o Vento faz a Curva deliciou-nos com um espectáculo recheado de tradições estórias e histórias recolhidas pelos locais por onde vai passando. Um contar de estórias numa interacção permanente com o público, que quase esgotou a sala, tendo este se manifestado de uma forma entusiasta e atenta criando uma empatia com o actor. Frisamos a pertinência deste espectáculo que comemorou 25 de existência no mês e ano que escolhemos para o trazer ao Festival. O público foi convidado no final do espectáculo a partilhar o aniversário na Casa da Cultura/ Café das Artes e acedeu ao convite enchendo este espaço de afectos e aplausos. Dia 26 Às 22h no Parque do Bonfim foi a vez de La Cia Cir Pani de Barcelona. A heterogeneidade do Festival permite pequenos prazeres trazer a Portugal uma das melhores companhias de Teatro/Circo a qual tem percorrido os melhores festivais de artes de rua da Europa. Da companhia pouco haverá a dizer, o seu currículo ilustrado com Prémios nos melhores festivais mundiais fala por si, o público teve a oportunidade de o confirmar. La Caravana Pasa numa mescla de dança, acrobacia, e música ao vivo, fizeram voar a nossa imaginação. O sentir do risco e da beleza em todos os momentos foi terapia em comunhão que explodiu numa tremenda ovação. O público aderiu de uma forma massiva sobrelotando a lotação. Uma vez que o espectáculo foi num recinto fechado ao ar livre permitiu que o público assistisse de pé pois as cadeiras não foram suficientes para albergar o número de espectadores que ultrapassou as nossas expectativas.
Às 23h30 teve lugar a Mostra de Curtas-Metragens, no Café das Artes/Pátio do Dimas, na Casa da Cultura. Esta é uma iniciativa que repetimos todos os anos com o intuito de divulgar e dar voz a novos projectos/filmes e difundir jovens realizadores que encontram nesta Mostra uma oportunidade de fazer chegar o seu trabalho a um público mais vasto. Aqui também o público compareceu e mostrou a sua receptividade massivamente, não tivesse o Pátio do Dimas cheio de olhares cinéfilos e atentos.
Dia 27 Às 19h começava-se a reunir o público curioso para assistir à Apresentação Final da Oficina Prática de Cinema – O Terceiro Olhar coordenado pela Cia D’Artes. Esta apresentação, que resultou num filme, representou o culminar de cinco dias intensivos de formação onde os formandos deram asas à imaginação deixando-se levar pela magia contagiante da câmara. O auditório do Mercado do Livramento, cheio de cinéfilos curiosos, anuiu em massa a esta iniciativa.
Às 22h, a comédia chegou ao Parque do Bonfim com Farsas Per Música pelo Teatro das Beiras. Uma proposta de espectáculo sustentado no perfil de um teatro itinerante de “estrado” e ar livre, pautado com intervenção musical. Esta proposta provocou um olhar curioso, atento e divertido e o público também aqui marcou uma forte presença.
Às 23h30 e para terminar a noite, o Pátio do Dimas na Casa da Cultura foi invadido por um acto performativo da autoria da Companhia Teatro Estúdio Fontenova. À Espera de Pecúnia trouxe sorrisos, humor e palavras com muita ironia criando uma miscelânea de situações cómicas mas que no fundo pretendem alertar o espectador para a actual situação do País. O resultado final foram gargalhadas partilhadas pelos intervenientes e pelo público que manifestou o seu agrado pela presença massiva onde as cadeiras foram, uma vez mais, insuficientes.
Dia 28 Às 19h o começou com o espectáculo “Tango Uniforme” pela White Noise Teatro na Sala José Afonso da Casa da Cultura. Esta é a primeira produção desta nova estrutura que nos trouxe um texto complexo cheio de mensagens subliminares, mas que captou a atenção do público do início ao fim. E para não perder a velocidade teatral às 19h45 o mesmo espaço físico foi invadido pelos Faísca Grupo de Teatro com o espectáculo Pelego. Aqui o espectador é transportado para o refeitório de uma fábrica industrial onde se planeia fazer uma greve, mas, ao que parece, há um pelego. Uma abordagem contemporânea sobre uma temática que está na ordem do dia e que não deixou os espectadores indiferentes. Em ambas as sessões a lotação esteve esgotada.
Às 22 horas o Teatro dos Aloés trouxe ao Fórum Luísa Todi o espectáculo “Fatma” pelo Teatro dos Aloés. Um monólogo vigoroso sobre a fragilidade da Humanidade onde o espectador pode revisitar a escrita do dramaturgo M’Hamed Benguettaf. Fatma é uma mulher argelina e, ao mesmo tempo, são, também, todas as mulheres do mundo. Não sabemos nada dela nem delas mas cruzamo-nos todos os dias com as suas alegrias e sofrimento. Um texto soberbo que cativou a atenção de uma plateia cheia de olhares presos à cena do início ao fim do espectáculo terminando com uma forte ovação e bravos. O público também aqui marcou uma forte presença, que impressionou a companhia, que deu os parabéns à organização do Festival pela qualidade do público de Setúbal.
Às 23h30 e porque a noite ainda tinha mais teatro para oferecer à cidade de Setúbal, o público foi convidado a comparecer novamente no Pátio do Dimas, na Casa da Cultura, para assistir ao espectáculo “Ilulusion” pelo Projecto Gog, mas desta vez de cariz cómico de forma a terminar a noite com gargalhadas e boa disposição. Na cena dois actores desempregados apresentam-nos um espectáculo feito por encomenda mas para o qual não têm muito jeito. Criam-se conflitos entre ambos, mas trapalhice atrás de trapalhice, o espectáculo desenrolou-se até ao grito de revolta final. A boa disposição impressa no rosto do público, que encheu o Pátio Dimas, fez-nos terminar o dia com um sentimento de dever cumprido!
Dia 29 Às 19h “Bom Dia! E outros pensamentos” esgotou o Teatro de Bolso, levando a organização do Festival a fazer uma segunda sessão de forma a dar resposta à adesão massiva a que pudemos assistir com agrado. Ricardo Campos, autor e intérprete deste espectáculo, dialoga com o público numa voz desassossegada e crítica que se ergue no silêncio, descobrindo-se e espantando-se com a própria vida. Uma interpretação que motivou muitos aplausos numa plateia que não se conteve manifestando o seu contentamento de pé entre vivas e bravos!
Às 22h eis que nos chega “Bandoleiros Cabaret”. No quase esgotado Auditório da Escola Sebastião da Gama, os Jangada Teatro, trouxeram-nos um Cabaret político anárquico, provocante, poético e desbocado. Sem papas na língua, os comediantes encarnaram os fora da lei, os ladrões do presente, os corruptos, os marialvas e os adoradores da bola. E assim entre a má-língua e a verdade oculta em ironias e metáforas, fez-se a noite cheia de brilho, glamour e boa disposição!
Ao mesmo tempo, mas num espaço com vista para as estrelas, mais concretamente, no Parque Urbano de Albarquel decorria mais uma sessão de “Mestres do Cinema ao Ar Livre”. Mais uma noite onde a arte saiu à rua em formato de cinema e o público marcou forte presença!
Às 23h30 e como não podia deixar de ser, a noite foi terminar no nosso habitual ponto de encontro: o Pátio do Dimas. Esta noite trouxe-nos um autor que nunca é demais revisitar pois as suas palavras são sempre actuais e sábias – Tabacaria em Fernando Pessoa foi o espectáculo com que o actor José Nobre quis “desassossegar” os presentes com uma divertida leitura em público. Mais uma vez o Pátio ficou sobrelotado.
Dia 30 Às 19h a Prole trouxe Passa Porte, uma viagem a bordo do espectáculo foi a proposta desta nova estrutura. O público foi agraciado com um divertido texto que ao mesmo tempo obriga à reflexão do espectador. O que são os limites? O que diferencia um lugar de outro? O que é o ser humano sem barreiras? Estas e outras questões são postas à prova num diálogo intimista com o público cuja presença se fez sentir pela ocupação quase total da sala.
Às 22h A Mala Voadora trouxe um espectáculo que marcou a diferença pelo nome a que se deu a conhecer: “O Decisivo na Política não é o Pensamento Individual, mas sim a Arte de Pensar a Cabeça dos Outros” (disse Brecht). Este espectáculo vagueia entre o entretenimento puro e a performance política. Fala-nos da manipulação das identidades políticas e também sobre os artificialismos da espectacularização de um qualquer conteúdo. O público não ficou indiferente e manifestou o seu agrado, no final, com uma alegre chuva de palmas numa sala quase esgotada.
Às 23h30 ainda na mesma noite o Pátio do Dimas foi inundado de música pela Sara VC & Pedro Banza. Esta dupla de jovens músicos resulta de um encontro algures na Europa trazendo influências do Blues e do Soul. Assistimos a uma fusão de temas pessoais da cantora Sara com improvisos de Pedro Banza numa mescla de sons que culminou em temas originais protagonizados pela guitarra, pela percussão e voz. As cadeiras do Pátio não foram suficientes para albergar todos os curiosos que quiseram embarcar nesta viagem de sons.
Dia 31 Às 19h o último dia do Festival deu a conhecer ao público a estreia de Tiago Bôto e Wagner Borges com o espectáculo Da Inutilidade a partir de Heiner Muller. Este foi um espectáculo que fez rir, pensar e repensar a sociedade, questionar o espectador e reflectir o mundo e as consequências da acção humana sobre a vida, sobre a política, sobre a guerra e a paz. O público que quase esgotou o auditório soube ler a mensagem inerente ao espectáculo e aplaudiu incansavelmente os actores. Os criadores que apresentaram este espectáculo, ao abrigo da Secção Off do Festival, foram os vencedores do concurso Mais Festa. O que nos trarão na próxima edição é ainda uma incógnita; fica apenas a certeza de que vamos contar com esta dupla e, desta vez, na Secção Oficial.
Às 22h o Foyer do Forúm Luisa Todi borbulhava de espectadores que, ansiosos, esperavam o início daquele que viria a ser o último espectáculo da presente edição do Festival. As luzes apagaram-se e os Artistas Unidos subiram ao palco com “Punk Rock”. Este é um espectáculo que capta a crueza, o humor e o desejo dos jovens sugerindo que a marginalização e a desestruturação sociais são inerentes a todas as classes sociais. O público vibrou numa partitura de palmas que denunciou o bom desempenho dos actores. No final o director e organizador da Festa, José Maria Dias, subiu a palco para dedicar algumas palavras ao público em homenagem à Festa do Teatro. Para nomear o vencedor do concurso da Secção Mais Festa subiu também a palco o Vereador da Cultura Dr. Pedro Pina referiu que a «Câmara congratula-se por ter este Festival na nossa cidade. (…) A Câmara naturalmente sente-se desafiada para a próxima edição e naturalmente connosco podem contar».
Às 23h45 e para fechar com chave de ouro a banda A Batalha do Modesto Camelo Amarelo inundou, com um mar de gente, a rua à entrada da Casa da Cultura. Este divertido baile/concerto contou também a monitora de dança Leónia de Oliveira que fez ousar os mais tímidos pés de dança numa confraternização calorosa e com cheiro a alegria!
E, assim, com uma programação vasta desde o teatro à música, ao cinema, exposições e ao debate e numa partilha constante de arte e das artes de palco terminamos o Festival deste ano com uma sensação de missão cumprida e, por essa razão, para o ano voltamos! De 22 a 31 de Agosto de 2014, convosco, a Festa fez-se!
A todos o nosso Obrigado!
Retrospectiva do Festival Internacional de Teatro de Setúbal – XVI Festa do Teatro |